IPCA do Distrito Federal desacelera e mostra índices abaixo da média nacional
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Distrito Federal, divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), indica que a inflação de novembro desacelerou em relação a outubro. Com uma variação mensal de 0,30%, o resultado posiciona o DF com a quinta menor inflação entre as 16 capitais analisadas, abaixo da média nacional de 0,39%. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA local ficou em 4,47%, também inferior ao índice nacional de 4,87%. A energia elétrica residencial apresentou uma queda significativa de 9,30% nos preços, o que reduziu 0,30 ponto percentual (p.p.) do índice geral | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A energia elétrica residencial foi a grande aliada das famílias brasilienses no período, com uma queda significativa de 9,30% nos preços, o que reduziu 0,30 ponto percentual (p.p.) do índice geral. Essa redução foi essencial para conter o impacto da inflação e aliviar o orçamento doméstico. O maior impacto foi observado nos preços do grupo Transportes, que variou 1,37% e gerou impacto de 0,31 ponto percentual (p.p.) no índice geral do mês. Esse resultado foi impulsionado pelo aumento de 15,34% nos preços das passagens aéreas, que sozinhas contribuíram com 0,22 p.p. para o IPCA. O grupo Alimentação e Bebidas também apresentou alta de 1,20%, com contribuição de 0,21 p.p., destacando-se os aumentos nos preços dos itens carnes (7,26%, com impacto de 0,10 p.p.) e alimentação fora do domicílio (0,66%, com impacto de 0,04 p.p.). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reflete o impacto nos orçamentos de famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, também registrou um cenário positivo no DF. A variação mensal foi de apenas 0,15%, abaixo da média nacional de 0,33%, evidenciando uma inflação mais controlada. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF)
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Mercado de trabalho no DF e AMB tem construção e indústria como destaques
O mercado de trabalho no Distrito Federal e na Área Metropolitana de Brasília (AMB) apresentou sinais positivos em outubro de 2024. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), apresentada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o resultado decorreu do avanço em setores estratégicos e uma redução significativa na taxa de desemprego em comparação ao mesmo período de 2023. No Distrito Federal, o número de ocupados somado ao das pessoas que buscam emprego se manteve estável em 1.715 mil, com uma leve variação na taxa de participação, que passou de 64,7% para 64,6%. O nível de ocupação oscilou, totalizando 1.449 mil pessoas, mas setores como Indústria de transformação, Construção e Comércio e reparação registraram crescimento expressivo. A Indústria “se destacou com um aumento de 11,4% (5 mil postos de trabalho), enquanto a Construção avançou 4,2% (3 mil postos), e o Comércio apresentou alta de 0,9% (2 mil postos). O resultado decorreu do avanço em setores estratégicos e uma redução significativa na taxa de desemprego em comparação ao mesmo período de 2023 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na Área Metropolitana de Brasília (AMB), o mercado de trabalho formado por 2.346 mil pessoas economicamente ativas também demonstrou recuperação, enquanto houve estabilidade na taxa de participação (64,5%). O número de ocupados cresceu 0,2% em relação ao mês anterior, somando 536 mil pessoas, impulsionado pela alta na Construção (6,1%, ou 4 mil postos) e nos Serviços (0,7%, ou 2 mil). Outro ponto positivo foi a redução da taxa de desemprego total na AMB, que caiu de 16,3% para 15,4% em um ano, refletindo a criação de 15 mil postos de trabalho no período. Na capital, a taxa de desemprego permaneceu relativamente estável em outubro, mas acompanhada da geração de oito mil postos de trabalho, fruto de políticas de incentivo à geração de empregos. O crescimento do contingente de trabalhadores autônomos (2%, ou 5 mil pessoas) e de empregados domésticos (4,2%, ou 3 mil pessoas) no DF mostra a diversificação nas formas de inserção ocupacional. Além disso, os rendimentos dos autônomos subiram 3,1%, alcançando uma média de R$ 3.344. Apesar dos avanços, o rendimento médio dos ocupados no DF apresentou leve queda (-0,5%), fechando em R$ 4.640. Entretanto, setores como Comércio e reparação tiveram aumento salarial de 1,9%. “Com as mudanças do trabalho dos últimos anos, a sazonalidade de final de ano foi substituída pela estabilidade. É isto que vemos no movimento ocupacional da nossa Região Metropolitana e na Capital, que apresentou oscilações em relação a setembro de 2023. Na comparação com outubro do ano passado vemos nítida melhoria na ocupação e queda do desemprego”, afirmou Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF)
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Distrito Federal mantém estabilidade econômica em junho
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Distrito Federal foi de 0,34% em junho, mantendo-se estável em relação a maio, conforme indica a análise para a capital feita pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Dos grupos de bens e serviços avaliados, sete apresentaram alta de preços. Os maiores aumentos foram em habitação (0,88%) e alimentação e bebidas (0,50%), impulsionados principalmente pelos reajustes nas taxas de água e esgoto (0,14 ponto percentual – p.p.), nos preços do leite longa vida (0,03 p.p.) e da batata-inglesa (0,02 p.p.). A passagem aérea apresentou queda de 9,63% nos preços, contribuindo com -0,16 p.p | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A gasolina foi o subitem que contribuiu com o maior impacto na inflação, com variação de 3,56% nos preços e contribuição de 0,24 p.p. Em contrapartida, a passagem aérea apresentou queda de 9,63% nos preços, contribuindo com -0,16 p.p. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de junho foi de 0,58% no DF, 0,24 p.p. acima do IPCA. A justificativa foi a alta dos alimentos e da taxa de água e esgoto, produtos com maior peso para famílias de renda de 1 a 5 salários mínimos. O coordenador interino de Análise Econômica e Contas Regionais do instituto, Pedro Borges, comentou os resultados do mês: “Enquanto o reajuste das tarifas de água e esgoto representa um choque temporário nos preços, a inflação de alimentos continua preocupante devido à sua persistência e impacto prolongado. Esse conjunto de fatores convergiu para um processo inflacionário mais intenso para famílias com renda mais baixa, resultando em um INPC em patamar superior ao IPCA, na contramão do que a capital costuma registrar”. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF)
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Fé marca celebração do Dia do Evangélico entre governo e líderes religiosos
Líderes evangélicos e parlamentares das bancadas federal e distrital foram recebidos pelo governador Ibaneis Rocha e pela vice-governadora Celina Leão para celebrar o Dia do Evangélico nesta quinta-feira (30). Durante almoço na Residência Oficial de Águas Claras (Roac), Ibaneis e Celina lembraram do apoio mútuo entre o governo e o segmento religioso. “Esse é um momento importante para mim. Nada mais digno do que fazer esse trabalho de cuidar das pessoas, cuidar das igrejas. Restabeleci em nosso governo a secretaria para cuidar das religiões, aprovamos durante o nosso primeiro mandato algumas leis que foram importantes para a regularização dos templos. Também tivemos um período difícil na gestão passada, que foi a pandemia, e sabemos que as igrejas eram um espaço para acolher as pessoas. Brasília pulsa religião e temos tratado todas as religiões da mesma forma”, disse Ibaneis Rocha, referindo-se à Assessoria de Assuntos Religiosos. Celina Leão: “Essa terra estava desolada, passei 8 anos na CLDF e parecia que estávamos sob um júbilo. Veio um homem da advocacia que continuou o trabalho do governador Roriz, regularizando os templos e entregando escrituras” | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília Os evangélicos representam uma grande parcela da população da capital. De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), antiga Codeplan, mais de 800 mil evangélicos vivem no DF, o que equivale a 30,8% da população. Há 18 anos, o 30 de novembro é dedicado como o Dia do Evangélico no DF. A vice-governadora Celina Leão disse que o governo amparou os religiosos que andavam esquecidos. “Essa terra estava desolada, passei 8 anos na CLDF e parecia que estávamos sob um júbilo. Veio um homem da advocacia que continuou o trabalho do governador Roriz, regularizando os templos e entregando escrituras, como o governador tem feito”, lembrou Celina Leão. Em nome dos evangélicos, o presidente do Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev-DF), Josimar Francisco da Silva, agradeceu o apoio do GDF. “O governador Ibaneis fez muito mais para nós do que já fizeram. Agradecemos tanto carinho e atenção ao longo dos anos”, elogiou. Ibaneis Rocha: “Esse é um momento importante para mim. Nada mais digno do que fazer esse trabalho de cuidar das pessoas, cuidar das igrejas” Respeito pelas religiões Quando assumiu o governo em 2019, Ibaneis Rocha retomou o respeito com todas as religiões. Logo nos primeiros dias de gestão, em janeiro, ele criou a Assessoria de Assuntos Religiosos, abrindo o diálogo com esse público. Depois, em setembro de 2020, ampliou o atendimento ao criar a Secretaria da Família, que na atual gestão virou Secretaria da Família e Juventude. No campo da regularização, entre 2019 e 2023, o governo regularizou 357 templos, marca superior aos 190 templos regularizados entre 2009 e 2018. A gestão Ibaneis Rocha também estabeleceu a moeda social como uma forma de as igrejas receberem suas escrituras. Isso significa que as instituições podem obter a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) e regularizarem seus espaços em troca da execução de serviços gratuitos à comunidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra importante medida foi tomada durante a pandemia. Em 2020, Ibaneis assinou decreto autorizando o funcionamento de templos. Naquele mesmo ano, uma lei reconheceu as igrejas como atividades essenciais, mantendo as portas abertas para receber os fiéis e quem mais precisasse de ajuda. A construção da Praça da Bíblia, localizada na Vila São José, em Brazlândia, também reforça o respeito do governo por esse público.
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Mais abrangente, Pdad 2023 traçará perfil das áreas rurais do DF
A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) de 2023 incorpora, pela primeira vez, dados essenciais das áreas rurais do Distrito Federal. Essa inclusão representa um passo importante para tornar o levantamento ainda mais fiel à realidade da capital federal, fornecendo ao Executivo informações capazes de embasar políticas públicas governamentais. A Pdad Rural foi criada em 2022 como um estudo conduzido de forma independente da pesquisa. Na ocasião, foram visitados 6 mil domicílios localizados em 208 comunidades rurais. [Olho texto=”“Essa decisão traz ganhos para o estudo, que passa a ser mais completo e abrangente”” assinatura=”Rodrigo Borges, coordenador de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o coordenador de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), Rodrigo Borges, a incorporação das áreas rurais à Pdad representa um avanço. “Essa decisão traz ganhos para o estudo, que passa a ser mais completo e abrangente”, enfatiza. “É uma medida que permite haver uma comparabilidade plena entre as regiões do DF, uma unificação com ganho de escala e expertise”. Para este ano, o planejamento da pesquisa prevê o alcance a 450 domicílios rurais. A meta do estudo é visitar 25 mil unidades residenciais, gerando informações capazes de representar a população do Distrito Federal. [Numeralha titulo_grande=”450″ texto=”previsão de domicílios rurais visitados” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós teremos um processo de coleta único, com equipes nas regiões administrativas, contemplando tanto a parte urbana quanto a rural. Em alguns casos, as visitas aos domicílios ocorrerão de forma simultânea nas duas áreas”, afirma o pesquisador. Borges explica que os questionários aplicados nos domicílios rurais seguirão o mesmo formato das perguntas feitas aos moradores das áreas urbanas. No entanto, haverá uma contextualização levando em consideração a realidade de cada região abrangida. “Isso é importante para que tenhamos um retrato ainda mais fiel da realidade nessas localidades”, finaliza. Mais novidades As coletas de informações terão início em novembro e serão realizadas nas 35 regiões administrativas da capital, além de 12 municípios goianos que integram a Ride | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A inclusão da Pdad Rural na pesquisa não é a única novidade. Outro levantamento absorvido pelo estudo foi a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad). Desta forma, a Pdad-A apresentará, em comparação com as edições anteriores, um formato mais amplo, com novos sistemas metodológicos e logísticos. As coletas de informações terão início em novembro e serão realizadas nas 35 regiões administrativas da capital, além de 12 municípios goianos que integram a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride): Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. Outra novidade prevista para esta edição trata da inclusão das duas regiões administrativas mais recentes do DF – Água Quente e Arapoanga – e de 12 cidades de Goiás que têm relação próxima com a capital. [Olho texto=”Alguns novos temas também estão sendo inseridos na pesquisa, como identidade de gênero e insegurança alimentar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Alguns novos temas também estão sendo inseridos na pesquisa, como identidade de gênero e insegurança alimentar. Além disso, todos os questionários que forem coletados serão checados em uma parceria do instituto com o 156 (a Central de Atendimento do Cidadão) do GDF. A medida visa dar robustez aos dados. Anteriormente, a checagem era feita apenas em uma amostragem sorteada. Coletas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é que o trabalho de campo dure de quatro a seis meses. Até lá, haverá uma série de reuniões e treinamentos para preparar os envolvidos. Recentemente, os agentes de coleta visitaram residências da capital federal para testar o questionário do estudo desenvolvido. O objetivo da ação foi avaliar o conteúdo das perguntas e perceber se é necessário fazer ajustes ou mudanças para o início da coleta efetiva, em novembro. Durante o período experimental, foram aplicados questionários em 77 domicílios das regiões do Núcleo Bandeirante, Paranoá, Candangolândia, Águas Claras, Brazlândia (incluindo a área rural) e Valparaíso (GO). Mais informações sobre a Pdad-A 2023 podem ser consultadas no site oficial.
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DF tem desaceleração na inflação de setembro
O Distrito Federal registrou inflação de 0,29% em setembro, o que representa uma desaceleração importante em relação a agosto (0,68%), conforme indicam os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Em termos de contribuição, a deflação registrada no grupo Alimentação e bebidas (-0,53%) retirou 0,09 ponto percentual (p.p.) do índice geral, puxada pela queda nos preços da alimentação fora do domicílio (-0,97%). Já a maior deflação foi registrada no grupo Artigos de residência, com variação negativa de 0,84%. O resultado foi puxado pela queda nos preços da alimentação fora do domicílio | Foto: Divulgação/IPEDF A variação positiva de preços foi puxada por cinco dos nove grupos que compõem o IPCA. A inflação foi impulsionada pelo aumento de 1,21% no grupo Transportes, que contribuiu com 0,28 p.p. para o índice geral, devido à elevação do preço da gasolina (1,79%), passagem aérea (5,01%) e óleo diesel (14,77%). Outros grupos que tiveram variações positivas foram Habitação (0,91%), Vestuário (0,21%), Despesas pessoais (0,06%) e Educação (0,07%). A análise por faixa de renda, elaborada pelo IPEDF, indica que alta dos preços foi percebida por famílias de alta renda, seguida pelas de renda média. Em relação a agosto, esses grupos se defrontaram com aumentos inflacionários de 0,52% e 0,26%, respectivamente. Para as famílias de baixa renda, foi registrada uma inflação de 0,08%, influenciada por contribuições negativas dos grupos Alimentação e bebidas e Saúde e cuidados pessoais. Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) Na capital, a inflação mensal entre as famílias com renda de um a cinco salários mínimos medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) aumentou 0,22%, superando o índice nacional de 0,11%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o INPC atingiu 5,12% no DF, e 4,51%, no Brasil. As maiores variações e contribuições foram registradas nos grupos Transportes (0,94% e 0,22 p.p.) e Habitação (0,84% e 0,16 p.p.), enquanto a menor ficou a cargo do grupo Alimentação e bebidas (-0,34% e -0,07 p.p.), comportamento semelhante ao do IPCA. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF)
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79% dos domicílios do DF estão em situação de segurança alimentar
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta, nesta sexta-feira (21), às 10h, no auditório do instituto, o estudo Segurança Alimentar no Distrito Federal: um panorama sociodemográfico. A partir dos dados coletados pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), realizada em 2021, em meio à pandemia de covid-19, a publicação apresenta um panorama da segurança alimentar no DF segundo características da população e dos domicílios, utilizando-se a Escala Brasileira de Segurança Alimentar (Ebia). No DF, 79% dos domicílios estavam em segurança alimentar e 21% em algum grau de insegurança (196.362), sendo 12,9% leve (120.563); 4,2% moderada (39.046); e 3,9% grave (36.753). Considerando os moradores, 76% se encontravam em segurança alimentar e 24% em algum grau de insegurança, sendo 15,42% leve (451.965); 4,56% moderada (133.599); e 4,59% grave (134.459). Domicílios com arranjo familiar monoparental feminino têm maior prevalência de insegurança alimentar, segundo estudo do IPEDF com base em dados da Pdad de 2021 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Observou-se uma maior prevalência de insegurança alimentar em domicílios com arranjo familiar monoparental feminino, com 17,8% deles em grau leve e 7,1% em graus moderado e grave. Entre os domicílios chefiados por homens não negros, 88,6% estão em segurança alimentar, ante a 68,2% dos chefiados por mulheres negras. O cenário se repete na análise da população: 82% dos homens não negros estavam em segurança alimentar, enquanto 30,4% das mulheres negras residiam em domicílios com algum grau de insegurança. Em 30,7% dos domicílios em que residiam crianças de até 6 anos foi observado algum grau de insegurança alimentar. A primeira infância apresentou a maior prevalência de insegurança por faixa etária (32,4%). Em 47,2% dos domicílios que tinham três ou mais moradores com menos de 18 anos constatou-se algum grau de insegurança. A população com 60 anos ou mais tinha a menor prevalência de insegurança alimentar no DF (17,3%). Nas regiões administrativas de alta renda (Águas Claras, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Plano Piloto e Sudoeste/Octogonal), cuja renda domiciliar média era de R$ 15 mil, cerca de 96% dos domicílios e moradores estavam em segurança alimentar. Já nas RAs de baixa renda (Brazlândia, Fercal, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Sol Nascente/Pôr do Sol, São Sebastião, SCIA/Estrutural e Varjão), cuja renda era de R$ 2.800, esse percentual era em torno de 64% dos domicílios e 62% dos moradores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo está abaixo da linha de pobreza: no DF, 58,5% das pessoas em situação de pobreza se encontravam em insegurança alimentar, sendo 28,2% em grau leve, 13,1% moderado e 17,2% grave. Pelo Decreto n° 10.852/2021, que regulamenta o Auxílio Brasil, o critério de renda é igual ou inferior a R$ 210: 57,2% das pessoas em situação de pobreza no DF estão em insegurança, sendo 22,2% leve, 14,1% moderada e 21% grave. Categoria de classificação da Ebia ? Segurança alimentar: acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. ? Insegurança alimentar leve: preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos no futuro; qualidade inadequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentos. ? Insegurança alimentar moderada: redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos. ? Insegurança alimentar grave: redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentos resultantes da falta de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores. *Com informações do IPEDF
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Pesquisa avalia desenvolvimento de crianças de até 6 anos no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou, nesta terça-feira (18) de manhã, no auditório do edifício-sede do instituto, os resultados da pesquisa Desenvolvimento Infantil e Parentalidades no Distrito Federal, desenvolvida em parceria com o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente e com a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF, com o apoio das secretarias de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. O estudo buscou informações sobre o desenvolvimento das crianças de até 6 anos residentes no Distrito Federal, os processos de cuidados relacionados a esse desenvolvimento, os atores envolvidos e suas demandas por apoio. Pesquisa mostra que, para 93,2% dos cuidadores ou responsáveis, o desenvolvimento da criança está adequado à idade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Foram levantados dados sobre o perfil sociodemográfico das pessoas responsáveis pelos cuidados dessas crianças. Entre as crianças de até 6 anos, 96,3% moram com a mãe no mesmo domicílio e 69,1% com o pai. A figura materna foi apontada como a principal cuidadora em 71,6% dos domicílios, enquanto o pai (41,5%) se encontrou como o responsável pela renda familiar das residências no grupo analisado. [Olho texto=”O pré-natal é realizado por 97,7% das mães do DF durante o período gestacional. Em todos os grupos de renda, a maior parte das mães realizou o mínimo de seis consultas recomendadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre os níveis de escolaridade dos pais: 35,2% das mães e 31,1% dos pais possuem ensino médio completo; e 21,5% das mães e 19,1% dos pais possuem ensino superior completo. Em relação ao desemprego, as mães foram as mais afetadas (54,9%) quando comparadas aos pais (14,4%). Dos domicílios entrevistados, 46,7% recebiam algum benefício social. Desse número, 58,9% estão localizados em regiões administrativas (RAs) de renda baixa. Desenvolvimento infantil Quando perguntado aos cuidadores ou responsáveis sobre sua percepção quanto ao desenvolvimento da criança, 93,2% entendiam que o desenvolvimento da criança estava adequado à idade. Entre as crianças de até 59 meses (aproximadamente 5 anos) moradoras do Distrito Federal, 14,2% possuíam desenvolvimento infantil inadequado, na avaliação pela escala QAD-Pipas (escala de mensuração do Desenvolvimento Infantil). Dar carinho e estimular por meio de conversas, leituras e músicas é a principal ação adotada pelos responsáveis (90,6%) para contribuir positivamente com o desenvolvimento das crianças. Entre as crianças de até 3 anos, 59,1% frequentam berçário, creche ou escola pública. Esse percentual sobre para 74,8% entre as crianças de 4 a 6 anos. [Olho texto=”No DF, o parto cesariano e o parto normal possuem quase a mesma proporção: 48,9% e 50,7%, respectivamente. Dos nascimentos, 9,8% dos bebês foram prematuros e 10,4% nasceram abaixo do peso” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Gravidez e parto A gravidez não planejada/indesejada foi identificada em 50,5% dos domicílios. Nas RAs de alta renda, 31,5% das gestações se enquadram nesse critério. Essa proporção aumenta nos níveis socioeconômicos mais baixos: nas RAs de renda baixa, esse percentual foi de 54,7%. O pré-natal é realizado por 97,7% das mães do DF durante o período gestacional. Em todos os grupos de renda, a maior parte das mães realizou o mínimo de seis consultas recomendadas pelo Ministério da Saúde. Em 74,2% dos casos, o tipo de parto realizado foi o desejado pela mãe da criança. No DF, o parto cesariano e o parto normal possuem quase a mesma proporção: 48,9% e 50,7%, respectivamente. Dos nascimentos, 9,8% dos bebês foram prematuros e 10,4% nasceram abaixo do peso. A respeito da saúde da mãe durante o período gestacional, 11,6% delas fizeram uso de alguma substância – como álcool, cigarro ou drogas – durante a gravidez. O maior percentual desse uso foi registrado entre as mães residentes em RAs de renda baixa. Saúde das crianças A proporção de crianças com algum problema de saúde é maior entre aquelas residentes nas RAs do grupo de renda média-baixa (19,4%) do que no grupo de renda alta (14,3%) e média-alta (13%). O cartão de vacinação é quase universal entre crianças pesquisadas do Distrito Federal (99,6%), sem diferenças significativas entre os níveis de renda nas RAs. Estímulos No DF, 53% das crianças com menos de um ano estão expostas a telas por mais de duas horas diárias. Esse percentual alcança 80,6% das crianças com um ano. A partir dos 2 anos, o percentual de exposição chega aos 95%, alcançando 97,5% no grupo com 6 anos de idade. Nos domicílios das RAs de renda alta, esse percentual atinge 79,9%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As atividades de estímulo à criança ficaram divididas da seguinte forma: 86% dos respondentes indicaram que jogam ou brincam com a criança; 89,2% são levadas para passear; 76,8% cantam músicas para a criança, incluindo canções de ninar; 65,9% leem livros ou olham figuras de livros; 65,4% contam histórias; e 65,4% nomeiam, contam ou desenham coisas para a criança. Entre os respondentes da pesquisa, 94% afirmaram que têm momentos carinhosos e especiais com as crianças. As atividades de repreensão violenta para disciplinar, infelizmente, também são presentes nos domicílios. Segurar a criança com força quando é desobediente (4,4%) e ter explosões de raiva com a criança (5,6%) foram mencionadas como atividades feitas “muitas vezes/sempre” pelos cuidadores. Aproximadamente 90% dos cuidadores indicaram que o pai deve atuar ativamente na criação dos filhos. Quanto à participação do pai na gestação, 76,9% de respondentes de RAs de baixa renda e 88,4% nas de renda alta concordaram com a afirmação. Sobre a rede de apoio emocional ou de cuidados, 81,4% dos cuidadores disseram poder contar com familiares que moram no mesmo endereço; 55%, com outros familiares; 20%, com amigos e 13%, com vizinhos. O tipo de apoio mencionado com maior frequência é na rotina de cuidados com a criança. Confira aqui o sumário-executivo da pesquisa. *Com informações do IPEDF
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DF cria 18 mil novas vagas em maio e mantém desemprego em queda
A taxa de desempregou caiu no DF no mês de maio. É o que aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, apresentada na manhã desta terça-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em relação ao mês de abril, o contingente de desempregados apresentou uma leve queda, ao passar de 16,8% para 16,5%, graças à elevação do volume de ocupados, com criação de 18 mil postos, diante do acréscimo de 15 mil pessoas da População Economicamente Ativa (PEA). O aumento da ocupação decorreu do crescimento dos postos de trabalho no setor de serviços, seguido da construção e de indústria de transformação. Neste mesmo período, a taxa de participação, no qual pessoas de 14 anos ou mais estão inseridas no mercado, também cresceu, passando de 64,3% para 64,8%. Quando comparada de maio de 2022 a maio de 2023, a taxa de desemprego total aumentou de 15,8% para 16,5%, assim como a de participação (de 64,3% para 64,8%). O comportamento observado se deu em função do aumento da População Economicamente Ativa (37 mil pessoas), bem superior ao número de ocupados (19 mil postos de trabalho a mais). A construção foi um dos setores que mais contrataram no período | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Área metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim como no Distrito Federal, na Área Metropolitana de Brasília o desemprego também apresentou queda em maio. A taxa na PEA caiu de 17,9% para 17,2%. Por outro lado, a de participação cresceu ligeiramente, ao passar de 65,6% para 66,0%, em maio de 2023. Essa diminuição da desocupação é consequência do aumento de postos de trabalho (31 mil), em volume maior que a elevação da População Economicamente Ativa (+18 mil pessoas entraram na força de trabalho), por conta da elevação do Setor de Serviços, na Indústria de transformação e na Construção. Confira os Boletins PED-DF e PED-AMB. *Com informações do IPEDF
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DF criou 44 mil postos de trabalho em abril
O emprego no Distrito Federal apresentou resultados positivos no mês de abril, conforme aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (Ped) apresentada nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). [Olho texto=”“O fato de a criação dos postos ter ocorrido no setor de serviços nos deixa mais otimistas, por ser este o setor que responde mais rapidamente às mudanças econômicas de mercado”” assinatura=”Dea Fioravante, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os números mostram que o nível ocupacional do mercado de trabalho da capital cresceu de uma forma expressiva ao contabilizar 44 mil postos de trabalho no quarto mês de 2023. No período, 17 mil postos foram para a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Quando comparado a março, esse contingente mais que dobrou ao sair de 19 mil postos de trabalho criados. A justificativa para esse comportamento foi que, mesmo com a retração no comércio e reparação e na construção, houve uma compensação com o aumento no número de ocupados no setor de serviços. “O fato de a criação dos postos ter ocorrido no setor de serviços nos deixa mais otimistas, por ser este o setor que responde mais rapidamente às mudanças econômicas de mercado”, afirmou a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante. A taxa de desemprego total da População Economicamente Ativa (PEA), em relação ao mês anterior, permaneceu estável, ao passar de 16,7% para 16,8%. Já a taxa de participação (pessoas com 14 anos ou mais incorporadas ao mercado) cresceu 1,3 ponto percentual, passando de 63% para 64,3%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) A Periferia Metropolitana de Brasília também indicou resultado positivo em abril. Quando comparada a março, a taxa de desemprego total da PMB caiu 1,8 ponto percentual (22,4% para 20,6%). Por outro lado, a taxa de participação (pessoas de 14 anos ou mais) declinou, saindo de 69,8% para 69%. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros, destacou que “os sinais positivos encontrados na pesquisa indicam a recuperação do nível de ocupação no mercado de trabalho, e esse cenário de aquecimento do emprego serve como estimulo no retorno da população inativa ao mercado”. Acesse os boletins – PED-DF – PED-PMB Assista aqui a apresentação da PED *Com informações do IPEDF Codeplan
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