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Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPhan)

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Bacia de detenção do Drenar DF embeleza Parque Internacional da Paz

Grandiosa, obra resulta do maior programa de escoamento e captação do Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Quem passa pelo Setor de Embaixadas Norte se depara com um visual diferente. A bacia de detenção do Drenar DF, construída dentro do Parque Internacional da Paz, encheu pela primeira vez na madrugada de 13 de janeiro e, desde então, embeleza o novo espaço de lazer e desporto. A lâmina-d’água chegou a 80 centímetros, conforme informações da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), e reflete o céu brasiliense, conhecido por ser um dos mais bonitos do país. ‌ O volume pluvial chegou à bacia pelas galerias subterrâneas do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, os primeiros registros de chuva costumam carregar quantidades maiores de dejetos que, graças à estrutura da bacia, não chegarão ao lago brasiliense. Descarte correto “O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande” Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas e galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico e entulho”, pontua Lourenço Filho. “Nós pedimos que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.”  Durante vistorias, foram encontrados diversos tipos de lixo, desde embalagens plásticas a animais mortos. “No período seco, a ideia é que a bacia esteja seca para que seja possível a limpeza, que, inclusive, não poderá ser totalmente manual já que é uma área muito extensa”, orienta o diretor técnico da Terracap. “O portão e a rampa vão permitir que máquinas entrem na bacia para fazer essa limpeza de forma mais eficiente”. Embora seja possível visualizar os dejetos na superfície da bacia –  prova de que a estrutura é positiva para o meio-ambiente -, a lâmina-d’água pode render belas fotos aos brasilienses, mas atenção: o tanque não é próprio para banho. Foram instalados gradis de proteção de aço galvanizado com altura de 1.010 metros, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. Conservação Em construção ao redor do reservatório, o Parque Internacional da Paz está em um terreno de 37 mil m² | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Manutenção, inspeção e limpeza da bacia e das galerias do Drenar DF ficarão a cargo  da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) – que, para facilitar a conservação do conjunto, está elaborando um manual,  sobre todos os serviços que devem ser executados periodicamente.  Ao redor do reservatório, está sendo construído o Parque Internacional da Paz, que contempla uma praça homônima, estacionamento, calçadas, paisagismo e outras atrações. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Terracap e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguindo normas do Iphan.  O tanque ocupa um terreno de 37 mil m², área equivalente a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas.  Capacidade de drenagem O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e conta com investimento de R$ 180 milhões. O sistema duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, reduzindo enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Próxima fase do programa vai contemplar, na Asa Norte, o trecho das quadras 4 e 5 às quadras 14   A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 da Asa Norte (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.  Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Educação firma parceria para fortalecer a educação patrimonial

A relação entre o indivíduo e o seu território é um dos pilares para a construção da identidade e do pertencimento social. O reconhecimento do espaço que ocupamos e de sua história fortalece a noção de comunidade, mobilizando esforços coletivos para a valorização e a preservação do patrimônio cultural. Nesse contexto, a educação patrimonial surge como um instrumento fundamental para aproximar as novas gerações de seus legados histórico e cultural, promovendo o engajamento e a responsabilidade coletiva com a memória e os valores que moldam nossa sociedade. Para ampliar as ações dentro dessa temática na rede pública de ensino do Distrito Federal, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) assinaram, nesta quarta-feira (26), um termo de cooperação voltado à promoção da educação patrimonial nas escolas públicas do DF. O reconhecimento do espaço que ocupamos e de sua história fortalece a noção de comunidade, mobilizando esforços coletivos para a valorização e a preservação do patrimônio cultural | Foto: André Amendoeira/SEEDF A iniciativa reafirma o papel das instituições de ensino como o primeiro espaço de contato dos estudantes com o patrimônio público, um ambiente onde se consolidam os valores essenciais para a cidadania, o respeito à diversidade cultural e a consciência sobre a preservação do legado histórico. “É na escola onde tudo começa. A escola é o primeiro patrimônio público com o qual a criança tem contato. É lá que ela aprende, em primeiro lugar, sobre direitos, deveres, valores e justiça. É na escola que nasce o amor pelo local onde se vive”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, durante a cerimônia de assinatura do acordo. O evento contou com a presença de outros parceiros como o Instituto BRB e a Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação (Geapla) da SEEDF. O presidente do Iphan, Leandro Grass, ressaltou a importância da articulação entre territórios e comunidades na preservação do patrimônio cultural. “Essa conexão com o espaço que habitamos é essencial para fortalecer laços sociais e reconhecer a diversidade cultural do Distrito Federal. Projetos como os desenvolvidos em Planaltina e Ceilândia, por meio da Geapla, têm sido fundamentais para impulsionar essa conscientização em diferentes regiões”, afirmou. A parceria entre SEEDF e Iphan prevê a manutenção e a ampliação das atividades voltadas ao reconhecimento e à valorização dos bens culturais do DF, envolvendo estudantes, professores e a comunidade escolar. Além disso, a iniciativa reforça o compromisso das instituições em integrar a educação patrimonial ao cotidiano escolar, promovendo ações que incentivem o respeito, a memória e a preservação dos elementos que compõem a identidade cultural do Distrito Federal. Com essa parceria, a SEEDF reafirma seu papel na formação de cidadãos conscientes da importância do patrimônio cultural e engajados na construção de uma sociedade que valoriza sua história e suas raízes. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Drenar DF: Galeria que conduzirá água da chuva para o Lago Paranoá terá cerca de proteção

Um dos diferenciais do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), é o processo de decantação, que tem como objetivo separar resíduos sólidos para tornar a água da chuva mais limpa antes que ela seja conduzida ao Lago Paranoá. População deve fazer o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para que esse sistema funcione de forma eficaz, será instalada uma cerca de alambrado na galeria situada na bacia de detenção do programa. A instalação permitirá que a água retorne à natureza com qualidade e segurança. Os trabalhos começaram nesta semana. Descarte adequado  “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap A iniciativa ajuda a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior; assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A população também tem um papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar DF. A orientação é que os moradores da capital façam o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas, galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico, entulho”, adverte o diretor-técnico. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” Fim de alagamentos e enchentes Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. 5 mil m² Extensão da área livre que será criada para dar lugar ao Parque Urbano Internacional da Paz Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar DF prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, elaborado pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Instalação de alambrado finaliza cercamento da bacia do Drenar DF

Para mais conforto e segurança da população, a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), será totalmente cercada. Nos últimos dias, foi feita a instalação de alambrados de aço galvanizado nos gradis de proteção que rodeiam o reservatório.  Obras de proteção da bacia foram feitas a partir de determinação do Iphan | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A instalação da proteção segue uma determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a bacia não será própria para banho. O reservatório fica dentro do Parque Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, na via L4, e terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira, a partir da decantação. Arborização Concluído o trabalho, local também ganhará uma área com diferentes espécies frutíferas e para sombreamento  O parque abrigará uma praça com área verde a ser ocupada por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento – como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. “O parque está em fase final de acabamento”, pontua o presidente da Terracap, Izidio Santos. “Concluída essa etapa, vamos plantar as árvores, o que deve ocorrer nas próximas semanas.” Uma ciclovia com 1,1 km de extensão vai circundar o parque O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Iphan, ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque. Drenar DF Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, a Terracap atuará na segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Estudantes de Taguatinga participam de lançamento de livros sobre educação patrimonial

Estudantes do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) participaram, nesta quinta-feira (5), do evento de lançamento da reedição dos livros Arqueologia e os Primeiros Habitantes do Distrito Federal e Gabriel em Brasília, no Parque Ecológico Saburo Onoyama. Cada aluno ganhou os dois exemplares e as escolas da rede pública irão recebê-los em suas bibliotecas. Nesta quinta (5), evento lançou a reedição dos livros “Arqueologia e os Primeiros Habitantes do Distrito Federal” e “Gabriel em Brasília”, no Parque Ecológico Saburo Onoyama | Fotos: Mary Leal/ SEEDF A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF), Instituto BRB e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e tem como objetivo reforçar o compromisso com a educação patrimonial, de acordo com os planos de trabalho estabelecidos entre os órgãos. A escolha do local para o lançamento se deu em função da parceria entre a SEEDF, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que, juntas, desenvolvem o Programa Parque Educador, voltado para o fortalecimento das políticas de educação ambiental e patrimonial. “Contemplar o meio ambiente é essencial para entendermos a sua importância, pois ele faz parte do nosso patrimônio. Atividades como essa nos fazem pensar fora do senso comum. Sair da sala de aula e aprender na prática é enriquecedor e o que queremos é que os estudantes reproduzam o que aprenderam aqui hoje para seus familiares e colegas”, comentou a diretora de Educação em Tempo Integral da SEEDF, Érica Soares Martins, Na cerimônia de lançamento, cada aluno ganhou dois livros; as escolas da rede pública irão receber as obras em suas bibliotecas Leandro Grass, presidente do Iphan, explicou que o objetivo do evento é promover uma consciência dos estudantes sobre o significado de patrimônio e a importância dele na vida de todos. “O nosso papel é preservar o patrimônio cultural brasileiro. O patrimônio cultural parece uma coisa muito rebuscada, difícil, mas está na nossa vida o dia inteiro, todos os momentos a gente está se relacionando com ele. O patrimônio é o que é importante para a gente, é o que tem valor para nós. E o patrimônio cultural é aquilo que tem valor na nossa cultura, que nos representa”, comenta. Os estudantes fizeram uma trilha pelo parque, acompanhados das professoras do programa Parque Educador, e participaram da cerimônia de entrega dos livros. “Achei muito importante esse evento para nos tirar da sala de aula, para vermos a fauna, as plantas. Fora que aprender na prática é muito interessante”, comentou Matheus de Oliveira Carvalho, 18 anos, estudante do Cemeit. O estudante Matheus de Oliveira Carvalho gostou da experiência: “Achei muito importante esse evento para nos tirar da sala de aula, para vermos a fauna, as plantas” As obras O livro Arqueologia e os Primeiros Habitantes no Distrito Federal, escrito pela arqueóloga Margareth de Lourdes Souza e publicado pelo Iphan, é um recurso valioso e acessível, desenvolvido especialmente para apoiar os professores da rede pública. A obra aborda, de maneira didática, desde conceitos gerais, como a definição de arqueologia e o trabalho dos arqueólogos, até temas específicos relacionados ao Distrito Federal, incluindo as pesquisas realizadas na região e os diversos sítios arqueológicos ali encontrados. Já Gabriel em Brasília é uma narrativa divertida e lúdica. As ilustrações e os traços que a acompanham são uma parte importante da narrativa e nos ajudam a entender que Brasília é tanto bela quanto histórica, tanto atual quanto poética, sutil e moderna, ao seu modo. O livro acompanha a jornada de um jovem em busca de sua identidade e de uma conexão mais profunda com seu país.

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Publicado edital de concessão da Rodoviária do Plano Piloto

O aviso de licitação para a concessão da gestão da Rodoviária do Plano Piloto foi publicado, nesta segunda-feira (5), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Pelo documento, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) torna pública a licitação sob a modalidade de concorrência nacional, para a seleção de proposta mais vantajosa do tipo maior oferta, para concessão de todo o complexo rodoviário e áreas adjacentes, incluindo sua recuperação, modernização, operação, manutenção, conservação e exploração. Todo o complexo rodoviário, incluídos os estacionamentos próximos ao Conic e ao Conjunto Nacional, faz parte da concessão | Foto: João Cardoso/Agência Brasília [Olho texto=” “A Rodoviária deverá ter um modelo operacional integrado e adequado às características de acessibilidade universal” ” assinatura=”Flávio Murilo Prates, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o que a publicação estabelece, a comissão de licitação receberá os envelopes dos concorrentes até as 10h de 5 de abril deste ano, no auditório no térreo da Semob (Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco G, lotes 3 e 5, Edifício Telemundi I – Asa Sul).  O prazo da concessão do contrato é de 20 anos. “O objetivo é melhorar a mobilidade de passageiros e veículos por meio da adequação do complexo”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Flávio Murilo Prates. “A Rodoviária deverá ter um modelo operacional integrado e adequado às características de acessibilidade universal”. Investimentos  A concessão foi aprovada pela lei distrital nº 7.358/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em 19 de janeiro deste ano. O valor estimado do contrato é de R$ 119.786.143,00 (data base de dezembro/2019), que corresponde ao valor dos investimentos estimados para execução das obrigações contratuais. A área a ser concedida abrange todo o complexo rodoviário. Também estão incluídos os estacionamentos superiores e inferiores próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic, no Setor de Diversões, que passarão a ser rotativos. [Olho texto=”Permissionários atuais de espaços ocupados até 28 de junho de 2023 terão preferência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a gestão do setor privado, a Rodoviária passará por obras, como recuperação estrutural da edificação e modernização do espaço. Além disso, será feita a implantação de centro de controle operacional. Durante o prazo de concessão, não haverá desembolso do GDF. A concessionária pagará ao governo no mínimo 4,3% da receita bruta proveniente da exploração de publicidade, aluguéis, tarifa de acostagem e estacionamentos rotativos. O investimento será remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço e da obra. De acordo com a norma, todos os permissionários atuais da Rodoviária do Plano Piloto terão preferência de permanência nos espaços já ocupados até 28 de junho de 2023. Contrato e cronograma Ainda não há data definida para assinatura do contrato de concessão, que vai depender do andamento do cronograma da concorrência nacional. A comissão de licitação vai definir os prazos após o recebimento dos envelopes, previsto para 5 de abril. Os prazos e as datas serão divulgados na página da Semob e no Diário Oficial do DF. [Numeralha titulo_grande=”R$ 57,7 milhões ” texto=”Previsão de investimentos para os três anos iniciais da reforma da rodoviária” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todo o investimento previsto na concessão da Rodoviária do Plano Piloto deverá ser executado no prazo de seis anos. À concessionária caberá efetuar a recuperação estrutural dos viadutos integrantes da plataforma superior, a requalificação dos edifícios existentes, a reurbanização da plataforma rodoviária e sistema viário e a prestação de serviço de manutenção e conservação. Consta do projeto de concessão o cronograma físico e financeiro referencial, com a previsão de investimentos que a concessionária deverá fazer na rodoviária. Conforme o documento de referência, a recuperação da estrutura deverá ser concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões. Nos primeiros três anos, estão previstos mais R$ 57,7 milhões de investimentos na reforma da rodoviária. Já a implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional tem custo estimado em R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução. Aprovações [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O processo de concessão da rodoviária recebeu o aval do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Em 13 de dezembro do ano passado, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou a regulamentação da concessão prevista no projeto de lei nº 2.260/2021, de autoria do Poder Executivo. Houve também um período de consulta e de audiência pública em que a Semob recebeu diversas contribuições, todas analisadas para aprimoramento do projeto. Consulte o edital. Informações adicionais poderão ser obtidas pelo e-mail cecon@semob.df.gov.br ou pelo telefone (61) 3020-1290. *Com informações da Semob

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Aberta licitação para construção do parque que abrigará bacia do Drenar DF

A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (8), a abertura de licitação para contratação da empresa especializada responsável pela construção do Parque Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. O espaço abrigará a bacia de detenção do Drenar DF – maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Integrantes do Conselho Deliberativo do Iate Clube de Brasília visitam as obras | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A licitação ocorrerá de forma presencial em 16 de janeiro de 2024, às 10h, na sede da Terracap. A empresa vencedora será aquela que apresentar o menor preço para a implementação do parque urbano. O edital está disponível para consulta no site oficial da agência.  Arborização O projeto de construção do parque foi desenvolvido pela Terracap, executora do Drenar DF, em colaboração com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo as exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). [Numeralha titulo_grande=”8 mil m² ” texto=”Área da Praça Internacional da Paz, onde será instalado o parque” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A proposta prevê que o espaço tenha 5 mil m² de área livre, ocupados por esculturas e 250 árvores e arbustos, incluindo espécies para sombreamento – como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. Além disso, o parque contará com ciclovias e calçadas com 1,1 km de extensão. Ao lado do parque urbano, a Praça Internacional da Paz ocupará uma área equivalente a 8 mil m², com piso cimentado em relevo, permitindo que os usuários desfrutem do espaço ao ar livre. Visita do Iate Clube Na manhã desta sexta-feira (8), membros do Conselho Deliberativo do Iate Clube de Brasília, acompanhados por diretores da Terracap e pelo secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Luciano Carvalho, visitaram a região que abrigará o parque urbano e a praça. Além dos moradores da Asa Norte, o clube será um dos beneficiados com a execução do programa de escoamento e captação de águas pluviais, resolvendo problemas anteriores causados pela força da água que chegava ao Lago Paranoá pela rede de drenagem existente. [Olho texto=”“O Drenar DF trará qualidade para a água que chega ao lago” ” assinatura=”Izidio Santos, presidente da Terracap” esquerda_direita_centro=”direita”] O comodoro do Iate, Luiz André Almeida Reis, afirmou que a obra vai melhorar a qualidade das águas pluviais despejadas no espelho-d’água, além de solucionar os problemas de alagamento na região. “O Iate e a bacia de detenção que está sendo escavada são a ponta final desse projeto grandioso”, aponta. “É uma obra de magnitude, fundamental para conter o volume exagerado de água que chegava aqui após a captação de toda a Asa Norte”. Sistema de captação estava sobrecarregado há anos, lembra o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço: “É uma rede da década de 1960, e precisávamos enfrentar esse problema, corrigi-lo” Em conversa com os membros do clube, o presidente da Terracap, Izidio Santos, defendeu que a promoção de visitas à bacia ajudará a dar transparência ao trabalho. “Nada do que é dito consegue demonstrar a grandeza dessa obra”, enfatiza. “O Drenar DF trará qualidade para a água que chega ao lago. A gente espera que nas chuvas de 2024 os problemas sejam sanados e, agora, a descarga de água no lago se dará de forma muito mais suave, em menor volume e sem lixo”. Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço, a construção de um sistema de drenagem paralelo ao existente era necessária, uma vez que a rede de captação antiga estava sobrecarregada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma rede da década de 1960, e precisávamos enfrentar esse problema, corrigi-lo”, conta. “Hoje, a água corre pela superfície porque a rede não tem mais capacidade de drenar a água, que não pode chegar ao Lago Paranoá dessa forma, pois gera um assoreamento descontrolado. Isso sem falar na sujeira carregada pelas chuvas.” Andamento das obras Até o momento, as equipes da Terracap já avançaram com a escavação de 238 mil m³ da bacia de detenção. O projeto prevê a retirada de 245 mil m³ de terra do local. A lagoa é a parte final das galerias de escoamento e captação de águas pluviais e tem a dupla função de reduzir a pressão do volume de água que desemboca no Lago Paranoá. Além disso, o reservatório permitirá que o lixo arrastado nas enxurradas seja filtrado e que a água chegue até o destino final em menor velocidade, evitando o assoreamento do lago. Com a escavação praticamente concluída, os serviços agora se expandiram para o plantio de mudas de árvores, com o apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Recentemente, a Terracap iniciou a etapa de concretagem das galerias. O reforço estrutural já foi aplicado em 2 km dos 3,8 km totais de túneis horizontais escavados. O procedimento será repetido também nos 770 metros de túneis verticais já concluídos. Essa é uma das fases mais ágeis da obra, com a previsão de execução de 30 metros por dia. Túneis e galerias [Numeralha titulo_grande=”R$ 174 milhões ” texto=”foram investidos na obra, aguardada há 20 anos pela população do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A obra completa terá quase 8,8 km de túneis escavados horizontalmente e verticalmente na técnica tunnel liner, permitindo a construção de galerias e passagens subterrâneas sem interferir na superfície. Isso evita transtornos no cotidiano dos moradores das regiões onde as obras são executadas. Com um investimento de R$ 174 milhões, o programa saiu do papel em janeiro deste ano, depois de duas décadas de espera, para solucionar antigos problemas de inundação em áreas críticas da Asa Norte. A primeira etapa abrange as quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruza o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. Dividido em cinco lotes, o projeto é executado por quatro empresas diferentes contratadas pela Terracap e coordenadas pela Concremat. São 30 frentes de trabalho e cerca de 300 operários envolvidos.

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Oficinas movimentam o Museu de Arte de Brasília neste fim de semana

A partir desta quinta-feira (24), o Museu de Arte de Brasília (MAB) oferece uma série de eventos gratuitos para toda a família, entre eles, oficinas especiais, visitas mediadas e um encontro com professores da rede pública. A iniciativa faz parte da programação do evento MAB Arte e Memória – Celebrando o Patrimônio Histórico e da exposição Salvador Aversa: Um Olhar do Colecionador. Em alusão ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado no último dia 17, o programa MAB Educativo faz um tributo à identidade cultural e à importância de valorização do patrimônio brasileiro e conduzirá o público a um mergulho cultural que homenageia e promove a preservação do patrimônio histórico da cidade. Oficinas vão abordar a importância dos patrimônios material e imaterial para a cultura | Fotos: MAB/ Divulgação “É uma programação para fechar o mês. A data será celebrada no encontro mensal com os professores e o foco será a educação patrimonial. Nesta edição, três profissionais do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) apresentaram o tema aos professores, abordando os patrimônios material ou imaterial”, explica a coordenadora pedagógica do MAB Educativo, Luênia Guedes. O intuito da ação é oferecer aos professores ferramentas pedagógicas, como jogos e oficinas. Com isso, os professores podem levar à sala de aula técnicas com os objetivos de despertar nas crianças o senso de pertencimento dos espaços e locais públicos e explicar a importância do cuidado e da preservação, sejam eles de espaço tombados pelo Iphan, sejam os locais na comunidade que são reconhecidos como patrimônio. Exposição Salvador Aversa A exposição ‘Salvador Aversa: Um Olhar do Colecionador’ passa por grandes nomes das artes visuais do século XX Encerra-se também neste fim de semana a exposição Salvador Aversa: Um Olhar do Colecionador. A mostra reúne cerca de 60 obras do colecionador que leva o visitante a percorrer o caminho das artes plásticas brasileiras do século XX, sob o olhar de alguém que conviveu com artistas como Athos Bulcão e Burle Marx. A exposição tem curadoria de Antônio Aversa, neto do colecionador. “Essa é uma oportunidade de os visitantes conhecerem obras que são icônicas, importantes para a arte brasileira. A exposição reúne obras de Tarsila do Amaral até Di Cavalcante”, destaca Guedes. Oficinas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No sábado (26), a programação inclui oficinas para todas as idades, desde Criando a Cidade e os Monumentos (para bebês) até Pintura Geométrica em Tecido (para maiores de 60 anos). No domingo (27), às 10h30, a experiência é concluída com uma visita patrimonial e com a oficina O Olhar de um Colecionador, que possibilitará aos participantes explorar a mostra. Há 10 vagas para a atividade. “Queremos que as pessoas entendam que o MAB é um espaço de vivência, troca e convivência à beira dos pilotis que possibilita às famílias se reunirem ou fazerem piquenique”, completa Luênia Guedes. Programação ? Quinta-feira (24) – Encontro com professores 18h – Mediação com Professores com o Jogo Pistas do Patrimônio 19h – Palestra Educação Patrimonial na Escola – Iphan ? Sábado (26) 10h30 – Oficina Criando Cidade e os Monumentos (18 meses a 3 anos) 11h15 – Oficina de Pequenas Arquiteturas (a partir de 4 anos) 14h – Visita mediada à exposição Salvador Aversa: Um Olhar do Colecionador (livre) 15h – Oficina Contos de Memórias (a partir de 8 anos) 16h30 – Oficina 60+ Pintura Geométrica em tecido (maiores de 60 anos) ? Domingo (27) 10h30 – Oficina O Olhar de um Colecionador – curadoria em maquete (a partir de 8 anos) 15h – Visita Patrimonial e Jogo Pistas do Patrimônio (livre) 16h – Oficina de Mapa Afetivo (a partir de 8 anos) Serviço MAB Arte e Memória – Celebrando o Patrimônio Histórico Local: Museu de Arte de Brasília (SHTN, trecho 1, Projeto Orla, polo 3, lote 5) Data: 24, 26 e 27 de agosto de 2023 Entrada: gratuita Não é necessária inscrição prévia para participar das atividades

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Nas galerias e a céu aberto, conheça a arte de Athos Bulcão em Brasília

São mais de 200 obras inventariadas no Distrito Federal. Presente em todos os cantos, o pintor, escultor e desenhista Athos Bulcão deu cor e movimento à capital do Brasil. Mesmo quem não o conhece já viu alguma de suas obras por aí: são os painéis de azulejos do Aeroporto Internacional de Brasília, do Parque da Cidade, da Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima e de muitos outros pontos.  Um dos painéis do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck: marca registrada | Foto: Edgard Cesar/Fundação Athos Bulcão Falecido em julho de 2008, o artista completaria 105 anos neste domingo (2). Ele veio para Brasília em 1958, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer; tão logo chegou, criou os azulejos da Igreja de Nossa Senhora de Fátima (conhecida como Igrejinha da 308 Sul) e do Brasília Palace Hotel. Em 1962, após a inauguração da capital federal, passou a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília (UnB). Painel em metal esmaltado no Plenário Ulysses Guimarães, no Congresso Nacional | Foto: Edgard Cesar/Fundação Athos Bulcão “A função principal de Athos em Brasília foi trazer cor para a arquitetura monocromática, e podemos ver que ele cumpriu a missão muito bem”, pontua o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramón Rodríguez. “A autoria dele já se dissolveu, é quase como se essas formas tivessem sido criadas por Brasília. Estão tão entranhadas no nosso imaginário que se confundem com a própria estética da cidade.” C?artões de visita Para quem chega a Brasília de avião, o primeiro contato com a obra de Athos Bulcão se dá já no aeroporto. No local, existem três painéis feitos pelo artista. Um é composto por azulejos estampados em amarelo e laranja e está localizado na Sala de Espera Nacional. O outro, também em azulejos, está na Sala de Espera Internacional e é todo feito em azul e verde. O terceiro painel, em metal, encontra-se na parede posterior do terraço do Aeroshopping. Imagem icônica do artista à frente de uma de suas mais famosas obras: o painel de azulejos da Igrejinha da 308 Sul | Foto: Mila Petrillo/Fundação Athos Bulcão ?Outras grandes obras estão na Esplanada dos Ministérios. Brasilienses e turistas podem ver de perto trabalhos de Athos na Catedral Metropolitana de Brasília, no Palácio da Alvorada, no Congresso Nacional e nos ministérios, como o das Relações Exteriores. A Câmara dos Deputados também reúne peças do artista que, graças às transmissões em plenário, ocupam as televisões brasileiras corriqueiramente. ?Cenário de muitos cliques e ensaios fotográficos, a parte externa do Teatro Nacional Claudio Santoro também é assinada por Athos. A área revestida por um painel formado de blocos de concreto nas fachadas laterais finaliza o monumento desenhado por Oscar Niemeyer. Há ainda outras obras dentro e na cobertura do teatro, produzidas em diferentes materiais, mas não disponíveis para observação. [Olho texto=”“Ele não ficava esperando a inspiração bater à porta, ia lá e criava e os trabalhos, sempre no sentido de contribuir com essas esculturas gigantes que temos em Brasília – não para roubar o protagonismo, mas para participar da construção da capital” ” assinatura=”Felipe Ramón Rodríguez, subsecretário do Patrimônio Cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] ?No Parque da Cidade Sarah Kubitschek, há mais arte para encantar os olhos de quem vê. As paradas de descanso – formadas por banheiro, bebedouros e bancos – são iluminadas por uma composição abstrata. Os desenhos pretos no fundo branco, dispostos em sentidos variados, contrastam com o verde do equipamento público idealizado pelo paisagista Roberto Burle Marx, que era amigo de Athos Bulcão. ?Há ainda traços do artista no Cine Brasília, na UnB, na Escola Francesa de Brasília, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Torre de TV, no Hospital Sarah Kubitschek e em muitos outros locais. Segundo inventário do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), existem 261 peças de Athos na capital federal. Interior do Cine Brasília também tem a marca registrada de Athos Bulcão | Foto: Divulgação/Fundação Athos Bulcão ?Legado Para que as peças sejam mantidas em perfeitas condições de preservação, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secec, promove ações de fiscalização e, caso necessário, restauração. Os procedimentos são executados por equipe especializada da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac). O acompanhamento é feito para evitar danos e a remoção dos painéis. ?A obra de Athos Bulcão está protegida por tombamento desde 2009 e não se limita aos famosos painéis. Existem também relevos, vitrais, pisos, divisórias, muros, pinturas, castiçais e até uma pia batismal.  Painel no tradicional Brasília Palace Hotel, uma das primeiras criações de Athos ao chegar à capital federal | Foto: Divulgação/Fundação Athos Bulcão “Ele não ficava esperando a inspiração bater à porta, ia lá e criava e os trabalhos, sempre no sentido de contribuir com essas esculturas gigantes que temos em Brasília – não para roubar o protagonismo, mas para participar da construção da capital”, relata o subsecretário de Patrimônio Cultural. “E hoje uma coisa é indissociável da outra, não conseguimos pensar em Brasília esteticamente sem pensar nos traços de Athos.”  Identidade brasiliense A secretária-executiva da Fundação Athos Bulcão, Valéria Cabral, reforça: “É uma presença muito marcante na nossa vida, está no nosso caminho diário. Tem Athos Bulcão espalhado pela cidade, faz parte da nossa identidade”. Ela lembra que Athos foi “o responsável por trazer cor e movimento às obras criadas por Oscar Niemeyer e por outros arquitetos, para órgãos públicos, escolas e até hospitais”.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Há mais de 30 anos preservando o legado do artista, a Fundação Athos Bulcão promove ações de difusão do conhecimento sobre as peças, com exposições na AB Galeria e visitas guiadas com estudantes de escolas públicas. “O professor Athos é matéria obrigatória no quarto e quinto ano do ensino fundamental na grade de educação pública do DF, e nós estamos sempre disponíveis para receber escolas, administradores e o público em geral para mostrar quem foi esse grande artista”, convida Valéria Cabral. ?A fundação funciona de segunda-feira a sábado – em dias úteis, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 14h. Localizado na 510 Sul, o espaço físico oferece também uma loja com produtos da marca do artista. Arte: Agência Brasília

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GDF investirá R$ 11 milhões na reforma do piso da Praça dos Três Poderes

Local onde se encontram os três poderes da República e parada obrigatória para turistas que visitam a capital, a Praça dos Três Poderes já tem projeto pronto e valor definido para a reforma de seu clássico piso de pedras portuguesas. Cerca de R$ 11 milhões serão investidos na obra, que ainda depende da aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Um espaço tombado de 26,4 mil m² que abriga em formato triangular o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Uma equipe de arquitetos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) trabalha há dois anos para atender a aprovação de todos os quesitos de preservação solicitados pelo instituto para a simbólica praça. Recentemente, o professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) Fernando Birello colaborou com a pasta ao produzir um mapeamento aéreo de toda a área, usando um drone. Com mais esta exigência cumprida, o governo espera enfim iniciar a restauração da praça. A Praça dos Três Poderes é um espaço tombado de 26,4 mil m² que abriga o Palácio do Planalto, o STF e o Congresso Nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Foi feito todo um mapeamento pedra por pedra, de onde elas devem ser retiradas e onde serão colocadas. Além do que serão lavadas. É uma obra complexa, pois estamos lidando com um equipamento tombado”, informa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Já temos recurso disponibilizado pelo GDF e agora é aguardar a liberação do Iphan”, afirma ele. O professor da Unemat Fernando Birello colaborou com a Secec ao produzir um mapeamento aéreo da praça com a utilização de um drone | Foto: Hugo Lira/Secec Inaugurada em 1960 juntamente com Brasília, o espaço sofreu o desgaste natural de décadas e ainda viu dezenas de pedras serem arrancadas nos tristes episódios dos atos antidemocráticos, em 8 de janeiro. A restauração do calçamento da Praça dos Três Poderes vai incluir trabalhos de impermeabilização, correção de topografia e troca ou reposição de pedras. Conforme lembra o subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner, ao pisar na praça se anda ‘sobre o patrimônio’. “Queremos devolver a praça à população de uma maneira que ela possa ser utilizada sem dificuldades”, reforça. “Não é só um problema estético, mas de segurança, acarretado pela falta de peças e também o desnivelamento do piso”, diz o gestor. Com a aprovação do projeto final feito pelos técnicos da Secec, o próximo passo será a licitação da reforma. Surpresa com a idade do local Pablo Arantes, com a esposa Valquiria Faustino e a filha, diz: “Considero aqui o coração da nossa capital” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Nascido em Brasília, mas atualmente morador de São Carlos (SP), o professor Pablo Arantes, 44 anos, é um visitante costumeiro da praça. Esta semana, apresentou o local à esposa Valquiria Faustino, 37. Ele conta que não sabia o quão antigo era o piso. “Não sabia que as pedras são da época da inauguração da cidade. Está precisando melhorar o espaço, de mais cuidado né? Considero aqui o coração da nossa capital”, define.  

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