Resultados da pesquisa

Hospital de Base do DF

Thumbnail

Atendimentos psicológicos no Hospital de Base aumentam mais de 35% neste ano

“Se eu não estiver bem psicologicamente, como poderei cuidar do meu marido?” A reflexão de Cristiane dos Santos, esposa de Sílvio César, paciente da UTI no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), sintetiza a força da psicologia hospitalar. Desde o primeiro dia de internação do marido, ela recebeu suporte das psicólogas da unidade. “Elas me acolheram, me prepararam para ver meu esposo e continuam ao nosso lado, todos os dias”, conta. “Esse cuidado faz diferença não só para o paciente, mas para toda a família”. Cristiane dos Santos recebe apoio psicológico do Hospital de Base desde que seu marido foi internado na UTI de lá: “ “A recuperação dele depende também do meu estado emocional, e eu só consigo estar forte porque tenho apoio da psicologia. Esse cuidado salva vidas de muitas formas” | Foto: Divulgação/IgesDF O testemunho de Cristiane ganha ainda mais destaque nesta quarta-feira (27), Dia do Psicólogo, quando o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), celebra a dedicação de quem oferece suporte emocional em meio a momentos de extrema vulnerabilidade. E os números comprovam o impacto. De janeiro a julho deste ano, foram 29.714 atendimentos em psicologia no HBDF, contra 22.000 no mesmo período de 2024, um salto de 35,1%. “A psicologia ajuda a transformar choque em compreensão, desespero em esperança e a internação em um processo mais humano” Larissa Cristin Oliveira, psicóloga do Hospital de Base Esse ritmo aponta que 2025 deve superar os 41.494 atendimentos prestados em todo o ano de 2024, consolidando a psicologia como um dos pilares no cuidado multiprofissional do maior hospital público do DF. Para a gerente multiprofissional do HBDF, Niedja Bartira, os resultados confirmam a relevância da área: “A psicologia praticamente dobrou sua capacidade de atendimento em 2025, respondendo à crescente demanda por acolhimento. O trabalho desses profissionais mostra que a cura também passa pela mente e pelo coração”. A visão de quem atua A psicóloga de referência da UTI Trauma do HBDF, Larissa Cristina Oliveira, explica que boa parte das intervenções é direcionada às famílias, antes do contato com os pacientes. “Muitos pacientes estão inconscientes, então apoiamos os familiares desde a admissão até a alta, seja hospitalar ou por óbito”, pontua. “A psicologia ajuda a transformar choque em compreensão, desespero em esperança e a internação em um processo mais humano.” [LEIA_TAMBEM]De acordo com Larissa, quando o paciente ou os familiares se sentem acolhidos, ganham confiança para enfrentar o processo de internação. “Isso melhora a adesão às orientações médicas e fortalece a recuperação”, aponta. “Trabalhamos com vidas em risco e famílias em sofrimento intenso. Por isso, é preciso coragem e sensibilidade para não desistir do cuidado emocional”. Cristiane, que segue ao lado do marido em recuperação após cirurgia de aneurisma, resume em palavras simples a importância do trabalho: “A recuperação dele depende também do meu estado emocional. E eu só consigo estar forte porque tenho apoio da psicologia. Esse cuidado salva vidas de muitas formas”. Celebração dos profissionais A valorização do trabalho dos profissionais ganhou destaque no Conexão Saúde – Mente e Corpo em Sinergia, evento promovido nesta quarta-feira no jardim do HBDF. A iniciativa reuniu não apenas a equipe de psicologia, mas também nutricionistas, em celebração antecipada ao Dia do Nutricionista, comemorado no domingo (31). Com palestras, oficinas e vivências práticas, o evento reforçou o lema “Mente sã, corpo forte, equipe imbatível”, promovendo integração e reconhecimento do cuidado integral à saúde. Para a gerente-geral de assistência do HBDF, Fernanda Hak, o sentimento é de gratidão pela atuação desses profissionais. “O trabalho dos psicólogos e nutricionistas nos ajuda a garantir que nossos pacientes estejam bem-alimentados e acompanhados não só na saúde física, mas também na mental”, reforça.   *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Base é referência em quebra de cálculo renal sem cirurgia

Em 20 de maio deste ano, o autônomo Edglei Gusmão Pereira, 62 anos, morador do Gama, estava em casa quando foi surpreendido por uma dor intensa nos rins. Sem condições de andar, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. De lá, foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Edglei Pereira (D) com o enfermeiro Maurício Teixeira: “Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. A expectativa agora é a retirada total dos cálculos, para retomar minha vida como antes e voltar a trabalhar” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Avaliado pela equipe de urologia, Edglei descobriu vários cálculos renais e, após exames de tomografia, passou pelo procedimento com o equipamento de litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco). Considerado um grande avanço tecnológico para a capacidade assistencial na urologia, o aparelho é utilizado para fragmentar as pedras sem necessidade de cirurgia. [LEIA_TAMBEM]A aquisição do Leco foi possível graças a uma emenda parlamentar em novembro do ano passado e desde então, o equipamento já ajudou a transformar a vida de mais de 600 pacientes, sem necessidade de internação, evitando a ocupação de leitos ou uso de recursos mais complexos. Ferramenta importante O chefe do Serviço de Urologia do HBDF, Bruno Pinheiro Silva, ressalta que o Leco diminui muito o risco de complicações. “É um procedimento seguro, eficaz, e com rápida recuperação”, explica. “As ondas de choque atravessam a pele e atingem a pedra dentro do rim, que depois sai naturalmente pela urina, ao longo de dias ou semanas”. 40 minutos Tempo médio de duração do procedimento O atendimento é prestado no próprio ambulatório de urologia, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Realizamos seis atendimentos por dia, de segunda a sexta-feira, com hora marcada, uma média de 150 casos por mês; além desses, disponibilizamos 145 vagas de encaixes emergenciais para pacientes internados no pronto-socorro”, enumera o médico. O processo todo dura cerca de 40 minutos e é feito com sedação. “Dependendo do quadro, são necessárias mais de duas sessões para a retirada total dos cálculos, com intervalo de 20 a 30 dias entre as sessões”, detalha Bruno.  Indicações “As pedras são visualizadas por meio de ultrassonografia, raio-X ou tomografia. Cálculos maiores ou em locais de difícil acesso podem exigir procedimentos cirúrgicos diferentes.” Maurício Teixeira, enfermeiro do setor urológico do HBDF O enfermeiro Maurício Teixeira, do ambulatório de urologia, lembra que o aparelho é indicado para a retirada de pedras de até 2 centímetros que causam desconforto e dor e para atender pacientes com contraindicação cirúrgica ou que apresentam riscos de infecção e obstrução urinária. “O tamanho e a localização do cálculo também são fatores relevantes para a realização da cirurgia”, pontua o enfermeiro. “As pedras são visualizadas por meio de ultrassonografia, raio-X ou tomografia. Cálculos maiores ou em locais de difícil acesso podem exigir procedimentos cirúrgicos diferentes.” Na quinta-feira (21), Edglei passou pela terceira sessão com o Leco. Ele relembrou os momentos de dor e angústia quando teve a primeira crise: “Pensei que fosse morrer. Foram momentos desesperadores, sofri muito. Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. A expectativa agora é a retirada total dos cálculos, para retomar minha vida como antes e voltar a trabalhar”. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

No Dia do Motociclista, motoboy que sobreviveu a graves lesões alerta para riscos no trânsito

Na manhã do Dia das Mães de 2024, o motoboy Walysson Concheski Machado, de 35 anos, saiu para mais um dia de trabalho sem imaginar que estava prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida. Durante uma entrega, ele sofreu um grave acidente de moto e foi levado  em estado crítico para a Sala Vermelha do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “Fiquei 21 dias na UTI lutando pela vida”, lembra. “Quando acordei, percebi que estava vivo por um milagre e por causa de cada profissional que cuidou de mim. Renasci naquele hospital”. Walysson Machado se recupera: “Estou reaprendendo a viver  e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência” | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Walysson quebrou três vértebras da coluna, precisou usar colar cervical e perdeu temporariamente os movimentos das pernas. Passou por mais de 50 sessões de fisioterapia para recuperar a capacidade de andar. No Dia do Motociclista, comemorado neste domingo (27), ele enfatiza a importância de manter cuidados ao conduzir motocicleta. “A moto era meu ganha-pão”, conta. “Estou reaprendendo a viver  e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência. Também faço um alerta para que motoristas de carro tenham mais cuidado com quem está em duas rodas, porque boa parte das vezes a culpa do acidente nem é do motociclista.” Atendimento “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do Hospital de Base Histórias como a de Walysson são mais comuns do que se imagina nas emergências do Distrito Federal. Só no primeiro semestre deste ano, o Centro de Trauma do HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), atendeu 1.050 vítimas de acidentes de moto. Mil foram para a Sala Amarela e 50, para a Sala Vermelha. Isso faz das motocicletas a principal causa de atendimentos graves (Sala Vermelha) e a segunda maior entre os casos moderados (Sala Amarela) no hospital. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), também administrado pelo IgesDF, os números seguem a mesma tendência. Foram 705 atendimentos por acidentes com motociclistas em 2024 e outros 375 apenas no primeiro semestre de 2025. Os dados reforçam a urgência de campanhas educativas e medidas de prevenção no trânsito. Gravidade Segundo o médico Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF, o perfil dos acidentados é, em sua maioria, de pessoas entre 25 e 40 anos que utilizam a moto como ferramenta de trabalho: “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe”. Para ele, o grande desafio no atendimento está na gravidade das lesões. “A maioria dos motociclistas chega com traumas por todo o corpo, com lesões no crânio, tórax, abdômen e membros”, relata. “Isso exige um atendimento rápido e coordenado por várias especialidades médicas. Mesmo com todo o preparo, nem sempre conseguimos devolver ao paciente a vida que ele tinha antes”. Rodrigo do Carmo, chefe da ortopedia do HBDF: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira.Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional” Foto: Laézia Glória/IgesDF  Já na ortopedia do HBDF, onde são tratadas as fraturas mais complexas, o médico Rodrigo do Carmo, chefe do setor, aponta o impacto social e econômico desses acidentes: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira. Quando quebram um osso, ficam 90 dias ou mais sem poder trabalhar. Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional”. [LEIA_TAMBEM]Com longas jornadas e prazos curtos, Rodrigo do Carmo ressalta o aumento dos casos graves entre os entregadores por aplicativo: “Muitos não têm seguro, não usam os equipamentos adequados e dirigem sob pressão. O resultado, infelizmente, chega até nós”. Apesar dos desafios, os especialistas reforçam que muitos desses acidentes podem ser prevenidos com atitudes simples. “O trauma é uma condição evitável”, orienta Renato Lins. “Usar capacete de qualidade, respeitar os limites de velocidade, não usar celular ao volante e não conduzir sob efeito de álcool são cuidados que salvam vidas”. Neste 27 de julho, a mensagem de Walysson é sobre a urgente necessidade de mais responsabilidade na direção e valorização da vida: “Hoje, eu olho para minha família e agradeço por estar vivo. Quero voltar a andar de moto, mas com mais consciência. O que vivi me ensinou que no trânsito todo cuidado é pouco”. *Com informações do IgesDF      

Ler mais...

Thumbnail

Com estoques de sangue em níveis críticos, Hospital de Base mobiliza a população para garantir atendimentos de emergência e cirurgias

Durante o Junho Vermelho, mês de conscientização sobre a importância da doação regular de sangue, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) enfrenta um dos momentos mais delicados do ano. Os estoques dos tipos O positivo e O negativo, fundamentais para atendimentos de emergência e cirurgias, estão abaixo do nível seguro. A situação se agravou com o aumento de casos de influenza neste outono, o que impactou diretamente a quantidade de doadores. Segundo o médico Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base, o DF enfrenta um desafio único. “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, mas dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores de sangue para termos os estoques disponíveis para distribuição pela Fundação Hemocentro de Brasília”, explica. Os estoques no Hospital de Base de sangue dos tipos O positivo e O negativo, fundamentais para atendimentos de emergência e cirurgias, estão abaixo do nível seguro | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A chegada do outono e o aumento de casos de infecções respiratórias, como a Influenza, têm afastado doadores regulares, já que sintomas gripais impedem temporariamente a doação. “Temos um cadastro de doadores com tipos sanguíneos raros, que são acionados com frequência. Mas, com a alta circulação de vírus, muitos acabam inaptos para doar nesse período. Por isso é fundamental ampliar o número de voluntários”, destaca. Diante da situação, o especialista faz um apelo: “Estamos em um momento de contingência. O sangue não é produzido em laboratório, ele é 100% doado. Dependemos única e exclusivamente da generosidade das pessoas”. Parceria com o Hemocentro Para reforçar os estoques, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa) do Hospital de Base promove uma campanha especial de doação de sangue nesta segunda-feira (16), em parceria com o Hemocentro de Brasília. A ação integra o Junho Vermelho e busca sensibilizar tanto os profissionais da saúde quanto a população em geral. Quem quiser aderir à campanha pode procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, na Asa Norte A mobilização já garantiu a participação de 15 voluntários, que preencheram os formulários e estão aptos a doar. O Hemocentro disponibilizará transporte aos doadores no dia da campanha. “Já temos um grupo inicial confirmado, mas isso é só o começo. Precisamos mobilizar todo o Distrito Federal. Cada doação pode salvar até quatro vidas”, reforça Luiz Henrique. Um dos idealizadores da ação, Márcio Pascoal, integrante da Cipa destaca a proposta de engajamento. “A ideia é que cada um de nós seja multiplicador dessa causa. Doar sangue é um gesto simples, rápido e salva vidas”. [LEIA_TAMBEM]O designer Paulo Inglês, 23 anos, doador frequente desde os 17, também apoia a campanha. “Desde a minha primeira doação, entendi o impacto que isso tem. Sempre penso que poderia ser alguém da minha família precisando. É seguro, fácil e faz toda a diferença”. Quem pode doar sangue? A doação é segura, rápida e segue critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Para doar, é necessário: → Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam de autorização); → Pesar acima de 51 kg e ter IMC maior que 18,5; → Estar saudável e alimentado; → Não apresentar sintomas gripais ou de covid-19; → Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas; → Ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior; → Respeitar o intervalo mínimo entre doações (2 meses para homens e 3 meses para mulheres); → Evitar fumar nas duas horas anteriores à doação. Como participar? Quem quiser aderir à campanha pode procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, na Asa Norte, próxima ao Hran e à Fepecs. A unidade funciona de segunda a sábado para doações regulares e também estará envolvida na ação especial do dia 16 de junho. Mais informações estão disponíveis no site oficial da Fundação. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

UTIs do Hospital de Base conquistam certificação nacional de excelência em gestão de indicadores

As unidades de Terapia Intensiva Coronariana, Cirúrgica e de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) receberam, nesta quarta-feira (4), a certificação nacional de qualidade concedida pela Epimed Solutions, empresa especializada em gestão de indicadores assistenciais, em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). O reconhecimento atesta a excelência no monitoramento e na inserção qualificada de dados clínicos no sistema nacional do Programa UTIs Brasileiras. Chefes das UTIs do Hospital de Base receberam a certificação em nome de todas as equipes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF As chefes das UTIs certificadas - Sandra Fontenele (Coronariana), Cynthia Monteiro (Cirúrgica) e Claudia Lanziani (Trauma) - receberam os certificados em nome de todas as equipes. Para Jovita Fernandes de Castro, gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do HBDF, o reconhecimento reforça o compromisso da instituição com a segurança e a melhoria contínua do atendimento ao paciente grave. “Por meio desses indicadores, conseguimos planejar ações específicas para cada unidade, otimizando processos e garantindo uma assistência mais eficaz e segura. O sistema nos permite, por exemplo, identificar quando um paciente permanece além do tempo necessário, possibilitando a liberação do leito com mais agilidade”, explica Jovita. As UTIs Coronariana, Cirúrgica e de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal receberam certificação nacional de qualidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os indicadores avaliados incluem taxas de mortalidade, rotatividade de leitos, tempo médio de internação, incidência de infecções hospitalares, entre outros parâmetros essenciais. “Com base nesses dados, conseguimos identificar pontos críticos, definir prioridades e implementar intervenções estratégicas. É um mapeamento contínuo, que orienta as nossas ações para manter e elevar a qualidade do atendimento”, acrescenta a gerente . [LEIA_TAMBEM]As informações são registradas na plataforma eletrônica do Programa UTIs Brasileiras, que reúne dados sobre terapia intensiva de todo o país. Segundo a gerente comercial da Epimed, Patrícia Maia, a certificação demonstra o alto nível de maturidade na gestão hospitalar realizada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela administração do HBDF. “A certificação comprova que a unidade está inserindo dados que permitem análises comparativas consistentes entre UTIs de todo o Brasil. Com essas informações, os gestores podem tomar decisões mais precisas e eficazes, melhorando o cuidado”, destacou Patrícia. Referência em atendimentos de alta complexidade no Distrito Federal, o Hospital de Base acolhe diariamente pacientes em estado grave de diversas especialidades. O uso eficiente de ferramentas de monitoramento, como o sistema da Epimed, fortalece a capacidade de resposta da instituição e reafirma o compromisso com a excelência na assistência em saúde pública. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Evento no Hospital de Base orienta colaboradores sobre prevenção de acidentes e direção segura

“Desacelere, seu bem maior é a vida” foi o tema do evento realizado nesta terça-feira (27) pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Hospital de Base (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação integrou a campanha Maio Amarelo, que alerta sobre os riscos no trânsito e incentiva a direção responsável. Colaboradores do Hospital de Base, referência no atendimento a vítimas de trauma no Distrito Federal, participaram de ação para conscientização sobre segurança no trânsito | Fotos: Divulgação/IgesDF Voltado aos colaboradores do hospital, o encontro ocorreu no pátio da Casa Rosa da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília e contou com a participação dos policiais rodoviários federais Camila Montenegro e Jonathan Nicolau, do Grupo de Educação para o Trânsito, da PRF. Durante a palestra, os agentes reforçaram a importância de abordar o tema com profissionais da saúde, que também estão expostos a acidentes no trajeto diário. “Nosso foco é prevenir acidentes de trajeto. Tivemos, por exemplo, o caso de um enfermeiro no Paraná, referência no combate à covid-19, que faleceu após um acidente na BR-163, enquanto seguia para o hospital onde trabalhava”, relatou Jonathan. Além das orientações, os policiais promoveram dinâmicas que mostraram, de forma prática, os efeitos do álcool na condução de veículos. Óculos que simulam embriaguez, uso do bafômetro e esclarecimento de mitos, como o suposto impacto de enxaguante bucal e bombons de licor na detecção de álcool, fizeram parte das atividades. Policiais promoveram dinâmicas para apresentar os efeitos do álcool na condução de veículos, com o uso de óculos que simulam embriaguez Também foram abordados temas como direção defensiva, uso do cinto de segurança, riscos de pneus desgastados e do uso do celular ao volante. Segundo os agentes, o celular pode ser tão perigoso quanto o álcool, por comprometer a atenção. [LEIA_TAMBEM]Os dados apresentados no evento mostram a gravidade do problema: só em 2024, foram registrados mais de 74 mil sinistros nas rodovias federais, resultando em mais de 80 mil feridos e mais de 6 mil mortes no local. O Hospital de Base é referência no atendimento a vítimas de trauma no Distrito Federal. “Muitos dos pacientes graves das rodovias chegam até aqui. Ter uma equipe preparada faz toda a diferença”, destacou Camila. Para Carlos Coelho, chefe do Núcleo de Segurança no Trabalho do IgesDF, a participação da Cipa no Maio Amarelo reforça o compromisso com a segurança dos colaboradores. “Essa iniciativa mostra que todos somos parte da prevenção, até mesmo como pedestres. Não podemos responsabilizar só motoristas ou motociclistas. Refletir sobre nossas atitudes no trânsito é essencial para a mudança”, afirmou. Márcio Pascoal, presidente da Cipa, celebrou a parceria com a PRF e destacou a importância de discutir os fatores comportamentais que levam aos acidentes. “Vamos juntos fortalecer essa mensagem de que a segurança no trânsito é responsabilidade de todos”, disse. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Base promove evento de conscientização para pacientes amputados

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), por meio do Serviço de Saúde Funcional do Hospital de Base (HBDF), realizou nesta segunda-feira (28) a quinta edição do evento Abril Laranja: mês de conscientização do paciente amputado. A iniciativa, coordenada pela fisioterapeuta Ronara Machado Mangaravite, reuniu pacientes em reabilitação, acompanhantes e profissionais de saúde para uma manhã de palestras e troca de experiências. Reabilitação física, benefícios sociais e aposentadoria para pessoas com deficiência foram temas tratados no evento realizado no Hospital de Base | Foto: Divulgação/IgesDF O evento, que acontece anualmente, tem como objetivo principal conscientizar os pacientes amputados sobre a importância dos cuidados contínuos com a saúde vascular e alertá-los para os riscos de novas amputações. “Infelizmente, hoje a amputação é um problema de saúde pública, principalmente para pacientes com doenças vasculares. Muitos desconhecem a gravidade da situação e chegam ao hospital em estado crítico, já sem possibilidade de salvar o membro afetado”, explicou Ronara. Durante o encontro, foram abordados temas como reabilitação física, direitos a benefícios sociais e aposentadoria para pessoas com deficiência, além de aspectos psicológicos do processo de aceitação da amputação. A equipe multiprofissional do Hospital de Base, incluindo fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, participou da programação para oferecer orientações e apoio aos pacientes. O evento contou com a ajuda do Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) e da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. "O trabalho de reabilitação é essencial para que o paciente tenha independência e qualidade de vida", afirma a fisioterapeuta Ronara Mangaravite | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A fisioterapeuta Ronara abriu os trabalhos do dia, falando sobre a importância do membro contralateral. Em seguida, foi a vez da assistente social, Simone Lima, que abordou assuntos relativos à aposentadoria do paciente amputado e seus direitos. Já o estudante de educação física, atleta de crossfit e amputado, Hildon Carvalho, falou sobre a importância da atividade física pós amputação. O evento contou ainda com mais duas palestras, sobre questões de trauma pós-amputação e ressignificação para benefícios na reabilitação. De acordo com Ronara, o Hospital de Base oferece um serviço de reabilitação personalizado para amputados, criado para garantir o preparo físico dos pacientes para o uso das próteses. “O trabalho de reabilitação é essencial para que o paciente tenha independência e qualidade de vida. Além disso, encaminhamos os pacientes para o núcleo de órtese e prótese da Secretaria de Saúde, que atualmente tem um tempo médio de três a quatro meses para entrega das próteses”, explicou. Entre os participantes do evento estava Carlos Pereira dos Santos, de 51 anos, que foi o primeiro paciente amputado a ser atendido no ambulatório de fisioterapia para amputados do hospital. “Eu acho muito interessante o trabalho da fisioterapeuta Ronara e de toda a equipe. Eles ajudam muita gente. O que puderem fazer pelos amputados, eles fazem. Só tenho gratidão”, afirmou Carlos, que utiliza prótese há cerca de cinco anos e leva uma vida normal graças ao processo de reabilitação. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Hospitais de Base e Regional de Santa Maria recebem novos leitos para atendimento pediátrico

Atendendo a uma solicitação da Secretaria de Saúde (SES-DF), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está abrindo novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI Pediátrica) no Hospital de Base (HBDF) e leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Pediátricos (Ucip) no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A iniciativa tem o propósito de atender a alta demanda por conta da sazonalidade infantil para síndromes respiratórias. Aquisição dos equipamentos amplia a oferta de atendimento, em especial durante a sazonalidade infantil de síndromes respiratórias | Foto: Divulgação/IgesDF “Todo o processo de mudança e ajuste dos aparelhos foi estrategicamente montado para garantir a segurança, o conforto e o bom tratamento dos pacientes” Guilherme Porfírio, superintendente do HBDF No Hospital de Base, que já contava com 20 leitos de UTI Pediátrica, foram criados mais dez leitos exclusivos para atender casos mais graves de crianças com síndromes respiratórias. “O Hospital de Base sempre está a postos para atender as necessidades da Secretaria de Saúde do DF; diante disso, estamos fazendo uma ação temporária, enquanto durar a sazonalidade das síndromes respiratórias”, afirma o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio. Para que fosse possível adquirir esses novos leitos, o HBDF recebeu o empréstimo de berços pediátricos do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e monitores do Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Todo o processo de mudança e ajuste dos aparelhos foi estrategicamente montado para garantir a segurança, o conforto e o bom tratamento dos pacientes”, explica Guilherme. Reforço O esforço para a criação de novos leitos vem para que seja possível ajudar a população do Distrito Federal a enfrentar com menor impacto e mais qualidade a sazonalidade infantil de síndromes respiratórias. “A ideia é deixar esses leitos para o atendimento pediátrico enquanto durar a sazonalidade”, complementa o médico. Já no Hospital Regional de Santa Maria, está sendo organizada a abertura de 15 leitos de Ucip que são considerados como semi-intensivos. “São leitos destinados a pacientes semicríticos que precisam de cuidados intensos, porém de gravidade intermediária, que necessitam de monitorização e avaliação contínua”, detalha a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Os 15 novos leitos de Ucip do HRSM ficarão localizados no primeiro andar da unidade, onde já funcionam as enfermarias de pediatria e a Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed). “Foi feita uma compra emergencial, e estamos aguardando a chegada dos itens necessários para montar a Ucip”, afirma Eliane. “Estamos unindo todos os esforços para garantir o atendimento de todas as crianças que buscam atendimento médico em nossas unidades”. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Paciente da rede pública de saúde relata desafios e apoios na batalha contra o câncer

Regina Souza Bispo, 53 anos, sentiu o sangue gelar ao receber o diagnóstico de câncer de mama entre 2023 e 2024. Mesmo após quatro mamografias e ecografias sem indícios da doença, ela notava algo diferente no próprio corpo. “Eu sentia uma diferença entre as mamas e fiquei incomodada. Minha ginecologista disse que eram cistos por conta da menopausa”, conta. Após o diagnóstico de câncer, Regina Souza Bispo conseguiu se recuperar após exames e tratamento pela rede pública de saúde | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Hoje, depois de uma cirurgia e sessões de quimioterapia e radioterapia, todas realizadas pelo SUS, Regina relembra os momentos mais dolorosos e celebra a vitória da vida e da medicina. “Minha ginecologista me encaminhou para uma mastologista, que foi quem sugeriu fazermos uma punção, depois de mais duas mamografias que não apontavam o câncer maligno”, conta. Com o diagnóstico de câncer finalmente confirmado, Regina sentiu como se aquilo fosse uma sentença. “Aí o inferno congela, né? Você pensa que vai morrer, porque é câncer. Foi então que a médica solicitou a cirurgia e o encaminhamento para a oncologia”, conta. Após entrar na fila da regulação da Secretaria da Saúde, Regina foi chamada para realizar a cirurgia no Hospital de Sobradinho. “Não são todos os países que oferecem tratamento gratuito, não. Sempre há o que melhorar. Porém, o que eu tenho hoje de respaldo no meu tratamento, eu encontrei aqui”, afirma Regina, que fez quimioterapia e radioterapia pelo SUS Após o período de recuperação da cirurgia, Regina chegou ao Hospital de Base encaminhada para o início das sessões de quimioterapia. “A primeira vez que você vai fazer quimioterapia, dá a impressão de que você vai morrer. Sentia uma sensação estranha no rosto, como se eu estivesse tendo uma crise de sinusite”, lembra. “Depois de algumas sessões, essa sensação passa”, conta Regina. Com o tempo, os efeitos colaterais se intensificaram. “Engordei 15 quilos por causa dos remédios. Tive enjoo, vômitos e, na penúltima quimio, fui diagnosticada com neuropatia periférica. Sentia as mãos e pernas dormentes, como se estivessem sendo esmagadas”. A reação adversa é considerada comum em algumas pessoas que passam pelo tratamento. Após a quimioterapia, Regina iniciou sessões de radioterapia no Hospital Santa Lúcia, também pelo SUS. “Foram 15 dias seguidos. Eles marcam a pele com caneta e colocam esparadrapos. A pele fica muito sensível. Durante e depois do tratamento, nada de sol”, explica. “Os médicos disseram que o efeito da radioterapia é eterno”. A rotina mudou completamente. “Antes, eu era cabeleireira e tirava até R$ 10 mil por mês. De repente, parei de trabalhar. Todo o dinheiro que eu tinha foi usado com transporte para o tratamento.” Apesar das dificuldades, ela se considera uma sobrevivente. “Muita gente descobre tarde demais.” O apoio do marido foi fundamental, conta ela: “Ele esteve ao meu lado em tudo. Me dava banho, fazia minha comida, me levantava. Trabalhava à noite e, mesmo cansado, cuidava de mim. Já meus amigos e familiares desapareceram”. O SUS e o atendimento no Hospital de Base Regina elogia o atendimento que recebeu no Hospital de Base: “Todos os médicos que passaram por mim me atenderam bem. Todos os exames que eu precisei fazer, eu fiz” Regina avaliou como muito bom o atendimento que recebeu durante o seu tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal e agradece pela existência do Sistema Único de Saúde. “Se eu tivesse que pagar tudo o que eu fiz, se vendesse minha casa, meu carro, mesmo assim não dava pra pagar o tratamento. Cada quimioterapia que eu fiz custava R$ 25 mil. É muito dinheiro, né? Uma cirurgia, as sessões de radioterapia, não teria dinheiro nunca para isso”, lembra. “Quando eu cheguei aqui no Hospital de Base, descobri que esses médicos têm muita empatia pelos doentes, sabe? Os médicos olham pra você com amor, com respeito. Eles se doam de verdade”, sentencia Regina. “Para trabalhar em hospital, tem que ter muito amor. Eu fui muito bem-atendida por todos. Fiquei internada três dias na UTI, e seis dias no décimo andar. Todos os médicos que passaram por mim me atenderam bem. Todos os exames que eu precisei fazer, eu fiz. Bendito seja o SUS.” “Se eu tivesse que pagar tudo o que eu fiz, se vendesse minha casa, meu carro, mesmo assim não dava pra pagar o tratamento. Cada quimioterapia que eu fiz custava R$ 25 mil. É muito dinheiro, né? Uma cirurgia, as sessões de radioterapia, não teria dinheiro nunca para isso” Regina Souza Bispo De acordo com Regina, sem o SUS, a maioria das pessoas nunca iria conseguir fazer um tratamento digno. “Não são todos os países que oferecem tratamento gratuito, não. Sempre há o que melhorar. Porém, o que eu tenho hoje de respaldo no meu tratamento, eu encontrei aqui”, lembra. Regina faz questão de agradecer o cuidado que recebeu dos médicos do ambulatório de oncologia do Hospital de Base. “Queria agradecer às doutoras Ana Carolina, Milena Macedo Couto, Juliana Moura Ribeiro, Thatiani Dini e Maritha Araújo, e também a Leonardo Guerra, pelo carinho que tiveram comigo esse tempo todo. Foram todos maravilhosos comigo, sempre me dando toda a atenção e me ajudando a encarar o tratamento”, lembra. Ao final da entrevista, Regina não consegue mais segurar as lágrimas. “O câncer não foi um atestado de óbito para mim. É uma chance que você tem na vida de melhorar como pessoa. Você tem a oportunidade de enxergar a vida com outros olhos e de ver que Deus existe de verdade. E você não escuta a voz dele só quando você não quer. Quando você se fecha, você não consegue escutar nem você mesmo, mas quando abre os olhos e o coração, Deus fala nitidamente. É amor. É só amor”, conclui Regina. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Serviço de fonoaudiologia do Hospital de Base promove ação educativa sobre disfagia

 Para marcar o Dia Nacional de Atenção à Disfagia, o Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nesta quinta-feira (20), uma blitz educativa com a meta de conscientizar profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes sobre essa condição que afeta a deglutição e pode trazer riscos graves.  Encontro reuniu profissionais da unidade hospitalar, que conta com equipe especializada nesse segmento | Foto: Divulgação/IgesDF A disfagia é a dificuldade de engolir alimentos, líquidos ou saliva, e pode ser causada por diversas condições, como doenças neurológicas, envelhecimento, câncer de cabeça e de pescoço e traumas. Entre os principais riscos estão a desnutrição, desidratação e broncoaspiração, que pode levar a pneumonias aspirativas e outras complicações sérias. Segundo a fonoaudióloga Isabela Fiuza, a disfagia pode comprometer não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional do paciente. “Ela impacta a nutrição, a hidratação e o prazer da alimentação, além de aumentar o risco de isolamento social e depressão”, esclareceu. “Muitos pacientes desenvolvem medo de se alimentar, o que afeta diretamente sua autonomia”. Reabilitação A chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF, Bartira Pedrazzi, pontuou: “A disfagia pode acometer desde bebês até idosos. Nossa preocupação é atuar para reabilitar ou prevenir a dificuldade de deglutição nos pacientes. Através de manobras, orientações e ajustes na consistência alimentar, conseguimos minimizar os impactos dessa condição”. “A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente” Isabela Fiuza, fonoaudióloga Durante a ação, profissionais, pacientes e acompanhantes puderam participar de um quiz interativo e receber orientações sobre a prevenção da broncoaspiração e segurança alimentar. O objetivo foi destacar a importância do manejo adequado da disfagia e o papel essencial da fonoaudiologia no ambiente hospitalar. “A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente”, ressaltou Isabela. “Isso também pode resultar em altas hospitalares mais rápidas e menos riscos de reinternação.” Prevenção e cuidados Entre as orientações repassadas durante a ação, foi reforçada a necessidade de monitorar sinais de dificuldade na deglutição, como tosse, engasgos e alterações na voz após a alimentação. A equipe de saúde também foi instruída sobre boas práticas para evitar a broncoaspiração, como garantir o posicionamento correto do paciente no leito, fazer pausas durante a alimentação e certificar-se de que ele conseguiu engolir completamente antes de oferecer mais comida ou líquido. “Todos os profissionais de saúde podem ajudar na prevenção da disfagia, observando sinais de alerta e orientando pacientes e cuidadores sobre como tornar a alimentação mais segura”, afirmou Isabela. “Caso haja suspeita de disfagia, é fundamental encaminhar para uma avaliação fonoaudiológica.” Equipe multiprofissional O Hospital de Base conta com fonoaudiólogos distribuídos em todos os andares da internação, além de profissionais no pronto-socorro, na UTI e no ambulatório, garantindo suporte e tratamento adequado aos pacientes. “Enquanto o paciente está internado, buscamos garantir uma alta segura”, explicou Bartira Pedrazzi.  “Isso significa que a equipe multiprofissional orienta sobre os cuidados necessários, como postura correta na hora da alimentação e quais alimentos são mais seguros. Se for necessário, encaminhamos o paciente para reabilitação após a alta”. Durante a internação, a equipe avalia todos os pacientes do setor e direciona o tratamento para aqueles que apresentam sinais de disfagia. “Muitos pacientes conseguem evoluir positivamente e recebem alta já com a deglutição funcional restabelecida”, relatou Bartira. A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento fonoaudiológico para garantir mais qualidade de vida aos pacientes. “Sempre falar sobre a disfagia é fundamental para que todos os níveis de atenção estejam preparados, desde o cuidador até a equipe multiprofissional”, ressaltou a chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF. Sintomas Outros hospitais administrados pelo IgesDF também dão atenção à disfagia. A fonoaudióloga e coordenadora multidisciplinar do Hospital Cidade do Sol (HSol), Camila Frois, alerta que os sintomas podem ser sutis no início, mas não devem ser ignorados. “O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves, como pneumonia aspirativa, desidratação, desnutrição e até morte. Se você perceber qualquer dificuldade ao engolir, procure um especialista, como um fonoaudiólogo ou médico, para uma avaliação detalhada”, enfatiza. Já a nutricionista do HSol, Maria Eduarda Estrela Campos, reforça que a adaptação da alimentação é fundamental para a segurança do paciente. “Seguir uma dieta adequada, com consistência ajustada e técnicas corretas, é essencial para garantir a segurança na ingestão dos alimentos. A orientação de profissionais de saúde ajuda a evitar deficiências nutricionais e promove o bem-estar”, destaca. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador