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Inclusão

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Educação debate acolhimento e inclusão de pessoas com deficiência

Na manhã desta segunda-feira (17), gestores da sede da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participaram do encontro "O Papel do Gestor Público no Acolhimento da Pessoa com Deficiência", realizado no Espaço Cultural Neusa França, no Shopping ID. A corregedora Ana Paula Gadelha apresentou os objetivos do encontro, destacando que a iniciativa buscava fortalecer uma gestão mais sensível e comprometida com a inclusão. Ela ressaltou que o diálogo aberto entre lideranças é fundamental para ampliar a cultura institucional de respeito, acessibilidade e acolhimento às pessoas com deficiência. “Promover esse debate é essencial para que possamos avançar na construção de um ambiente de trabalho verdadeiramente inclusivo, baseado no respeito e na responsabilidade de cada gestor", afirmou a corregedora. O encontro contou com a presença do chefe da Unidade de Gestão de Pessoas, Bruno Xavier, que apresentou o Guia Prático para Servidores com Deficiência da SEEDF, destacando os avanços que o material trouxe para a consolidação de práticas inclusivas no ambiente de trabalho. A corregedora Ana Paula Gadelha, e o chefe da Unidade de Gestão de Pessoas, Bruno Xavier, participaram do encontro | Foto: Bruno Grossi/ Ascom SEEDF Ele explicou que o documento reuniu orientações claras sobre direitos, responsabilidades e procedimentos, oferecendo suporte direto aos gestores em suas rotinas. “O guia trouxe orientações objetivas e atualizadas, permitindo que todos tenham clareza sobre as medidas necessárias para assegurar um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso”, afirmou. Marco legal da inclusão e responsabilidades dos gestores Ana Paula Gadelha conduziu ainda uma reflexão sobre o Artigo 191 da Lei nº 840/2011, com atenção especial ao inciso VI, que prevê como infração a discriminação de qualquer pessoa no ambiente laboral. O objetivo foi sensibilizar os gestores sobre sua responsabilidade na prevenção de práticas discriminatórias e na promoção de um espaço de trabalho ético e acolhedor. Na sequência, ela apresentou os principais pontos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), abordando artigos que tratam da igualdade de oportunidades, do direito ao ambiente acessível e da observância de normas de acessibilidade em processos seletivos. A exposição reforçou a necessidade de garantir condições dignas e acessíveis para todos os servidores da SEEDF.[LEIA_TAMBEM] Participação expressiva e compromisso institucional O encontro reuniu 145 profissionais da sede da SEEDF, entre diretores, gerentes e chefes de unidade. A ampla participação evidenciou o compromisso institucional com a promoção de práticas inclusivas e o fortalecimento de uma cultura de equidade e respeito. A atividade consolidou um passo importante na sensibilização das lideranças para práticas de gestão mais humanizadas e alinhadas às legislações vigentes. A iniciativa reforçou também a importância do acolhimento, da empatia e da responsabilidade coletiva na garantia de condições que permitam o pleno desenvolvimento de todos os servidores.   *Com informações da Secretaria de Educação

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Corpo de Bombeiros do DF inaugura centro de treinamento de cães para assistência social

Esta sexta-feira (22) foi marcada pela reativação de um importante programa do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF): o projeto cão-guia de cegos. Com a inauguração de um novo Centro de Treinamento de Cães, no Setor Policial Sul, o serviço ocupa um patamar de referência nacional na formação de cães de assistência, em um espaço que vai preparar os animais para auxiliar pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficientes visuais, além de promover a inclusão social e o bem-estar animal.  Na cerimônia desta sexta, oito filhotes foram entregues a famílias socializadoras, responsáveis por acompanhar as primeiras etapas de socialização e educação dos cães. O comandante-geral do CBMDF, coronel Moisés Alves Barcelos, destacou o esforço para reativar o projeto: “Hoje conseguimos entregar o canil e contar com uma legislação de suma importância. Quem ganha é a sociedade, que terá profissionais capacitados e pessoas assistidas com qualidade”, destacou. O novo centro também terá papel importante na capacitação de mão de obra. Dez alunos de escolas cívico-militares vão iniciar um curso de adestramento, que segue até dezembro. Os estudantes receberam kits com apostila, mochila e materiais de apoio. “Acreditamos muito que segurança pública é educação e oportunidade. Quando o governo investe nisso, com certeza está mudando o curso da história". Alexandre Rabelo Patury, secretário executivo de Segurança Pública     O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Rabelo Patury, reforçou o caráter social da iniciativa em unir segurança, inclusão e formação de jovens | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Formação de base O major João Gilberto Silva Cavalcanti coordena o projeto e explicou que os cães ficarão com as famílias socializadoras durante 10 meses para a adaptação. Segundo o militar, a equipe do CBMDF fornece todas as orientações e suporte necessários para que o filhote aprenda o momento de cada coisa, desde interações até as necessidades fisiológicas. Os cães também precisam frequentar todos os locais em que o cego pode querer acessar, seja metrô, avião, supermercado e até parque de diversões. Depois da ambientação, a corporação completa o treinamento e entrega os animais aos novos tutores. “O cão consegue ser os olhos, dar independência e mobilidade. Vai ajudar várias pessoas que precisam, além de proporcionar uma condição melhor para os alunos das escolas públicas cívico-militares com esse curso profissionalizante, que é o de adestramento. As crianças vão receber um certificado e depois, se quiserem, poderão utilizar isso de alguma forma no futuro”, reforçou o bombeiro. Entre as famílias socializadoras está a da servidora pública Roseliza Honda, 51 anos, que recebeu o cãozinho Arcos. Ela mora com o esposo e as duas filhas no Lago Norte e participou do projeto há quase 20 anos. Para a família, a experiência foi determinante para se candidatar novamente. “A maior diferença é ver o resultado lá na frente, quando o cão termina a formação, fica bem adaptado e você vê ele dando mobilidade e mudança no estilo de vida daquela pessoa que não tem visão”. A servidora pública Roseliza Honda, 51 anos, recebeu o cãozinho Arcos. Ela mora com o esposo e as duas filhas no Lago Norte Roseliza acrescenta que a família se apega ao cãozinho, claro, mas desde o início sabe que ele está ali temporariamente. “Fazemos o melhor, amamos do mesmo jeito, só que a gente sabe que uma hora ele volta para o centro de treinamento para ser formado e um dia vai encontrar uma pessoa que é a cara-metade dele. É uma oportunidade de se doar e auxiliar aquele que realmente vai precisar”, relatou. A servidora ressaltou, ainda, a importância da conscientização sobre o papel dos filhotes em treinamento: “Muitos estabelecimentos barram a entrada do cão porque não entendem que a lei também respalda os filhotes em formação. É preciso mais informação e respeito para que esse processo funcione”.[LEIA_TAMBEM] O aposentado Justino Bastos, de 53 anos, já participou do projeto no passado com dois cães de assistência e atualmente está em seu terceiro cão-guia. Com o labrador preto Forró ao lado, Justino aponta como o companheiro de quatro patas mudou sua rotina. “É maravilhoso. O cão desvia dos obstáculos, dá mais segurança e também proporciona inclusão social. As pessoas se aproximam para conversar, querem saber sobre o cão. Isso muda muito a qualidade de vida. É de grande importância a reabertura desse projeto aqui no DF, a gente fica muito feliz com a possibilidade de outras pessoas terem essa oportunidade”. Cães ficarão com as famílias socializadoras durante 10 meses para adaptação    

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Campo sintético em Samambaia é reformado e vira espaço de lazer e inclusão para crianças

O Governo do Distrito Federal entregou, neste sábado (12), o campo sintético da QR 305 Sul, em Samambaia, totalmente reformado. Com uma área de 603,98 m², o espaço oferece infraestrutura adequada para a prática de esportes e atividades comunitárias, reforçando o compromisso com o bem-estar e o lazer da população. A benfeitoria proporciona mais segurança aos usuários e incentiva a prática de atividades físicas em um ambiente renovado. “Brasília virou um celeiro de atletas. É uma cidade que recebe grandes eventos esportivos nacionais e internacionais, mas isso só tem sentido se o esporte também estiver na porta de casa das pessoas. E é isso que estamos fazendo com a entrega desse novo campo”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. Celina Leão: "Quando a gente entrega uma quadra de esporte, a gente afasta as crianças das drogas e promove disciplina. O esporte muda vidas, traz saúde física e mental" | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Celina também ressaltou o impacto social da obra: “Quando a gente entrega uma quadra de esporte, a gente afasta as crianças das drogas e promove disciplina. O esporte muda vidas, traz saúde física e mental. Tenho certeza de que este será um espaço de convivência e muitas alegrias.”   O investimento total da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF) foi de R$ 132.115,32, sendo R$ 59.383,32 destinados à troca da grama sintética e R$ 72.732 aplicados na recuperação e reforço do alambrado. Os serviços incluíram a substituição das telas danificadas, reparos de serralheria, instalação de novas estruturas, esticamento e pintura. Todo o gramado do campo foi substituído e foram instaladas novas traves e marcações de piso, areia e borracha | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Já o gramado passou por substituição completa, com remoção do material antigo, preparação da base, instalação de novos tapetes, marcação do piso e aplicação de areia e borracha. Os gols também foram restaurados, garantindo mais conforto e segurança. “A troca total da grama e do alambrado foi fundamental para que o campo pudesse voltar a receber projetos sociais, que são verdadeiras ferramentas de transformação”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Do abandono ao acolhimento Carolina Pereira comemora os ganhos de socialização e inclusão social trazidos pelo novo campo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Antes inutilizado e sem manutenção, o campo agora se tornou ponto de encontro, socialização e prática esportiva para crianças e adultos da região. Para a voluntária Carolina Pereira, 33 anos, a obra vai impactar diretamente as atividades do projeto social Instituto Religare, do qual faz parte. “Hoje a gente oferece várias atividades para que as crianças fiquem longe das ruas, e a reforma do campo é mais uma oportunidade para que elas pratiquem esporte em um local seguro e de qualidade”, afirma a técnica de enfermagem. Mais de 35 crianças participam das aulas de futebol, realizadas por um professor voluntário aos sábados — entre elas, os filhos de Carolina: Arthur Pereira, de 10 anos, e Júlia Vitória Pereira, de 12. “Antes a gente não conseguia usar o campo e acabava se machucando. Agora está confortável de jogar. A emoção é tipo ganhar um presente de Natal”, diz Júlia, empolgada com a nova estrutura. Júlia Vitória Pereira conta que "antes a gente não conseguia usar o campo e acabava se machucando. Agora está confortável de jogar" | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília [LEIA_TAMBEM]Para Silvana Santos, 39, também voluntária do Instituto Religare, o novo campo é uma ferramenta de transformação social. “A gente já perdeu algumas crianças para o tráfico. Estamos aqui para fazer o melhor: oferecer mais qualidade de vida e mostrar o lado bom do esporte e da vida em sociedade”, reforça a cabeleireira. A nova quadra também despertou o interesse de outros projetos. O professor Wesley Brasília, idealizador da WB Soccer, pretende montar ali uma nova turma para atrair ainda mais crianças para o mundo do esporte. “Com a oportunidade que a Administração Regional está dando para as escolinhas de futebol com campos dessa qualidade, a gente vê a oportunidade de abrir projetos sociais para poder atender a população de Samambaia e quem sabe daqui surgir craques em Brasília”.

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Projeto patrocinado pelo FAC capacita profissionais de 13 estados e do DF sobre acessibilidade cultural

Um projeto fomentado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), recurso gerenciado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), ultrapassou as barreiras do Quadradinho. Batizada de Jornada da Acessibilidade, a iniciativa qualificou gratuitamente agentes culturais em 13 estados brasileiros e no DF por meio da oferta de cursos gratuitos e online de inclusão e acesso à cultura a pessoas com deficiência (PCDs). “Ficamos muito felizes com o resultado do projeto. Conseguimos tratar da questão da acessibilidade a um nível Brasil. Tivemos mais de 300 inscrições, sendo que tiveram pessoas de todo o país”, destaca a diretora do projeto, Cássia Lemes, que citou estados como Amapá, Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco e Pará entre os participantes. “Tivemos a oportunidade de mostrar como Brasília está preocupada com o tema. E como a cultura e o governo tem um olhar diferenciado para essa temática”, acrescentou. Batizada de Jornada da Acessibilidade, a iniciativa qualificou gratuitamente agentes culturais em 13 estados brasileiros e no DF por meio da oferta de cursos gratuitos e online de inclusão e acesso à cultura a pessoas com deficiência (PCDs) | Fotos: Divulgação/Coletivo Maleta Ao longo do primeiro semestre foram ofertadas formações em três cursos, sendo dois online e um presencial: Acessibilidade Cultural, Audiodescrição e Braille. Mais do que capacitar os agentes culturais em relação aos recursos, a qualificação abordou a acessibilidade como um lugar de afeto e sensibilidade. Todos os cursos contaram com a presença de PCDs que atuaram como consultores e palestrantes. “Queríamos nesta formação abordar o entendimento das pessoas. Quando a gente olha para a pessoa com deficiência temos que ter um olhar para além da falta, mas sobre a potencialidade enorme que existe como a inclusão de experiências sensoriais. Isso vai melhorar a experiência não só para a pessoa com deficiência, mas para todos”.  Ao longo do primeiro semestre foram ofertadas formações em três cursos, sendo dois online e um presencial: Acessibilidade Cultural, Audiodescrição e Braille Ao todo, foram recebidas 359 inscrições, com 140 pessoas efetivamente matriculadas nas turmas online e presenciais. As mulheres representaram a maioria do público participante, um total de 76%. Também foram registrados 32% de PCDs. “Queremos agora buscar novos recursos para dar continuidade”, anunciou Cássia. De acordo com a diretora do Jornada de Acessibilidade, o projeto nasceu de uma inquietação e de uma demanda do mercado. “Quando comecei a trabalhar com acessibilidade cultural aprendi muita coisa sozinha, buscando, pesquisando e conversando com pessoas com deficiência para entender as necessidades e as dores. Foi a partir dessa minha carência de pessoas que falassem dessa temática é que criei esse projeto. Quero tornar esse caminho mais curto e mais fácil de ser feito, para que possamos ter mais acessibilidade e acessar esse espaço num lugar de afeto e de sensibilidade”, revela.

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