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Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa)

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Saúde moderniza ferramenta que identifica focos e planeja ações contra a dengue

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) modernizou uma das principais ferramentas para planejamento das ações contra a dengue. O Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), que agora tem a sua versão em painel eletrônico online, com atualização mais rápida. Os dados de janeiro de 2025, por exemplo, já estão disponíveis. “O LIRAa é uma ferramenta estratégica para definirmos quais áreas do DF necessitam de maior atenção. Com o novo painel online, conseguimos atuar com maior celeridade entre a coleta de dados e as atividades de combate ao mosquito”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A pasta organiza ações como visita de agentes, borrifação intradomiciliar, instalação de ovitrampas e de estações disseminadores de larvicidas, uso do fumacê, além de iniciativas educativas. Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti é realizado por meio de visitas domiciliares dos agentes de vigilância ambiental. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No ambiente virtual, é possível verificar o Índice de Infestação Predial (IIP) em cada região administrativa, que é o percentual de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti. Há, ainda, o levantamento do tipo de criadouro (depósito) mais utilizado pelo mosquito, como potes, pneus, vasos ou plantas. A ferramenta também apresenta dados por meio de mapas interativos que são usados em diferentes etapas de planejamento das ações de prevenção e controle do inseto. “Conseguimos, em tempo oportuno, verificar as áreas com maior índice de infestação para atuar nesses locais. A partir dos resultados, as equipes já podem iniciar o ciclo de visitação para a eliminação de criadouros”, detalha a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Os dados também são utilizados para as ações conjuntas com outros órgãos governamentais, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Foto: Reprodução/Agência Saúde-DF Painel atualizado O painel online do LIRAa já traz os dados do levantamento realizado em janeiro de 2025. Os agentes de vigilância ambiental da SES-DF visitaram 26.214 imóveis, sendo que em 852 (2,88%) foram encontradas larvas do Aedes aegypti. O Lago Norte foi a região administrativa com o maior índice de infestação: 10,48%, seguido por Sobradinho (6,43%), Arapoanga (5,87%), Itapoã (5,49%) e Taguatinga (4,33%). Por outro lado, no SIA, no Riacho Fundo e em Águas Claras não foram encontradas larvas em nenhum imóvel visitado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Com queda em casos de dengue, DF reforça alerta contra mosquito

Até o dia 11 deste mês, o Distrito Federal teve 3.714 casos prováveis de dengue entre seus moradores, uma queda de 43,1% frente ao mesmo período do ano passado. Porém, esta boa notícia do boletim epidemiológico veio no mesmo dia de um aviso: o índice de domicílios onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti chegou a 1,5%, enquanto no ano passado estava em 1,1%, de acordo com o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa). Na prática, os dois indicadores revelam que até agora a situação da doença no Distrito Federal pode piorar, caso os cuidados dentro dos domicílios não sejam tomados e o número de criadouros aumente. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que o fumacê mata os mosquitos já na fase adulta, sendo fundamental também evitar a reprodução deles. “Estamos conseguindo conter os mosquitos adultos, mas é preciso que a população faça a parte dela”, alerta. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que o fumacê mata os mosquitos já na fase adulta, mas lembra à população que é fundamental evitar a reprodução do Aedes aegypti | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Combate ao mosquito O subsecretário ressalta que o combate à dengue é realizado de forma inteligente. O boletim epidemiológico, que traz dados dos casos da doença, ajuda a traçar as rotas dos dez carros do fumacê, que atuam diariamente ao amanhecer e próximo ao pôr do sol, horários em que a fêmea do mosquito voa em busca de sangue e fica mais vulnerável ao inseticida de ultrabaixo volume (UBV), nome técnico do fumacê. Já o LIRAa auxilia na definição das ações educativas, visitas domiciliares e coleta de entulhos. “Vamos aumentar o nosso efetivo no Lago Norte”, afirma Divino Valero. Atualmente, são 650 agentes de vigilância ambiental no Distrito Federal, reforçados por servidores de outros órgãos, como Corpo de Bombeiros (CBMDF), Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e administrações regionais. Ação contra dengue no Condomínio Privê, no Lago Norte | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Jadir Costa Filho, lembra que é esperado um aumento da presença de larvas por conta do volume de chuvas, porém é necessária uma ação conjunta de diversos órgãos para combater a infestação. “Manteremos uma série de ações para que a gente consiga combater melhor a doença”, diz. Jadir Costa Filho destaca que, no Lago Norte, chama a atenção o elevado número de piscinas onde são encontradas larvas, em geral por conta de procedimentos errados de limpeza. “O tratamento da piscina não está sendo feito de forma apropriada”, explica. Outro desafio, comum sobretudo em regiões administrativas de maior renda, é a recusa em aceitar a visita dos agentes de vigilância ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] 27 mil imóveis visitados O LIRAa no DF foi realizado entre 9 e 13 de janeiro em 27.001 imóveis das 33 regiões administrativas e revelou que 1,5% deles apresentavam larvas do mosquito. Dividindo por RAs, o Lago Norte atingiu um índice de 4,17%, já dentro da margem classificada como risco. Outras 19 cidades ficaram com infestações entre 1% e 3,9%, no grau de alerta. Em 13 RAs, o índice de infestação ficou abaixo de 1%, considerado satisfatório. Em Arniqueira, não foram identificadas larvas. Arte: Agência Brasília   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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