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Março Azul

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Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do DF organiza mutirão de colonoscopia no Hospital de Base

Nesta sexta (7) e no sábado (8), a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do Distrito Federal (Sobed/DF) promove um mutirão de colonoscopia no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) como parte da campanha Março Azul, dedicada à conscientização e prevenção do câncer colorretal. A ação é fruto de parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e a Associação de Gastroenterologia de Brasília, visando a atender aproximadamente 100 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). “O câncer colorretal é silencioso e os sintomas costumam aparecer apenas quando o tumor já está avançado” Ariana Cadurin, presidente da Sobed/DF “O câncer colorretal é silencioso, e os sintomas costumam aparecer apenas quando o tumor já está avançado. Por isso, a prevenção é tão importante”, alerta Ariana Cadurin, presidente da Sobed/DF e médica endoscopista do Hospital de Base. “É uma iniciativa para oferecer aos pacientes do SUS o exame de colonoscopia, essencial na prevenção do câncer colorretal, além de reforçar a importância do rastreamento precoce”, afirma Ana Rosa Costa Melo, chefe do serviço de coloproctologia do Hospital de Base. Os pacientes do mutirão foram selecionados obedecendo os critérios da fila do sistema de regulação. A colonoscopia permite a visualização direta do interior do cólon e do reto, possibilitando a remoção de pólipos antes que se tornem cancerígenos. O exame é recomendado para pessoas acima de 45 anos, mesmo que não apresentem sintomas, e é ainda mais essencial para aqueles com fatores de risco como histórico familiar da doença, tabagismo, sedentarismo e alimentação inadequada. A colonoscopia permite a visualização direta do interior do cólon e do reto, possibilitando a remoção de pólipos antes que se tornem cancerígenos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A equipe do mutirão será composta por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do centro de endoscopia do HBDF, além de profissionais convidados da Sobed e da SBCP. “O Hospital de Base possui o maior centro de endoscopia do DF, sendo o local ideal para a realização de um grande número de exames, contando com uma equipe experiente e comprometida com a assistência de qualidade”, destaca Ana Rosa. Desmistificando preconceitos Outro objetivo do mutirão é a desmistificação de preconceitos em relação ao procedimento. “Ainda existe um estigma, principalmente entre os homens, mas é um exame seguro e fundamental para a saúde intestinal”, reforça Ana Rosa. O procedimento exige um preparo prévio para a limpeza do intestino, podendo causar leve desconforto. Já a presidente da Sobed, Ariana, garante que o exame proporciona uma avaliação detalhada do órgão, auxiliando não só na prevenção do câncer, mas também no diagnóstico de outras doenças intestinais. A campanha Março Azul foi inspirada em iniciativas como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, ganhando força no Brasil a partir de 2020, por meio de entidades médicas como a Sobed, a SBCP e a Fundação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). O objetivo é alertar a população sobre a importância do rastreamento do câncer colorretal, terceiro tipo de câncer mais letal no país. A prevenção também envolve informações sobre hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, evitar o consumo excessivo de álcool e cigarro e realizar exames periódicos. “Nosso desafio é ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e conscientizar a população sobre a importância do exame. O mutirão é um grande passo nessa direção”, conclui Ariana. *Com informações do IgesDF

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Saiba os fatores de risco do câncer colorretal e como buscar tratamento

[Olho texto=”“Quanto antes for detectado, mais fácil o tratamento, maiores as chances de cura e melhor a sobrevida do paciente”” assinatura=” – Nadja Nóbrega, referência técnica distrital de coloproctologia da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para alertar a população sobre algumas doenças, o calendário anual está pintado de diversas cores. No mês de março, uma delas é a azul, usada para conscientizar sobre a prevenção do câncer colorretal. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) indica que são cerca de 40 mil novos casos da doença por ano, o que torna esse tipo de tumor o terceiro que mais afeta a população. A enfermidade atinge o cólon e o reto, na parte final do intestino. Arte: Secretaria de Saúde Os fatores de risco para desenvolvimento dessa doença envolvem obesidade, faixa etária acima dos 50 anos, histórico familiar para esse tipo de tumor maligno e ingestão de muitos alimentos processados. O diagnóstico precoce é o grande aliado no combate à doença, pois geralmente os pacientes apresentam sintomas só nos estágios mais avançados. “Quanto antes for detectado, mais fácil o tratamento, maiores as chances de cura e melhor a sobrevida do paciente”, enfatiza a referência técnica distrital (RTD) de coloproctologia da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde, (SES),Nadja Nóbrega. Ela destaca que os sintomas de alarme são alterações no hábito intestinal, ou seja, alternar diarreia e constipação, com dor abdominal e sangramento nas fezes; anemia sem causa aparente; massa palpável na barriga; perda de peso inexplicada e presença de fezes finas. Tratamento Na rede pública, a população tem, como porta de entrada para a avaliação médica, as unidades básicas de saúde (UBSs). “Diante dos sintomas suspeitos para câncer colorretal, serão solicitados exames que confirmem ou excluam o diagnóstico”, explica Nadja. O principal exame é a colonoscopia, que pode detectar as lesões iniciais benignas, chamadas pólipos, e fazer sua retirada antes que evoluam para tumores malignos. Na rede pública, o procedimento é regulado em Panorama 3, ou seja, em lista única, seguindo critérios de prioridade no diagnóstico. “O câncer colorretal é prioridade máxima para a regulação”, informa a especialista. Quando é feito o diagnóstico da doença, o paciente é novamente inserido no sistema de regulação, agora para consulta em proctologia ou oncologia. Na atenção secundária, ou atendimento hospitalar, ocorre o tratamento, que geralmente envolve cirurgia acompanhada ou não de radioterapia e ou quimioterapia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Prevenção Manter um estilo de vida saudável é fundamental na prevenção dessa e de outras doenças. Por isso, a preferência deve ser por alimentos ricos em fibras, prática de atividade física regular, evitar hábitos como o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, reduzir o consumo de carnes vermelhas, embutidos e defumados, além de manter uma rotina de cuidados médicos. “O rastreamento da doença é feito anualmente com a realização da pesquisa de sangue oculto nas fezes, em pessoas na faixa etária entre 50 e 75 anos, mesmo não apresentando sintomas relacionados ao intestino”, destaca a médica. Pacientes com qualquer sintoma intestinal ou fatores de risco, como histórico familiar de câncer colorretal, devem buscar a UBS mais próxima para avaliação. Na ocasião, é importante relatar os sintomas ou fatores de risco para ser orientado sobre a conduta a ser seguida. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Março Azul alerta para diagnóstico precoce de câncer de intestino

[Olho texto=”Pacientes com idade a partir de 45 anos, quando passam por consultas de rotina em unidades básicas de saúde ou com médicos de família, são orientados a fazer exames para detecção de câncer no intestino” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O tumor colorretal é, atualmente, o terceiro que mais mata no Brasil, atrás apenas do câncer de mama e de próstata. Mas, com aproximadamente 40 mil casos por ano, é uma doença tratável e curável, principalmente quando descoberta precocemente. E agora os médicos têm mais um aliado para convencer a população a se prevenir contra esta doença: a campanha Março Azul, referência ao mês de conscientização e combate a esse tipo de câncer. O Projeto de Lei nº 5.024/2019, que institui o Mês de Conscientização sobre o Câncer de Cólon e Reto, foi aprovado pelo Senado Federal no mês passado. Com a criação do Março Azul, o Poder Legislativo consolida o esforço realizado pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), que, em parceria com a Sociedade Brasileira de Colonoscopia (SBCP), lança a campanha já neste ano. A ação visa conscientizar a população, profissionais de saúde, gestores e tomadores de decisão para a importância do diagnóstico e tratamento precoce. Pacientes com idade a partir de 45 anos, quando passam por consultas de rotina em unidades básicas de saúde (UBSs) ou com médicos de família, são orientados a fazer exames para detecção de câncer no intestino. Em consultas de rotina, pacientes com a idade a partir de 45 anos são orientados a fazer exames de detecção de câncer no intestino | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde do DF “O câncer de intestino tem se tornado muito comum, por isso é importante um mês dedicado ao combate. A partir dos 45 ou 50 anos, é aconselhável que se faça colonoscopia. Um mês dedicado à prevenção é importante também para que os profissionais de saúde passem a prescrever o exame”, avaliou o proctologista Marcelo Coura, da Secretaria de Saúde (SES). O médico disse que em 80% da população feminina rastreável não são encontrados pólipos – acúmulo de células que crescem desordenadamente, que podem ou não se tornar tumores de câncer. Nos 20% restantes, a maioria dos pólipos detectados é benigna. O proctologista Marcelo Coura destaca que um mês dedicado à prevenção é importante também para que os profissionais de saúde passem a prescrever o exame | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Segundo a gastroenterologista Cintia Clemente, a existência de uma data para que se façam campanhas de combate à doença é sempre bem-vinda, porque serve para levar informações à população, principalmente à faixa mais carente. “Algumas doenças são muito estigmatizadas; além disso, o preparo para o exame de colonoscopia é muito desagradável, mas é importante que se faça. É uma doença que, se não for detectada precocemente, quando se descobre, já existem metástases”, explicou a médica. A metástase ocorre quando células cancerosas se soltam do tumor e vão para outras partes do corpo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O professor Fernando Sobrinho teve três pólipos detectados em 2008, durante um exame de rotina. Ele precisou passar por uma cirurgia para retirá-los. “Hoje, qualquer alteração no corpo, eu sinto. Faço exames de rotina todos os anos e colonoscopia a cada três anos”, disse.

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