Com o uso de tecnologias, novas variedades de mandioca podem chegar a produzir 64 t por hectare
A popularidade da mandioca se deve não apenas à versatilidade culinária da planta, mas também ao uso integral, que contribui para a sustentabilidade e agrega valor à cadeia produtiva. Desde a raiz até as folhas, a mandioca tem mostrado potencial, tanto no consumo humano quanto na indústria de alimentação animal. No Distrito Federal, o número de produtores que cultivam a planta passou de 921, em 2019, para 1920, em 2023 – um aumento de 108,4%. Responsável pelo programa de olericultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Antonio Dantas explica: “A mandioca tem deixado de ser uma cultura marginalizada, em que os produtores cultivavam sem correção de solo, adubação e tecnologias. Hoje, vemos muitos produtores investindo na mandioca, com uso de novas cultivares, adoção de tecnologias na produção que contribuem para o aumento de produtividade”. Mais de 50 propriedades rurais são parceiras na validação de tecnologias e servem de unidades demonstrativas | Fotos: Divulgação/Emater-DF A adoção de tecnologias pelos produtores se deve, principalmente, ao trabalho articulado entre a Emater-DF, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados) e a Universidade de Brasília (UnB). “O trabalho de articulação entre o serviço público de extensão rural e a pesquisa é um dos principais fatores que contribuem para o aumento da produção e da produtividade no cultivo da mandioca, levando as demandas dos produtores aos pesquisadores e vice-versa”, explica o extensionista rural da Emater-DF Hélcio Henrique Santos. Hoje, 54 propriedades rurais são parceiras na validação de tecnologias e servem de unidades demonstrativas. “A Emater-DF é responsável por fazer a seleção dos produtores que participam do trabalho de validação tecnológica, além de fazer o acompanhamento técnico e orientações de manejo”, pontua Hélcio. Antônio José Ribeiro cultiva 7 hectares de mandioca e vende a produção in natura em feiras e para descascadores O produtor Antônio José Ribeiro cultiva 7 hectares de mandioca no núcleo rural Taquara. Atualmente ele planta as cultivares japonesinha, a BRS 429 e o clone 54/10 (ainda em fase de validação), as duas últimas da Embrapa Cerrados. “A BRS 429 e a 54/10 são mandiocas que me atraíram pela rentabilidade, pois dão o dobro de produtividade da japonesinha”, conta Antônio José. “Além da produtividade, a gente observa a resistência a doenças, se o consumidor gosta, se cozinha bem, se a textura é boa, o tempo para a colheita e o tamanho da raiz. A gente repassa tudo para os técnicos da Emater e para a Embrapa”, observa Antônio. Ele vende a raiz in natura em feiras e para descascadores por cerca de R$ 50 a caixa de 26 kg. O pesquisador Josefino Fialho defende a sustentabilidade econômica, social e ambiental na produção de mandioca no DF Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados Josefino Fialho, independentemente de o produtor plantar mandioca para indústria ou mandioca de mesa, é importante que tenha um processo produtivo sustentável. “Não tem como querer atingir uma alta produtividade de raiz se o seu comércio não atende aos requisitos para cobrir os custos dessa alta produtividade. É preciso ter sustentabilidade econômica, social e ambiental”, diz Josefino. Tecnologias de produção Entre algumas tecnologias utilizadas pelos produtores atualmente está o cultivo no mulching (cobertura plástica no solo), com uso de irrigação localizada. “Após a colheita de hortaliças como tomate, pimentão, pepino, os produtores aproveitam a mesma estrutura plástica e de irrigação, os resíduos de adubação da cultura anterior, para plantar a mandioca. Isso reduz os custos e melhora a produtividade”, conta o extensionista Hélcio Santos. O uso de cobertura plástica aumenta a produtividade das raízes, mantém a umidade do solo, controla a erosão e diminui a mão de obra para roçar o mato. Na unidade demonstrativa implantada na AgroBrasília, a produtividade do cultivo da mandioca no mulching chegou a 64 toneladas por hectare. Esse resultado deve-se a anos de trabalho participativo entre pesquisa, extensão rural e produtor. O pesquisador Josefino Fialho detalha: “É com essa pesquisa participativa que se determina quais os melhores materiais genéticos, as melhores formas de adubar, de espaçamento entre plantas, observando as diferentes fases do sistema, desde o plantio até a colheita. A troca de experiência é fantástica”. Usos da mandioca O uso integral da mandioca no Distrito Federal surge como uma estratégia para agregar valor à produção agrícola local. Em 2023, foram 883,25 hectares destinados ao cultivo de mandioca, por 1.920 produtores, que produziram 19.754 toneladas. “A mandioca é uma raiz de reserva, mas ela tem um período de sobrevida pós-colheita muito curto. Então, ela perde a qualidade não só da forma microbiológica, mas também fisiológica, principalmente a mandioca para mesa. A Embrapa Cerrados e outras unidades desenvolveram vários trabalhos voltados a minimamente processados, para que a mandioca pudesse conservar mais tempo e obtivesse assim melhor qualidade do produto para o consumidor”, afirma. A economista doméstica da Emater-DF Cátia Freitas destaca que a mandioca é rica em fibras, potássio e vitamina C, podendo ser consumida cozida, assada, em sopas e em diversas outras receitas. “Por não possuir glúten, ainda é uma ótima opção para pessoas com doença celíaca. Apenas não deve ser consumida crua, por conta da toxidade”, pondera. A farinha de mandioca e a tapioca são as principais fontes de renda do agricultor Luís Carlos de Jesus Santos A farinha de mandioca e a tapioca são as principais fontes de renda do agricultor Luís Carlos de Jesus Santos. Ele tem uma agroindústria há 20 anos, na região do Café sem Troco, no PAD-DF, onde emprega seis pessoas na produção dos alimentos. “Eu vendo a mandioca descascada, além de produzir a farinha de mandioca e de tapioca e a massa puba. Algumas pessoas vêm comprar direto na propriedade e outras compram na banca que minha filha administra na feira no Guará. Processar a mandioca ajuda a ter mais renda do que a vendendo in natura”, conta Luís. Além da raiz, o caule e as folhas podem ser utilizados na alimentação animal, orienta o zootecnista é responsável pelo Programa de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF, Maximiliano Cardoso. “Na alimentação animal, a raiz é um alimento energético, bem-aceito pelos animais, de forma fresca ou desidratada. Já a parte aérea da mandioca, que é composta pelo terço médio das hastes principais, galhos e folhas, pode ser usada como volumoso e é rica em vitaminas A e C. Essa parte pode ser aproveitada in natura ou também passada por processo de fenação, facilitando a estocagem, por exemplo”. Por não conter glúten, a mandioca é uma boa opção na dieta de celíacos Ao aproveitar todas as partes da planta, desde a raiz até as folhas, os produtores do DF não só contribuem para a sustentabilidade ambiental, mas também abrem novos caminhos para o desenvolvimento de produtos inovadores que atendem a um mercado cada vez mais exigente. *Com informações da Emater-DF
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Produção de bolos caseiros é tema de capacitação para produtores rurais
A Emater-DF ofereceu, nesta terça-feira (10), um curso sobre produção de bolos caseiros da culinária rural. A atividade reuniu aproximadamente 25 produtores e trabalhadores rurais de diversas regiões nas dependências do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da empresa, na Asa Norte. O curso oferecido pela Emater-DF sobre produção de bolos caseiros da culinária rural reuniu aproximadamente 25 produtores e trabalhadores rurais de diversas regiões nas dependências do Cefor da empresa, na Asa Norte | Fotos: Divulgação/Emater-DF A instrutora da atividade, Sandra Cristina de Sousa, informa que os bolos fazem parte dos “sabores e saberes do campo”. “São receitas tradicionais, feitas com o que as pessoas têm em suas propriedades, como frutas e hortaliças da região”. Foram preparados bolos e minibolos doces e salgados, com cenoura, banana, milho, abóbora e mandioca, além do já famoso bolo no pote. Foram preparados bolos e minibolos doces e salgados, com cenoura, banana, milho, abóbora e mandioca, além do já famoso bolo no pote Sandra explica que o preparo de bolos e panificados artesanais pode abrir oportunidades de elevação dos ganhos. “É possível montar uma associação ou cooperativa e fazer entregas para os programas de compras públicas, como o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), que garantem escoamento da produção e renda estável”, completa. Para a produtora rural Michelle Silva, do assentamento Márcia Cordeiro Leite (Região Administrativa de Planaltina), a capacitação foi de grande valia. “Pudemos somar bastante conhecimento, devido à boa didática da professora e à estrutura do local”, atesta. Michelle cria galinhas, cultiva mandioca e tem um pomar. “Pretendo aproveitar melhor o potencial da chácara para melhorar a produção e, quem sabe, fazer dinheiro com os bolos”, planeja. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, participou da etapa final do curso e disse que a agroindústria é sua “menina dos olhos”. “Implantar um estabelecimento desses pode levar seu produto não apenas às feiras, mas às gôndolas dos supermercados e padarias da cidade, o que não só aumenta a lucratividade das famílias, mas também aquece a economia local e consolida Brasília como um polo agroindustrial”, finalizou. *Com informações da Emater-DF
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Produtores de Planaltina participam de curso de panificados
Pães artesanais feitos com abóbora, mandioca, batata-doce e ainda produção de massa de pizza. Essas foram algumas das receitas que os produtores da região de Planaltina aprenderam nessa terça-feira (19) no curso de panificados do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF. A capacitação focou no ensino das técnicas para produção de massas básicas de pães e de pizza. Os produtores aprenderam questões básicas sobre manuseio da farinha, fermentos e questões de boas práticas de fabricação que garantem a higiene dos alimentos, do equipamento e do ambiente, da qualidade da água e da matéria prima | Foto: Divulgação/Emater-DF Além de diferentes receitas, os produtores aprenderam questões básicas sobre manuseio da farinha, fermentos e questões de boas práticas de fabricação que garantem a higiene dos alimentos, do equipamento e do ambiente, da qualidade da água e da matéria prima. Os cuidados com armazenamento e transporte dos alimentos também foram abordados. [Olho texto=”“Nossa missão é dar alternativas, capacitação e qualificação para que esse grupo consiga agregar renda e trabalho por meio da fabricação de pães caseiros artesanais, pizzas, roscas. Além disso, aproveitamos a oportunidade para ensinar novas possibilidades de alimentação saudável, com o aproveitamento da produção rural já existente”” assinatura=”Sandra Evangelista, extensionista” esquerda_direita_centro=”direita”] O curso foi ministrado pela extensionista do escritório local da Emater-DF em Planaltina, Sandra Evangelista, com o objetivo de capacitar as mulheres e dar conhecimento para a criação de outras possibilidades de panificados como forma de geração de renda. No assentamento já existe uma agroindústria construída com apoio da Universidade de Brasília (UnB). “Nossa missão é dar alternativas, capacitação e qualificação para que esse grupo consiga agregar renda e trabalho por meio da fabricação de pães caseiros artesanais, pizzas, roscas. Além disso, aproveitamos a oportunidade para ensinar novas possibilidades de alimentação saudável, com o aproveitamento da produção rural já existente”, observou Sandra Evangelista. Wedja da Conceição Santos, do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, disse que é a primeira vez que está fazendo o curso de panificados. “Hoje, minha renda é toda da roça e estou com projeto de plantar morango, mas quero aprender a fazer pães e salgados pra família e para complementar a renda”, disse ela. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Geralda da Silva Sousa, também do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, os conhecimentos adquiridos em cursos da Emater-DF têm sido aplicados no dia a dia. Ela afirma que já coloca em prática a produção de cucas, que aprendeu em um outro curso, e improvisava na produção de pães. “Já fiz com abóbora e o povo adorou, mas agora aprendi a técnica e vou fazer mais ainda, porque o povo gosta é de novidade”, disse a senhora de 76 anos. Já Andreia Almeida, do Assentamento Pequeno William, disse que realizou nesse curso o sonho de aprender a fazer a massa para pizza. “Eu gosto muito de trabalhar na cozinha, preparar os alimentos e achei que hoje seria só pra fazer pães. Quando vi a receita da massa de pizza, fiquei muito feliz porque eu sempre quis aprender a fazer a massa para pizza. Hoje realizei o meu sonho”, disse a produtora. *Com informações da Emater-DF
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Cultivo protegido de mandioca é apresentado na AgroBrasília
Cultivar mandioca não é coisa nova. Cultivo sob mulching de hortaliças (canteiros cobertos com plástico) e com irrigação por gotejamento também não. Novidade mesmo é unir as três técnicas e é isso que a Emater apresenta no Circuito da Olericultura durante a AgroBrasília 2023, que segue até este sábado (27), no Núcleo Rural PAD-DF. No espaço, foi plantada a mandioca cultivar BRS 429, desenvolvida pela Embrapa, em canteiros cobertos com filme plástico de polietileno com irrigação por gotejamento e fertirrigação – técnica de adubação que utiliza a água de irrigação para levar nutrientes ao solo cultivado. Tecnologia de cultivo da mandioca tem potencial de grande retorno financeiro para o produtor rural, segundo a Emater | Foto: Ana Nascimento/Emater Resultado de experimentos realizados pela Embrapa e empregados por diversos agricultores do DF, com assistência da Emater, a tecnologia indica a possibilidade de aumento de cerca de 90% na produtividade. Além disso, foram observadas a redução na necessidade de irrigação pela diminuição de perda d’água por evaporação direta e a otimização no uso de fertilizantes. [Olho texto=”Além do cultivo protegido da mandioca, o Circuito de Olericultura da Emater vai apresentar muitas outras tecnologias empregadas no cultivo de hortaliças. Os visitantes vão conhecer seis cultivares de tomate, uma de pimentão, uma de feijão-vagem, uma de jiló e uma de repolho roxo, todas plantadas dentro de estufa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A cultivar BRS 429 tem características comerciais bastante atrativas, como excelente produtividade, tolerância às principais doenças, porte ereto que facilita o manejo, 20 minutos de tempo médio de cozimento e a cor da polpa é amarelo intenso. De acordo com o coordenador do circuito de Olericultura da Emater-DF na AgroBrasília 2023, Antonio Dantas, a tecnologia foi escolhida por apresentar uma opção viável de investimento com grande retorno financeiro para o produtor rural, além de reduzir a necessidade de serviços e de mão de obra, que representa redução significativa de custos ao produtor. “O uso correto das tecnologias disponibilizados pela pesquisa e a adequada gestão da propriedade têm sido fatores que levam ao sucesso e à manutenção da viabilidade dos empreendimentos dos pequenos agricultores. A Emater tem se esforçado para construir alternativas junto dos agricultores e essa tecnologia que vamos apresentar é uma dessas iniciativas”, ponderou Antonio Dantas. Olericultura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do cultivo protegido da mandioca cultivar BRS 429, o Circuito de Olericultura da Emater vai apresentar muitas outras tecnologias empregadas no cultivo de hortaliças. Os visitantes vão conhecer seis cultivares de tomate, uma de pimentão, uma de feijão-vagem, uma de jiló e uma de repolho roxo, todas plantadas dentro de estufa. Em ambiente protegido, também estarão plantas medicinais e aromáticas. Serão apresentadas, ainda, hortaliças folhosas cultivadas em canteiros hidropônicos e em cultivo protegido sob mulching com irrigação por gotejamento. Além das folhosas, foram plantados jiló e berinjela sob mulching, com irrigação por gotejamento. Também será apresentado o plantio do maxixe feito sob cobertura morta de plástico e de matéria orgânica. Finalizando as demonstrações tecnológicas usadas no cultivo de olerícolas, será apresentada a aplicação de agrotóxicos por meio de drones. Segundo o Relatório de Atividades Agropecuárias do Distrito Federal feito pela Emater em 2022, a olericultura produziu 238.952 toneladas de produtos, numa área plantada de 8.214,234 hectares. O tomate lidera o ranking com 34.509,78 toneladas, seguida da alface, com 23.263,22 toneladas. *Com informações da Emater
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Produtores rurais aprendem sobre o cultivo de nova variedade de mandioca
Brasília, 17 de agosto de 2022 – Organizado pela Embrapa em parceria com a Emater-DF, o Dia de Campo da Mandioca reuniu, nesta quarta-feira (17), cerca de 200 produtores rurais do DF atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal. O objetivo foi divulgar a cultivar BRS 429, mandioca de mesa desenvolvida pela Embrapa Cerrados que apresenta alta qualidade e produtividade. A atividade ocorreu na propriedade dos produtores rurais José Aquiles Neto e Maria Celeste Rodrigues, localizada no Novo Gama. O evento foi dividido em quatro estações temáticas: aspectos práticos de tecnologia e manejo de irrigação e uso de cobertura plástica na produção da mandioca; panorama do cultivo de mandioca de mesa no DF; cultivar de mandioca BRS 429 – geração, validação e potencial de impacto na cadeia produtiva de mandioca de mesa no DF; e Entorno e broca-das-raízes de mandioca: identificação, bioecologia, danos e manejo da principal praga da mandioca no DF e Entorno. A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, destacou que a empresa está capacitada para prestar auxílio aos produtores para o aproveitamento da cultura da mandioca BRS 429 | Foto: Divulgação/Emater-DF A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, observou que a mandioca é um produto que possui alto rendimento e alta produtividade. “A mandioca tem um valor que o mercado reconhece e o produtor pode investir com certeza de colheita e rentabilidade. Essa atividade vai demonstrar a qualidade da BRS 429 e a competência da tecnologia desenvolvida pela Embrapa Cerrados. Além disso, os técnicos da Emater-DF são altamente capacitados para prestarem todo o auxílio aos produtores para o aproveitamento dessa cultura”, finalizou. [Numeralha titulo_grande=”914.174 toneladas” texto=”Quantidade de mandioca produzida por 1.163 produtores do DF em 2021, segundo a Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro da Silva Neto, destacou que o trabalho de pesquisa feito pela empresa atende as demandas dos produtores rurais e da extensão rural. “Estamos lançando mais uma cultivar de mandioca, que é resultado de pesquisa e melhoramento genético, um trabalho de mais de dez anos feito junto com a Emater-DF. Estamos lançando hoje um produto com alta qualidade, estabilidade no cozimento e de cor amarela. Esse dia acontece com muita alegria”, finalizou. Mandioca, aipim e macaxeira são os nomes desse alimento tradicional da culinária brasileira. Essa tradição reflete na relação consumo/produção. Somente no Distrito Federal, em 2021, segundo dados da Emater-DF, houve uma produção de 914.174 toneladas por 1.163 produtores numa área plantada de 870,71 hectares (ha), considerando os modos de produção convencional e orgânico. Esses dados apontam para uma produtividade de 18.743 kg/ha no cultivo convencional e 19.305 kg/ha no cultivo orgânico. No Núcleo Rural Taquara, a mandioca BRS 429 foi plantada adotando a cobertura plástica, observando todas orientações técnicas e obteve uma produção de 71 mil toneladas, onde se verificou o potencial produtivo. *Com informações da Emater-DF
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