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Língua Brasileira de Sinais

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Projeto com recursos do FAC oferece oficina de Libras a produtores culturais

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Distrito Federal conta com uma população de 104.825 pessoas surdas. Com o objetivo de ampliar o número de cidadãos fluentes na Língua Brasileira dos Sinais (Libras), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), destinou recursos para a iniciativa Libras em Cena, que oferece oficinas na língua destinadas a produtores culturais do DF para que eles possam levar mais inclusão e acessibilidade aos eventos que promovem. Aulas serão ministradas no Backstage Dance Center, na Asa Sul | Foto: Divulgação “Estamos em um momento em que a acessibilidade está deixando de ser apenas prestação de contas para algo efetivo; é importante criarmos essas pontes” Ana Júlia, intérprete cultural Os encontros serão entre os dias 5 e 26 deste mês no Backstage Dance Center, na 506 Sul, das 10h às 12h. As inscrições são gratuitas e podem ser abertas mediante preenchimento de formulário online. O curso será ministrado pela intérprete cultural Ana Júlia, mais conhecida como Nega Ju, que é filha de mãe surda e tem a Língua Brasileira dos Sinais como idioma materno. “Estamos em um momento em que a acessibilidade está deixando de ser apenas prestação de contas para algo efetivo; é importante criarmos essas pontes”, afirma ela.  Acessibilidade “É preciso que se contrate ou que haja concursos para profissionais fluentes em Libras” Amarildo João, professor do Instituto de Letras da UnB À frente da residência artística do projeto Libras em Cena, o professor surdo do Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília (UnB) Amarildo João ressalta que o projeto é um caminho para a realização de um sonho: tornar a arte cada vez mais acessível, para que todas as pessoas possam usufruir desse direito básico. Além disso, ele vê a iniciativa como uma forma de tornar a inclusão mais profissional. “É preciso capacitação das pessoas em Libras e na cultura surda, a fim de aproximar o mundo ouvinte do mundo surdo”, reforça o professor. “Também é preciso que se contrate ou que haja concursos para profissionais fluentes em Libras, como tradutores e intérpretes, professores, advogados, médicos, secretários, recepcionistas, porteiros, entre outros.” Ações deste GDF Reconhecida pela Lei nº 10.436, de 2022, como meio de comunicação legal em território brasileiro, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) vem se tornando a cada dia mais presente no DF. A capital federal conta com a Central de Interpretação em Libras (CIL) – disponível para atendimento à comunidade surda, na Estação de Metrô da 112 Sul – e um sistema online para a assistência 24 horas, por meio de aplicativo batizado de DF Libras Cil Online. Além disso, o GDF tem projetos educacionais implementados na rede pública de ensino, como a Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga.

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Lançado curso de Libras na modalidade Ensino a Distância (EAD)

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta segunda-feira (22), o primeiro curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) no formato Ensino a Distância (EAD), destinado aos servidores. A iniciativa é da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), por meio da Escola de Governo do DF (Egov). A novidade foi anunciada no mesmo dia da formatura de mais três turmas dos níveis básicos 1 e 2 do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), referentes ao primeiro semestre de 2023, alcançando 278 servidores capacitados desde 2018. Curso foi lançado no mesmo dia da formatura de três turmas de Libras | Foto: Simone Avancini/Seplad [Olho texto=”“A conclusão das aulas é um divisor de águas para os profissionais, por poderem sair de um modelo de rotina para ampliar a caminhada rumo a onde todos são iguais” ” assinatura=”Flávio Pereira dos Santos, o secretário da Pessoa com Deficiência” esquerda_direita_centro=”d”] O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, apontou no DF cerca de 97,7 mil pessoas com algum tipo de deficiência auditiva, das quais 25 mil delas se comunicam por Libras. Muitas vezes com dificuldade de acesso aos serviços públicos, conforme salientou o secretário-executivo de Gestão Administrativa da Seplad, Ângelo Roncalli, durante a abertura do evento, esses cidadãos precisam de atendimento especializado. “Esse cenário requer do poder público a capacitação dos seus servidores, para que possam realizar o atendimento a essas pessoas e promover a inclusão social das mesmas”, disse o secretário-executivo de Gestão Administrativa da Seplad, Ângelo Roncalli durante o evento. “Os formandos aqui têm o papel de multiplicar essa informação com os demais colegas, para que os outros servidores se interessem e possamos ter cada vez mais a possibilidade de atender e servir ao cidadão do DF.” Também presente à solenidade de formatura, o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, lembrou aos formandos: “A conclusão das aulas é um divisor de águas para os profissionais, por poderem sair de um modelo de rotina para ampliar a caminhada rumo a onde todos são iguais”. Ampliação A diretora-executiva da Egov Juliana Tolentino, enfatizou que o objetivo do lançamento na plataforma virtual é ampliar o número de servidores preparados para atender a população de maneira cada vez mais qualificada. “Quando mais pessoas aptas a se comunicar em Libras, melhor”, declarou. “A expectativa da Egov é que, apenas no EAD, sejam realizadas mais de mil matrículas de servidores até o final deste ano, além dos alunos das turmas presenciais de Libras”. Assistência Integrante da turma de formandos, a diretora de Contratos da Seplad, Maria Alves de Souza Mito, ressaltou: “A Libras é necessária em todas as áreas e em todos os lugares públicos. As professoras são muito dinâmicas, o que torna o aprendizado mais fluido e me fez amar estudar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro formando, o assessor jurídico da Administração Regional de Santa Maria, Lucas Marques de Souza, elogiou a metodologia utilizadas nas aulas. “Aqui foi plantada a sementinha, e daqui precisamos dar continuidade à prática, à interação com os surdos e aos estudos em outros níveis, como intermediário e avançado, e assim cuidar da inclusão das pessoas surdas, principalmente em nosso ambiente de trabalho”, afirmou. Matrículas abertas O curso Comunicando em Libras EAD tem inscrições abertas para servidores do GDF até 12 de junho, no site da Egov. São 40 horas/aula, previstas para o período de 13 de junho a 13 de julho.  *Com informações da Seplad

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Inscrições abertas para curso básico de Libras

Ainda dá tempo de se inscrever no curso básico de Língua Brasileira de Sinais (Libras) do Conecta DF, uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). São 12 oficinas totalmente online, cada uma com cinco dias de duração, voltadas para jovens e adultos com 12 anos ou mais. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelo site do projeto. O primeiro módulo começa na próxima segunda-feira, 5 de dezembro. [Olho texto=”“Precisamos aprender a dialogar com essas pessoas; não há espaço para a exclusão”” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] Arte: Secec Os temas abordados nas oficinas vão além das técnicas em Libras. Mais do que aprender a se comunicar com surdos, os participantes vão conhecer mais sobre inclusão, acessibilidade e empreendedorismo. Os módulos são semanais, sempre de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 20h30. Para garantir o certificado de conclusão, é preciso ter, no mínimo, 60% de presença online. “Inicialmente, foram disponibilizadas 1.040 vagas, mas o número de inscrições superou nossas expectativas, já passou de 6 mil”, conta a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. “Esperamos chegar até as sete mil matrículas. Por se tratar de um curso online, teremos condições de atender todos os interessados.”  A subsecretária reforça a importância de iniciativas como o Conecta DF para derrubar as barreiras da comunicação com a comunidade surda: “De toda a população com deficiência do país, o maior contingente é o de surdos. Precisamos aprender a dialogar com essas pessoas; não há espaço para a exclusão”.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além das 12 oficinas de Libras, o projeto ainda oferece outros quatro workshops voltados para contabilidade, empreendedorismo e gestão de entidades do terceiro setor, todos com intérpretes na linguagem dos sinais. “A ideia é apostar na inclusão social”, comenta a produtora-executiva do Conecta DF, Mônica Alves. “Temos muitos surdos inscritos, pessoas que aproveitam essa oportunidade oferecida pelo governo para se capacitar”. Serviço: curso básico de Libras ? Com oficinas para jovens a partir de 12 anos e adultos ? Inscrições pelo site www.conectadf.com.br ? Início das aulas: 5 de dezembro.      

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Servidores da segurança pública se formam em curso de Libras

Brasília, 21 de setembro de 2022 – Visando melhorar a comunicação e a acessibilidade do público atendido por profissionais de órgãos e forças de segurança pública do Distrito Federal, 56 servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP) foram capacitados em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Com duração de 100 horas distribuídas em oito meses, o curso intermediário é fruto de um acordo de cooperação com o Instituto Federal de Brasília (IFB). Servidores da segurança pública tiveram 100 horas de curso distribuídas em oito meses. Diplomas foram entregues nesta quarta (21) | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa parceria viabilizou que nós pudéssemos proporcionar a capacitação aos servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Detran, Defesa Civil, Casa Militar e Secretaria de Segurança Pública, possibilitando que os servidores possam se comunicar com pessoas surdas”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo Souza Ferreira. O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo Souza Ferreira, afirma que a intenção é formar novas turmas A formação vai ampliar a capacidade de atendimento das forças de segurança e seguir as recomendações do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Câmara Legislativa para que a segurança pública viabilizasse atendimento especial para pessoas com deficiência. “Com essa ação, o GDF cumpre parte do seu dever. Agora, a nossa intenção é formar novas turmas e também possibilitar que as próprias corporações possam incluir nos seus currículos de formação básica”, completa o secretário. Multiplicação do conhecimento Os 56 profissionais que participaram do curso se formaram em solenidade nesta quarta-feira (21) no Auditório do Detran. Essa é apenas a primeira fase do acordo. O próximo passo consiste na elaboração de uma cartilha com símbolos fundamentais para situações de atendimento comuns aos órgãos. O material será construído com auxílio dos formandos. Coordenador de Ensino na Secretaria de Segurança Pública, o tenente-coronel André Telles explica que alguns dos formandos vão desenvolver um glossário de sinais “Agora, esses serão multiplicadores dentro das forças. Desses 56, selecionamos alguns que mais se destacaram para mapear situações de atendimento à comunidade surda e desenvolver um protocolo, que é um glossário mínimo de sinais, que todos os membros das forças vão tomar conhecimento”, adianta o tenente-coronel André Telles, coordenador de Ensino na Secretaria de Segurança Pública. A previsão é de que seja criado um curso no formato EAD para difusão do conteúdo de Libras. O curso de formação e contextualização em Língua Brasileira de Sinais para servidores da Segurança Pública é mais uma parceria do Governo do Distrito Federal com o IFB, que também já capacitou profissionais da Secretaria de Saúde. A reitora do IFB, Luciana Miyoko Massukado, destaca que o acordo de cooperação permitirá um atendimento mais qualificado à comunidade surda “Esse acordo de cooperação faz com que a gente faça a formação desses profissionais para que eles possam dar um primeiro atendimento mais qualificado à comunidade surda e, com isso, a gente vai trazendo mais inclusão para dentro do nosso Distrito Federal”, comenta a reitora do IFB, Luciana Miyoko Massukado. A servidora do Detran Cynthia Leal Matos Rocha acredita que todo servidor deveria aprender Libras: “Meu intuito é continuar me capacitando” Servidora do Detran, a técnica em atividades de trânsito Cynthia Leal Matos Rocha foi uma das estudantes do curso. Ela diz que se interessou na capacitação devido à importância do conhecimento para quem trabalha diretamente com o público. “Uma vez eu recebi uma pessoa surda e, se não fosse um colega intermediando, a comunicação teria sido muito difícil. Essa possibilidade de me comunicar em Libras tem sido uma experiência muito válida”, comenta. Para Cynthia, a formação é de extrema importância para os servidores. “Acho que todo servidor tinha que aprender. O curso me permitiu uma experiência bacana: a oportunidade de ajudar o primeiro examinador surdo na Escola Pública de Trânsito”, afirma. A ideia da técnica agora é continuar estudando a língua. “Libras é um universo imenso. Meu intuito é continuar me capacitando para não perder o aprendizado”, completa.

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Colaboradores do Humanizar concluem curso de Libras

Arthur Ferreira Assunção, auxiliar do HRSM: “Ser especialista e profissional habilitado em Libras é um diferencial na minha vida profissional” | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”“Esse trabalho não se torna completo sem uma comunicação efetiva com o público com deficiência”” assinatura=”Larissa Miriam, gerente de Gestão de Conhecimento do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe do Projeto Humanizar está preparada para oferecer um atendimento aprimorado e inclusivo nas unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Isso porque 32 auxiliares de atendimento concluíram, nesta terça-feira (6), o curso de Introdução a Libras (Língua Brasileira de Sinais) oferecido pela Escola Virtual de Governo em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O curso objetiva facilitar a comunicação entre os colaboradores do Humanizar com os pacientes portadores de deficiência auditiva, que agora, por meio da Libras, poderão entender melhor as orientações e os diagnósticos médicos sobre seu estado clínico. “Eles passarão a ter informações mais claras sobre o seu diagnóstico e tratamento”, explica a gerente de Gestão do Conhecimento do Iges-DF, Larissa Miriam. O domínio da língua de sinais também vai facilitar o trabalho dos colaboradores do Humanizar, que têm a missão de recepcionar o público e prestar serviços de apoio aos profissionais de saúde nas unidades do Iges-DF. “Esse trabalho não se torna completo sem uma comunicação efetiva com o público com deficiência”, ressalta Larissa. Valorização do colaborador Para a gerente, o curso também dá mais motivação aos colaboradores, “que se sentem mais valorizados em conseguir acolher e possibilitar a comunicação de todos dentro do ambiente hospitalar”. É esse o sentimento do auxiliar do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) Arthur Ferreira Assunção. “Ser especialista e profissional habilitado em Libras é um diferencial na minha vida profissional”, afirma. “É importante entender o cotidiano e as necessidades dessas pessoas, e isso faz com que eu tenha maior empatia com elas”. Assunção e os outros 31 colaboradores do Humanizar se dedicaram a aprender Libras durante 60 horas, sempre estudando no horário de trabalho, em pequenas turmas de duas ou três pessoas e seguindo os protocolos de prevenção contra a covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre o Humanizar Criado em 19 de novembro de 2019, o projeto Humanizar segue as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização, do Ministério da Saúde. A proposta é melhorar a relação entre pacientes, familiares e profissionais de saúde com acolhimento logo à porta de entrada das unidades de saúde. Inicialmente, o projeto foi implementado no Hospital de Base, sendo depois levado para o Hospital Regional de Santa Maria e para as seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do Iges-DF. Atualmente, o Humanizar é composto por 111 colaboradores, entre gestores, consultores, analistas e auxiliares. *Com informações do Iges-DF

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Governo investe em mais acessibilidade para ajudar pessoas com deficiência

Orleans Camargo (à esquerda) com o intérprete em libras Leonardo Félix: “Ter alguém que possa me acompanhar para facilitar o atendimento é muito importante” | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A ida ao banco, nesta quarta-feira (22), foi diferente para Orleans Camargo, 34 anos. Ele é surdo e contou com a ajuda de um intérprete em língua brasileira de sinais (libras) para mediar a comunicação no local. Essa é uma das ações que o GDF tem adotado com foco em transformar a capital em um lugar acessível para mais de 600 mil pessoas que têm algum tipo de deficiência. Na terça-feira (21), o Estatuto da Pessoa com Deficiência foi sancionado pelo chefe do Executivo local. “O governador Ibaneis Rocha tem uma comunicação muito grande com as pessoas com deficiência”, avalia Orleans. “Era uma lei que esperávamos há muito tempo. Ter alguém que possa me acompanhar para facilitar o atendimento é muito importante. Se eu fosse sozinho, não ia conseguir me comunicar.” Além do intérprete, o usuário surdo que precisa de atendimento fora da Central de Interpretação em Libras (CIL), localizada na estação do metrô da 112 Sul, também conta com um veículo para o transporte. O agendamento é feito presencialmente ou pelo WhatsApp (61) 99361-3668, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O serviço começou este mês e já atendeu 45 pessoas. São cerca de cinco por dia. Leonardo Félix, 30 anos, é intérprete em libras há 15 anos. Desde fevereiro, ele compõe uma equipe de oito servidores da central que mediam a comunicação entre pessoas surdas. “Eu nasci nesse universo, pois meus pais são surdos”, conta. Para ele, o trabalho é uma missão. “É muito gratificante quando você ajuda [surdos] a serem compreendidos. Vejo o brilho nos olhos deles”. Outras ações A secretária da Pessoa com Deficiência, Rosinha da Adefal, ressalta que a pasta tem trabalhado, desde o início da gestão, por uma cultura mais inclusiva. “Minha experiência de vida me ensinou que a pessoa com deficiência precisa de inclusão, ou seja, estar na sociedade em igualdade de condições com as outras pessoas”, avalia. “Investimos na capacitação de servidores, além de focar na questão da acessibilidade em obras”. A secretária da Pessoa com Deficiência, Rosinha da Adefal: “Minha experiência de vida me ensinou que a pessoa com deficiência precisa de inclusão, ou seja, estar na sociedade em igualdade de condições com as outras pessoas” Segundo Rosinha, a sanção do Estatuto da Pessoa com Deficiência permitirá efetivar a inclusão. O propósito da lei é dar diretrizes normativas que asseguram o desempenho de todos os direitos garantidos pela Lei Orgânica do DF (LODF) e por outras leis distritais, para fortalecer a inclusão social e a condição de cidadão. A norma também aborda a reserva de cargos e empregos para pessoas com deficiência (PCD). Continuam mantidos o direito de inscrição em concurso público e processo seletivo de qualquer natureza em semelhança igualdade de exigências aos demais candidatos. Central on-line De acordo com a secretária, a ideia é criar uma central on-line no próximo ano, para que o surdo não precise se deslocar até a CIL. “Qualquer órgão do GDF, empresas prestadoras de serviço, entre outros, entraria em contato com a central para que o intérprete faça a mediação on-line; dessa, forma conseguiremos atender mais pessoas”, explica. A CIL, disponível pela secretaria, passa por reforma. Serviços de manutenção hidráulica e elétrica, pintura e adequação do espaço estão a todo vapor para dar mais conforto aos usuários. A obra tem previsão de entrega no próximo mês. Por enquanto, os atendimentos são realizados no Espaço do Idoso.    

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Libras: IFB e Secretaria de Saúde reforçam parceria para 2020

O Instituto Federal de Brasilia (IFB) inicia nesta terça-feira (11) mais uma turma de formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). A parceria, firmada em 2019, trata da oferta de formação em Libras. Até o momento 300 servidores já foram capacitados no primeiro módulo, ministrado pelo IFB. Para o programa da nova capacitação, a equipe de professores, todos fluentes em Libras, apresentará mais um módulo com o conteúdo programático focado em metodologia específica para a área de atendimento ao público. A atividade será ministrada pelo professor do IFB Leandro Torres, mestrando em Estudos da Tradução na Universidade de Brasília (UnB). O professor, que é surdo, atuando no campus da UnB em Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os diferenciais do curso estão as dinâmicas próprias de ações inclusivas e a abordagem para um atendimento ao público mais humanizado. Além disso, o material didático será disponibilizado de forma online e apresenta imagens ilustrativas. A aula inaugural será terça-feira (11), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), para 40 servidores da secretaria. Ainda neste semestre serão disponibilizadas mais 80 vagas para o curso intermediário, com realização prevista para o campus da UnB na Asa Norte. “A oferta desses cursos é um grande benefício à comunidade surda. Eles se sentem mais seguros e bem atendidos, sem passar por constrangimentos na hora do atendimento”, relatou a professora de Libras do IFB Valdilene Chaves Furtado de Oliveira. “Hoje o IFB tem um quadro de professores altamente qualificado para formação profissional em atendimento às especificidades da sociedade. Estamos abertos para dialogar com as instituições que prestam serviço à população e, principalmente, para apoiar ações que vão ao encontro da legislação de inclusão social vigente. Além disso, as atividades reforçam a missão do IFB como fomentador social na ampliação de atendimento ao cidadão surdo do Distrito Federal”, esclarece a coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB, Alessandra do Carmo Fonseca. SERVIÇO: O quê: aula inaugural de Libras para servidores da SES/DF Quando: 11 de fevereiro (terça-feira), às 14 horas Onde: Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Setor C Norte, Área Especial 24   * Com informações do Instituto Federal de Brasília

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Centro Interescolar de Línguas 1 abre inscrições para turma exclusiva de deficientes auditivos

O Centro Interescolar de Línguas 1 de Brasília (CIL 1), localizado na 907/908 Sul, está com inscrições abertas para uma turma especial de surdos até o dia 7 de agosto. São 14 vagas para uma classe de língua inglesa para adultos de nível iniciante. As aulas serão ministradas todas as terças-feiras, das 13h30 às 17h. As aulas dessa turma especial para surdos serão realizadas com um professor de inglês e um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O objetivo é a busca pela eficiência no desenvolvimento do vocabulário e da estrutura gramatical. “O CIL nunca deixou de incluir surdos e estudantes com outras necessidades. Mas a ideia de criar uma turma especialmente para o público de surdos é para intensificar o processo de aprendizagem de acordo com as habilidades específicas desse grupo”, explica a diretora do CIL 1, Renata Batista. Em todos os CILs, a metodologia é para turmas de 15 alunos, em média, de forma a facilitar o estudo do idioma. Assim os professores e estudantes podem explorar pontos de conversação e teoria em cada língua com mais qualidade. Inscrições: As inscrições devem ser feitas pessoalmente, na secretária do CIL , localizada no SGAS 907/908, módulos 25/26. Nas segundas-feiras, terças-feiras e quintas-feiras o atendimento é das 8h às 12h, das 14h às 18h e das 18h às 20h30. Nas quartas-feiras e sextas-feiras o atendimento vai das 8h às 12h e das 14h às 18h.   * Com informações da Secretaria de Educação.

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GDF capacita servidores para atendimento em língua brasileira de sinais

Egov mantém abertas as inscrições para o curso de língua brasileira de sinais até 29 de julho | Divulgação / Fotos públicas Para quem é ouvinte, a comunicação pode não ter barreiras. Mas para aqueles que são surdos e/ou mudos, tarefas simples, como uma consulta, podem representar grandes dificuldades. A questão é justamente se fazer compreender, pois, em vez da fala e do som, é com os sinais – muitas vezes desconhecidos pelos profissionais – que essas pessoas se comunicam. Para quebrar essa barreira, facilitar a comunicação e construir uma sociedade inclusiva, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), está com inscrições abertas, até o dia 29 (segunda-feira), para o curso de língua brasileira de sinais (libras). Interessados podem se inscrever pelo site da Egov. Adriana Correia de Souza é enfermeira no Hospital Regional do Paranoá e na Unidade Básica de Saúde do Itapoã (UBS 1). Ela está pré-inscrita no curso. Na profissão há dez anos, conta que tem pacientes surdos/mudos e que, quando eles não estão acompanhados por um intérprete, há certos obstáculos na interação. “Quando eles chegam sozinhos, fica difícil o atendimento pela dificuldade de comunicação”, pontua. O curso oferecerá 120 vagas para turmas nos períodos matutino e vespertino. A duração é de três meses. Haverá oferta para iniciantes (libras básico I). Para os servidores que já participaram das aulas básicas, há a opção do curso libras básico II. O início das aulas está previsto para agosto. De acordo com a Egov, duas turmas serão exclusivas para o Corpo de Bombeiros e para a Secretaria de Saúde (SES). Essa foi uma necessidade manifestada pelas categorias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Formação básica Na avaliação da vice-diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, o curso básico de libras é indispensável aos órgãos do GDF, especialmente aqueles que prestam atendimento aos usuários de serviços públicos. “O objetivo da formação básica oferecida na Egov é justamente capacitar os servidores do governo para atuarem nos órgãos, autarquias e fundações do GDF que trabalhem no atendimento direto ao público, cumprindo o dever de promover acessibilidade linguística ao sujeito surdo e deficiente auditivo”, frisa. “Com essa promoção, o GDF cumpre com as exigências da Lei nº 6.300/2019, sancionada neste ano, que exige a formação de servidores da área da saúde na Língua Brasileira de Sinais”, esclarece Juliana. [Numeralha titulo_grande=”573.805″ texto=”Número de pessoas com necessidades especiais no DF, segundo o Censo Demográfico de 2010″ esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Censo Demográfico de 2010, o Distrito Federal tinha 573.805 pessoas com necessidades especiais, o que representava 22,23% da população total. Dentre as deficiências, a visual é a que apresenta mais registros no DF (63,71%), seguida da motora (18,02%) e da auditiva (14,41%). Ainda segundo a pesquisa, a região administrativa com maior percentual de pessoas com necessidades especiais é o Gama, com 27,20%, seguida por Riacho Fundo II, com 25,54%, e Samambaia, com 24,52%. Vicente Pires e o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento/Estrutural são as regiões com menos percentuais dessa população no Distrito Federal, com 14,01% e 13,17%, respectivamente.

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