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Qualificação fortalece atuação de 50 migrantes empreendedores no setor de alimentos

Em uma jornada marcada por recomeços, sonhos e muita resiliência, cerca de 50 migrantes deram um passo importante rumo à autonomia e à qualificação profissional no Distrito Federal. Neste fim de semana (28 e 29), eles participaram de uma capacitação sobre boas práticas na manipulação de alimentos, promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com a Brasal Refrigerantes e o Instituto Navegantes. A congolesa Palagem Wanitho, que comercializa pratos típicos africanos, participou da capacitação: “O curso me ofereceu novas perspectivas. Agora sei como manipular corretamente os alimentos e garantir a saúde de quem consome meus pratos” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF  Ministrado na unidade da Brasal em Taguatinga, o curso orientou empreendedores que atuam em feiras livres do DF sobre as exigências da Portaria nº 88/2024, que estabelece normas sanitárias para a venda de alimentos em espaços públicos. Para muitos participantes, a formação foi uma oportunidade de aprimorar conhecimentos e obter um certificado que valoriza seu trabalho. É o caso de Pelagem Angey Wanitho, da República do Congo, que vive no Brasil há dois anos e comercializa comida típica africana nas feiras: “O curso me ofereceu novas perspectivas. Não sabia que algumas práticas estavam erradas. Agora sei como manipular corretamente os alimentos e garantir a saúde de quem consome meus pratos”. Hanuman León, venezuelano, trabalha com lanches e quis se aperfeiçoar: “Isso é essencial para oferecer alimentos com segurança e qualidade. A capacitação fortaleceu a confiança no meu trabalho” Hanuman Martínez León, da Venezuela, falou sobre o impacto da capacitação em seu negócio de lanches: “Aprendi muito sobre o manuseio das proteínas e o descongelamento adequado. Isso é essencial para oferecer alimentos com segurança e qualidade. A capacitação fortaleceu a confiança no meu trabalho”. Parceria que transforma A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou a importância da ação como exemplo de política pública construída com apoio da sociedade civil e da iniciativa privada: “Para muitos dos migrantes, a feira não é apenas um local de trabalho, mas a principal fonte de renda e uma chance real de reconstruir a vida com dignidade. Com essa formação, eles passam a atuar com mais segurança e em conformidade com as normas sanitárias brasileiras”. Rochelle Nobre, representante da Brasal Refrigerantes, também reforçou o impacto positivo da iniciativa: “Acreditamos que parcerias como essa são fundamentais para transformar realidades. Ao contribuir com a qualificação desses empreendedores migrantes, reafirmamos nosso compromisso com a inclusão, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da cidadania por meio do trabalho digno”. [LEIA_MAIS]Fundadora do Instituto Navegantes, a psicóloga Bárbara Andrade falou sobre a relevância da capacitação no processo de acolhimento: “A saúde mental envolve garantir direitos e promover acesso. Esta capacitação empoderou os participantes, mostrando que eles podem atuar com mais segurança e qualidade no mercado”. Acolhimento e inclusão Por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav) e da Gerência de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Imigrante (Getpam), a Sejus-DF tem atuado de forma contínua no acolhimento de migrantes e refugiados. No primeiro semestre de 2025, por exemplo, o projeto Vivências Delas atendeu 88 mulheres migrantes, com foco no fortalecimento de suas trajetórias de vida. Além disso, a Getpam acompanha denúncias, presta acolhimento e encaminha migrantes para serviços públicos especializados. Outro destaque é o projeto Cidadania nas Escolas, que leva palestras sobre xenofobia a escolas públicas do DF, incentivando o respeito à diversidade e a convivência harmônica entre culturas. *Com informações da Sejus-DF  

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