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Jogos Olímpicos de Paris 2024

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Apoio do GDF consolida Brasília como referência nacional na marcha atlética

A conquista inédita da medalha de prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 trouxe reconhecimento para a modalidade, crescente em Brasília e potencializada por meio de programas de incentivo ao esporte executados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. “O Governo do Distrito Federal, por meio desses programas, oferece suporte contínuo a esses atletas, garantindo recursos para treinamento, participação em competições e desenvolvimento técnico. Nosso compromisso é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios”                   Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, afirma que a capital federal está se consolidando como um polo esportivo, e a marcha atlética é um exemplo disso, com atletas de alto nível competindo e conquistando vitórias em torneios nacionais e internacionais. “O Governo do Distrito Federal, por meio desses programas, oferece suporte contínuo a esses atletas, garantindo recursos para treinamento, participação em competições e desenvolvimento técnico. Nosso compromisso é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios”, afirma Junqueira. Treinando diariamente no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, há marchadores que também participaram das Olimpíadas em Paris deste ano. Entre eles está Max Batista Gonçalves dos Santos, 29, tricampeão brasileiro dos 35 km, medalhista sul-americano e medalhista da Copa Panamericana de Marcha Atlética. Além de outras disputas importantes, como o Troféu Brasil e o Campeonato Mundial de Marcha Atlética, Max fez parte do auge das competições, conquistando o 28º lugar nos Jogos Olímpicos em Paris, em sua primeira participação. A marcha atlética é uma modalidade do atletismo em que se executa uma progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contato com o solo com pelo menos um dos pés. Treinando diariamente no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, há marchadores que também participaram das Olimpíadas em Paris deste ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De um menino de 12 anos que enfrentava dificuldades em casa a um atleta de alto rendimento, a jornada de Max é composta de muito trabalho e dedicação. Ele conta que fez o primeiro treino em 2006, a convite de um amigo, atraído pelo lanche que viria depois. Logo se apaixonou pelo esporte, aprimorou-se e começou a competir. “A gente costuma dizer que não somos nós que escolhemos a marcha atlética, é a marcha atlética que nos escolhe. Eu tentei outras modalidades como corrida e salto, mas não me encaixei em nenhuma, e a marcha atlética me escolheu. Ela me deu a oportunidade de chegar onde cheguei hoje”, afirma o atleta. Resistência e técnica A marcha atlética é uma modalidade do atletismo em que se executa uma progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contato com o solo com pelo menos um dos pés. A perna que avança deve estar reta, desde o momento do primeiro contato com o solo até que se encontre em posição vertical. Foi integrada aos Jogos Olímpicos em 1900 e, em 1992, passou a ser disputada também na categoria feminina. A marchadora Gabriela Muniz não só cresceu nesse esporte como viu a modalidade crescer junto com ela. Quando tinha 12 anos, conheceu a marcha atlética por meio de um projeto social, onde via o esporte mais como uma brincadeira As provas de marcha atlética são disputadas nas distâncias de 20 km no feminino, e 20 km e 50 km no masculino, normalmente realizadas em um circuito na rua de no mínimo 1 km e no máximo 2,5 km. É uma modalidade esportiva em que a resistência e a técnica do atleta são fundamentais. E não é fácil: são muitos quilômetros de treino para aguentar a rotina de segunda a sábado, executando uma média de 20 km a 25 km por dia, geralmente com dois turnos de treino combinados com academia e fisioterapia para trabalho preventivo. A marchadora Gabriela Muniz, 22, não só cresceu nesse esporte como viu a modalidade crescer junto com ela. Quando tinha 12 anos, conheceu a marcha atlética por meio de um projeto social, onde via o esporte mais como uma brincadeira. Com o tempo, seu estilo de corrida se destacou por ela correr entrando com o calcanhar, uma característica de marchadora. A jornada de Max é composta de muito trabalho e dedicação. Ele conta que fez o primeiro treino em 2006, a convite de um amigo, atraído pelo lanche que viria depois. Logo se apaixonou pelo esporte, aprimorou-se e começou a competir “Disseram que eu poderia me dar melhor na marcha do que na corrida, então eu testei e estou aqui até hoje. Foi a prova com a qual mais me identifiquei e que mais deu certo para mim. No começo, não gostava tanto, porque não havia muitas pessoas praticando a modalidade e eu queria correr com um grupo maior. Mas, com o tempo, mais pessoas chegaram”, recorda. Apoio fundamental Gabriela ressalta o quanto o esporte mudou sua vida e que, por meio dele, conseguiu uma qualidade de vida melhor, conheceu pessoas e lugares, além de se superar. “O esporte é muito importante na minha vida. E, com certeza, o apoio do GDF é fundamental para buscarmos as marcas exigidas em campeonatos internacionais, que são mais fortes e têm mais competidores”. Enquanto o Compete Brasília custeia passagens para competições nacionais e internacionais, o Bolsa Atleta fornece condições para que os competidores permaneçam no esporte. Gabriela explica que, para participar das Olimpíadas, são necessárias pelo menos três boas marcas, o que foi possível a partir de competições no exterior, cujas passagens foram custeadas pelo Compete. “E o Bolsa Atleta permite custear essas viagens, comprar suplementos, tênis; tudo isso é um investimento para nós”, acrescenta. O colega de pista, Max, complementa a fala da atleta e frisa que é muito difícil alcançar grandes níveis sem ajuda. “Hoje eu vivo pelo esporte. Os programas do GDF têm garantido que eu chegasse a lugares que, sem apoio, não teria chegado. Meus treinadores e todos que tocam esse projeto me mostraram que eu podia ganhar muito mais do que um lanche. Sobradinho já tinha um reconhecimento nessa modalidade porque o Caio veio da Olimpíada do Rio de 2016 com um ótimo resultado, mudando a cultura local. Agora, creio que é assinar embaixo e fechar com chave de ouro que o Brasil é também o país da marcha atlética”, finaliza o marchador. O medalhista olímpico Caio Bonfim recorda que até seus adversários em Paris reconheciam a importância dos programas de apoio que garantem a presença em outros campeonatos. “A nossa Bolsa Atleta é quase o dobro da do governo federal, você vê o tanto que ela é relevante. Quando você tem essa segurança, você tem oportunidade. Paris é linda, a Torre Eiffel é deslumbrante e memorável. Mas voltar para casa, para Sobradinho, é lindo. A gente sonhou com esse momento e trabalhou muito por longos dias para estarmos vivendo isso aqui. Sermos coroados com essa medalha é algo que não conseguimos nem definir com palavras”, ressalta o atleta.

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Taguatinga premia trabalhos sobre fair play em concurso de redação

A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realiza todos os anos o Concurso de Redação. Em 2024, ano de Olimpíada, a temática não poderia ser outra. “No esporte, na escola e na vida: o Fair Play como princípio!” foi o tema escolhido no ano olímpico para tratar dos valores morais que envolvem o esporte. Fair play é uma expressão do inglês que significa jogo limpo, ou seja, uma filosofia que visa estimular a conduta ética dentro e fora das competições esportivas. Para coroar o concurso e os campeões das oito categorias, uma cerimônia de premiação está marcada para esta quinta-feira (29), no auditório do Centro Cultural do Sesi de Taguatinga Norte, a partir das 19h. Em 2024, 298 trabalhos foram inscritos, dos quais 40 foram selecionados como finalistas nas oito categorias: relato de práticas, cartaz, pintura, fábula ilustrada, biografia, história em quadrinhos, poema e texto dissertativo-argumentativo. No ano passado, o concurso de redação teve como tema “Eu, cientista no mundo!” e recebeu 239 trabalhos de 33 escolas da Regional de Taguatinga | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Os finalistas receberão kits escolares, livros literários, certificados e medalhas. O aluno campeão de cada categoria e sua respectiva escola recebem também um troféu e todos os inscritos receberão certificados. Os vencedores também serão coautores do livro com a coletânea dos trabalhos finalistas. A obra será interativa e reunirá os cinco trabalhos finalistas de cada categoria, sendo composta por duas partes. A primeira metade será destinada aos estudantes, com diversas atividades a serem realizadas. Já a segunda parte servirá como orientação aos servidores da educação, com informações sobre a realização do concurso. O segundo livro, que representa a culminância do projeto, também será lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no dia 13 de setembro. As organizadoras do exemplar, Cíntia Couto Cançado e Anaí Haeser Peña, apresentarão o projeto Concurso de Redação na bienal. O material será distribuído nas escolas de Taguatinga para que todos os estudantes conheçam os finalistas e possam se inspirar para os próximos anos. Presenças ilustres Para abrilhantar ainda mais a premiação deste ano, dois atletas brasilienses medalhistas olímpicos em Paris 2024 foram convidados para participar do momento: Caio Bonfim, de Sobradinho, que conquistou a medalha inédita na marcha atlética, e Ketleyn Quadros, de Ceilândia, judoca brasileira, medalhista de bronze por equipes em Paris e bronze nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Além disso, a premiação contará com uma novidade: a participação de alunos surdos da Escola Bilíngue (português e libras) de Taguatinga. Este ano, os estudantes foram incluídos na competição e produziram vídeos para participar do concurso. Outra novidade este ano é o troféu Fair Play, que premiará as três melhores escolas que produziram vídeos de um minuto para divulgação do projeto. As produções falam sobre o fair play e sua aplicabilidade no dia a dia escolar. Os vídeos vencedores serão apresentados no dia da premiação e as respectivas escolas serão premiadas com o troféu e com um kit de material esportivo. 5ª edição O concurso anual está em sua quinta edição. Ano passado, a competição teve como tema “Eu, cientista no mundo!” e recebeu 239 trabalhos de 33 escolas da Regional de Taguatinga. Este ano, todas 67 escolas da Regional de Taguatinga receberam visitas para a divulgação do regulamento, com as categorias em que cada escola poderia participar. Também foram contemplados os Centros de Iniciação Desportiva (CIDs) e os espaços do programa Ginástica nas Quadras (PGinQ). As organizadoras do concurso são as representantes da Unidade de Educação Básica (Unieb) da CRE de Taguatinga, Cíntia Couto Cançado e Anaí Haeser Peña. Cíntia explica a escolha pelo tema do fair play este ano. “A competição nunca pode ser só vista pelo lado negativo, ela promove desenvolvimento e crescimento. Ela é o meio para se alcançar as competências e habilidades necessárias aos estudantes, como solidariedade, empatia, cooperação, autonomia, senso de justiça e de sustentabilidade, diversos exemplos de fair play, que pudemos presenciar nos Jogos Olímpicos de Paris”, ressalta. Todas as 67 escolas da Regional de Taguatinga receberam visitas para a divulgação do regulamento, com as categorias em que a escola poderia participar e os incentivos para que os professores participassem do projeto. Também foram contemplados os Centros de Iniciação Desportiva (CIDs) e os espaços do programa Ginástica nas Quadras (PGinQ). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Herói olímpico, Caio Bonfim retorna a Brasília e exalta apoio do GDF: ‘Temos a melhor bolsa do Brasil’

Medalhista de prata na marcha atlética nas Olimpíadas de Paris, o brasiliense Caio Bonfim desembarcou em Brasília no início da tarde desta sexta-feira (9). A recepção foi semelhante ao da prova disputada nas ruas da capital francesa, mas com um calor e sabor mais especial. Afinal, ele estava cercado por um grande corredor humano formado por familiares, amigos e fãs que lotaram o saguão do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. Depois de ganhar medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris, Caio Bonfim chegou a Brasília acompanhado dos pais; o atleta agradeceu o apoio do GDF: “A Secretaria de Esporte sempre foi uma parceira” | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília O atleta chegou a Brasília acompanhado de sua mãe e treinadora, a oito vezes campeã brasileira na marcha atlética, Gianetti Bonfim, e de seu pai João Sena, que treinou a esposa. Com sorriso estampado, descansado da prova e feliz por retornar à sua cidade, Caio Bonfim enalteceu o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) ao esporte brasiliense. Ele recebe incentivo do governo desde que começou a se dedicar à marcha atlética, em 2007. “Caio Bonfim nos enche de orgulho com essa conquista extraordinária. Ele demonstra como o esporte é vital para a vida de um atleta e reforça a importância do apoio contínuo do GDF, por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília, que são indispensáveis para o desempenho dos nossos talentos” Celina Leão, vice-governadora do DF “A Secretaria de Esporte sempre foi uma parceira. Nós temos a melhor bolsa do Brasil. São programas que ajudam a gente a chegar nesses momentos e a subir os degraus. Essa parceria foi muito importante”, destacou Caio Bonfim. Caio Bonfim é apoiado por meio do programa Bolsa Atleta, que patrocina os atletas individualmente, e a chegada a Paris foi possibilitada pelo Compete Brasília, que fornece passagens terrestres e aéreas para campeonatos nacionais e internacionais. No ano passado, o programa atendeu 4.937 atletas, com investimento de R$ 8,5 milhões. A vice-governadora Celina Leão reforçou a importância desse apoio. “Caio Bonfim nos enche de orgulho com essa conquista extraordinária. Ele demonstra como o esporte é vital para a vida de um atleta e reforça a importância do apoio contínuo do GDF, por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília, que são indispensáveis para o desempenho dos nossos talentos. Mais do que buscar medalhas, nosso compromisso é transformar vidas”, afirmou. Já o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, acredita que a marcha atlética vai reunir novos praticantes. “Eu não tenho dúvidas de que os projetos que são hoje apoiados pela secretaria serão cada vez mais potencializados. São recursos públicos que são gastos com muita responsabilidade e a gente sabe o impacto de oportunidades e de competitividade para cada um desses atletas”, disse o secretário. Caio Bonfim é apoiado pelo programa Bolsa Atleta, que patrocina os atletas individualmente, e pelo Compete Brasília, que fornece passagens terrestres e aéreas para campeonatos nacionais e internacionais Recepção calorosa Os passos de Caio Bonfim em Paris foram comemorados por quem o acompanha e conhece de longa data. É o caso da atleta Elianay Pereira, 40 anos, uma das amigas a comparecer no aeroporto para receber Caio Bonfim de braços abertos. “Essa medalha coroa todo esse trabalho. Essa medalha é nossa, a medalha da marcha atlética, a medalha de Sobradinho, de Brasília, e do Brasil. Eu estou muito feliz porque as pessoas vão enxergar mais a modalidade”, disse Elianay, que treina com Caio há 15 anos. Morador da Asa Norte, o estudante de educação física João Victor Chassout, de 24 anos, tem Caio como grande inspiração. Ele conheceu o atleta durante uma palestra sobre marcha atlética na faculdade. “Quando eu o conheci, eu falei para ele: ‘Fé que em Paris a medalha vem’. E veio. Por ser daqui, ele é um cara que mostrou o que é a marcha atlética para o mundo inteiro. É uma medalha para Brasília e para o Brasil”, declarou. Tio de Caio, Giscard Camilo de Oliveira também foi ao aeroporto receber o sobrinho. “É um momento indescritível, uma emoção; só a família sabe o valor dessa medalha. A família sempre acreditou no trabalho do Caio”, afirmou. Amiga de longa data de Caio Bonfim, a atleta Elianay Pereira esteve no aeroporto para recebê-lo: “Essa medalha é nossa, a medalha da marcha atlética, a medalha de Sobradinho, de Brasília, e do Brasil” Paris foi a quarta participação de Caio em Jogos Olímpicos, com uma evolução impressionante nos índices e um resultado histórico no percurso de 20 km, com 1h 19min e 09s. O atleta brasiliense também tem quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos e duas em Mundiais.

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CIL do Guará premia vídeos que celebram ensino da língua francesa e Olimpíadas de Paris 2024

O Centro Interescolar de Línguas do Guará (CILG), em parceria com a Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação (Geapla) e o apoio da Associação dos Professores de Francês do Distrito Federal, premiou nesta segunda-feira (1º) três vencedores do concurso de vídeos inspirados nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ao todo, a competição recebeu 23 vídeos de alunos de todos os CILs, com o objetivo de promover não apenas o ensino da língua francesa, mas também os valores dos esportes olímpicos entre os estudantes da rede pública do DF. A estudante do CIL Paranoá Ana Luísa Beserra Oliveira (à esquerda) recebeu o prêmio de primeiro lugar ao lado da diretora da unidade escolar, Arádia | Foto: Mary Leal/SEEDF A cerimônia ocorreu no CIL Guará e contou com a presença de diretores, professores, familiares, representantes de diversos Centros de Línguas e das vencedoras da competição. Para a diretora do CIL Guará, Taiana Santana, o concurso traz “visibilidade para o ensino da língua francesa na rede pública”. “Motivamos nossos alunos a usarem a língua em situação real de comunicação, e nós conseguimos também, o grande feito, que foi unir todos os Centros de Língua em uma única ação”, destacou. A gestora destaca que a competição foi um trabalho coletivo e de parceria. O concurso, que teve sua premiação financiada por doações, distribuiu prêmios em três categorias distintas: R$ 1.000 para a categoria Médaille d’or (medalha de ouro), R$ 500 para Médaille d’argent (medalha de prata), e R$ 250 para Médaille de bronze (medalha de bronze). Para concorrer, os estudantes tiveram que atender a alguns requisitos, como incluir expressão exclusiva em francês, demonstrar criatividade na abordagem visual e destacar palavras-chave da competição no conteúdo dos vídeos. Les meilleurs A diretora do CIL Guará, Taiana Santana, explica que o concurso traz “visibilidade para o ensino da língua francesa na rede pública” | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF O destaque da competição foi ver um pódio completamente feminino. Para os participantes do concurso, a conquista de um prêmio como esse não apenas reconhece seus esforços individuais, mas também serve como um incentivo poderoso para o aprendizado contínuo. O concurso celebrou a fluência e criatividade dos estudantes em francês e destacou a importância do aprendizado de uma segunda língua para os alunos da rede pública. A vencedora da competição foi a aluna do CIL Paranoá Ana Luísa Beserra, que contou que usou a paixão pelo atletismo para criar o seu vídeo. “Eu quis mostrar como os esportes ajudam no desempenho escolar, esse foi o mote que eu achei para fazer o vídeo inspirado nos Jogos de Paris 2024. Lembro que fiquei até de madrugada, editando o vídeo. Eu levei muito a sério”, disse. Clique nos links abaixo e assista os vídeos vencedores: 1º lugar: Ana Luísa Beserra Oliveira, do CIL Paranoá, sob orientação da professora Lorena Melirra; 2º lugar: Bruna dos Santos Alvino de Barros, do CIL Guará, sob orientação da professora Carla Brasil; 3º lugar: Fernanda Coêlho da Silva, do CIL Núcleo Bandeirante, sob orientação da professora Miriam Bezerra. Centros Interescolares de Língua no DF A rede pública do DF possui, atualmente, 17 Centros Interescolares de Língua, onde os estudantes podem aprender inglês, espanhol, francês, japonês e alemão, no contraturno das aulas regulares, com aulas e projetos inovadores. De acordo com o Censo Escolar 2023, 53.634 alunos frequentam aulas nos CILs. As vagas para os CILs são ofertadas duas vezes ao ano. O prazo de inscrição e as vagas para acesso são amplamente divulgadas no site da SEEDF. No ato da inscrição, o interessado pode escolher até quatro unidades do CIL e quatro opções de idioma. Vale destacar que o estudante precisa optar para vaga no turno contrário ao que estuda no ensino regular. As vagas são preenchidas mediante sorteio. *Com informações da SEEDF  

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De Taguatinga para Paris: Professor da rede pública será árbitro de judô nas Olimpíadas 2024

‌Dedicação, disciplina e empenho são palavras-chave na trajetória do mestre André Mariano dos Santos, professor de judô da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE). Ele pratica o esporte há quase 50 anos e transmite a experiência nos tatames para crianças e adolescentes no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Centro Educacional 2 de Taguatinga (Centrão). Em breve, as aulas serão interrompidas por um motivo digno de honraria: André Mariano será árbitro de judô nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O professor de judô André Mariano dos Santos, de Taguatinga, é o único brasileiro convocado pela FIJ para compor a equipe para a competição mundial, que será realizada em Paris | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Ele foi o único brasileiro convocado pela Federação Internacional de Judô (FIJ) para compor a equipe de 16 árbitros principais da competição mundial. Esta será a terceira participação do mestre em jogos olímpicos: esteve nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021, atuando como árbitro principal, e nas Olimpíadas do Rio, em 2016, como integrante da equipe de arbitragem. Também já participou de outros jogos mundiais, como Grand Prix, Grand Slam, Continentais e Mundiais das categorias de base. Hoje com 53 anos, André Mariano nasceu em Taguatinga – onde reside atualmente – e pratica judô desde a infância. Aos 15 anos, começou a arbitrar em competições locais, inspirado pela experiência. “Os resultados de alguns combates não estavam ligados ao que a regra dizia, e aquilo me deixava um pouco irritado, até que um professor me convidou para ajudar na arbitragem e me incentivou a estudar o esporte, concomitantemente com o trabalho como atleta”, relembra. Aos 37 anos, ele alcançou a classificação mais alta na arbitragem internacional e estreou o título nos tatames do Campeonato Mundial Sênior, no Azerbaijão. À época, ele já era professor efetivo da rede pública. “Comecei em 2003, com aulas de futebol e natação, e depois migrei para o judô”, relembra. As aulas da luta marcial reúnem cerca de 120 alunos de 8 a 17 anos semanalmente, nos turnos matutino e vespertino. Como atleta, André Mariano participou de campeonatos escolares, universitários e brasileiros, tendo sido consagrado campeão em diversas oportunidades e tornando-se tricampeão brasileiro de judô na classe veterano. O judoca acredita que o esporte tem fundamental importância na formação dos alunos, contribuindo com resultados escolares: “Sou apaixonado pela educação e, de maneira especial, pela educação pública. O papel do professor é muito importante. Temos ferramentas mais que eficientes para mostrar para os alunos e as famílias que eles podem, sim, atingir outros níveis de desempenho e chegar onde sonham. Isso aconteceu comigo, então pode acontecer com qualquer aluno”. “Estou muito orgulhosa do mestre. Ele ensina a gente a estudar e ter disciplina e também fala para termos respeito com os outros”, diz a aluna Maria Cecília Braz Marcelino Para ele, a participação nas Olimpíadas de Paris é resultado de horas diárias de dedicação ao esporte. “Por meio dos meus estudos e meus esforços, pude atingir o nível internacional. Foi um processo a longo prazo. Hoje estou colhendo os frutos de uma vida dedicada ao judô; de uma vida dedicada à arbitragem, em uma cidade que não tem um polo tão forte de judô, mas é um celeiro de judocas”, observa. Democratização do acesso ao esporte Todas as 14 regionais de ensino do Distrito Federal dispõem de centros de iniciação desportiva. São mais de 143 espaços que ensinam modalidades como atletismo, futebol, handebol, saltos ornamentais, badminton, futsal, judô, taekwondo, basquetebol, ginástica acrobática, karatê, tênis de mesa, capoeira, ginástica artística, luta olímpica, voleibol, ciclismo, ginástica rítmica, natação e xadrez. No último ano, 7.381 estudantes foram atendidos com as aulas, que são gratuitas e realizadas no contraturno escolar. Hércules Botêlho da Rocha, de 12 anos, diz que se apaixonou pelo judô desde que começou a ter aulas com o professor André Mariano A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destaca a importância do CID para promover o acesso dos estudantes à prática esportiva diversos, desde artes marciais, como o judô e o taekwondo, ao basquete e handebol. Segundo ela, os benefícios gerados pelo esporte impactam diretamente o desempenho da criança ou adolescente em sala de aula. “Muitas vezes, os pais não têm condições de pagar academias para o filho; e, com o CID, conseguimos oferecer aulas com um professor de excelência, que será o mestre ou o sensei desse estudante”, observa Paranaguá. “O esporte traz disciplina, foco e atenção, e na hora em que passam por essa vivência dentro do ambiente esportivo, os estudantes levam essas características para sala de aula. A criança que se dedica ao esporte, normalmente, tem um rendimento melhor.” No tatame de judô do Centrão, as turmas são divididas por idade e nível de graduação. Com o professor André Mariano, os alunos são incentivados a dar  o melhor de si ao esporte, e aprendem desde as técnicas mais básicas aos golpes mais avançados e complexos. O estudante Hércules Botêlho da Rocha, 12 anos, se apaixonou pela luta marcial desde que começou a ter aulas com o mestre, nas segundas e quartas-feiras. “O judô me trouxe muita coisa boa. Antigamente, não fazia nada de tarde, e vim fazer esse esporte, que já me trouxe muitas derrotas, mas também muitas vitórias e medalhas”, conta. Quem também se diverte nos tatames é a estudante Maria Cecília Braz Marcelino, 11. “Eu amo o judô porque aqui todo mundo é legal. A gente luta para ajudar o próximo e se defender quando precisar, mas nunca para atacar”, comenta ela, que ficou feliz em saber que o professor vai ser árbitro em Paris. “Estou muito orgulhosa do mestre. Ele ensina a gente a estudar e ter disciplina, e também fala para termos respeito com os outros”, comemora. Participe Para encontrar o centro de iniciação desportiva mais próximo, entre em contato com as regionais de ensino. Os telefones estão disponíveis aqui.

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Caio Bonfim garante índice para os Jogos de Paris 2024

[Olho texto=”“Esse resultado é motivo de muito orgulho para nós da secretaria. Desde o início de sua carreira, acreditamos no potencial de Caio e tudo indica que agora ele vai disputar sua quarta olimpíada. É muito gratificante saber que estamos fazendo parte dessa conquista”” assinatura=”Renato Junqueira, secretário interino de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília está a poucos passos de ter um representante nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Caio Bonfim viajou para Varsóvia, na Polônia, por meio do programa Compete Brasília, e garantiu índice para as olimpíadas do próximo ano. No meeting de marcha atlética, o atleta fechou a prova dos 20 km com a marca de 1h19min43s e obteve a medalha de ouro na competição. O resultado ainda precisa ser confirmado pela World Athletics, a Federação Internacional de Atletismo. Quando oficializado o índice, o atleta de 32 anos terá garantida a vaga na quarta olimpíada da carreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse resultado é motivo de muito orgulho para nós da secretaria. Desde o início de sua carreira, acreditamos no potencial de Caio e tudo indica que agora ele vai disputar sua quarta olimpíada. É muito gratificante saber que estamos fazendo parte dessa conquista”, declarou o secretário interino de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, ao falar sobre o resultado positivo do apoio aos atletas por meio dos programas da pasta. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF

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