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Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

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Programa Lobo Guará promove ação em escola da Fercal

Alunos do ensino fundamental da Escola Classe Boa Vista, da Fercal, participaram, nesta quarta (27), de uma ação de educação ambiental promovida pelo Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A iniciativa faz parte das atividades do Programa de Educação Ambiental Lobo Guará (Prealg). Entre as atividades promovidas pelo BPMA na escola, os alunos contaram com um estande ambiental | Foto: Divulgação/PMDF  [LEIA_TAMBEM]As ações contaram com palestras ministradas pelos sargentos Maendli e Ronie, voltadas a alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. No período matutino, reuniram-se as turmas do 1º ao 3º, enquanto no vespertino foi a vez dos estudantes do 4º e 5º ano. Além das palestras, a comunidade escolar conheceu um estande ambiental, montado especialmente para a ocasião, e pôde interagir com o personagem Policial Lobo Guará, figura que simboliza a importância da preservação do Cerrado e desperta o interesse das crianças para os temas ambientais. Criado em 2003, o Prealg atua com foco na prevenção primária de crimes e infrações ambientais, utilizando a educação ambiental como ferramenta de transformação. Suas ações são gratuitas e desenvolvidas em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria de Educação (SEEDF) e instituições de ensino. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal

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Após três dias, combatentes controlam incêndio no Parque Nacional de Brasília

A operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Ibama conseguiu controlar, na madrugada desta terça-feira (17), as chamas que atingiram o Parque Nacional de Brasília. Desde domingo (15), os combatentes atuavam em terra e pelo ar para impedir o avanço do fogo. As chamas que atingiram o Parque Nacional de Brasília foram controladas na madrugada desta terça-feira (17) por meio da operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Ibama | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Neste momento, mais de 500 bombeiros, agentes e brigadistas ambientais trabalham no resfriamento das áreas queimadas. O objetivo é evitar novos focos de incêndio. “Temos dois focos restritos a matas de galeria e em torno de 150 bombeiros trabalhando nesses locais. Além disso, cerca de 350 militares serão deslocados para esses pontos, onde irão fazer tanto o rescaldo como a vigilância. A nossa preocupação é ao longo do dia, com o aumento da temperatura e queda da umidade, que esses focos possam se propagar novamente”, detalha o comandante operacional, coronel Pedro Aníbal. A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF) colabora com a Polícia Federal nas investigações sobre a autoria do crime De acordo com o CBMDF, o fogo está confinado, mas há focos quentes dentro da mata de galeria do Córrego Bananal. “O que temos agora é um incêndio subterrâneo, que é o pior para se combater porque há muita fumaça e a visibilidade fica baixa. Não dá para saber ao certo onde que está queimando. É um trabalho demorado de água e aceiro”, defende o comandante-geral coronel Sandro Gomes. A queimada começou por volta das 11h30 do último domingo (15) próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e já consumiram 2,4 mil hectares de vegetação. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. “Temos dois focos restritos a matas de galeria e em torno de 150 bombeiros trabalhando nesses locais. Além disso, cerca de 350 militares serão deslocados para esses pontos, onde irão fazer tanto o rescaldo como a vigilância”, detalha o comandante operacional, coronel Pedro Aníbal A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF) colabora com a Polícia Federal nas investigações sobre a autoria do crime. “Isso está sendo conduzido pelo nosso secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Há uma colaboração entre a Polícia Federal e a Polícia Civil do DF, inclusive na possibilidade de uso de equipamentos, de troca de informações, para que a gente chegue à materialidade e autoria desse crime”, explica. Segundo o presidente do ICMBio, Mauro Pires, o órgão entrará com uma representação na Advocacia Geral da União (AGU) para reparação dos danos causados pelo incêndio. “Essa é a nossa obrigação. Uma vez que for constatado que de fato houve crime, com a investigação da polícia, nós vamos encaminhar ao Ministério Público da União, por meio da AGU, para que seja um ato judicializado. O nosso objetivo é conscientizar e chamar atenção para a população evitar esse tipo de situação, principalmente nessa época do ano”, declara Mauro Pires. “O que temos agora é um incêndio subterrâneo, que é o pior para se combater porque há muita fumaça e a visibilidade fica baixa. Não dá para saber ao certo onde que está queimando. É um trabalho demorado de água e aceiro”, defende o comandante-geral coronel Sandro Gomes Para reforçar o trabalho das equipes em solo, o Corpo de Bombeiros escalou um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate a incêndio – para sobrevoarem a área e auxiliarem no combate à queimada. Quatro militares foram deslocados para o lançamento de água na linha de fogo. Cada aeronave tem capacidade para lançar três mil litros por viagem. Criado em novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília é uma unidade de conservação de proteção integral que mantém o bioma e abriga bacias dos córregos que formam a represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento da água potável ao DF. Conhecido popularmente como Água Mineral, o espaço conta com uma área de 42 mil hectares que abrange a DF-003 (Epia), a DF- 001 (EPCT), a DF-097 (Epac), o Setor de Oficinas Norte (SOFN) e a Granja do Torto. Força-tarefa Uma força-tarefa foi criada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas ao episódio. A decisão foi tomada após reunião, na segunda, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de órgãos de segurança e meio ambiente. Segundo o presidente do ICMBio, Mauro Pires, o órgão entrará com uma representação na Advocacia Geral da União (AGU) para reparação dos danos causados pelo incêndio Na ocasião, também foi decidido que os bombeiros do DF que estão deslocados para outras unidades da Federação retornarão imediatamente para reforçar o enfrentamento aos incêndios florestais. Ao todo, o contingente do GDF empenhado para combater as chamas é de 1,5 mil pessoas, entre Brasília Ambiental, Sema e demais pastas. Cadê a chuva? De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas para os próximos dias na capital federal. Nesta terça-feira (17), o DF bateu a marca de 147 dias consecutivos de estiagem sem qualquer expectativa de precipitação. A seca deve permanecer ao longo da semana e também nos próximos dias. Além disso, segundo o meteorologista de plantão do Inmet, Heráclio Alves, as condições climáticas continuarão favorecendo a ocorrência de incêndios devido às altas temperaturas e o clima seco. GDF em ação No fim de agosto, após o DF ser atingido por fumaça vinda de outras unidades da Federação, o governador Ibaneis Rocha instituiu um grupo de trabalho para elaborar um plano de ação para eventos críticos da qualidade do ar. A preocupação com os incêndios florestais — e suas consequências à população —, é anterior à criação do grupo de trabalho. Em abril, o governador decretou estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro, o que possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas. A prevenção às queimadas teve início nos primeiros meses do ano, bem antes do período da seca, por meio da Operação Verde Vivo — coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) desde 1999. Em um primeiro momento, as equipes fazem um trabalho de orientação. Depois, em uma fase iniciada em junho, há a intensificação dos trabalhos de combate, com apoio de 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros, além de instituições parceiras. Também houve a convocação de 150 brigadistas pelo Brasília Ambiental. O principal apoio, contudo, precisa vir dos moradores. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, criada em julho pelo Brasília Ambiental, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp.

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Mais de três décadas dedicadas a zelar pelo meio ambiente

[Numeralha titulo_grande=”1.371″ texto=”animais foram resgatados entre janeiro e maio deste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal dispõe de um batalhão específico para fiscalização e proteção da fauna e flora e também para o combate de crimes de pesca ilegal, desmatamento e queimadas – o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), da Polícia Militar do DF (PMDF). No próximo dia 10, o BPMA completa 33 anos de criação. Nesse período, tem inovado no formato de atuação e proteção do bioma local. Policiamento no Lago Paranoá é uma das ações empreendidas pelo BPMA | Fotos: Divulgação/PMDF “Somente neste ano, entre janeiro e maio, foram resgatados 1.371 animais pelos policiais, a maioria de manejo de fauna, ou seja, animais resgatados e devolvidos à vida silvestre”, relata o comandante do BPMA, tenente-coronel Fábio Pereira. “Nesse total, também estão incluídos o tráfico e a criação irregular de animais silvestres. Atendemos, ainda, ocorrências de parcelamento irregular do solo, crimes contra a fauna e flora e maus-tratos de animais.” Os animais resgatados são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), caso estejam em condições saudáveis. Se precisarem de algum tipo de atendimento veterinário, são levados para o Zoológico de Brasília. Os resgates foram realizados por meio de solicitações e têm ocorrido com frequência, por conta do aumento da área urbana. Já as apreensões resultam de ações de combate a crimes, normalmente tráfico interestadual e criação irregular de animais silvestres. “É importante que, caso o cidadão se depare com um animal silvestre em casa ou em qualquer outra área urbana, entre em contato conosco por meio de nossos canais de atendimento, para que possamos resguardar a vida humana e do animal”, orienta o comandante do BPMA. As denúncias sobre crimes ambientais, maus-tratos a animais ou resgates devem ser feitas por meio do telefone 190, da Polícia Militar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Operações O BPMA empreende operações sistemáticas para proteção da fauna e flora no DF, além de atuar nas áreas de proteção permanente (APPs) e unidades de conservação, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio). [Olho texto=”Rondas no Lago Paranoá são intensificadas durante os fins de semana, quando o movimento é maior” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Fazemos barreiras em rodovias, com apoio de outras unidades policiais, como o Batalhão de Policiamento de Trânsito [BPTran], para coibir o tráfico de animais”, explica o tenente-coronel Fábio. “Também atuamos em feiras livres, por meio da Operação Asa Livre, para coibir o comércio ilegal de animais silvestres, em sua maioria aves. Alertamos a população para não fomentar esse tipo de prática, ou seja, não comprar esses animais nesse formato irregular”. Batalhão também atua na fiscalização contra desmatamentos Outra ação realizada pelo BPMA é a Operação Draga, para coibir a retirada ilegal de areia lavada do fundo de rios. Esse material é comumente utilizado na construção civil. Segurança A segurança no Lago Paranoá – abrangendo tanto as residências localizadas na orla quanto o espelho d’água, imediações e os próprios banhistas –  é feita pelo BPMA. Aos finais de semana, as rondas ostensivas são intensificadas, pois o número de banhistas é maior. O objetivo, informa o comandante, é evitar acidentes e garantir a segurança dos banhistas. “Nas abordagens realizadas dentro do Lago, quando há confirmação de ingestão de bebida alcoólica pelo piloto, acionamos a Marinha, pois essa é uma infração prevista na lei de segurança do tráfego aquaviário”, pontua. “Eles são os responsáveis pelas autuações e cobrança por documentos de embarcações e autorização para pilotar.” Os policiais também atuam para evitar atropelamentos e coibir a pesca irregular. O policiamento lacustre é feito em pontos como Parque Asa Delta, Península dos Ministros, Pontão do Lago Sul, Prainha, Deck Sul, Deck Norte e Ermida Dom Bosco. Educação ambiental Também se destaca, entre as ações ambientais empreendidas, o Programa Educacional Lobo Guará, que tem o objetivo de utilizar a educação para prevenção de crimes. O programa possui três frentes: Saber Cerrado – em que são feitas orientações aos visitantes do Parque Nacional de Brasília e também palestras a grupos pré-agendados e de escolas –, o Teatro Lobo Guará – que faz apresentações em escolas públicas e particulares ­– e o curso de Guardiões Ambientais. Assista ao vídeo: “A maior parte de nossas atividades está suspensa devido à pandemia, mas temos feito ações pontuais e ações educativas, adotando todas as medidas de segurança sanitária”, informa o coordenador do programa, subtenente Leandro Lima. “Nesta semana, estivemos junto à Embrapa em uma blitz educativa em comemoração ao aniversário de 40 anos da instituição.” Pessoas ou entidades interessadas em solicitar palestras virtuais podem fazê-lo enviando o pedido pelo e-mail loboguara.pmdf@gmail.com. Na mensagem devem ser informados dia, horário e público da palestra e telefone para contato. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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