Integração entre Hospital Cidade do Sol e HCamp agiliza atendimentos
Desde 9 de fevereiro até 19 de fevereiro, o Hospital Cidade do Sol (HSol) tem se destacado pela rápida resposta no enfrentamento à dengue. Admitindo 170 pacientes e promovendo 134 altas neste período, com uma média de aproximadamente 15 altas por dia, o HSol tem sido fundamental no cuidado dos pacientes afetados pela doença. Mais de 50% deles foram encaminhados pelo Hospital de Campanha (HCamp), evidenciando a integração eficaz entre as duas unidades. O Hospital Cidade do Sol é vocacionado ao atendimento a pacientes com dengue que necessitam de internação, funciona como um apoio para aliviar a carga das demais unidades de saúde e facilitar o fluxo do sistema. A nova gestão do hospital busca aumentar a rotatividade dos pacientes, expandir a capacidade de leitos e implementar atendimentos mais humanizados como metas prioritárias | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Nos esforços para enfrentar a dengue, parcerias estratégicas desempenham um papel fundamental. O Hospital de Campanha, fruto da colaboração entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Força Aérea, é uma resposta estratégica e tática a essa necessidade em atender a população de forma eficaz. Médico brigadeiro Braga: “Com sucesso comprovado, o centro amplia o atendimento e alivia as UPAs para que possam atender outros casos mais complexos” “O HCamp foi criado para auxiliar no combate à dengue. Estrategicamente localizado próximo à UPA Ceilândia I e à esquerda do Hospital Cidade do Sol, agora contamos com o apoio do IgesDF para coordenar as internações. Com sucesso comprovado, o centro amplia o atendimento e alivia as unidades de pronto atendimento (UPAs) para que possam atender outros casos mais complexos”, explica Maurício Ribeiro Braga, médico brigadeiro do HCamp. Com uma taxa de ocupação média de 80% e um tempo médio de permanência de menos de 48 horas, o HSol tem garantido um atendimento rápido e eficiente, mesmo diante do aumento da demanda. “O nosso recurso assistencial interdisciplinar facilita o giro do leito operacional e isso nos dá a garantia de que mais pacientes possam ser assistidos por esse serviço de saúde”, afirma a superintendente Eliane Abreu. A superintendente Eliane Abreu destaca que este aumento substancial e rápido de leitos só foi possível graças ao modelo de gestão do IgesDF, que permite agilidade na contratação de recursos humanos e compra de insumos Além disso, a unidade dobrou sua capacidade em apenas dois dias após o início do funcionamento, passando de 17 para 40 leitos, com planos de expandir para 60 em breve. Eliane destaca que o HSol foi um projeto colocado em prática no tempo recorde de 48 horas. Suporte que a rede pública de saúde do DF e a população precisavam para o enfrentamento à sazonalidade. “Diante desse cenário desafiador, a expectativa é que o HSol continue contribuindo com uma assistência digna e eficiente que a população precisa neste momento”, pontua a superintendente. *Com informações do IgesDF
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HCamp faz mais de 3,5 mil atendimentos em três dias de funcionamento
Com apenas três dias desde que foi instituído, o Hospital de Campanha (HCamp), administrado pela Força Aérea Brasileira (FAB), já realizou 3.561 procedimentos aos pacientes diagnosticados com dengue no Distrito Federal (DF). As estruturas foram montadas ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia com o objetivo de desafogar a alta demanda nos hospitais da rede pública de saúde. Hospital de Campanha, em Ceilândia, oferece atendimento médico 24 horas por dia para casos de dengue | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O HCamp está dividido em módulos, sendo um de emergência, dois ambulatoriais, um de hidratação e outro exclusivo para exames laboratoriais. As estruturas dispõem de 33 militares das áreas da medicina, enfermagem e farmácia. Os atendimentos ocorrem de forma ininterrupta, 24 horas por dia. Entre os dias 5 e 7 de fevereiro, o HCamp identificou 29 casos confirmados da dengue. Entre os procedimentos realizados nesses três dias estão triagem, prova de laço, exames laboratoriais e atendimentos médicos. “A nossa finalidade é atender bem. Mas pedimos a compreensão da população porque tem chegado casos que não são de dengue. Isso dificulta e sobrecarrega o atendimento, porque não é a nossa finalidade. Para situações que não sejam de dengue, pedimos que procurem uma unidade de saúde mais próxima”, afirmou a médica e comandante do HCamp, major Juliana Vandesteen. A comandante do Hospital de Campanha, major Juliana Vandesteen, alerta para a população que o espaço é para atendimento exclusivo a casos de dengue. “Para situações que não sejam de dengue, pedimos que procurem uma unidade de saúde mais próxima” Somando todas as estruturas da rede pública de saúde e o HCamp, já são quase 100 mil atendimentos relacionados a dengue desde 1º de janeiro. O trabalho não para Até que seja decretado o fim da situação de emergência na saúde pública, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem adotado uma série de medidas no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Foram instituídas nove tendas de acolhimento nas administrações regionais que, somadas às 176 unidades básicas de saúde (UBSs), servem como porta de entrada para os pacientes com sintomas da doença. Mais 11 novas estruturas deste tipo serão instaladas em outras regiões com alta incidência do mosquito transmissor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O governo também efetivou a contratação de mais 75 agentes de vigilância ambiental (AVAs) que vistoriam as residências e comércios do DF. Esse trabalho ganhou reforço com o apoio de 247 militares do Exército Brasileiro capacitados para realizarem o mesmo serviço de porta em porta nas regiões críticas da cidade. Já com relação à fiscalização, a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) intensificou as operações em pontos com potencial de proliferação do Aedes aegypti, como lotes sujos e locais públicos com descarte irregular de resíduos. A pasta prevê, ainda, a compra de 64 câmeras de monitoramento a serem instaladas em pontos de transbordo indicados pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para flagrar e inibir ações desta natureza. Além disso, órgãos de zeladoria promovem diariamente ações integradas pelas regiões do DF, com recolhimento de inservíveis e limpeza de área pública. Já para os pacientes diagnosticados, as unidades básicas de saúde (UBSs) e de pronto atendimento (UPAs) tiveram os horários ampliados.
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Estudantes de medicina e enfermagem ajudam no enfrentamento à dengue
Para desafogar os hospitais e as unidades de pronto atendimento (Upas), muito procurados por pacientes com sintomas da dengue, a Secretaria de Saúde (SES-DF) firmou parcerias com instituições que possam disponibilizar profissionais de saúde ou alunos dos cursos de medicina e enfermagem para dar apoio na triagem e acolhimento de pacientes com dengue. A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), por meio da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), promoveu a inscrição de alunos do 2º ao 6º ano de medicina e do 2º ao 4º ano de enfermagem como voluntários nas tendas e no Hospital de Campanha (HCamp) montados para receber pacientes com dengue. Além disso, foi desenvolvida uma sala virtual, em que os voluntários têm acesso a informações sobre a doença, boletins epidemiológicos e manuais produzidos pelo Ministério da Saúde (MS). O programa de voluntariado terá a duração de dois meses, podendo ser prorrogado de acordo com a necessidade | Fotos: Divulgação/ Fepecs A diretora da Escs, Marta David Rocha, conta que a ideia inicial era de que apenas alunos da escola se inscrevessem, mas “estudantes de outras instituições privadas também demonstraram interesse”. Assim, as inscrições foram ampliadas para que alunos de todas as instituições de ensino superior conveniadas à Fepecs pudessem se voluntariar. Segundo a gestora, “a procura está tão grande que já temos 1.005 alunos voluntários inscritos”. Trabalho e importância dos voluntários Os estudantes vão avaliar o perfil de gravidade dos pacientes, realizar a triagem e dar apoio na parte de internação de pacientes menos graves, com indicação de hidratação intravenosa O trabalho dos estudantes voluntários consiste em turnos de dez horas, pela manhã e à tarde, de domingo a domingo. Alguns dos inscritos começaram a atuar nas tendas e no Hospital de Campanha a partir desta segunda-feira (5). Inicialmente, o programa de voluntariado terá a duração de dois meses, podendo ser prorrogado de acordo com a necessidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante o período em que estiverem atuando como voluntários, os estudantes vão avaliar o perfil de gravidade dos pacientes, realizar a triagem e dar apoio na parte de internação de pacientes menos graves, com indicação de hidratação intravenosa. Frequentemente, serão orientados por docentes da Escs e profissionais de saúde da SES sobre como se comportar dentro das tendas; vestimentas mais adequadas; a necessidade de identificação e a importância do trabalho voluntário. Para Marta Rocha “esse trabalho será essencial para ajudar todo o corpo assistencial da SES”. De acordo com ela, “os voluntários vão desafogar o trabalho dos profissionais de saúde com pacientes mais leves, para que eles possam focar nos casos de maior gravidade, que requerem um pouco mais de atenção”. *Com informações da Fepecs
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