Inscrições abertas para artesãs e manualistas participarem da loja colaborativa Cerrado Feminino
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) lançou, na sexta-feira (8), o Edital de Chamamento Público Nº 03/2025, que abre inscrições para a segunda etapa do programa Cerrado Feminino. A iniciativa vai selecionar 105 mulheres para participar das ações de fomento e comercialização de produtos artesanais e manuais, em sete tipologias: biojoias, bolsas, bonecas, bordados, costura criativa, crochê casa e decoração, e crochê moda e acessórios. Podem participar artesãs e manualistas maiores de 18 anos, residentes no Distrito Federal, que se identifiquem com o gênero feminino. Terão prioridade mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em situação de violência de gênero, mães solo, mulheres com deficiência ou cuidadoras de pessoas com deficiência. A inauguração das ações de comercialização está prevista para 27 de setembro | Fotos: Divulgação/SMDF “O Cerrado Feminino é mais do que uma vitrine de produtos. É uma vitrine de histórias de superação, coragem e criatividade das mulheres do DF. Esta nova etapa reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal em gerar renda e oportunidades para quem mais precisa”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. O Cerrado Feminino é um espaço para valorizar o talento e a identidade cultural das mulheres, mas também para oferecer capacitação e acesso a mercados Giselle Ferreira, secretária da Mulher As inscrições estarão abertas até a próxima sexta-feira (15) e podem ser feitas pelo formulário online ou pelo e-mail dae@mulher.df.gov.br. O resultado preliminar será divulgado em 18 de agosto no site www.mulher.df.gov.br, com prazo de recursos nos dias 19 e 20 de agosto. O resultado final sairá em 25 de agosto, e a reunião geral com as participantes ocorrerá no dia 27. Entre 1º e 20 de setembro, as artesãs participarão de cursos de formação oferecidos pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com cronograma a ser divulgado. A inauguração das ações de comercialização está prevista para 27 de setembro, no espaço dedicado à iniciativa, na Torre de TV. “O Cerrado Feminino é um espaço para valorizar o talento e a identidade cultural das mulheres, mas também para oferecer capacitação e acesso a mercados. Queremos que cada participante saia fortalecida, com mais autonomia e mais condições de manter o seu negócio”, destacou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Entre 1º e 20 de setembro, as artesãs participarão de cursos de formação oferecidos pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) As candidatas deverão apresentar ficha de inscrição preenchida, cópia do RG, CPF e comprovante de residência no DF, portfólio com três fotos dos produtos e uma descrição da trajetória artesanal e da motivação para participar. A seleção será feita por pontuação, considerando critérios como situação socioeconômica, chefia de família, condição de deficiência, número de filhos, participação em capacitações e residência na região metropolitana de Brasília. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Mulheres artesãs ganham vitrine na Feira da Torre com loja colaborativa
A Feira da Torre de TV, ponto tradicional de Brasília, agora abriga a Loja Colaborativa Cerrado Feminino – um novo espaço dedicado ao empreendedorismo feminino. O espaço, inaugurado neste sábado (14), é fruto de uma parceria entre a Secretaria da Mulher (SMDF), o Instituto BRB e o Sebrae-DF, e vai funcionar aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do bloco C. A Loja Colaborativa Cerrado Feminino, inaugurada na Feira da Torre de TV, visa incentivar o empreendedorismo feminino | Foto: Divulgação/Sebrae-DF A proposta é oferecer visibilidade e oportunidade a mulheres artesãs e manualistas do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade. Nesta primeira etapa, 80 participantes foram selecionadas por chamamento público da SMDF, com curadoria do Sebrae-DF. A cada trimestre, grupos de 20 se revezarão no atendimento ao público. A estreia contou com produtos que vão de bordados e cerâmicas a roupas e itens de decoração, como quadros e peças em macramê. Durante a cerimônia de abertura, a vice-governadora Celina Leão destacou o impacto do projeto: “Essa loja representa mais do que um espaço de vendas – ela simboliza independência, valorização e oportunidade. Muitas dessas mulheres passaram por situações difíceis e agora têm a chance de mostrar seu talento e garantir sua própria renda. Tenho certeza de que, com todo esse talento, esse espaço colaborativo será um sucesso". [LEIA_TAMBEM]O evento de inauguração teve show da banda Maria vai Casoutras, brinquedos infláveis para as crianças e degustação de quitutes produzidos por mulheres do campo atendidas pela SMDF. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a loja é uma ferramenta concreta de fortalecimento da autonomia econômica feminina. “Esta iniciativa é parte de uma política mais ampla de enfrentamento à desigualdade de gênero. A autonomia financeira é uma ferramenta fundamental no combate à violência contra a mulher. Quando damos condições para que elas se sustentem, estamos também salvando vidas”, afirmou. Ela também ressaltou a importância da articulação com o Sebrae e o BRB para viabilizar a ação. A artesã Idalina Rodrigues, de 74 anos, representou as expositoras na inauguração. “Muitas artesãs maravilhosas produzem suas peças e não sabem como ou onde vender. Essa oportunidade veio para nós, mulheres de fibra, como uma bênção. Só quero agradecer a todos aqui presentes”, disse. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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