Ginastas do DF conquistam dez medalhas nos Jogos Escolares Brasileiros 2025
A equipe de ginástica artística masculina do Distrito Federal brilhou nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) Sub-14 2025, realizados em Uberlândia (MG) entre os dias 5 e 28 de outubro. O espetáculo de técnica e dedicação dos estudantes-atletas Henrique Peres, de 12 anos, do La Salle, e Henzo Lopes, de 13, do Colégio Origem, rendeu resultados expressivos e ajudou o DF a conquistar o terceiro lugar geral por equipes na disputa. O grupo também contou com o atleta Rafael Sado Isaac, de 13 anos, do Colégio Eleva, que reforçou a equipe brasiliense. O time foi comandado pelo técnico Carlos Augusto, conhecido como Carlinhos, eleito o terceiro melhor treinador da série ouro e o segundo melhor da série prata. Os ginastas do Distrito Federal conquistaram dez medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e quatro de bronze | Foto: Ícaro Henrique/SEEDF No total, os ginastas do DF conquistaram dez medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e quatro de bronze. Entre os destaques individuais, Henrique Peres deu um verdadeiro show nas provas do cavalo e das paralelas, conquistando o ouro em ambas as categorias da série ouro. Ele também garantiu bronze no salto, prata nas argolas e bronze na barra. Já Henzo Lopes subiu ao pódio em várias provas: foi campeão no cavalo e nas paralelas (série prata), vice-campeão no solo (série prata) e ainda conquistou bronze na barra e nas argolas (série ouro). [LEIA_TAMBEM]Para o técnico Carlinhos, o resultado é fruto de muito trabalho e dedicação dos jovens atletas. “Eles treinaram com disciplina e alegria. O mais importante é ver que estão crescendo não só como atletas, mas também como pessoas. Essas medalhas representam o esforço diário, o apoio das famílias e o amor pelo esporte”, destacou o treinador. Henrique Peres, que conquistou duas medalhas de ouro, falou com entusiasmo sobre a experiência: “Foi muito emocionante representar o DF. Eu treinei bastante e fiquei muito feliz com o resultado. Quero continuar evoluindo e, quem sabe, chegar à seleção brasileira um dia”, contou o ginasta. Maior competição escolar do país Os Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) são organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e reúnem estudantes de todo o país em diversas modalidades esportivas. A edição de 2025 aconteceu em Uberlândia (MG) e contou com a participação de mais de oito mil atletas de escolas públicas e particulares. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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DF é destaque no karatê e garante o segundo lugar geral na série ouro nos JEBs 2025
Fim de jogo para o karatê do Distrito Federal nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025. Com sete medalhas conquistadas, o talento dos brasilienses no tatame foi essencial para que eles subissem ao primeiro lugar do pódio no encerramento da competição, realizada em Uberlândia (MG). O DF foi vitorioso no karatê, garantindo três medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze, alcançando, ainda, o segundo lugar geral nas séries ouro e bronze. O resultado é a prova da evolução e do crescimento da modalidade nas escolas públicas e particulares da capital federal, além de mostrar o comprometimento dos jovens atletas com o esporte. Entre os campeões, estão os atletas de 14 anos Arthur Araújo Carvalho, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 33 de Ceilândia, e Pedro Henrique Bernardes Oshiro, do CEF 102 Norte, que conquistaram o ouro na série ouro, nas categorias até 52 kg e até 63 kg, respectivamente, no kumite. O DF conquistou sete medalhas no karatê nos JEBs 2025 | Fotos: Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF Já Marco Aurélio Aguiar Barreira, 14, do Centro Educacional Delta, fez história ao garantir ouro no kata e prata no kumite. Completaram o pódio Sofia Miyuki Kotaka Laurindo, do CEF 15 de Taguatinga, e Ana Clara Faria Santana, do Colégio Esplanada, que conquistaram prata e bronze, respectivamente. O professor e técnico de karatê André Oshiro comemorou o desempenho dos atletas, destacando o comprometimento e a trajetória de Arthur Carvalho, que já representou o Brasil em competições internacionais. Os campeões Arthur Araújo e Pedro Henrique Oshiro, alunos da rede pública do DF, conquistaram o primeiro lugar na série ouro da competição “O Arthur é um atleta de alto rendimento, já foi campeão brasileiro e conquistou o terceiro lugar no Pan-Americano. É dedicado, esforçado e tem trazido muitos resultados para Brasília. O apoio da família e, agora, da escola é fundamental para que ele continue evoluindo. Estamos muito satisfeitos com o desempenho dos atletas e felizes por participar de uma competição desse nível”, afirmou o técnico. Atleta internacional [LEIA_TAMBEM]Atleta de karatê desde os 12 anos, Pedro Henrique já acumula experiências em competições nacionais e internacionais, como o Sul-Americano e o Pan-Americano. Depois de superar uma lesão que o afastou de uma edição anterior dos JEBs, o rapaz celebrou com emoção o ouro conquistado em 2025. “A sensação foi incrível! Já participei de outros JEBs, mas nem sempre consegui uma medalha. Conquistar o primeiro lugar na série ouro foi muito especial, principalmente por representar a minha escola e os meus amigos de Brasília, que sempre me apoiaram. Já competi fora do país, no Chile e na Espanha, e cada experiência me motiva a treinar mais e buscar novos resultados”, contou o atleta. Os JEBs são o maior evento do esporte estudantil do país e neste ano reuniu, entre os dias 5 e 28 de outubro, na cidade de Uberlândia (MG), mais de cinco mil estudantes-atletas de escolas públicas e privadas de todos os estados brasileiros. *Com informações da Secretaria de Educação
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Alunos do DF convocados para os JEBs 2025 recebem kits oficiais de uniforme
Os Jogos da Juventude 2025 terminaram, mas o clima esportivo continua para os alunos da rede de ensino do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (25), a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) publicou a convocação da equipe que vai representar o DF nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025, entre 5 e 28 de outubro, em Uberlândia (MG). Ao todo, 274 pessoas foram convocadas, entre atletas, técnicos e dirigentes. Para receber as primeiras orientações e os kits oficiais de uniforme, os estudantes-atletas participaram de um encontro de alinhamento, que reuniu professores, técnicos esportivos, pais e responsáveis. A novidade para este ano é que a competição terá a estreia do atletismo adaptado. “Esse é um momento especial para todo o corpo docente, atletas, técnicos e familiares. Tivemos os Jogos da Juventude com a faixa etária de 15 a 17 anos, e agora reunimos aqui os campeões, cerca de 208 atletas, de todas as modalidades dos Jogos Escolares do DF, incluindo também o atletismo adaptado”, afirmou o gerente de Desportos da Secretaria de Educação, Ricardo Costa Lima. Estudantes-atletas receberam os kits oficiais contendo mala, mochila e uniformes de passeio | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Emoção e entrega dos kits oficiais Os estudantes-atletas receberam os kits oficiais contendo mala, mochila e uniformes de passeio. O aluno do Centro Educacional (CED) Intra 8 de Brazlândia, Daniel Campos de Souza, 14 anos, vai representar a capital no handebol. Ele ficou feliz pelo reconhecimento do governo com os atletas, que agora estarão uniformizados e falou também sobre os desafios da competição. “Estamos viajando equipados com um uniforme muito bonito, gostei bastante. Meu objetivo é chegar à Liga Ouro e levar esse desafio até o final da competição. Vou dar o meu máximo nesses jogos”, disse, confiante. Ao lado do pai, Daniel Campos de Souza garante que fará o máximo para chegar à Liga Ouro A emoção e a ansiedade tomam conta não só dos estudantes, mas também dos pais e responsáveis. Lorraine Viana Nascimento, mãe da atleta Anne Ester, 12 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá que vai representar o DF no atletismo, contou que ainda está assimilando a experiência e falou sobre o orgulho de ver a filha realizar esse sonho. “Ainda não caiu a ficha e eu fico pensando se é isso mesmo que está acontecendo, mas estou muito feliz por ela e extremamente orgulhosa pelo esforço que fez para chegar até aqui. Sei que, com dedicação, ela pode ir ainda mais longe do que imagino”, disse Lorraine. Cheia de expectativa para a primeira viagem de avião, Anne não escondeu o entusiasmo: “Vou competir nas provas de 2.800 metros e no revezamento. Estou muito feliz com essa oportunidade e ansiosa para representar minha escola”. Orientações Os estudantes-atletas participaram de um encontro de alinhamento, que reuniu professores, técnicos esportivos, pais e responsáveis, para a entrega dos kits oficiais de uniforme [LEIA_TAMBEM]Os participantes receberam orientações sobre o embarque, alimentação, suporte médico e cuidados com medicações individuais. No Centro de Convivência, em Uberlândia (MG), os atletas terão acesso a diversas atividades enquanto não estiverem competindo ou nos horários das refeições. Toda a delegação ficará hospedada no mesmo hotel, o que permitirá um acompanhamento mais próximo por parte da equipe técnica. “As modalidades serão divididas em blocos. No primeiro bloco teremos sete modalidades, no segundo seis, e assim faremos a troca lá mesmo em Uberlândia”, explicou Ricardo. Organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), os Jogos Escolares Brasileiros são uma das principais competições estudantis do país e reúnem jovens atletas de todas as unidades federativas. *Com informações da Secretaria de Educação
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Wrestling: Modalidade esportiva cresce entre estudantes do Paranoá
O wrestling, esporte olímpico de combate, vem ganhando espaço no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá. Realizadas com acompanhamento técnico e dentro do ambiente escolar, as aulas têm ampliado o acesso dos estudantes à prática esportiva, com resultados expressivos em competições como os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). O wrestling é oferecido para estudantes do Paranoá, por meio do Centro de Iniciação Desportiva (CID) | Foto: Mary Leal/SEEDF Entre os alunos que se destacam está Gilvana Valério Pompeu, 14 anos, que treina há dois anos e já conquistou duas medalhas de prata na etapa distrital dos Jogos Escolares do Distrito Federal. “Sempre gostei de luta desde pequena e sabia que seria bom para a minha saúde. Quando vi o professor dando aula, me interessei na hora e pedi para entrar”, conta a estudante. O projeto foi implementado inicialmente no CEF 02, por meio do programa de educação integral, e desde 2021 também está presente no CEF 01. As aulas são oferecidas dentro do Centro de Iniciação Desportiva (CID), iniciativa que já revelou talentos como a lutadora Ana Luísa França, com participação em torneios nacionais e internacionais. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, 75 estudantes participam da atividade no CEF 01, distribuídos em cinco turmas. Segundo o professor Demetrius de Aquino, responsável pelo treinamento, o objetivo é estimular a continuidade no esporte e abrir novas possibilidades de formação: “A maioria é do 6º ano e está começando agora. Nosso objetivo é que eles se sintam motivados a praticar o esporte, porque isso pode se refletir em oportunidades futuras”. Ferramenta pedagógica Além dos benefícios físicos, a prática influencia no desempenho educacional. “A luta contribui muito para o desenvolvimento do comportamento, além de melhorar o raciocínio lógico e a convivência social. No próprio desempenho escolar, os alunos mudam, ficam mais conscientes. São estudantes que passam a enxergar a escola de uma forma diferente”, explica Demetrius. João Miguel dos Santos, 11 anos, é um dos novatos no projeto e já demonstra entusiasmo. “Comecei há pouco tempo, mas gosto de luta. Agora é mais legal vir à escola, a gente aprende mais nas disciplinas também. Se eu continuar treinando bastante, acho que posso chegar em uma Olimpíada um dia”, projeta o estudante. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Prazo de inscrição para os Jogos Escolares do DF é prorrogado até o dia 11
Os estudantes do Distrito Federal ganharam mais tempo para garantir a participação nos Jogos Escolares de 2025. A Secretaria de Educação (SEEDF) anunciou a prorrogação do prazo de inscrição até a próxima sexta-feira, dia 11. A medida busca assegurar que todas as instituições educacionais e alunos interessados possam participar desta importante competição esportiva. Interessados em participar dos jogos devem procurar o professor de Educação Física da escola para mais orientações | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Com essa prorrogação, queremos garantir que mais alunos possam participar e vivenciar essa experiência enriquecedora” Iara Neves, gerente de Desportos da Secretaria de Educação A competição é aberta a estudantes de escolas públicas e particulares do DF com idade entre 11 e 17 anos, de acordo com a modalidade esportiva escolhida. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelas escolas, por meio do site oficial da Secretaria de Educação. Os estudantes que desejam participar devem procurar seus professores de Educação Física para obter mais informações. Os Jogos Escolares representam um dos principais eventos esportivos do DF, estimulando a socialização, a disciplina e o espírito esportivo entre os estudantes. “O esporte tem uma característica muito potente de socializar e integrar os estudantes de uma maneira que poucas atividades conseguem”, enfatiza a gerente de Desportos da SEEDF, Iara Neves. “Com essa prorrogação, queremos garantir que mais alunos possam participar e vivenciar essa experiência enriquecedora”. Modalidades Os Jogos Escolares do DF contam com 22 modalidades esportivas. Quatro são coletivas – basquete, futsal, handebol e vôlei –, e 18 são individuais, incluindo atletismo, ginástica artística, judô, natação, taekwondo e xadrez, entre outras. A competição é dividida em duas fases. Na etapa regional, os confrontos ocorrem entre escolas de uma mesma coordenação regional de ensino (CRE). Em seguida, na fase distrital, os estudantes classificados disputam com atletas de todo o DF. Em 2024, os Jogos Escolares reuniram 20.576 alunos de 304 instituições na fase regional. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF promove inclusão com a oferta de modalidades paralímpicas
Com a disputa dos Jogos Paralímpicos Paris 2024, o olhar do brasileiro se volta, mais uma vez, para as práticas esportivas. A cada competição e medalha conquistada, a vibração toma conta das pessoas. No entanto, para que isso seja possível, há sempre um longo caminho a ser percorrido. Em qualquer esporte, o campeão surge da base – e, aqui na capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem trabalhado para fortalecer a oferta de modalidades paralímpicas. Keysson Souza Souto se destaca no parabadminton: “Vou treinar muito e, quem sabe, um dia vou representar o país” | Foto: Arquivo pessoal Este trabalho envolve a Secretaria de Educação (SEEDF), que opera sete unidades do Centro de Iniciação Paradesportiva (CIDPs), e a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), com seus 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs). Nos CIDPs, mais de 180 alunos praticam atletismo adaptado, futebol de 5, goalball, parabadminton, basquetebol, futebol PC, judô, tênis de mesa, bocha, futsal, natação, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Os COPs atendem mais de 2 mil alunos, oferecendo atividades como atletismo, bocha, goalball, parabadminton, natação, hidroginástica e diversas modalidades de estimulação. Em cada um desses espaços, não faltam histórias de superação e de conquistas pessoais e esportivas. Professor de parabadminton e natação, Letisson Samarone leciona no CID paralímpico de Taguatinga desde 2014. Segundo ele, a percepção de acolhimento pela comunidade é perceptível, assim como o desenvolvimento dos atletas. “Os pais se sentem aliviados por achar um lugar qualificado que acolhe os filhos e desenvolve a sociabilidade e a parte pedagógica, mostrando que é possível promover a inclusão e até seguir carreira de atleta”, resume. Apoio fundamental Letisson Samarone, que dá aulas de parabadminton e natação no CIDP de Taguatinga, confirma os benefícios da atividade para os praticantes: “É um ganho mesmo para quem não vai ser atleta, porque trabalha a inserção social e muda o olhar dos colegas da escola” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A inclusão conta com todo apoio do GDF. Segundo o professor, o movimento paralímpico é muito forte no Brasil, e o DF não fica atrás ao custear viagens dos atletas para competições – como as Paralimpíadas Escolares, que ocorrem em novembro, em São Paulo. “Este apoio proporciona oportunidades que famílias sem condições financeiras não teriam”, aponta. “É um ganho mesmo para quem não vai ser atleta, porque trabalha a inserção social e muda o olhar dos colegas da escola. O que era um olhar de capacitismo se torna um olhar de admiração ao verem os colegas viajando e competindo”. Um dos alunos de parabadminton, Keyson Souza Souto, 15, confirma a mudança que o esporte trouxe para sua vida. Diagnosticado com hidrocefalia e uma lesão medular, ele passou em uma seletiva para participar dos Jogos Escolares. “Eu gosto bastante do badminton”, afirma. “É divertido, melhora os reflexos e a coordenação motora. Vou treinar muito e, quem sabe, um dia vou representar o país”. A mãe do garoto, Ana Paula Santos de Souza, 33, conta que o filho despertou o interesse pela modalidade em 2018 e, desde então, não perde um treino, tendo melhorado o desempenho na escola e passando a gastar menos tempo no celular e na televisão. “Ele já vai treinar sozinho, tem essa independência que me deixa tranquila”, comenta. Liviane de Souza pratica natação no COP de Taguatinga e sua mãe, Zenaide de Oliveira, que acompanha as atividades, observa: “Os especialistas sempre me dizem que ela tem mais qualidade de vida com o esporte, e ela gosta muito de nadar, porque traz equilíbrio físico, emocional e trabalha os limites” | Foto: Arquivo pessoal Quem também encontrou prazer no esporte foi Liviane Cibele Oliveira de Souza, 22, diagnosticada com síndrome de Down. Ela pratica natação no COP de Taguatinga três vezes por semana – rotina que acalma, controla a ansiedade e traz outros benefícios. “Hoje fico com o coraçãozinho mais tranquilo porque os especialistas sempre me dizem que ela tem mais qualidade de vida com o esporte, e ela gosta muito de nadar, porque traz equilíbrio físico, emocional e trabalha os limites”, narra a mãe de Liviane, Zenaide Alves de Oliveira, 48. “A gente vê a qualidade no atendimento; os professores são excelentes e treinam os atletas paralímpicos. Estamos com os melhores”. Esporte da inclusão “A bocha na vida dos atletas paralímpicos, devido a essa grande limitação que eles têm, abriu um horizonte que jamais eles imaginariam ter” Marcos Oliveira, professor da rede pública Entre todas as modalidades paralímpicas, a bocha é considerada a mais inclusiva, pois reúne os atletas que não se enquadram em todas as outras. Quem atesta isso é o professor da rede pública de ensino Marcos Oliveira, que há 34 anos trabalha com pessoas com deficiência. “A bocha na vida dos atletas paralímpicos, devido a essa grande limitação que eles têm, abriu um horizonte que jamais eles imaginariam ter”, explica. “Eles podem hoje mostrar para a família, para os colegas de escola, que são atletas, que competem, que têm igualdade de condições, que podem se superar e que fazem coisas que outras pessoas não fazem.” Sob a tutela do professor aposentado Ulisses Araújo, Marcos transmite o conhecimento para alunos da rede pública e tem ajudado a valorizar o esporte. “Nós implantamos [a bocha] em todas as unidades escolares, em todos os centros olímpicos, e hoje somos uma referência de bocha no Brasil em nível escolar”, pontua. “Tivemos sete ou oito atletas na seleção brasileira que viajaram para mundiais, para pan-americanos. A bocha está crescendo muito em Brasília, e isso eu posso dizer [que é impulsionado] por meio do GDF com a Secretaria de Educação”. Maria Aparecida Lima e a filha, Mariany: “Ela achou que não poderia nunca fazer nada; hoje, ela é vista como uma atleta de bocha. Esse projeto é lindo” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A dona de casa Maria Aparecida Silva Lima, 33, encontrou na bocha uma forma de fortalecer vínculos com a filha, a atleta Mariany Silva Lima, 14, aluna da Escola Classe 502 de Samambaia. Foi durante o acompanhamento da filha na Rede Sarah que ela descobriu o esporte e o trabalho do GDF. “Sou muito grata, porque, se não fosse o projeto na vida da minha filha, ela não tinha desenvolvido”, relata Maria Aparecida. “Ela achou que não poderia nunca fazer nada, uma criança, simplesmente uma cadeirante. Hoje não, hoje ela é vista como uma atleta de bocha. Esse projeto é lindo. Imagina ela só dentro de casa, ela ia evoluir em quê? Hoje ela sabe, hoje tem medalhas, podemos viajar. As amigas dela, a Evani [Calado], estão em Paris, competindo. Sou muito grata ao governo por isso.” Brasil nos Jogos Paralímpicos O Brasil é representado por uma delegação de 280 atletas nos Jogos Paralímpicos de Paris. O grupo é formado por 255 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (18 do atletismo e um do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. A equipe brasileira disputará 20 das 22 modalidades dos Jogos. Dos oito paratletas brasilienses convocados, quatro residem no DF e contam com o apoio do programa Compete Brasília para alcançar os índices exigidos e garantir uma vaga nas Paralimpíadas. Como se inscrever Para encontrar o CIDP mais próximo, basta entrar em contato com as regionais de ensino, que disponibilizam os telefones no site do GDF. Os centros de iniciação paradesportiva estão localizados nas coordenações regionais de ensino (CREs) de Taguatinga, Ceilândia, Guará, São Sebastião, Santa Maria e Samambaia. Para participar, o estudante precisa apresentar na CRE a declaração de escolaridade emitida pela unidade escolar. Na unidade de Taguatinga, há cerca de 30 alunos e vagas abertas para mais inscrições. São seis turmas, cada uma com oito vagas. As aulas ocorrem às segundas, quartas e sextas, no contraturno, e atendem alunos a partir de sete anos que possuem laudo médico que indique a deficiência. Nos COPs, por sua vez, a inscrição pode ser feita pela página da Secretaria de Esporte.
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Edital convoca atletas para os Jogos da Juventude e JEBs
Foi publicada, na edição desta sexta (16) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a convocação da delegação que vai representar o DF nos Jogos Escolares Brasileiros de 2024 (JEBs) e nos Jogos Escolares da Juventude. As duas competições vão reunir 361 participantes. Partida de futebol dos Jogos Escolares do DF: número de inscrições tem aumentado | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF Os jogos são considerados fundamentais para a comunidade escolar, não somente pelo cumprimento da legislação vigente quanto à oferta de atendimento pedagógico a esse público, mas também pelo fato de ações dessa natureza se tornarem instrumentos de incentivo à permanência dos estudantes nas escolas. Jogos Escolares Brasileiros Ao todo, a delegação dos Jogos Escolares Brasileiros é composta por 245 participantes, distribuídos entre comissão técnica e atletas, que representará o DF em 18 modalidades: judô, wrestling, para-atletismo, atletismo, ginástica rítmica, tênis de mesa, handebol, vôlei de praia,voleibol, karatê, taekwondo, xadrez, badminton, basquete, futsal, ciclismo, ginástica artística e natação. Participam atletas entre 12 a 14 anos selecionados nos Jogos Escolares do Distrito Federal (JEDF), organizados pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF). O JEDF funciona como a seletiva distrital para a competição nacional. Jogos da Juventude A delegação distrital para os Jogos da Juventude contará com 116 membros, dentre atletas e comissão técnica. As competições vão ocorrer no período de 12 a 29 de novembro, em João Pessoa (PB), com atletas na faixa etária de 15 a 17 anos. Para a edição deste ano dos Jogos da Juventude, o DF participará nas modalidades de badminton, ciclismo, ginástica, rítmica, judô, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, ginástica artística, triathlon, wrestling, natação, natação/águas abertas, vôlei de praia, basquete, handebol e vôlei. “O Distrito Federal apresenta um diferencial de participação de estudantes em todo o processo de execução dos Jogos Escolares”, avalia a diretora de Modalidades Especiais da SEEDF, Denise Marra. Este ano, lembra ela, aumentou em 40% o número de inscrições nas modalidades individuais. O DF participa das competições nacionais em todas as modalidades, com exceção da esgrima. “Temos estruturas e programas de incentivo à prática esportiva, primando pelo acesso amplo de estudantes ao esporte, tanto da rede pública quanto da rede privada de ensino, evidenciando a importância da atividade desportiva para a qualidade de vida, construção da cidadania, desenvolvimento de valores e habilidades sociais essenciais para uma vida em sociedade, livre de preconceitos e para uma cultura de paz”, ressalta a gestora. Confira a convocação. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Equipe formada apenas por alunos assume transmissões de jogos em escola de Taguatinga
As partidas dos Jogos Escolares, etapa regional de Taguatinga, têm ficado ainda mais emocionantes com a participação ativa dos estudantes do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit). A inovação veio na forma de uma equipe de mídia formada por jovens talentosos que transmitem ao vivo todas as partidas das equipes esportivas da unidade educacional. Equipe de estudantes do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) é responsável pela transmissão ao vivo da etapa regional dos Jogos Escolares | Fotos: Divulgação Para concretizar essa ação, a gestão escolar mobilizou estudantes apaixonados por áreas esportivas, e-sports, publicidade, jornalismo e audiovisual. Com equipamentos doados, esses jovens são responsáveis por todas as etapas do processo de transmissão: programação, narração, comentários, edição e compartilhamento de conteúdo ao vivo. A ideia de criar a equipe de mídia partiu do diretor do Cemeit, Gabriel Souza Rodrigues. O docente explica que essa foi uma forma encontrada pela unidade educacional para engajar os estudantes em atividades extracurriculares. “A sala de aula é um espaço de aprendizado, mas não é o único. Toda escola precisa dispor de espaços alternativos para aprendizado, da quadra de futebol à sala de direção”, defende. Com equipamentos doados, estudantes são responsáveis por todas as etapas do processo de transmissão, como edição e compartilhamento de conteúdo ao vivo O projeto começou pequeno, com a participação do diretor nas transmissões, mas logo foi ganhando forma. “Começou comigo e dois alunos. Eu sempre gostei dessa área, perguntei quais alunos se interessavam também, fiz um cursinho e deixei o básico com eles. Eles estão se saindo muito bem”, detalha Gabriel. A transmissão ao vivo não está restrita às dependências da escola e conta, inclusive, com cobertura in loco das partidas. Enquanto uma parte da equipe fica no que chamam de “estúdio” (a sala da direção), onde recebem as imagens e fazem as edições em tempo real para o placar, replays, músicas e vídeos, a outra parte está no local do jogo, atuando como cinegrafistas, narradores, entrevistadores e comentaristas. A estudante Hélida Montalvão, de 22 anos, já passou por várias etapas da transmissão e a que mais gostou foi a parte de cinegrafia. “Eu já assumi quase todas as funções, mas ficar na câmera acompanhando os jogos foi a mais divertida. Confesso que não me dei muito bem na narração, sou mais de ver do que de falar”, brinca a aluna. Para Luiz Felipe Motta Turassa, 15, fazer parte da equipe de mídia do colégio tem sido uma novidade empolgante. “O Gabriel anunciou que ia ter as transmissões dos jogos e eu me interessei. É algo novo e é bem legal. A gente faz um rodízio, cada um fica com uma função um dia”, conta. “É uma área muito interessante e me vejo levando esse projeto para frente. Agora é melhorar”, completa.
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64ª edição dos Jogos Escolares do DF começa na quinta-feira (9)
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizará, nesta quinta-feira (9), às 15h, a cerimônia oficial de abertura da 64ª edição dos Jogos Escolares do DF (JEDF) na Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia. Ao todo, 1.500 estudantes atletas, além de autoridades como a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o ministro do Esporte, André Fufuca, o secretário do Esporte, Renato Junqueira, e representantes das federações esportivas do DF participarão do evento. Cerca de 1.500 estudantes atletas, professores e técnicos esportivos devem participar da festa de abertura dos jogos | Foto: Mary Leal/SEEDF O JEDF, organizado anualmente pela Secretaria de Educação do DF por meio da Gerência de Desportos (Gdesp), é voltado para estudantes atletas da rede pública e privada, oferecendo 14 modalidades esportivas: atletismo, badminton, ciclismo, ginásticas artística e rítmica, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis de mesa, triathlon, vôlei de praia, wrestling e tiro com arco. Este ano, estima-se a participação de pelo menos 28 mil estudantes nos jogos. O objetivo principal da competição é promover o intercâmbio social e esportivo entre os estudantes da rede de ensino pública e particular, incentivar a prática desportiva como meio de superar o individualismo e contribuir para a formação da personalidade, além de identificar novos talentos esportivos na capital. Os JEDF também servem como etapa seletiva para as competições nacionais, como os Jogos Escolares Brasileiros (JEBS), os Jogos da Juventude e as Paralimpíadas Escolares. *Com informações da SEEDF
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Alunos da rede pública promovem ação pela paz antes de partida dos Jogos Escolares
Com o intuito de reiterar o compromisso de construir ambientes escolares seguros, inclusivos e respeitosos, onde todos os alunos possam se sentir acolhidos e valorizados, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) articulou ações de incentivo à cultura de paz no esporte. Um exemplo ocorreu nesta quarta-feira (24), no jogo de futsal entre estudantes da Escola do Parque da Cidade (PROEM) e do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 06 de Brasília, quando os alunos entraram em quadra com uma faixa pedindo jogos mais harmoniosos e livres de qualquer violência e preconceito. Alunos do PROEM e CEF 06 de Brasília participaram da ação em prol da cultura de paz no esporte | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF O jogo faz parte da etapa regional dos Jogos Escolares, que conta com a participação de 60 instituições e mais de 3 mil atletas inscritos nas modalidades coletivas, e ocorreu no Centro Integrado de Educação Física (CIEF). O movimento em prol da paz no esporte é promovido pela Assessoria Especial de Paz nas Escolas da SEEDF e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal (Sinepe), após um episódio de preconceito e discriminação que ocorreu durante a Liga das Escolas. “A Secretaria de Educação e o Sinepe estão articulando esse movimento de cultura de paz no esporte, afinal todos são estudantes. Queremos trabalhar a paz dentro das escolas e das quadras”, comenta Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria de Paz nas Escolas. O estudante Rafael Carvalho, do CEF 06 de Brasília, se animou com a ação e comentou que os outros jogadores também estão engajados em prol da paz no esporte. “Eu fiquei muito fragilizado com o episódio ocorrido na Ligas das Escolas e por isso estou aqui hoje para abraçar a cultura da paz nas quadras”, disse o aluno de 14 anos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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