Profissionais do HCB se engajam em campanha sobre lesões de pele em crianças hospitalizadas
Promovida na penúltima semana de junho pelo Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB), a campanha “Lesões de pele em pediatria: a segurança começa com a prevenção” reuniu as equipes multiprofissionais da unidade de saúde para abordar a atualização de protocolos e técnicas inovadoras de prevenção e tratamento de lesões cutâneas. Bonecos representando polvos coloridos (na beira do palco) foram utilizados para mostrar o passo a passo da prevenção e do tratamento de lesões da pele | Foto: Divulgação/HCB Neste ano, para envolver e garantir maior engajamento das equipes, a campanha promoveu jogos interativos e exposição de estandes sobre ostomia, dermatite associada à incontinência (DAI), lesão por pressão (LPP) e prevenção de lesão associada a dispositivos médicos. Além dessas estratégias interativas, foram escolhidos dois mascotes multicoloridos para representar o passo a passo tanto da prevenção quanto do tratamento de lesões de pele: um polvo roxo, representando a prevenção, e outro verde, representando o tratamento. “Cada tentáculo dos polvos tem um significado”, explicou a gerente da Linha de Cuidado Paciente Crítico do HCB, Jéssica Lima, que também integra a Comissão de Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas do hospital. “Nós falamos das fixações, dos curativos profiláticos, do rodízio, do sensor, de oximetria. Usamos os mascotes para ter maior adesão e reforçar as práticas de prevenção.” Inspeção e avaliação Para fortalecer o gesto do cuidado compartilhado, houve ainda uma apresentação de teatro de fantoche para as crianças internadas, visando a estimular a prevenção de dermatite associada à incontinência. “Para algumas crianças que têm maior noção de autocuidado, nós orientamos a higienização, acompanhamos e supervisionamos”, relatou Jéssica Lima. “É função da equipe assistencial realizar a inspeção e avaliação dessa pele, bem como acompanhar os processos e cumprimento dos protocolos. Então, quando há oportunidade de educá-las para a continuidade do cuidado, nós o fazemos com muita responsabilidade.” [LEIA_TAMBEM]Como facilitadores, estiveram presentes os enfermeiros estomaterapeutas e professores Ricardo Zanatta, que proferiu a palestra “Avanço no tratamento de lesões de pele - câmara hiperbárica”; Kelvin Gabriel Soares, com o tema “Uso de tecnologia de terapia a vácuo”; e Miriam Rocha, cuja palestra foi “Análise crítica – tratamento de feridas com o uso de tecnologia de terapia por pressão negativa (TPN)”. Cuidado compartilhado A pele é o maior órgão do corpo humano e possui inúmeras funções, entre elas a de ser barreira contra a perda de água, proteção e prevenção de infecções. Quando se considera a fase da infância, a pele pode apresentar sensibilidades e fragilidades que, conforme o contato com o ambiente, podem ser superadas pelo desenvolvimento progressivo e crescimento do indivíduo. Do ponto de vista da assistência hospitalar, o cuidado com a pele requer ação conjunta das equipes multiprofissionais no reconhecimento de situações de risco e no conhecimento de especificidades da pele de cada paciente atendido. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Crianças se divertem com carrinhos elétricos e cachorros em ação solidária
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, na última segunda-feira (11), a ação Policiais contra o Câncer, organizada pela Polícia Rodoviária Federal do Distrito Federal (PRF/DF). Ao longo da manhã, as crianças interagiram com os cães da PRF, conheceram as motocicletas utilizadas pelos policiais e coloriram desenhos. Pacientes infantis puderam interagir com os cães da corporação, como a cadela Maya | Foto: Divulgação/HCB Para Thaís Ares, 7 anos, o ponto alto da ação foi a cadela Maya, uma golden retriever trazida pela PRF. “Já tinha visto cachorro policial em filmes, mas foi a primeira vez que eu vi um de verdade”, disse a menina. Já para Giovana Gaspar, 8 , os desenhos foram a maior diversão. “Ela fica muito feliz quando tem esses eventos no hospital, não quer ir embora”, contou a mãe, Carmem Gaspar. “A consulta dela de hoje já terminou, mas ela já disse que não quer sair”. Mudança de rotina As motocicletas chamaram a atenção de Vitória Guimarães, 9: “O policial me mostrou como elas ligam, mas me explicou que a gente não pode dar partida nelas aqui dentro do hospital. Ele também me mostrou que elas têm um walkie talkie, para eles poderem conversar com os outros policiais que ficam nos carros”. Na enfermaria, os policiais se juntaram a um passeio de carrinhos elétricos organizado pelo HCB para quem estava internado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mãe de Vitória, Eliziane Guimarães, elogiou a ação e lembrou que atividades como a visita da PRF são importantes para quebrar a rotina da espera por atendimento – tanto que a menina busca outras formas de diversão, quando não é dia de alguma atração especial. “O alvo dela é a brinquedoteca; ela fica eufórica, bem mais disposta para o atendimento”, disse. “Ela nem gosta de perder os dias de consulta, porque gosta de vir para cá. Acho que ela vê o hospital como um parque de diversão”. Humanização [Olho texto=”“Buscamos trazer esse clima de alegria, de diversão, para mostrar que a polícia não tem só o lado carrancudo: temos o lado humano, importante para manter o serviço público de qualidade” ” assinatura=”Teógenes Abreu, presidente da Comissão de Direitos Humanos da PRF/DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A superintendente executiva do Hospital, Valdenize Tiziani, recebeu os policiais e abriu a manhã de diversão das crianças. “A PRF tem um histórico com o Hospital da Criança de Brasília: anualmente, os policiais vêm ao HCB para promover essa ação de informação e diversão com nossos pacientes”, lembrou. “É um momento importante, porque contribui com a humanização que nos esforçamos em sempre oferecer para as crianças que vêm ao hospital”. A ação foi coordenada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da PRF/DF, Teógenes Abreu, que declarou: “Para nós, é sempre satisfatório voltar ao HCB e ver que o hospital continua firme na missão de atender a todos, sem distinção, como hospital público que é. Buscamos trazer esse clima de alegria, de diversão, para mostrar que a polícia não tem só o lado carrancudo: temos o lado humano, importante para manter o serviço público de qualidade”. A ação Policiais contra o Câncer é realizada anualmente pela PRF. As equipes se mobilizam para conscientizar sobre a importância do diagnóstico do câncer infantil e arrecadam itens a serem doados para entidades que se dedicam ao atendimento pediátrico. Este ano, a mobilização reuniu brinquedos e roupas, entregues ao Hospital da Criança de Brasília durante a ação. *Com informações do HCB
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Diagnóstico precoce é sempre uma alternativa acertada
Tudo começou com um sangramento no nariz. Era um dia comum para Maria Laura Abdon, 13 anos, quando ela foi levada ao Hospital Regional de Sobradinho (HRS) para conter a hemorragia nasal. Após fazer um exame de sangue, encaminharam-na ao Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB), com suspeita de câncer. Maria Laura (D), com a mãe, Thatianne: “Penso em ser psicóloga, para ajudar as crianças que estão na mesma situação” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Tudo mudou, literalmente, da noite para o dia”, relembra a mãe, Thatianne Abdon. A partir do hemograma e de exames complementares, a equipe de oncologia do HCB chegou ao diagnóstico: leucemia linfoide aguda (LLA), o tipo de câncer mais comum entre crianças e adolescentes. Começou, então, uma intensa rotina de tratamento. [Olho texto=”Em crianças, células doentes se multiplicam mais depressa do que nos adultos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Três dias após a entrada no pronto-socorro do HRS, Maria Laura fazia a primeira sessão de quimioterapia no HCB. “Nossa principal arma contra a doença é o diagnóstico precoce”, enfatiza a oncologista pediátrica e diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, para quem é igualmente importante “o tratamento adequado, no tempo certo”. No Distrito Federal, o câncer é a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 5 a 19 anos. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam que, entre 2020 e 2023, 8,4 mil crianças e adolescentes desenvolvam a doença anualmente em todo o país. Para alertar sobre essa incidência, 15 de fevereiro é marcado como o Dia Internacional do Câncer na Infância. No caso das crianças, o diagnóstico precoce é a melhor alternativa para a cura, já que, diferentemente da doença em adultos, não é possível prevenir os casos infantojuvenis. Além disso, Isis explica que, nas crianças, as células doentes se multiplicam mais rápido que nos adultos, o que torna a doença mais agressiva. Nos casos de leucemia, a quimioterapia aumenta em 80% as chances de cura. “Maria Laura respondeu muito bem à medicação, e, em 15 dias, a quantidade de células cancerígenas diminuiu bastante”, comenta a mãe da menina. Acompanhamento [Olho texto=”Hospital da Criança registrou 4,5 mil sessões de quimioterapia, só em 2021″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os sintomas iniciais do câncer nas crianças e nos adolescentes são parecidos com os de doenças comuns da infância. No caso da leucemia, os sinais são palidez, infecções frequentes, manchas roxas na pele e sangramentos repentinos. Já tumores cerebrais causam sintomas como dores de cabeça, vômitos matinais, alterações cognitivas e mudanças no andar. Por isso, o ideal é levar a criança para o acompanhamento com as equipes de saúde da família nas unidades básicas de saúde (UBSs). Assim, com a ajuda dos profissionais, caso surja alguma suspeita, o paciente pode ser encaminhado ao HCB, centro de referência no tratamento de câncer de crianças e adolescentes no DF. Em 2021, essa unidade hospitalar somou 4,5 mil sessões de quimioterapia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esperança “Estamos entrando na reta final, mas tivemos, sim, a fase do medo”, relata Thatianne Abdon. Após sete meses de tratamento, 22 sessões de quimioterapia e alguns períodos de internação, quem encontra mãe e filha nos corredores do hospital tão confiantes, companheiras e sorridentes, não imagina tudo o que passaram. “A gente está em um hospital muito bom, com profissionais incríveis; não tem como dar errado”, elogia Maria Laura. A menina tem planos para quando o tratamento acabar: retomar os estudos. E, mais para frente, também já sabe o que fazer: “Penso em ser psicóloga, para ajudar as crianças que estão na mesma situação”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital da Criança faz atendimento com príncipes e princesas
A equipe assistencial do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) preparou uma surpresa para os pacientes que estavam internados na unidade durante a Semana da Criança. De segunda (7) até esta sexta-feira (11), os profissionais se revezaram para trabalhar fantasiados como personagens de histórias infantis. Foto: Secretaria de Saúde-DF Quando chegava vestida como Branca de Neve, a técnica de enfermagem Beatriz Menezes despertava um olhar de surpresa nas crianças – que logo pediam para tirar fotos com ela e ver sua roupa. “Eles estão amando. Na hora que a gente entra, eles ficam animados, os olhinhos até brilham”. Em uma das alas, as crianças acompanharam a equipe e, também, decidiram se fantasiar. Segundo Nádia Gruezo, da Assistência Complementar Essencial do HCB, a ideia surgiu da própria equipe que atua na internação do hospital. Nádia acredita que ações como essa ajudam a quebrar o “estigma do jaleco branco”, por serem desempenhadas pelos profissionais que já atendem as crianças diariamente. “Eles estão fantasiados, mas estão fazendo o mesmo trabalho, a mesma terapêutica. Os pacientes sentem essa proximidade mais lúdica e isso ajuda, inclusive, na adesão ao tratamento”. * Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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