Hotel Social ultrapassa 20 mil acolhimentos noturnos e inaugura biblioteca para acolhidos
O primeiro Hotel Social do Distrito Federal, administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), ultrapassou a marca de 20 mil acolhimentos noturnos desde a inauguração, em julho. O espaço, que também recebe animais de estimação dos acolhidos, representa um novo modelo de acolhimento humanizado para pessoas de todas as idades. Foram realizados 20.105 acolhimentos em pouco mais de três meses de funcionamento. O Hotel Social tem se tornado um apoio especialmente para pessoas idosas, que já somam mais de 8,6 mil acolhimentos nesse período. Também há registro de atendimentos a mulheres, pessoas trans, crianças e até 277 animais de estimação que acompanharam seus tutores. Nesta semana, o Hotel Social ganhou mais um reforço: a inauguração de uma biblioteca comunitária, que permite aos acolhidos ler dentro do espaço ou levar os livros emprestados, incentivando o hábito da leitura e o acesso ao conhecimento. Hotel Social ultrapassou a marca de 20 mil acolhimentos noturno desde a inauguração, em julho | Foto: Divulgação/Sedes “O Hotel Social é sobre recomeços. Aqui, cada pessoa é chamada pelo nome, é vista, escutada e acolhida com respeito. O olhar atento, o olho no olho, é o que transforma o atendimento em uma nova chance. E agora, com a biblioteca, queremos abrir mais uma porta, a da leitura e do conhecimento, caminhos fundamentais para a autonomia”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O Hotel Social é sobre recomeços. Aqui, cada pessoa é chamada pelo nome, é vista, escutada e acolhida com respeito. O olhar atento, o olho no olho, é o que transforma o atendimento em uma nova chance" Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Além de garantir hospedagem segura, alimentação e acompanhamento técnico especializado, o Hotel Social também possibilita que os cidadãos participem ativamente dessa corrente solidária. Doações de livros, roupas e itens de higiene podem ser entregues diretamente no local, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan), localizado na região do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 17, conjunto 3. Desde sua criação, o Hotel Social tem contribuído para a ampliação da rede de acolhimento do DF e reforça a atuação intersetorial do GDF no enfrentamento à situação de rua, com foco na reinserção social e construção de autonomia dos acolhidos. O serviço funciona das 19h às 8h, com 200 vagas para pernoite. No local, os acolhidos tem cama limpa para dormir, espaço para guardar pertences, banho quente, além de receber duas refeições: jantar e café da manhã. *Com informações da Sedes-DF
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Acolhe DF encaminha pessoas em situação de rua para comunidades terapêuticas e abre caminho para novas histórias
Na mochila de Antônio (nome fictício) cabiam apenas um par de roupas, alguns trocados e a vontade de recomeçar. Serralheiro de profissão e adestrador de cavalos por vocação, o rapaz está determinado a deixar para trás uma vida marcada pelo encontro com as drogas e pela dor da separação da família. “Meu maior sonho hoje é sair das drogas. Eu estou dando o primeiro passo e o apoio do governo vai me ajudar muito nesse objetivo”, disse, ao lado de outros sete colegas em situação de rua do Hotel Social, que aceitaram voluntariamente o acolhimento proposto pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em uma comunidade terapêutica conveniada. Antônio (nome fictício) aceitou o acolhimento proposto pelo GDF para iniciar sua luta contra as drogas: "Eu estou dando o primeiro passo e o apoio do governo vai me ajudar muito nesse objetivo” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa faz parte do Acolhe DF, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que oferece tratamento de até 12 meses a pessoas em situação de rua com dependência química. O programa reúne equipes multiprofissionais de saúde, assistência social, cidadania e educação em um trabalho que combina acolhimento e dignidade. Desde julho, quando foi reestruturado pelo Decreto nº 47.423, já foram realizadas mais de 300 abordagens, e cerca de 50 pessoas aceitaram ser encaminhadas para uma das seis comunidades terapêuticas conveniadas. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o Acolhe DF é hoje uma referência nacional. “O programa garante que pessoas em situação de rua encontrem no Estado a força que faltava para dar o pontapé e sair desse momento. É uma chance real de reescrever uma nova história e salvar vidas”, afirma. Ela lembra ainda que a inauguração do Hotel Social, em julho, ampliou a adesão do público ao permitir o pernoite junto aos animais de estimação, o que tem facilitado o trabalho de busca ativa feito pelas pastas do GDF. O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, coordenador do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua no Distrito Federal, aponta que a transferência dos acolhidos para uma comunidade terapêutica é uma mostra da integração das iniciativas do GDF para esse público. “Dentro da Política Distrital para a População em Situação de Rua, o Acolhe DF reforça nosso compromisso de unir saúde, assistência social e cidadania em um trabalho verdadeiramente integrado. Esse programa mostra que é possível desenvolver políticas públicas efetivas quando diferentes áreas do governo atuam de forma articulada e com sensibilidade. Cada encaminhamento, cada atendimento, é uma chance de transformar uma realidade e abrir caminhos para que essas pessoas tenham um futuro mais digno e com novas oportunidades de reintegração social”, reforça Gustavo Rocha. A chegada ao Centro de Reintegração Deus Proverá (CRDP), em Planaltina, representa mais do que um tratamento: é o início de um processo de reconstrução. Lá, os acolhidos recebem acompanhamento terapêutico, participam de atividades de formação, têm acesso a cuidados de saúde e oportunidades de capacitação para retornar ao mercado de trabalho. “O grande desafio é convencê-los a aceitar e mostrar que essa é uma boa opção para eles, porque muitos ainda estão sob efeito das substâncias quando a gente aborda. Por isso voltamos duas, três vezes, até que estejam lúcidos e dispostos. O acolhimento só acontece de forma voluntária”, explica o subsecretário de Enfrentamento às Drogas da Sejus, Diego Moreno. Marcela Passamani, titular da Sejus-DF: “O governo tem avançado para oferecer não só tratamento, mas também qualificação profissional, vagas de emprego e moradia digna” Com o apoio e as políticas públicas traçadas pelo GDF, histórias como a de Antônio ganham cada vez mais visibilidade. É o caso de Patrick Rodrigues, de 31 anos, hoje estudante universitário. Ele testemunha que a mudança é possível: “Cheguei aqui com a vida destruída, estava em situação de rua, no uso e abuso de álcool e drogas. Hoje sou voluntário do centro, faço faculdade e tenho como propósito de vida cuidar das pessoas, assim como fui cuidado um dia, aqui neste mesmo lugar”. A secretária Marcela Passamani reforça que esse é apenas o começo. “O governo tem avançado para oferecer não só tratamento, mas também qualificação profissional, vagas de emprego e moradia digna. É um conjunto de políticas públicas voltadas a devolver autonomia e cidadania às pessoas em situação de rua”, destaca. Patrick Rodrigues, ex-dependente químico: “Hoje sou voluntário do centro, faço faculdade e tenho como propósito de vida cuidar das pessoas, assim como fui cuidado um dia, aqui neste mesmo lugar” Hotel Social O primeiro equipamento permanente da capital da República destinado ao pernoite de pessoas em situação de rua prestou mais de 3,1 mil atendimentos desde a inauguração, em 23 de julho, até o último dia 18. Criado e mantido pelo GDF, o Hotel Social garante noites de sono tranquilas, com segurança e conforto, para pessoas de todas as idades, acompanhadas de seus animais de estimação. O serviço funciona das 19h às 8h e oferece 200 vagas para pernoite, incluindo banho quente e duas refeições — jantar e café da manhã. Também são disponibilizados ônibus para quem deseja chegar ao hotel, saindo do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), na Asa Sul. Em menos de um mês, o Hotel Social já prestou mais de 3,1 mil atendimentos, oferecendo um local confortável para dormir, além da possibilidade de tomar um banho quente e fazer duas refeições Política pública integrada Sob coordenação do secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, o Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. [LEIA_TAMBEM]Em 27 de maio de 2024, o Executivo local tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Já foram contempladas regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira. Além do Hotel e do Acolhe DF, desde 2022 o governo promove, em períodos de baixas temperaturas, a chamada Ação Contra o Frio, com oferta de espaços públicos para pernoite de pessoas em situação de rua. Apenas neste ano, a unidade aberta na Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos. No local, também foram oferecidos casacos e cobertores arrecadados por meio da campanha Agasalho Solidário, da Chefia-Executiva de Políticas Sociais. Esse público também tem direito a refeições gratuitas em todos os restaurantes comunitários. Café da manhã, almoço e jantar são oferecidos sem custo. O número de refeições servidas a pessoas em situação de rua subiu de 200 mil em 2021 para 1,2 milhão em 2024.
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Política para atender pessoas em situação de rua é tema de videocast
A boa adesão da população em situação de rua ao Hotel Social e a importância do trabalho dos centros de referência para população em situação de rua (Centros Pop) e das equipes de abordagem social na garantia de direitos desse público foram alguns dos temas tratados em um videocast especial lançado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) nesta quinta-feira (21), no canal da pasta no YouTube. Em alusão ao Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, comemorado em 19 de agosto, o Papo Social foi produzido em formato de entrevista para detalhar as ações da Sedes-DF no atendimento a esse público. Segundo o subsecretário de Assistência Social da pasta, Coracy Chavante, é importante que a política para a população em situação de rua seja diversificada, porque são diferentes questões que levam essas pessoas a morar na rua. O Hotel Social é um dos projetos mais recentes da Sedes-DF | Renato Raphael/Sedes “Temos um plano distrital que tem uma série de ações justamente para atender essa complexidade. Não é simples atender a população em situação de rua. Na verdade, é um dos maiores desafios do Estado, porque eles romperam vínculos familiares, comunitários. A partir desse plano, já conseguimos o feito histórico, por exemplo, de lançar um edital para ampliar o acolhimento institucional em até duas mil vagas, incluindo o serviço de abrigo e o pernoite, que é o Hotel Social. Hoje, conseguimos fazer uma regulação mais ajustada à população que está nesse contexto, por meio do aprimoramento da central de vagas”, explicou o gestor, em entrevista ao canal do YouTube da Sedes. Coracy Chavante falou sobre os equipamentos que atendem esse público: “Temos o Centro Pop, referência de atendimento socioassistencial durante o dia. Já o pernoite é uma estadia provisória durante a noite. E o abrigo institucional que é ofertado pela Sedes tem uma diferença, porque ele tem uma regulação de vagas a partir do público, que, não necessariamente, são pessoas em situação de rua. No abrigo contra o frio, tivemos uma história interessante: uma pessoa veio a Brasília fazer o curso de formação da Polícia Militar, não conseguiu ficar na casa de um amigo e ficou desabrigada. Ela foi atendida na nossa unidade.” “Temos de estar onde as pessoas vão demandar atendimento" Coracy Chavante, subsecretário de Assistência Social Foto: Luma Lima/Sedes Na entrevista, o subsecretário destacou um estudo prévio para definir onde vai ser instalado cada serviço ofertado. “Temos de estar onde as pessoas vão demandar atendimento. O pernoite, por exemplo. O ideal é que ele fique nas regiões centrais, onde tem maior concentração de pessoas em situação de rua. O Centro Pop fica no Plano Piloto pelo mesmo motivo, conforme mostrou pesquisa qualitativa recente que nós fizemos em parceria com o IPEDF [Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal]. E não adianta só deslocar pessoas em situação de rua de um local para o outro, precisamos atuar de forma efetiva”, enfatizou. [LEIA_TAMBEM]Coracy Chavante destacou o trabalho do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas): “A abordagem social não retira as pessoas dos espaços públicos. O profissional faz o atendimento daquela pessoa para estabelecer um vínculo, uma relação de confiança, para conhecer aquela história. Um caso recente que atendemos foi de uma pessoa de Sobradinho que estava na rua por um conflito familiar e estava morando na rua. Foi preciso fazer uma intervenção para entender também o contexto daquela família. O Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social] foi acionado para atuar junto à família e intervir para construir uma solução. Nenhuma ação é simples quando se fala em população em situação de rua, precisamos, de fato, ir à fundo, entender a história, os vínculos, a condição efetiva porque, a partir daí, vamos construir um plano para que a pessoa saia daquela vulnerabilidade”. O Papo Social é veiculado nas redes sociais da Sedes-DF com um resumo das notícias de destaque da pasta. O programa, que está na edição 98, foi reformulado para formato de videocast a ser divulgado no YouTube com entrevistas que aprofundam temas importantes dentro da política de assistência social. *Com informações da Sedes-DF
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Saiba como funciona o serviço de acolhimento institucional do DF
Você sabe como funciona o serviço de acolhimento institucional no DF? O Governo do Distrito Federal (GDF) tem, hoje, cerca de 90 unidades de acolhimento gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e indiretamente pela rede parceira, que inclui ainda o Hotel Social. Dessas, 19 são somente para famílias e mulheres distribuídas pelas regiões administrativas. Pessoas em situação de vulnerabilidade contam com diferentes canais de atendimento da Secretaria de Desenvolvimento Social | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF Trata-se de uma rede de acolhimento institucional, mas as unidades não são iguais e funcionam de forma diferente, separadas por públicos, de acordo com perfil, idade, gênero e condições especiais - se é pessoa com deficiência, por exemplo. Esses espaços não recebem somente pessoas em situação de rua; o acolhimento é voltado também para pessoas em situação temporária de desabrigo ou que estejam passando por violências ou violação de direitos. Há que atendem somente mulheres, pessoas cis e transgêneros; que recebem somente crianças e adolescentes; que atendem somente famílias de mães e crianças, idosos, jovens, pessoas com deficiência e as que atendem só homens e famílias. Casas de passagem “Esses locais são instalados em regiões que ofereçam viabilidade para que esses acolhidos tenham vida integrada à sociedade. Os locais são escolhidos após estudo prévio que leva em conta o público acolhido nessas unidades, se são crianças, idosos, famílias” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Normalmente, a população escuta os termos albergue, abrigo, casas de passagem. Mas você sabe a diferença entre cada um? No DF, não existe “albergue” no acolhimento institucional. Abrigos e casas de passagem são unidades de acolhimento que funcionam como uma espécie de residência para pessoas em situação de desabrigo temporário, por calamidade ou não - o que não necessariamente configura se se trata de pessoa em situação de rua. Esses locais têm vagas pré-estabelecidas e atendem pequenos grupos. Os acolhidos são encaminhados após triagem na Central de Acolhimento. “Isso significa que uma região que tem uma unidade de acolhimento não vai atrair pessoas em situação de rua pelo simples fato de estar lá”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “As unidades já têm o número de acolhidos estabelecidos, ou seja, não vai haver aglomeração de pessoas na região, porque eles não terão acesso ao acolhimento dessa forma.” O tempo de permanência na instituição varia de acordo com a modalidade de acolhimento e do público atendido, prossegue a gestora. “Esses locais são instalados em regiões que ofereçam viabilidade para que esses acolhidos tenham vida integrada à sociedade. Os locais são escolhidos após estudo prévio que leva em conta o público acolhido nessas unidades, se são crianças, idosos, famílias. As unidades têm que ser instaladas em áreas onde não haverá impacto na comunidade”. Pontos de apoio Essas unidades de acolhimento têm funcionamento diferente do Hotel Social, que oferece um pernoite por dia, com capacidade para 200 atendimentos. “O Hotel Social, sim, é voltado para população em situação de rua, garantindo a eles uma dignidade noturna; é onde eles têm acesso a duas refeições por dia [café da manhã e jantar], cama, banho quente, cobertor e espaço para seus animais de estimação”, detalha a secretária. Com funcionamento das 19h às 8h, as vagas abrem diariamente. O Centro de Referência para a População de Rua (Centro Pop) não faz parte do serviço de acolhimento institucional do GDF. É uma unidade da Sedes-DF que serve de ponto de apoio para esse público, que funciona somente durante o dia e onde as pessoas em situação de rua recebem atendimento socioassistencial, podendo guardar os pertences, tomar banho, emitir documentos pessoais, ter acesso a benefícios e ser encaminhadas para políticas da assistência social, como o serviço de acolhimento institucional, e de outras áreas, como saúde e emprego e renda. O DF tem dois centros Pop - um na Asa Sul e outro em Taguatinga. Rede de acolhimento Fluxograma de atendimento O encaminhamento para o serviço de acolhimento institucional é feito somente pela Central de Acolhimento, avalia e direciona o usuário para o local adequado. Para acionar a central, os interessados devem procurar as unidades socioassistenciais, como os centros Pop e as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). No Hotel Social, o cidadão pode solicitar pessoalmente um pernoite Órgãos públicos externos, como o Ministério Público e a Defensoria Pública do DF, também podem acionar a Central de Acolhimento, assim como as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), que fazem acompanhamento in loco da população em situação de rua. Somente no pernoite, no Hotel Social, o cidadão pode solicitar o acolhimento noturno diretamente. [LEIA_TAMBEM]Em todas as unidades de acolhimento do DF, os acolhidos são acompanhados por uma equipe socioassistencial e têm acesso a benefícios - como o Auxílio-Aluguel - e serviços da assistência social e de outras áreas, recebendo também acompanhamento de saúde. As equipes contam com cuidadores e orientadores sociais. O objetivo do serviço é oferecer suporte integral para que eles tenham autonomia. Essas unidades de acolhimento, diferentemente de equipamentos públicos como o Centro Pop ou o Hotel Social, são casas familiares, sem fachada ou identificação. Os acolhidos têm que respeitar, obrigatoriamente, as regras do local, da vizinhança, com horário para entrar e sair, para fazer as refeições e não podem usar drogas. Para saber mais sobre o serviço e as unidades de acolhimento de execução direta, acesse o site da Sedes-DF. *Com informações da Sedes-DF
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