Resultados da pesquisa

Manutenção de vias não pavimentadas

Thumbnail

GDF reforça manutenção em vias não pavimentadas de São Sebastião após efeitos das chuvas

Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) seguem mobilizadas em São Sebastião após as fortes chuvas da última semana, que abriram valas e comprometeram a trafegabilidade em vários pontos da cidade. O trabalho no Beco do Coronel, no bairro Zumbi dos Palmares, é um dos focos da ação conjunta do Polo Sudoeste do GDF Presente e da administração regional local, com intervenções para recuperar as vias não pavimentadas mais afetadas. O administrador de São Sebastião, Roberto Medeiros Santos, explica que as equipes estão distribuídas em diversas frentes para intensificar o trabalho após os efeitos das chuvas. “Estamos fazendo a recuperação com material e o fechamento das valas. Após as chuvas, algumas ruas foram bastante danificadas, como a do Conjunto 3/2 da Quadra 4 do Morro da Cruz, onde estamos preenchendo e passando a máquina para dar condições de bom tráfego”, disse. Ele reforça que ainda não há projeto urbanístico para pavimentação definitiva: “Aqui é uma área em fase de regularização. Nosso trabalho é manutenção diária: recuperação, cascalho, fresado, para manter boas condições até que venham as obras estruturais”. O trabalho no Beco do Coronel, no bairro Zumbi dos Palmares, é um dos focos da ação conjunta do Polo Sudoeste do GDF Presente e administração regional, com intervenções para recuperar as vias não pavimentadas mais afetadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Sobre as demais áreas atingidas, Roberto afirma que as ações seguem avançando. “Fizemos recuperação no Beco do Coronel, na KN19, na avenida principal do Capão Comprido e em várias ruas do Zumbi. As enxurradas abriram muitas valas. Agora estamos no dia a dia recuperando para garantir boas condições para pedestres e motoristas", conta.  Mais conforto As equipes seguem trabalhando no Beco do Coronel e em outros pontos de São Sebastião, com nivelamento das pistas e aplicação de brita e resíduos da construção civil (RCC) — material reaproveitado de demolições e sobras de obras, como pedaços de concreto, tijolo, cerâmica e materiais britados. Ele é triturado, selecionado e usado para nivelar ruas não pavimentadas, preencher valas, dar mais firmeza ao solo e aumentar a durabilidade da via, além de reduzir lama e buracos em períodos de chuva. É comum o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) doar RCC triturado para ações emergenciais, principalmente em ruas de terra, buscando reduzir riscos e garantir um trajeto mais seguro para quem vive e circula pela região. O coordenador do Polo Sudoeste do GDF Presente, Leandro Cardoso de Souza, destaca que o mutirão segue até estabilizar as vias. “A gente está aplicando brita e RCC para reforçar essas ruas e devolver a trafegabilidade. Depois de chuvas tão fortes, o trabalho precisa ser contínuo para evitar novos transtornos”, afirma. “Quando chove, fica difícil até de entrar dentro de casa. Sem obra para ajudar a população, a gente não tinha nem como se locomover. A poeira e a lama também são terríveis", conta a dona de casa Leanes Alves Moradora da Quadra 4 do Morro da Cruz, a dona de casa Leanes Alves, 41 anos, relata que o maior impacto sempre acontece quando chove: “Quando chove, fica difícil até de entrar dentro de casa. Sem obra para ajudar a população, a gente não tinha nem como se locomover. A poeira e a lama também são terríveis”. A autônoma Juliana Souza Lima, 18, trabalha como trancista, atendendo clientes em casa no mesmo trecho, e diz que a situação da rua compromete o dia a dia. “Moro mais para o meio da rua, e essa obra vai facilitar a entrada e a saída dos carros. O perigo é grande; meu irmão até já caiu aqui pelo estado da via”, relatou. “Com certeza vai ajudar e dar uma melhoradinha no movimento, deixando mais confortável com o nivelamento da estrada", diz a comerciante Jéssica Maria da Silva A comerciante Jéssica Maria da Silva, 25, trabalha em uma farmácia ao lado da obra e diz que tanto o período de chuvas quanto o de seca tornam o local difícil de circular: “Aqui fica muito intransitável quando chove, carros, pessoas e tudo mais”. Para ela, a melhora da via também favorece o comércio. “Com certeza vai ajudar e dar uma melhoradinha no movimento, deixando mais confortável com o nivelamento da estrada”, avalia. 

Ler mais...

Thumbnail

GDF substitui restos de construção por cascalho em manutenção de vias não pavimentadas em São Sebastião e Brazlândia

O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou em São Sebastião e Brazlândia a substituição dos restos de construção civil (RCC) triturados pelo cascalho na manutenção de vias não pavimentadas. A medida proporciona melhor assentamento do solo e maior trafegabilidade em períodos chuvosos, diminuindo os riscos de acidentes, além de maior durabilidade da pista. O RCC usado na manutenção das vias é fornecido pela usina do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Já o cascalho é extraído de jazidas localizadas nas regiões administrativas onde ocorrerão os serviços de manutenção das vias. Para isso, é preciso autorização do Instituto Brasília Ambiental, que segue uma série de diretrizes para a preservação do meio ambiente. Ação proporciona melhor assentamento do solo e maior trafegabilidade em períodos chuvosos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires de Araújo, explica que o RCC não tem produtividade suficiente para atender a todas as cidades. “Essa alternativa [o cascalho] é mais interessante porque não vem com os vícios e os problemas que tem o RCC, como ferros, pregos, etc. A integração dessa matéria do cascalho é muito mais fácil de ser feita do que o RCC”. Segundo o secretário, a medida vai melhorar as vias significativamente. “Por isso, estamos estimulando todas as administrações que têm, em suas áreas rurais, necessidade de reforçar suas vias, que façam a identificação das cascalheiras e entrem com o pedido de extração ao Instituto Brasília Ambiental para liberar a retirada desses cascalhos para as suas necessidades”, orienta. Bons resultados O subsecretário de Operações nas Cidades e coordenador do programa GDF Presente, Marco Aurélio Demes, afirma que a iniciativa já apresenta bons resultados em São Sebastião e Brazlândia, onde a Licença Ambiental possibilitou a extração local do material. Outras regiões administrativas, como Gama, Ceilândia, Santa Maria, Paranoá, Sobradinho II e Planaltina, estão com processos em andamento para obter a autorização e iniciar a utilização do cascalho. Ele conta que o GDF está avançando no processo de substituição ao fazer a manutenção de estradas não pavimentadas, especialmente aquelas que dão acesso a áreas rurais e escolas públicas. Segundo o subsecretário, o cascalho garante menor necessidade de retrabalho, além de reduzir custos com transporte, já que a extração é feita dentro da própria região. Ele acrescenta que o RCC continuará sendo utilizado em situações específicas, mas “o foco hoje é o cascalho, porque traz mais segurança, economia e qualidade para as estradas usadas pelos produtores rurais e pelo transporte escolar”. Subsecretário de Operações nas Cidades e coordenador do programa GDF Presente, Marco Aurélio Demes | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Mais de 30 mil pessoas beneficiadas De acordo com o administrador regional de São Sebastião, Roberto Medeiros Santos, cerca de 50 ruas e estradas rurais e ruas não pavimentadas da região administrativa (RA) já passaram pelo processo de recuperação com cascalho, beneficiando mais de 30 mil moradores. Ele afirma que a escolha pelo novo material trouxe ganhos imediatos. “Como a cascalheira fica a apenas 10 km da cidade, evitamos o desperdício de percorrer 60 km para buscar material na Estrutural”, destaca. Antes, a distância até a usina do SLU, localizada a mais de 50 km, dificultava a logística de transporte do RCC para aplicação local. “Esse trabalho garante boa condição para os produtores rurais escoarem sua produção e também para as chácaras que recebem visitantes aos fins de semana. Quando a estrada está em boas condições, a comunidade ganha em economia, turismo e saúde”, garante Roberto Medeiros Santos, administrador de São Sebastião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Entre as vantagens apontadas, estão o aumento da durabilidade das estradas, a redução da poeira em áreas urbanas e a melhora no escoamento da produção agrícola. “Esse trabalho garante boa condição para os produtores rurais escoarem sua produção e também para as chácaras que recebem visitantes aos fins de semana. Quando a estrada está em boas condições, a comunidade ganha em economia, turismo e saúde”, ressalta o administrador, lembrando que a ação é fruto de parceria entre a Seagri, a Novacap e a Administração Regional. População satisfeita Moradora de São Sebastião há 12 anos, a comerciante Mileide Rodrigues da Silva comemora as intervenções nas vias da região, que antes sofriam com buracos, poeira constante e alagamentos. “Aqui sempre foi muito sofrido, tinha muita poeira e buraco. Agora, com o cascalho que estão colocando, a gente espera que melhore, porque antes até carro era arrastado quando chovia forte”, relata. Segundo ela, o impacto da poeira na rotina era um dos principais problemas enfrentados pela comunidade. “A gente acabava de limpar a casa e logo estava tudo sujo de novo. Eu mesma vivia empoeirada. Essa obra é bem-vinda, vai ser boa para todos nós”, destaca Mileide. “É isso que a gente estava querendo, que a situação aqui fique melhor para a população”, conclui. Comerciante Mileide Rodrigues da Silva comemora obras na região de São Sebastião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A cabeleireira Albertina Gonçalves de Farias mora na cidade desde 2019. Ela conta que, na época da chuva, a situação ficava precária. “As ruas ficavam alagadas e muitas vezes não tinha como o pessoal passar de carro para chegar em casa”, relata. Segundo ela, a aplicação do cascalho no lugar do RCC deve trazer benefícios: “Eu creio que vai melhorar, porque o cascalho segura mais e a chuva não leva tão fácil”, prevê. Albertina afirma que a poeira também afetava o dia a dia dos moradores. “Quando a gente ia para o ponto de ônibus, não conseguia ficar com o pé limpo”, lembra. De acordo com a Administração Regional de São Sebastião, a cascalheira utilizada recentemente em São Sebastião já atingiu o limite autorizado pelo Instituto Brasília Ambiental. Um novo espaço está em processo de regularização para atender às próximas demandas.  Licenciamento ambiental  A superintendente de Licenciamento do Brasília Ambiental, Nathália Almeida, conta que o instituto tem recebido diversos pedidos de licenciamento para a extração de cascalho. Para viabilizar a prática, o instituto criou em agosto modalidade de licença por adesão e compromisso (LAC), para atividades urbanas e de infraestrutura. A modalidade estabelece condicionantes pré-definidas que exige que os administradores sigam regras ambientais definidas pelo órgão. O processo inclui a identificação da área de extração e a autorização formal para a retirada. Pela legislação, o material só pode ser usado na mesma região administrativa de onde é retirado. Entre os critérios, também estão a proibição de extração em áreas de vegetação nativa ou de reserva legal e a preferência por pequenas caixas de empréstimo (jazidas), próximas ao local de uso, para reduzir impactos e custos de transporte. “Áreas com sensibilidade ambiental não estão elegíveis. Estamos autorizando a retirada apenas onde o impacto é menor e a recuperação futura é viável”, destaca a superintendente. Nathália afirma que a solução busca assegurar que as estradas continuem transitáveis, sobretudo em áreas que dão acesso a escolas. “A ideia é que, com o cascalho, essa manutenção continue sendo eficiente, com menor impacto possível”, explica. [LEIA_TAMBEM]Padronização e agilidade O LAC padroniza processos de licenciamento em atividades com impactos ambientais conhecidos e protocolos de mitigação claros, permitindo maior previsibilidade, isonomia e eficiência. Em alguns casos, os pedidos passam a contar com fila de análise diferenciada, o que confere mais agilidade. No segmento urbano, 26 atividades já podem ser licenciadas por meio do LAC, entre elas terraplanagem, pontos de abastecimento, marinas e centrais dosadoras de concreto. Veja abaixo as etapas da recuperação da via: - Limpeza da via: remoção da areia solta da base da estrada com motoniveladora; - Umidificação da via: aplicação de água com caminhão-pipa; - Aplicação de material de base: utilização de cascalho; - Compactação do solo: passagem de máquinas pesadas e caminhões sobre o material britado umedecido.

Ler mais...

Thumbnail

Recuperados 4,6 km de estradas não pavimentadas da VC-257 em Sobradinho

Cerca de 200 toneladas de resíduos da construção civil (RCC) foram usados para nivelar e ajustar quatro estradas rurais da VC-257, em Sobradinho, totalizando 4,6 km de manutenção. A recuperação foi feita em uma ação do GDF Presente em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Os serviços para nivelar e ajustar quatro estradas rurais da VC-257, em Sobradinho, utilizaram a mão de obra de nove pessoas, que trabalharam com uma patrol, quatro caminhões trucados e um caminhão pipa | Foto: Divulgação/GDF Presente [Olho texto=”“Toda vez que o Polo está na cidade, dentro do possível, priorizamos o patrolamento dessas vias. É uma necessidade que ocorre em decorrência das chuvas e do uso diário, que é intenso porque residem muitas pessoas na localidade, além de ser um caminho para escolas e para a rota turística do cavalo”” assinatura=”Gutemberg Tosatte Gomes, administrador de Sobradinho” esquerda_direita_centro=”direita”] Os serviços começaram na segunda-feira (22) e se estenderam ao longo da semana. Nove pessoas estiveram envolvidas na ação, que contou com uma patrol, quatro caminhões trucados e um caminhão pipa. Os equipamentos são do Polo do GDF Presente e da Administração Regional de Sobradinho. Já o material RCC foi cedido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “Estamos realizando ajustes nas estradas transversais da VC-257, na Rota do Cavalo. Foi necessário usar caminhões da administração regional e do Polo. O material já estava estocado no pátio de obras de Sobradinho, facilitando o transporte. Os usuários agradecem”, revela o coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves. O administrador de Sobradinho, Gutemberg Tosatte Gomes, revela que a manutenção ocorre regularmente na região. “Toda vez que o Polo está na cidade, dentro do possível, priorizamos o patrolamento dessas vias. É uma necessidade que ocorre em decorrência das chuvas e do uso diário, que é intenso porque residem muitas pessoas na localidade, além de ser um caminho para escolas e para a rota turística do cavalo”, afirma. Confira no vídeo outras ações do GDF Presente:  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador