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Hospital da Criança (HCB)

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Workshop atualiza conhecimentos sobre ventilação mecânica na pediatria

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza, nesta quinta (21) e sexta-feira (22), o primeiro Workshop de Ventilação Mecânica em Pediatria. Voltado para médicos intensivistas e fisioterapeutas, o evento busca atualizar conhecimentos sobre suporte respiratório em casos de insuficiência na respiração. São repassadas informações teóricas e práticas, além de experiências vividas na área. A data da oficina foi escolhida por esta ser a época de maior incidência de problemas respiratórios em pediatria, o que aumenta os casos de necessidade de ventilação mecânica. Workshop de ventilação mecânica foi voltado para médicos intensivistas e fisioterapeutas | Fotos: Divulgação/ HCB Segundo a coordenadora da UTI, a médica intensivista Selma Kawahara, o momento educativo é voltado tanto a profissionais do HCB quanto aos de outros hospitais. “A ventilação mecânica é um dos pilares do manejo do paciente crítico. Tínhamos pensado em fazer o workshop só para o HCB, mas vimos que era uma necessidade da rede como um todo. Então, achamos importante que fosse um evento para todo o Distrito Federal, tanto para rede pública como para hospitais particulares”, afirma Kawahara. A responsável técnica de fisioterapia na UTI do Hospital da Criança de Brasília, Raíssa Aragão, ressalta a relevância da oficina para os fisioterapeutas. “O paciente em ventilação mecânica é acompanhado desde o início até a alta. Trabalhamos com os parâmetros ventilatórios para fazer o desmame e tentar extubar o quanto antes, além de evitarmos danos associados à ventilação – o ventilador é quase um braço do fisioterapeuta”, compara. A médica intensivista Selma Kawahara fala sobre a importância da ventilação mecânica: “É um dos pilares do manejo do paciente crítico” A diretora executiva do HCB, Valdenize Tiziani, participou da abertura do evento e falou sobre as particularidades do cuidado ao paciente crítico. “Temos uma UTI com 46 leitos, de altíssima complexidade, com pacientes extremamente graves – a grande maioria, em ventilação mecânica. É um desafio muito grande, mas salta aos olhos o excelente trabalho que é feito no hospital”. A diretora técnica do HCB, Simone Prado, elogiou o interesse dos profissionais em se preparar. “Sabemos que a ventilação mecânica em crianças precisa ser muito assertiva, necessitando de conhecimentos específicos voltados para aquela faixa etária. A tecnologia tem evoluído muito; estamos no caminho certo, nos preparando cada vez mais. Acredito que não existe outro caminho que não seja o conhecimento”. Diretora técnica do HCB, Simone Prado, elogiou o interesse dos profissionais na oficina: “Estamos no caminho certo” Os participantes do evento iniciaram o aprendizado com a palestra “Fisiopatologia da insuficiência respiratória e modalidades básicas da ventilação mecânica”, conduzida pelo médico intensivista pediatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e coordenador do Programa de Reanimação Pediátrica da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, Andersen Othon Rocha. Partindo da pergunta “Por que respiramos?”, ele uniu conhecimentos matemáticos e analogias com situações do cotidiano (como encher um balão ou calibrar o pneu de um carro) para falar sobre as formas de ventilar pacientes de acordo com a doença apresentada por cada um. Cesar Augusto Melo, fisioterapeuta da Universidade de Brasília (UnB) e do Núcleo de Integração Funcional, deu seguimento à programação. Com a palestra “Interação cardiopulmonar na ventilação mecânica”, ele ofereceu ao público informações sobre a relação entre pulmões e coração, e como ela pode ser afetada pela necessidade de ventilação. A programação do workshop envolve palestras, mesas redondas e oficinas práticas. A responsável técnica relaciona alguns temas tratados nas oficinas: “Vamos abordar mecânica ventilatória, modos ventilatórios mais avançados, ultrassonografia diafragmática e outras terapias depois de extubar: ventilação não invasiva, com máscara; ventilação de alto fluxo, que é só o oxigênio, mas que também gera uma pressão e pode ser usada em casa”, explica Raíssa Aragão. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília

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Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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