Hospital da Região Leste é o primeiro a receber anestesistas do programa OperaDF
A espera por cirurgias, em hospitais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) começou a ser reduzida com o programa OperaDF. O Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, foi o primeiro a receber anestesistas contratados pelo programa. O foco é agilizar a realização de cirurgias e diminuir o tempo de espera. “Esperamos atender com mais agilidade os casos de cirurgias eletivas ortopédicas e de coluna já autorizadas”, Alessandra Hilbert, diretora do HRL O quadro de anestesistas na unidade foi reforçado, permitindo ampliar as atividades no centro cirúrgico. Já na primeira semana, houve dez turnos de procedimentos a mais: enquanto anestesistas servidores da SES-DF atendiam casos urgentes, os contratados atuavam nas cirurgias eletivas. “Esperamos atender com mais agilidade os casos de cirurgias eletivas ortopédicas e de coluna já autorizadas”, afirma a diretora do HRL, Alessandra Hilbert. A medida já fez diferença para a auxiliar de serviços Natália Ferreira, 39 anos. Com uma fratura no braço, ela estava aguardando o procedimento cirúrgico, desmarcado por falta de anestesistas. “É muito ruim ficar internada em um hospital. Agora vou para casa, é uma grande alegria”, comemora. Procedimentos de alta complexidade Natália Ferreira da Silva comemora a alta hospitalar, após passar por cirurgia ortopédica no HRL | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF A diretora do HRL explica que o objetivo é atender à demanda de procedimentos de grande porte. “Na maioria dos hospitais, em um único turno de sala cirúrgica, é possível realizar de duas a três cirurgias. Mas aqui no HRL somos referência de ortopedia, que inclui operações complexas, como a de coluna, por exemplo, que pode chegar a dez horas”, detalha. O HRL conta com cirurgiões qualificados e equipamentos de última geração, como microscópios, carrinhos de anestesia e radioscopia. “Temos tudo o que há de melhor no centro cirúrgico para receber esses pacientes”, assegura a diretora. Além de beneficiar os usuários, a expectativa é levar melhorias a todos os setores do hospital. Segundo Hilbert, um dos impactos será liberar leitos ocupados por pacientes aguardando cirurgias. “Hoje, para casos não urgentes, estamos atendendo com três, quatro dias de espera, principalmente por conta dos exames preparatórios.” Anestesistas A Secretaria de Saúde contratou 5,4 mil horas de plantões de anestesistas; HRL foi o primeiro hospital beneficiado [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, lembra que a contratação de anestesistas tem sido cada vez mais difícil na rede pública. “Anestesia é uma área de difícil provimento. Fazemos o concurso, mas não há interessados. Com a contratação do serviço de profissionais da rede complementar, pretendemos preencher em parte essa lacuna e melhorar o atendimento oferecido à nossa população”, explica. São 5,4 mil horas de plantões de anestesistas à disposição da SES-DF por meio do programa OperaDF. Além do HRL, os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Ceilândia (HRC), de Planaltina (HRPl), de Taguatinga (HRT) e o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) receberão o reforço. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Gestão traça estratégias para melhorar atendimento no Hospital da Região Leste
Como parte do cronograma de visitas aos hospitais da Secretaria de Saúde (SES-DF), o Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, recebeu nesta sexta-feira (8) o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. A ação tem como meta estreitar o diálogo com as equipes locais e estabelecer estratégias que aprimorem a qualidade dos serviços oferecidos à população. Essa é a terceira unidade a ser visitada pelo gestor, que já esteve no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A visita reuniu a superintendência, diretores da unidade e representantes de setores estratégicos da SES-DF. Juracy Lacerda: "O primeiro passo para melhorar a rede é conhecer de perto cada processo e entender a realidade de cada hospital" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF “O primeiro passo para melhorar a rede é conhecer de perto cada processo e entender a realidade de cada hospital. Isso nos permite planejar ações mais efetivas e duradouras, evitando soluções temporárias. Ao reorganizar os fluxos, conseguimos ampliar o acesso da população a tratamentos de qualidade”, afirmou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. O gestor da pasta destacou o desenvolvimento de painéis de monitoramento, que permitirão acompanhar em tempo real a situação do fluxo das unidades de saúde da rede. “O painel visa fornecer informações claras e centralizadas, a fim de auxiliar na tomada de decisões e na organização dos fluxos de trabalho, promovendo a eficiência no atendimento. A intenção é começar a implementar essa ferramenta e, posteriormente, aprimorar as análises com cruzamentos de dados para otimizar ainda mais os processos”, explicou o secretário. O grupo de gestores da SES-DF fez visita ao Hospital da Região Leste (HRL) O grupo de gestores da SES-DF percorreu setores como a parte administrativa, a diretoria hospitalar e uma das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), atualmente em reforma, com previsão de conclusão até o fim do ano, quando passará a contar com dez leitos. [LEIA_TAMBEM]Para a superintendente da Região de Saúde Leste, Maria de Lourdes Castelo Branco, essa aproximação fortalece e valida o trabalho das equipes. “A visita foi proveitosa, pois abordamos questões assistenciais, como as propostas de implementação de novos sistemas, painéis e monitoramentos, e também a infraestrutura”, ressaltou. Mais leitos Entre as reformas já entregues está a do box da sala vermelha de trauma. Doze novos leitos devem ser inaugurados no segundo andar da unidade. As áreas da emergência também serão readequadas, criando um ambiente mais acolhedor para os pacientes. Inaugurado em 26 de março de 2002, o HRL atende moradores do Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Lago Sul, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral. Oferece atendimento de urgência e emergência em clínica médica, trauma, pediatria, ginecologia e obstetrícia, sendo referência em ortopedia, principalmente, de cirurgias de alta complexidade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Box de emergência do Hospital da Região Leste é recuperado para melhorar atendimento
Com o objetivo de melhorar a qualidade da estrutura física e garantir mais segurança e conforto tanto para pacientes quanto para profissionais, a Secretaria de Saúde (SES-DF) fez a readequação do box de emergência do Hospital da Região Leste (HRL). O espaço, que já está em funcionamento, conta com sete leitos, incluindo um de isolamento. As readequações foram feitas com o objetivo de qualificar a estrutura física e garantir mais segurança e conforto tanto para pacientes quanto para os profissionais de saúde | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O local passou por diversas intervenções estruturais. Foi realizada a recuperação do teto, que apresentava um buraco deixado após a retirada de um antigo aparelho de ar-condicionado, além da pintura das paredes, fechamento de janelas, reforço da iluminação e a troca do bate-macas, um sistema de proteção para paredes que protege contra impactos de macas, cadeiras de rodas e outros equipamentos. [LEIA_TAMBEM] Embora a capacidade total de leitos tenha sido mantida, as mudanças representam um avanço na qualidade do setor de emergência. A necessidade de intervenção foi identificada durante uma vistoria técnica que avaliou as condições do hospital. Para a superintendente da Região Leste, Malu Castelo Branco, as readequações são fundamentais para garantir um cuidado mais humanizado e eficiente. “Esses ajustes no box de emergência fazem parte de um conjunto de readequações e manutenções necessárias no HRL para garantir melhor segurança e qualidade nas dependências do hospital, tanto para os usuários quanto para os profissionais que trabalham na unidade”, afirmou. A superintendente mencionou ainda que, nos próximos meses, outras áreas do hospital também passarão por intervenções, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o segundo andar, com foco na adaptação de espaços e ampliação do número de leitos de enfermaria. *Com informações da SES-DF
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Hospital da Região Leste comemora 23 anos de dedicação à comunidade
Nesta segunda-feira (31), foi realizada uma cerimônia em comemoração ao aniversário do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. Inaugurada em 2002, a unidade hospitalar completou 23 anos de dedicação à comunidade, oferecendo serviços especializados, de urgência e emergência. A programação contou com palestras, homenagens aos servidores e sorteio de brindes. Programação do aniversário do Hospital da Região Leste contou com palestras e homenagens aos servidores | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “É com muita satisfação que participo da comemoração do aniversário do HRL. Temos plena convicção de que a saúde do DF reúne todas as condições para ser reconhecida como a melhor do país”, afirmou o secretário-adjunto de Integração da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Valmir Lemos de Oliveira. A superintendente da Região Leste, Maria Lourdes Castelo Branco, reconheceu o esforço dos profissionais envolvidos no dia a dia da unidade: “Todos têm demonstrado muito comprometimento, esforço e dedicação. Parabéns aos profissionais que fazem parte deste hospital e desta história. Temos uma grande missão pela frente”. Reforçando os elogios, o diretor do HRL, Ely José de Aguiar, enfatizou a importância do hospital na vida dos trabalhadores: “Esse é o nosso maior patrimônio”. O HRL completou 23 anos atendendo os moradores das regiões do Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Lago Sul, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Avanços Inaugurado em 26 de março de 2002, o HRL atende moradores das regiões administrativas do Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Lago Sul, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral. O atendimento de urgência e emergência abrange clínica médica, trauma, pediatria, ginecologia e obstetrícia, sendo referência em ortopedia, especialmente em cirurgias de alta complexidade. Desde sua fundação, o HRL desenvolveu iniciativas vinculadas ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS) para aprimorar e otimizar o atendimento à população, como o programa Lean nas Emergências. Essa iniciativa utiliza metodologias de gestão e ferramentas para melhorar o fluxo de atendimento, reduzindo a superlotação nas urgências e emergências de hospitais públicos. Outra iniciativa implementada foi a planificação da Linha Materno-Infantil, que resultou na criação do Centro de Atenção Materno-Infantil (Cami). O centro foi concebido para reunir, em um único espaço, serviços de fonoaudiologia, enfermagem, fisioterapia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, serviço social, psicologia e terapia ocupacional, além de oferecer suporte aos técnicos de enfermagem, facilitando o acesso e o mapeamento das necessidades dos pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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GDF contrata 14 mil plantões de pediatria para prontos-socorros de hospitais
A partir de 1º de março, os prontos-socorros pediátricos da rede pública do Distrito Federal contarão com um reforço no atendimento médico. A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais de 14 mil plantões de pediatria, a serem realizados por profissionais de empresas privadas nos próximos seis meses. Com investimento de R$ 15 milhões, devem ser contempladas as emergências do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl) e da Região Leste (HRL), no Paranoá. Com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento e redução no tempo de espera | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A medida busca minimizar o impacto na assistência durante o período de aumento no número de casos de doenças respiratórias. “O reforço é uma ação estratégica para fortalecer a rede de urgência e emergência, garantindo que as crianças recebam um atendimento ágil e eficaz, especialmente durante os períodos de maior demanda”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As escalas médicas serão organizadas conforme a necessidade de cada unidade, em caráter complementar. A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento. “Com esse apoio, reduzimos o tempo de espera, aumentamos a capacidade da rede pública e asseguramos que cada criança receba o cuidado necessário no momento certo”, avalia. Estratégias 475 Número de pediatras na Secretaria de Saúde A SES-DF conta, hoje, com 475 pediatras em sua rede. Além da nova contratação de plantões, a pasta já havia adotado outras estratégias para fortalecer a assistência, como nomeações em concurso, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Mesmo com os esforços para recompor o quadro de especialistas, a pediatria é considerada uma especialidade de difícil provimento em todo o Brasil. “Em nosso concurso de 2022, apenas 40% das vagas para a especialidade foram preenchidas. Agora, adotamos a contratação por pessoa jurídica, um modelo já utilizado com sucesso em outros estados e que possui respaldo jurídico”, explica a secretária de Saúde. Atualmente o déficit na rede pública é de cerca de 170 pediatras. Mais investimentos Além do reforço nos plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem expandido o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). As UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II já oferecem pediatria 24 horas e, em breve, o serviço será ampliado às unidades de Samambaia e Núcleo Bandeirante. Porta de entrada O novo reforço, contudo, não substitui o atendimento na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que continua sendo a porta de entrada preferencial à assistência infantil. Esses locais contam com médicos e enfermeiros de família capacitados para atender crianças e encaminhá-las aos serviços especializados, quando necessário. Já as unidades hospitalares e de emergência devem ser buscadas para casos urgentes e graves. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital da Região Leste tem força-tarefa de cirurgias eletivas
Com o objetivo de agilizar a realização de cirurgias eletivas, o Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, iniciou uma força-tarefa de procedimentos cirúrgicos nesta semana. O foco inicial foi dado às cirurgias ginecológicas, ortopédicas e de mastologia. A expectativa é realizar cinco procedimentos por dia. Maria do Carmo Pereira, 49, foi uma das pacientes convocadas. Diagnosticada com um nódulo benigno na mama esquerda desde setembro do ano passado, a empreendedora relatou que sentiu alívio ao ser chamada para retirá-lo na última terça-feira (28). “Claro que fico um pouco nervosa por conta de todo o procedimento, mas a minha maior sensação é de alívio, porque não é algo muito sério, como um câncer de mama”, contou. Maria do Carmo Pereira foi convocada para uma cirurgia de retirada de um nódulo benigno na mama | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde O alívio veio após momentos de ansiedade, em que Maria do Carmo precisou realizar duas biópsias. Ao constatar que o nódulo era benigno, aguardou a chamada para o procedimento, trabalhando e viajando na virada do ano. “Quando a médica me falou, vamos tentar outra biópsia, eu peguei a minha fé e acreditei que não seria nada grave. Ainda bem que não foi”, relatou. Ampliação de atendimentos A ação no HRL foi possível por meio do contrato da Secretaria de Saúde (SES-DF) para procedimentos de anestesiologia em cirurgias eletivas. Com o serviço contratado, a equipe do hospital pode organizar um planejamento sem haver preocupação, por exemplo, com as cirurgias de urgência e emergência. “Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a integração entre as equipes para otimizar recursos e garantir o melhor atendimento em tempo hábil. “Alinhar as estratégias entre os profissionais é uma peça-chave para promover a saúde pública, realizar ações como essa e, consequentemente, agilizar a realização dos procedimentos. Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo”, afirma. O HRL realiza cirurgias gerais, obstétricas, ginecológicas, de mãos, mamas, ortopédicas e outras, destacando-se nos procedimentos na coluna, que chegam a ter sete horas de duração. Para a força-tarefa, a equipe do HRL organizou as cirurgias por meio da avaliação e convocação dos pacientes, considerando os instrumentos e profissionais disponíveis. A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia “Delegamos as tarefas entre diversos profissionais e residentes e montamos o mapa cirúrgico”, explicou a gerente de assistência cirúrgica do HRL, Carolina Marchesi Blaz. O trabalho também envolveu a convocação de pacientes e a realização prévia de exames da fase pré-operatória para assegurar que todos os procedimentos pudessem ser realizados. Investimento A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia. A medida foi tomada como uma forma de atender à demanda de cirurgias após baixa adesão nas convocações para novos servidores públicos da área. Os pagamentos ocorrem de acordo com o número de anestesias realizadas, de forma a impedir desperdício de recursos. A secretaria também adquiriu novos equipamentos. Em 2023 e 2024, foram recebidos 75 novos aparelhos de anestesia, totalizando um investimento superior a R$ 21,2 milhões. Todas as salas de cirurgia passaram a contar com os equipamentos de nova geração. *Com informações da SES-DF
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Homeopatia contribui para integralidade do cuidado em saúde no DF
Imagine como seria despertar durante o sono por conta de fortes dores de cabeça. É o que ocorria rotineiramente com a pequena Isabella Rodrigues, 8. “Eu chegava para buscá-la na escola e ouvia: ‘Minha cabeça tá doendo demais, mãe. Eu não estou aguentando’”, relembra a mãe, Jaqueline Rodrigues, 34. O uso de analgésicos, que aliviam a dor momentaneamente, era algo corriqueiro para a família. A mãe e a avó de Isabella têm queixas semelhantes de cefaleia crônica. No entanto, não custava a tardar, as dores frequentemente retornavam. O tratamento homeopático busca compreender o indivíduo em sua integralidade. Na consulta, são realizadas entrevistas amplas, a fim de conhecer ao máximo o paciente que irá receber a intervenção terapêutica | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Foi a partir do encaminhamento de um profissional do Hospital da Região Leste (HRL) que as moradoras da Colônia Agrícola Lamarão, zona rural do Paranoá, conheceram o serviço de homeopatia oferecido pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Com poucos dias de tratamento, a menina, enfim, sentiu os sintomas desaparecerem. “Foi simplesmente maravilhoso. Um resultado tão eficaz, em tão pouco tempo, com algo que não faz mal porque não tem contraindicação”, enaltece a mãe, que pretende buscar também atendimento para si. Os fundamentos da homeopatia baseiam-se na Lei dos Semelhantes, citada por Hipócrates no ano 450 a.C., na qual os semelhantes se curam pelos semelhantes; isto é, para tratar um indivíduo que está doente é necessário aplicar um medicamento que, quando experimentado em um homem sadio, apresente os mesmos sintomas que o doente apresenta. Esse princípio é parecido com o das vacinas. Doses homeopáticas Diferentemente da alopatia, que atua na inibição dos sintomas da doença, com a homeopatia, a medicação age sutilmente para restituir o corpo à sua forma padrão, conforme explica a referência técnica distrital em Homeopatia da SES-DF, Maria de Fátima Marquez: “Nossa intenção é contribuir para que o corpo funcione de forma equilibrada, em homeostase. A homeopatia não trata a doença, ela promove a saúde”, resume a profissional, que atua no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh). Dessa forma, o tratamento homeopático busca compreender o indivíduo em sua integralidade. Na consulta, são realizadas entrevistas amplas, a fim de conhecer ao máximo o paciente que irá receber a intervenção terapêutica. As informações comportamentais são lançadas no “repertório homeopático” – instrumento utilizado para auxiliar na escolha do medicamento indicado a cada caso. Integralidade do cuidado A homeopatia é uma das 17 Práticas Integrativas em Saúde (PIS) instituídas na SES-DF. As PIS são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas, que se referem a um amplo conjunto de práticas baseadas em teorias e experiências de diferentes culturas. Essa compreensão admite que, além da biomedicina, existem outras formas fundamentais no cuidado integral em saúde, explica o gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Marcos Trajano. “Essas práticas estão relacionadas à capacidade do indivíduo de promover o seu autocuidado e de fortalecer as redes que existem em seu próprio território.” *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Tecnologia avançada para cirurgias mais precisas chega ao Hospital da Região Leste
De olho no melhor atendimento à população e no que há de mais moderno, a Secretaria de Saúde (SES-DF) fez mais uma entrega nesta segunda-feira (24). Dessa vez, à Unidade de Ortopedia e Traumatologia do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. A novidade é o OPMI Pentero 800, um microscópio de alta complexidade que permite procedimentos com técnicas microcirúrgicas e de alto sucesso resolutivo. Com o novo aparelho, o Hospital da Região Leste pode se tornar a primeira unidade a fazer implantes de mão e dedo na rede pública do DF | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O equipamento oferece uma visão mais clara, estável e otimizada às operações – principalmente as que envolvem coluna e mãos – e 20% mais iluminação aos cirurgiões, todos treinados para mexer no OPMI. “É um aparelho extremamente tecnológico, capaz de entregar mais celeridade e precisão aos procedimentos”, explica a diretora do HRL, Tatiana Sanches. A melhoria das técnicas, segundo a profissional, reduz o tempo cirúrgico, diminui o trauma tecidual, propicia uma visualização aprimorada das estruturas neurais, possibilitando análises mais precisas e controle mais eficaz de sangramentos, por exemplo. Além disso, o microscópio armazena fotos e vídeos das cirurgias para futuros estudos e checagens. Potencial “Os pacientes terão cirurgias mais seguras e seremos capazes de ampliar as técnicas ofertadas como a remoção de tumores na coluna”, afirma a colaboradora da RTD em Neurocirurgia de Coluna, Rosana Coccoli | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Fruto de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas, por intermédio da SES-DF no processo de solicitação, a aquisição do equipamento reforça ainda a capacidade de novas cirurgias. “Com o microscópio, o HRL poderá, por exemplo, se tornar a primeira unidade a realizar implantes de mão e de dedo na rede pública de saúde do Distrito Federal”, revela a diretora. Além de expandir o leque de técnicas cirúrgicas ofertadas aos usuários, como a remoção de tumores na coluna, o aparelho amplia também a qualidade técnica dos médicos. É o que afirma a colaboradora da referência técnica distrital (RTD) em Neurocirurgia de Coluna, Rosana Coccoli: “O OPMI admite uma visualização mais precisa das estruturas nervosas. Dessa forma, é possível ter uma cirurgia ainda mais acurada e a redução dos riscos de lesões”, avalia. O HRL é referência em cirurgias de mão e de coluna em todo DF e Entorno. Em funcionamento há 11 anos, o hospital realizou, em 2023, mais de 430 procedimentos de coluna e 360 de mão. Em geral, são operações que podem durar até 12 horas e que contam com a atuação de uma equipe formada por 11 profissionais qualificados, entre ortopedistas e neurocirurgiões. *Com informações da SES
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Mais conforto no atendimento em unidades de saúde no Paranoá e em São Sebastião
O Laboratório de São Sebastião passou por renovações no piso e parede; a recepção também foi ampliada, com novos banheiros, luminárias e salas para atendimento de pacientes de dengue | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A Região Leste de Saúde – que inclui Paranoá, São Sebastião, Itapoã, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral – está de cara nova. Os pacientes terão mais conforto e celeridade em atendimentos devido a reformas no Centro de Atenção Materno Infantil (Cami), da Policlínica do Paranoá; na cozinha do Hospital da Região Leste (HRL) e no laboratório da região. As melhorias somam mais de R$ 724 mil em investimentos. Os resultados podem ser vistos logo na entrada do Cami. Ao todo, foram 537 m² readaptados, com salas para atendimentos multidisciplinares de crianças de até 2 anos e gestantes de alto risco. Com o foco na assistência especializada, todo o local foi pensado para reunir as principais áreas de saúde necessárias. A decoração foi igualmente planejada e as paredes contam com desenhos do artista Fernando Elom, que realizou o trabalho voluntariamente. As mães dos pacientes e acompanhantes também usufruem de maior conforto com as salas separadas para amamentação e fraldário. De acordo com a gerente do centro, Maria Rosa Araújo, o atendimento já ocorre nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia e pré-natal de alto risco. “É um espaço bem maior, que permite concentrar melhor o número de atendimentos e é mais perto para a população e os profissionais”, explica. Espaço renovado do Centro Materno Infantil foi pensado para maior comodidade das crianças até dois anos de idade e de seus responsáveis O Cami foi desenhado para englobar fonoaudiologia, enfermagem, fisioterapia, pediatria, ginecologia obstetrícia, serviço social, psicologia e terapia ocupacional, além de espaço aos técnicos de enfermagem. Ao todo, são mais de 320 atendimentos semanais no centro, sendo 60 referentes apenas à estimulação cognitiva e motora. Anteriormente, as especialidades do centro funcionavam no segundo andar do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. A remodelagem as levou para a policlínica, localizada no térreo do bloco hospitalar. “O acesso agora é mais fácil. Com o espaço liberado, auxiliou o projeto de expansão da UTI [Unidade de Terapia Intensiva]. Traçamos uma linha de cuidado a partir da Atenção Primária, em que o paciente tem as necessidades mapeadas e é encaminhado ao atendimento especializado aqui, após a triagem”, detalha o superintendente da região, Sidney Sotero Mendonça. Laboratório Com investimento de mais de R$ 107 mil, o Laboratório de São Sebastião, localizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da região administrativa, também foi renovado. O local realiza coleta e análise do material de toda a Região Leste. São feitos, por exemplo, hemogramas, bioquímicas, parasitologias, urinálises e hemoglobinas glicadas. Entre as melhorias, incluem-se a troca do telhado, instalação de manta asfáltica, adequação do almoxarifado, manutenção hidráulica e elétrica. Os pisos e a parede da sala de urinálise foram trocados e a recepção, ampliada. Há novas salas para atendimento de pacientes de dengue. As revitalizações auxiliaram no aumento da oferta de exames, bem como na logística da coleta e da análise do material, conforme explica o chefe do laboratório, Heverton da Costa Macedo: “Como o espaço está mais próximo e recebe todas as amostras da região, o tempo de resposta fica menor. A logística de transporte do material é também muito facilitada, com a aproximação da UBS.” Cozinha No HRL, as adequações estão no piso, parede e teto, pias, torneiras, portas e partes elétrica e hidráulica da cozinha, um investimento de quase R$ 350 mil. O local produz, em média, quase 1,2 mil refeições por dia, tanto para servidores quanto para os pacientes da unidade. *Com informações da SES-DF
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Maior causa de falta ao trabalho, hérnia de disco tem tratamento nas UBSs
A hérnia de disco foi a principal causa de afastamento do trabalho no Brasil em 2023. Dados do Ministério da Previdência Social (MPS) apontam que 51,4 mil trabalhadores tiveram a incapacidade temporária declarada em decorrência do problema. A hérnia é uma lesão que ocorre com mais frequência na lombar e resulta em compressão das raízes nervosas da coluna. A consequência é desconforto e dores moderadas a intensas em várias partes do corpo, além das costas. Além disso, sintomas como formigamento e alterações na sensibilidade das coxas, pernas e pés também podem acontecer. A SES-DF possui uma rede de assistência com profissionais habilitados para tratar de pacientes que apresentam dores de coluna, como a hérnia de disco | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com uma rede de assistência com profissionais habilitados para tratar de pacientes que apresentam dores de coluna, como as causadas pela hérnia de disco. Conheça os canais de acesso e as possibilidades de assistência. Porta de entrada O primeiro contato do usuário com os serviços assistenciais da SES-DF ocorre no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Para isso, o cidadão precisa procurar a unidade básica de saúde (UBS) de sua referência, normalmente próxima a sua residência. Lá, o atendimento é realizado por uma Equipe de Saúde da Família (ESF), que fará as primeiras consultas. Clique aqui e procure a UBS mais próxima da sua casa. De acordo com a necessidade e as características da dor apresentada, o paciente pode ser encaminhado para avaliação de um fisioterapeuta que atua nas equipes multiprofissionais, conhecidas como eMulti, ainda no âmbito da UBS. Nas UBSs, os fisioterapeutas das equipes eMulti conduzem grupos de atividades para tratamento de dores crônicas nos pacientes | Foto: Divulgação/UBS 1 Águas Claras A fisioterapeuta Núbia Passos faz parte da equipe eMulti da UBS 1 de Águas Claras e esclarece o protocolo de atendimento. “Quando o paciente é encaminhado para a nossa avaliação, fazemos os testes, a avaliação física e damos as orientações”, explica. Caso seja constatado que o incômodo é crônico, ou seja, perdura por mais de três meses, o cidadão é inserido em algum grupo de atividades da eMulti. “Coordeno o grupo Manejo da Dor Crônica há 7 meses e temos tido resultados muitos positivos junto à população, com relato de melhora das dores e também retorno às atividades laborais e redução de uso de medicação”, destaca a especialista. Os encontros são realizados todas as terças-feiras, às 14h. Marilene Rodrigues, 46 anos, chegou ao grupo com uma lesão no joelho e três hérnias de disco na coluna. “Eu estava sentindo muita dor e me encaminharam para cá. Sou muito grata, porque a equipe conseguiu me ajudar. Participo do grupo duas vezes por semana e estou me sentindo ótima”, relata. ?Atenção Secundária [Numeralha titulo_grande=”60.180 ” texto=”Sessões feitas nos ambulatórios da SES-DF até novembro de 2023. Em média, são ofertadas 200 a 250 vagas por semana” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a avaliação na UBS, o paciente poderá ser encaminhado aos ambulatórios de fisioterapia localizados em todas as Regiões de Saúde do DF. Eles correspondem à Atenção Secundária em Saúde e, por isso, o acesso é por meio da regulação. “O paciente é inserido no Sistema de Regulação e incluído na agenda do fisioterapeuta do ambulatório de saúde funcional da sua localidade. A prioridade são os pré e pós-operatórios, mas outras demandas também são atendidas de acordo com o documento”, afirma a referência técnica distrital (RTD) de fisioterapia da SES-DF, Raquel Andrade. Até novembro de 2023, foram realizadas 60.180 sessões nos ambulatórios da SES-DF. Em média, são ofertadas 200 a 250 vagas por semana. O número de atendimentos varia de acordo com as necessidades do paciente e duram cerca de 40 minutos. “Na fisioterapia, o uso de exercícios terapêuticos associado à terapia manual é o que mais tem apresentado resultados nos estudos científicos, mudando um pouco o que era feito antigamente com técnicas mais passivas e uso de aparelhos”, explica o fisioterapeuta do Ambulatório de Saúde Funcional de Sobradinho, Ricardo Pontes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o profissional, também é realizado um trabalho de educação do paciente para que ele não olhe o diagnóstico e o exame de imagem como algo limitante. “Com isso, devemos iniciar o quanto antes a melhora da função do paciente, treinando as atividades do dia a dia e educando como deve ser seu comportamento ao longo do dia, para que ele possa viver sem medo de se movimentar e, se possível, introduzindo a atividade física em sua vida”, detalha Pontes. Cirurgia Segundo pesquisas, somente 5% dos casos de hérnia de disco precisam de procedimento cirúrgico. Na rede pública de saúde do DF, todos os casos de trauma de coluna são encaminhados para o Hospital da Região Leste (HRL), referência no tratamento ortopédico. Confira mais informações sobre a saúde do trabalhador. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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