Resultados da pesquisa

Laboratório de Citogenética

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Laboratório de Citogenética celebra 30 anos com emissão de 10 mil laudos

Os 30 anos do Laboratório de Citogenética do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), celebrados nesta semana (16), chegam com um marco: a emissão de 10 mil laudos cariótipos. O exame serve para analisar os cromossomos, estruturas que carregam o material genético (DNA). Trata-se de uma ferramenta fundamental para o diagnóstico de doenças genéticas, como síndromes cromossômicas, infertilidade e certas formas de câncer.  Esse resultado foi comemorado junto ao aniversário da unidade, ocasião que reuniu profissionais e estudantes em simpósio, onde foram apresentados dados históricos, estatísticos e técnicos acerca do serviço ofertado pela unidade de referência em genética e doenças raras. O exame de cariótipo é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico de doenças genéticas, como síndromes cromossômicas, infertilidade e certas formas de câncer | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Até 2018, antes da implementação do Acordo de Gestão Regional (AGR) no HAB, 77% das coletas de células presentes no sangue ou em medula óssea resultavam na análise cromossômica e na emissão de laudo médico. Com a contratualização interna, o serviço passou a operar com um índice superior a 95%. [LEIA_TAMBEM]Além disso, a partir da aquisição do sistema de cariotipagem, em 2021, o prazo para entrega do resultado foi reduzido de 148 dias para até 36 dias. "A história do laboratório é bonita, de evolução, graças à dedicação da equipe. É um trabalho difícil, mas que todo mundo faz com muito amor", afirma a assessora técnica, Sinara Couto. A técnica administrativa Lourdes Leila, conhecida como Lurdinha, atua há 31 anos na Secretaria de Saúde (SES-DF) - todos dedicados ao HAB. Desde 2011, ela é a responsável pela marcação de consultas com os médicos dos Serviços de Referência em Doenças Raras. "A gente tem um carinho muito grande pelos pacientes (e eles por nós). A gente passa a sentir afeição. É muito bom participar de um grupo que se importa", conta.  A grande mestra  As três décadas da história do Laboratório de Citogenética do HAB têm origem no sonho da médica geneticista Maria Teresinha Cardoso. O serviço teve início, formalmente, em 1995 no Hospital de Base (HBDF). Em 2008, então, foi transferido para o HAB. A Unidade de Genética, que integra também os laboratórios de Biologia Molecular e de Triagem Neonatal, é reconhecida nacionalmente pelo pioneirismo e pela excelência.  O Laboratório de Citogenética do HAB tem origem no sonho de Maria Teresinha Cardoso: "Fico feliz demais em saber que há continuadores de um serviço que fiz para o paciente e para a saúde do Brasil."  Maria Teresinha, que se aposentou em 2024, segue atuando como voluntária na unidade hospitalar. Na segunda-feira (16), durante a homenagem, declarou que o empenho do corpo técnico é o motivo de sua alegria. "Fico feliz demais em saber que vocês serão os continuadores de um serviço que fiz para o paciente e para a saúde do Brasil. Todos trabalham com o coração", afirma. O Laboratório de Citogenética oferece o exame de cariótipo a toda a rede da SES-DF. Para a realização do exame, os pacientes devem ser atendidos pelos serviços de Onco-hematologia ou de Referência em Doenças Raras. *Com informações da SES-DF

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Rede pública ganha mais dois sistemas de diagnóstico genético

[Olho texto=”“Os testes eram feitos manualmente e, agora, estão automatizados, acelerando os resultados”” assinatura=”Alexandre Lira, diretor-geral do HAB” esquerda_direita_centro=”direita”] O Laboratório de Citogenética do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) iniciou a operação de dois novos sistemas de cariotipagem nesta sexta-feira (10). Os equipamentos reforçam o diagnóstico e o aconselhamento genético na rede pública do Distrito Federal. A cariotipagem analisa os cariótipos, que são o conjunto de cromossomos dentro do núcleo de uma célula, para detectar alterações genéticas, como as estruturais e as numéricas. Atualmente, o laboratório realiza 60 exames mensais. Com a aquisição dos dois aparelhos, a unidade dobra a capacidade de análise e atende a fila de espera, que registra mais de 100 pacientes. O exame de cariótipo auxilia, principalmente, na investigação de doenças raras e geneticamente determinadas, como casos de crianças com má formação congênita, com deficiência intelectual, com autismo, com baixa estatura, com síndrome de Down e todas as outras cromossomopatias | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “Os testes eram feitos manualmente e agora estão automatizados, acelerando os resultados”, enfatiza Alexandre Lyra, diretor-geral do HAB. Até então, as técnicas do laboratório desenhavam em um caderno todos os cromossomos para, depois, analisar e identificar possíveis alterações. [Olho texto=”“Todos os tratamentos na rede pública iniciam a partir do diagnóstico feito com o cariótipo”” assinatura=”Maria Teresinha Cardoso, Referência Técnica Distrital (RTD) de doenças raras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agora, o equipamento permite visualizar em tempo real o material da lâmina. “Esse conjunto de leitura de cariótipo acrescenta qualidade e aumenta a quantidade de exames executados”, destaca a Referência Técnica Distrital (RTD) de doenças raras, Maria Teresinha Cardoso. Além disso, “o sistema faz uma pré-classificação do cariótipo, o que agiliza muito o nosso processo de análise”, explica a bióloga e assessora técnica do Laboratório de Citogenética, Gabriella Vasconcelos. O exame de cariótipo auxilia, principalmente, na investigação de doenças raras e geneticamente determinadas, como casos de crianças com má formação congênita, com deficiência intelectual, com autismo, com baixa estatura, com síndrome de Down e todas as outras cromossomopatias. É utilizado, principalmente, quando a criança nasce com defeito de diferenciação sexual. “Todos os tratamentos na rede pública iniciam a partir do diagnóstico feito com o cariótipo”, afirma a RTD. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A cariotipagem também auxilia no diagnóstico de pacientes adultos, sobretudo os com infertilidade e casais com repetição de abortos. O Laboratório de Citogenética oferece o exame para as unidades de Doenças Raras do HAB e do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Os aparelhos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado Jorge Vianna, no valor total de R$ 900 mil. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Secretário de Saúde faz visita técnica a unidades da pasta

[Olho texto=”“Essas visitas são fundamentais para colocar diretrizes e verificar as necessidades dessas organizações para que a Secretaria possa ajudar na manutenção e na entrega das unidades”” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta terça-feira (5), o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, fez uma visita técnica ao Parque de Apoio e esteve em vários setores, como a Farmácia Central, Almoxarifado Central, Rede de Frio e a Subsecretaria de Infraestrutura (Sinfra). Além disso, ele também esteve no Hospital de Apoio de Brasília (HAB). “Essas visitas me deram a oportunidade de conhecer o Parque de Apoio e o HAB. Essas visitas são fundamentais para  colocar diretrizes e verificar as necessidades dessas organizações para que a Secretaria possa ajudar na manutenção e na entrega das unidades”, explica Pafiadache. Durante a visita ao Parque de Apoio, o secretário conversou com servidores do local, que explicaram como é a logística de chegada e a entrega de medicamentos e insumos. A média de entregas em toda a rede pública de saúde é de 15 mil itens por mês. Hoje, a Farmácia Central está com 80% de abastecimento dos medicamentos. O secretário Manoel Pafiadache conheceu diversas divisões do Parque de Apoio e do HAB, onde conversou com os funcionários e verificou o abastecimento da rede | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O secretário visitou a Rede de Frio Central e teve a oportunidade de entrar na câmara fria, local onde são armazenadas todas as vacinas ofertadas na rede, inclusive as doses contra covid-19. O gestor ficou muito satisfeito em ver o lugar abastecido e com previsão de chegada de mais 60 mil doses da vacina AstraZeneca e 143 mil doses da Pfizer ainda esta semana. Hospital de Apoio [Olho texto=”“Hoje, o teste do pezinho do DF detecta 47 doenças diferentes. Foi o Distrito Federal que iniciou a oferta de teste do pezinho ampliado. Quando aparece alguma alteração no exame, a família é chamada para fazer uma nova coleta. Em caso de confirmação, o recém-nascido é encaminhado com até seis dias de vida para a consulta, o que é padrão ouro, e assim começa o tratamento precocemente”” assinatura=”Vítor Araújo, chefe do Laboratório de Triagem Neonatal do HAB” esquerda_direita_centro=”direita”] Para finalizar o dia de visitas, Pafiadache esteve no Hospital de Apoio de Brasília, referência em cuidados paliativos de pacientes oncológicos e geriátricos, reabilitação e genética (doenças raras). A unidade hospitalar possui 60 leitos e tem um projeto para ampliação de mais 15. De acordo com o diretor-geral do HAB, Alexandre Lyra, o Laboratório de Triagem Neonatal é referência na América Latina por ser o DF ser a unidade da Federação mais avançada em triagem neonatal (teste do pezinho) atendida pelo SUS. “Hoje, o teste do pezinho do DF detecta 47 doenças diferentes. Foi o Distrito Federal que iniciou a oferta de teste do pezinho ampliado. Quando aparece alguma alteração no exame, a família é chamada para fazer uma nova coleta e em caso de confirmação, o recém-nascido é encaminhado com até seis dias de vida para a consulta, o que é padrão ouro, e assim começa o tratamento precocemente”, informa o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal, Vitor Araújo. Segundo ele, a ampliação do teste do pezinho no DF começou em 2010 e 500 mil crianças já passaram pelo procedimento. No HAB também há o Laboratório de Citogenética, onde detecta doenças raras, síndromes genéticas, infertilidade e investigação do câncer através da onco-hematologia (medula óssea). A bióloga Gabriella Vasconcelos, explica que todos os pacientes que são encaminhados ao laboratório são referenciados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Geralmente o paciente precisa passar por consulta com o geneticista e receber o encaminhamento dele para realizar o exame. Aqui fazemos toda a parte de genética clínica e identificação de doenças raras de toda a rede pública”, afirma.   *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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