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Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama)

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Paca é reintroduzida ao Cerrado após reabilitação

Na manhã desta terça-feira (11), uma ação de conservação marcou o Cerrado do Distrito Federal. Uma paca, que enfrentou desafios para se recuperar, foi solta em seu habitat natural, simbolizando o compromisso do Instituto Brasília Ambiental com um futuro melhor para a fauna silvestre da região. Além da autarquia, a soltura contou com a participação do Hospital de Fauna Silvestre (Hfaus) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Resgatada em 23 de janeiro, em Ceilândia, o animal sofreu um violento ataque de um cachorro que lhe provocou uma grave laceração. Após o incidente, a paca foi submetida a uma cirurgia complexa para assepsia, reposicionamento da pele e sutura da ferida, procedimentos essenciais para conter o risco de infecções e garantir sua recuperação. O processo de reabilitação foi longo e cuidadoso. A paca permaneceu internada por 46 dias, período durante o qual recebeu tratamento intensivo, incluindo sessões de laserterapia, técnica que contribuiu significativamente para a cicatrização e o fortalecimento do organismo. Esse acompanhamento especializado possibilitou que, gradualmente, o animal recuperasse sua condição física para enfrentar os desafios da vida selvagem. O animal foi liberado na área da Chapada Imperial, após 46 dias recebendo atendimento veterinário O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, enfatiza a necessidade do Hfaus na preservação do meio ambiente: “Em anos de atividades com o meio ambiente nossos técnicos detectaram a necessidade de zelar pela nossa fauna. Hoje celebramos a conquista de ter um modelo de cuidados com os animais silvestres, e nossa maior recompensa é vê-los voltar ao seu ambiente natural”. A reintrodução aconteceu na área da Chapada Imperial, que integra o território de monitoramento dos médios e grandes mamíferos. Essa escolha estratégica visa assegurar que a paca seja acompanhada de perto, permitindo a avaliação de sua adaptação e o suporte necessário para sua plena reintegração ao ecossistema. Para o chefe do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas/Ibama), Júlio César Montanha, esses momentos marcam os esforços em conjunto dos órgãos ambientais federal e distrital na preservação do meio ambiente. “Estamos em uma parceria contínua, cuidando do equilíbrio da nossa ecologia em ações como essa, além da reabilitação dos animais que ainda estão conosco pra uma soltura futura”, comentou. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destaca que em meio às ameaças que a animais silvestres enfrentam diariamente, iniciativas como esta reforçam a sua importância. “A reintrodução deste exemplar representa não apenas o sucesso de uma intervenção médica e de reabilitação, mas também o comprometimento dos profissionais e das autoridades ambientais com a preservação da biodiversidade”, afirma Celina. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Zoológico de Brasília recebe fêmea de cateto criada como animal doméstico

O Zoológico de Brasília recebeu uma nova integrante em seu plantel: Helena, uma jovem fêmea de cateto (Pecari tajacu), que foi entregue voluntariamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) pelos antigos tutores. Criada de forma ilegal desde filhote, a fêmea de cateto começou a apresentar sinais de agressividade, o que motivou a entrega ao órgão ambiental. O Ibama, por sua vez, encaminhou o animal ao Zoológico de Brasília para que ele pudesse receber os cuidados necessários. Depois de uma quarentena, a fêmea de cateto Helena pode ser visitada pela população | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília Após a chegada, Helena passou por um período de quarentena e observação, no qual foi acompanhada por veterinários e biólogos para garantir a adaptação ao novo ambiente. Esse processo é fundamental para a saúde do animal e para garantir que não há riscos de transmissão de doenças para os outros animais do zoológico. “A história de Helena é um exemplo dos desafios enfrentados na luta contra a posse ilegal de animais silvestres, que muitas vezes resultam em maus-tratos, já que esse animal não vive na condição em que deveria”, comentou o diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto. Totalmente adaptada, Helena se juntou a dois companheiros de espécie: Pumba e Pepa, catetos que já viviam no Zoológico de Brasília. Os animais agora dividem um recinto especialmente preparado para eles, onde podem socializar e viver em segurança. Por ser um animal com sinais de domesticação, Helena não tem condições de retornar à natureza. O Zoológico de Brasília reforça a importância de respeitar as leis ambientais e lembra que a posse de animais silvestres sem autorização é crime. *Com informações do Zoológico de Brasília

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