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Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa)

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Áreas mapeadas em levantamento recebem ações de combate à dengue no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em colaboração com órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e administrações regionais, está implementando ações conjuntas de combate à dengue em áreas prioritárias no DF. De acordo com Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), as regiões de Sobradinho, Planaltina, Lago Sul e Lago Norte apresentam maior incidência de focos do mosquito. Na próxima semana, será realizada uma ação conjunta que incluirá vistorias em prédios abandonados de Vicente Pires e reuniões com síndicos de condomínios. A articulação promovida pela Secretaria de Governo do GDF abrange o DF Legal, Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e as administrações das regiões. Somente em janeiro de 2025, os agentes de vigilância ambiental da SES-DF visitaram 26.214 imóveis | Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF A ação estratégica é coordenada pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF, que aponta os locais com maior incidência de focos por meio de informações do painel eletrônico do LIRAa. “O painel é uma ferramenta estratégica para definirmos quais áreas do DF necessitam de maior atenção. Com esses dados, conseguimos atuar com maior celeridade e priorizar áreas de combate ao mosquito. Essa atuação conjunta com outros órgãos reforça ainda mais esse trabalho”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, o trabalho conjunto com órgãos e administrações, cada um com sua atribuição, fortalece o combate ao mosquito. “Cada região administrativa tem a sua especificidade e o tipo de depósito predominante. Os focos variam de acordo com cada local”, explica. Segundo a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira, a ação intersetorial traz mais resultados e dá mais visibilidade à população para o trabalho de prevenção. “Órgãos como a Polícia ou com o próprio DF legal atuam na segurança e aplicação de multas. O SLU apoia o manejo ambiental, que é a retirada de entulhos das casas, porque muitas vezes o morador não tem condições de pagar o recolhimento”, detalha. A Novacap atua na limpeza dos bueiros e retirada de sujeira enquanto a Administração Regional oferece apoio com caminhões para a limpeza da cidade. “A ideia é trabalhar tanto nas residências como em todo o ambiente público. A gente atua na orientação, nos tratamentos e precisamos desse apoio”, completa a diretora. Monitoramento de focos O painel online do LIRAa revela que mais de 26 mil imóveis foram visitados pelas equipes da SES-DF em janeiro deste ano, com larvas do Aedes aegypti encontradas em 852 residências (2,88%). O Lago Norte apresentou o maior índice de infestação: 10,48%. Nesta semana, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) visitaram casa-a-casa as quadras 3 e 8 do Varjão, realizando inspeções, eliminando criadouros e aplicando larvicidas, além de conscientizar a população sobre a importância da prevenção. Dados O último boletim epidemiológico registrou cerca de 2,9 mil casos prováveis de dengue, uma redução significativa em relação ao mesmo período de 2024, quando houve mais de 70 mil notificações. Para fortalecer a prevenção, a SES-DF conta com 858 Avas. Somente no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Prepare-se antes das chuvas e não dê chance ao Aedes aegypti

Brasília, 20 de agosto de 2022 – O fim do período de estiagem requer da população um preparo das áreas externas e dos quintais de casa. É lá que, segundo o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa), da Vigilância Ambiental de Saúde, estão os depósitos predominantes de criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A constatação requer um suporte fundamental da população no enfrentamento à proliferação dessas doenças: a eliminação de água em recipientes. Sem chuvas que propiciem a formação desses criadouros, o índice de infestação predial no Distrito Federal volta a atingir níveis satisfatórios com uma grande redução do número de casos de dengue, de acordo com o boletim epidemiológico de agosto. Há, porém, uma exceção: no Lago Norte, o status ainda é de “alerta”. O GDF faz o manejo ambiental, autua em residências de acumuladores e visita pontos estratégicos, como borracharias e ferros velhos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília São considerados focos de transmissão itens como vasos e frascos com água, pratos de plantas, pingadeira, recipiente de gelo de refrigeradores, caixas d’águas descobertas, bebedouros e pequenas fontes ornamentais, ou seja, aqueles que estão ao redor do cidadão no quintal de casa. Diretor da Vigilância Ambiental de Saúde, Jadir Costa Filho orienta o cidadão a gastar dez minutos do seu tempo por semana para conferir se há água parada e lavar com bucha recipientes que tendem a acumular água para retirar ovos do mosquito que porventura possam ter sido plantados por lá e não saem só com a água. “É hora de vasculhar o quintal em busca de possíveis locais de acúmulo de água, conferir calhas, telhados, refrigeradores, tampar caixas d’água e manter a atenção redobrada considerando o período chuvoso que em breve estará de volta”, alerta. E se cabe à população patrulhar e eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti, o Governo do Distrito Federal (GDF) cuida das ações macro, como o manejo ambiental, autuação em residências de acumuladores e visitas a pontos estratégicos, como borracharias e ferros velhos.  

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