Melhorias Habitacionais já levou segurança e dignidade a mais de 180 famílias do DF
Para muitos, acordar e pisar com os pés descalços em um piso de cerâmica é corriqueiro, uma sensação à qual a maioria de nós está acostumada a não dar importância. Porém, para Nelismar Lima, de 46 anos, esse simples gesto representa a realização de um sonho que levou mais de 20 anos para ser concretizado. Desde que se mudou para a Estrutural, há duas décadas, ela sonhava em ter uma “casinha feita” para chamar de sua. No entanto, as dificuldades a obrigaram a adiar esse desejo, que só teve fim com a ajuda do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do programa Melhorias Habitacionais. Com um investimento de R$ 92 mil, a reforma da residência incluiu a demolição de todo madeirite, execução de nova fundação e construção de uma nova planta, com três quartos, sala integrada, cozinha e banheiro. A casa também ganhou modernas e seguras redes elétrica, hidráulica e hidrossanitária | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Era em uma casa precária e de madeirite onde ela e o cônjuge, Luis José da Silva, 49, viviam e criavam os seus quatro filhos, enfrentando diariamente a falta de segurança estrutural e condições insalubres, incluindo a ausência de um saneamento básico adequado. “Quando a gente chegou aqui na Estrutural montamos esse barraquinho de madeira e ficamos muito tempo convivendo com algumas dificuldades: quando chovia, molhava tudo, muito mesmo; molhava mais dentro do que fora”, lembra. Era em uma casa precária e de madeirite onde ela e o cônjuge, Luis José da Silva, 49, viviam e criavam os seus quatro filhos, enfrentando diariamente a falta de segurança estrutural e condições insalubres, incluindo a ausência de um saneamento básico adequado | Foto: Divulgação/Codhab Hoje, a realidade é outra, graças ao programa da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF). Com um investimento de R$ 92 mil, a reforma da residência incluiu a demolição de todo madeirite, execução de nova fundação e construção de uma nova planta, com três quartos, sala integrada, cozinha e banheiro. A casa também ganhou modernas e seguras redes elétrica, hidráulica e hidrossanitária. “É uma coisa que a gente ainda não acredita, não caiu a ficha até agora. Acordar e pisar em um chãozinho com cerâmica é algo indescritível. Eu não esperava por isso”, conta a beneficiária com lágrimas nos olhos. “O chão do nosso barraco era de terra e, se um dia eu fosse fazer uma reforma aqui, faria um piso de cimento mesmo. Meu sonho era ter uma casinha feita para arrumar e limpar”, prossegue emocionada. Nelismar Lima Sousa: “É uma coisa que a gente ainda não acredita, não caiu a ficha até agora. Acordar e pisar em um chãozinho com cerâmica é algo indescritível. Eu não esperava por isso” Como toda mãe, Nelismar batalha para garantir melhores condições de vida aos filhos, que também se emocionam com a conquista da matriarca. “Minha mãe tinha esse sonho há mais de 20 anos e ela sempre falava desse sonho, em ter uma casinha feita”, conta. “A vida é completamente outra hoje em dia. Antes, o chão era de barro, não tinha parede, eu não tinha meu quarto, minha mãe mesmo não tinha o quarto dela – todo mundo vivia junto. Se minha irmã quisesse trocar de roupa, tinha que sair do barraco”, detalha o jovem. Vidas transformadas Assim como Nelismar, o marido e os filhos, outras 181 famílias também tiveram suas vidas transformadas através do programa Melhorias Habitacionais desde 2019. De lá para cá, foram investidos mais de R$ 5,5 milhões para devolver a dignidade dos beneficiados, dando a eles um lugar mais aconchegante e seguro para viver. O Melhorias Habitacionais possibilita aos beneficiários acesso a projetos e obras de reforma ou reconstrução residenciais. Com a atuação de assistentes sociais, arquitetos e engenheiros da Codhab, são promovidas melhorias estruturais nas residências contempladas para garantir qualidade de vida e segurança aos moradores. “Todo o projeto é discutido e conversado com o morador. Antes de tudo, é feita uma visita para entender as necessidades da casa, bem como sua condição e a dinâmica da residência. No caso da Nelismar, fizemos duas propostas para o imóvel e ela escolheu a que julgou ser melhor para a realidade dela e da família”, explica o arquiteto da Codhab responsável pela reforma, Artur Côrtes. Para participar do programa, é preciso comprovar que o local a ser reformado ou reconstruído apresenta sinais de insalubridade e/ou insegurança. Estão aptas a serem contempladas com o benefício as famílias com renda mensal de até três salários mínimos, moradoras do DF há pelo menos cinco anos em áreas de interesse social regularizadas ou passíveis de regularização e que não possuam outro imóvel.
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R$ 630 milhões de investimentos que transformaram o Sol Nascente
Sem infraestrutura não há cidade capaz de se desenvolver e construir a própria história. Essa narrativa de esquecimento teve uma grande mudança de percurso para o Sol Nascente/Pôr do Sol a partir de 2019, quando ela foi transformada em região administrativa. Desde então, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido cerca de R$ 630 milhões para levar saneamento básico, água, luz e equipamentos públicos aos 95 mil moradores da cidade. Sol Nascente/Pôr do Sol já recebeu R$ 285 milhões somente nas obras concluídas na área de infraestrutura, que é a parte de urbanização nas áreas de educação, social, justiça e cidadania, além das áreas de saúde e meio ambiente. Os investimentos em execução alcançam mais R$ 346 milhões. O Restaurante Comunitário do Sol Nascente serve café da manhã, almoço e jantar por R$ 2 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Esses recursos são essenciais para que o Sol Nascente possa receber equipamentos de educação, como o Instituto Federal, e de Saúde, como uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). E também para que a população possa usufruir das entregas, a exemplo do restaurante comunitário, da rodoviária e de escolas e creches. Atualmente, a região conta, por exemplo, com 95% de esgoto e água potável, marca que deve aumentar com novos investimentos da Caesb na cidade. Ano a ano, o básico e o essencial têm chegado à vida dos moradores. Desafios Transformar uma região com um rápido crescimento não é simples. Se no ano 2000 eram sete mil moradores, em dez anos essa marca passou para 75 mil e hoje são cerca de 100 mil pessoas habitando a cidade. “Ter criado a região administrativa foi uma forma de levarmos mais equipamentos públicos e infraestrutura para um dos locais mais carentes do DF” Ibaneis Rocha, governador “Antes mesmo de ser eleito já tinha noção dos desafios enormes para essa população. Ter criado a região administrativa foi uma forma de levarmos mais equipamentos públicos e infraestrutura para um dos locais mais carentes do DF”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Para seguir essa evolução, o GDF tem dado continuidade às obras de infraestrutura dos Trechos 1 e 3, uma vez que o Trecho 2 foi concluído. Em todos eles, os serviços concentram-se na pavimentação asfáltica e em blocos intertravados, drenagem, instalação de meios-fios, construção de calçadas, sinalização horizontal e vertical, além de bacias de detenção. Mais obras Uma novidade é a abertura de licitação para construção da sede da Administração Regional da cidade. O processo foi aberto nesta sexta-feira (12) pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Para esta obra, o investimento será de R$ 6,7 milhões. Quando concluída, os servidores ficarão alocados no SHSN, Quadra 105, Conjunto Y, AE 1. Todas essas obras e projetos da cidade são elencadas pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, como essenciais para estruturar a cidade e permitir à população usufruir da cidade. “Quando o governador Ibaneis Rocha assumiu o primeiro mandato, ele colocou como prioridade o atendimento às pessoas que mais precisam. É um compromisso que ele tem de melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão na periferia, sobretudo nas 12 áreas que são mais carentes do Distrito Federal, entre elas o Sol Nascente/Pôr do Sol. E ele montou esse plano de urbanização completo com a chegada dos equipamentos públicos para a cidade”, explica o secretário. Reconhecimento Maria Cardoso Salles: “Quando cheguei aqui era tudo mato, e hoje temos uma cidade. Eu amo esse lugar” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Quem mora na cidade reconhece, apesar de todas as dificuldades e transtornos com obras, as melhorias. É o caso da costureira Maria Cardoso Salles, 48 anos. “Melhorou bastante. Aqui não tinha luz, não tinha água, e hoje nós temos. Só tinha um ônibus rural com apenas três horários. Hoje nós temos ônibus para todos os lugares. Temos supermercado, farmácia, lojas. Valorizou bastante. O Sol Nascente foi oportunidade para muita família que morava de aluguel”, contabiliza Maria. Ela também agradece ao governo pela transformação na cidade. “Sei que muitas pessoas egoístas não veem, mas quando cheguei aqui era tudo mato, e hoje temos uma cidade. Eu amo esse lugar”, admite. Edson Batista: “Nós tivemos melhoria de águas pluviais, de asfalto de rua. A chegada dos equipamentos públicos é uma coisa importante para a nossa comunidade” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Quem também percebe a mudança pouco a pouco nas quadras da cidade é o líder comunitário Edson Batista Lopes, 43. “Nós tivemos melhoria de águas pluviais, de asfalto de rua. A chegada dos equipamentos públicos é uma coisa importante para a nossa comunidade. O GDF tem investido muito aqui e tem transformado o Sol Nascente em uma grande cidade”, elogia. A paixão de Maria Cardoso e de Edson é compartilhada pela maioria dos moradores da cidade. Para 86% dos residentes, não há qualquer intenção de mudar de cidade, conforme a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Confira, abaixo, os principais feitos no Sol Nascente/ Pôr do Sol: Arte: Agência Brasília Desenvolvimento social O Sol Nascente já contava com um restaurante comunitário na QNR 1, Área Especial 2, e ganhou mais um, na Quadra 105 do Trecho 2. A nova unidade tem 1.380 m², refeitório, depósito de alimentos, banheiros, bilheteria, caldeira, reservatório de água e casa de gás e capacidade para servir até 3,6 mil refeições diárias, de domingo a domingo, por apenas R$ 2 o café da manhã, almoço e jantar. Além disso, o GDF está investindo R$ 1,6 milhão na construção de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira, a ser gerida pela Secretaria da Mulher e financiada com emendas federais e recursos do próprio governo. A unidade terá aproximadamente 270 m² de área construída, será equipada para fornecer suporte abrangente, incluindo recepção, depósito, copa, banheiros e diversas salas especializadas, como coordenação técnica, atendimento individual, multifuncional, atendimento em grupo e convivência. Além disso, a CMB contará com brinquedoteca e fraldário. Em outra frente, o GDF inaugurou, em 2022, a sede do conselho tutelar da cidade, localizada no SHSN, Trecho 1, Quadra 101, AE-1. A estrutura é o bastião dos direitos das crianças e adolescentes e, para sair do papel, recebeu investimento de R$ 1,3 milhão. A sede tem capacidade para atender 24 mil famílias da região administrativa. Educação Primeira creche na área do Pôr do Sol, o Cepi Jandaia tem capacidade para atender 188 alunos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O governo entregou a primeira creche na área do Pôr do Sol, o Cepi Jandaia, com capacidade para 188 alunos, e a primeira na área do Sol Nascente, o Cepi Sarah Kubitschek, com o mesmo número de atendimentos. Além disso, abriu as portas da Escola Classe JK, para 900 alunos. Além disso, o GDF, por meio da Terracap, cedeu um terreno para construção de uma unidade do Instituto Federal de Educação. Mobilidade A cidade ganhou abrigos e novas linhas de ônibus para melhorar a mobilidade no local | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília A mobilidade foi ampliada com a rodoviária construída na Quadra 105, no Trecho 2, para atender mais de 20 mil pessoas. O terminal tem seis baias para embarque, 10 pontos de estocagem, 14 vagas de estacionamento para carros e 11 para motos, paraciclos com 24 vagas, três salas para apoio administrativo, além de lanchonete e banheiros com acessibilidade. O GDF também construiu dezenas de abrigos de ônibus e implantou novas linhas de ônibus. Os passageiros passam a contar com o aumento de 43 viagens em linhas já existentes, o que será possível com o reforço de oito novos ônibus da BsBus (antiga São José). Moradia O GDF atua em ações voltadas para famílias de baixa renda em áreas de interesse social | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A cidade também é atendida com o programa Melhorias Habitacionais, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab). Já foram entregues 588 unidades habitacionais, o que representa moradia para mais de 2,3 mil pessoas. Os apartamentos se dividem entre os empreendimentos Parque do Sol e Residencial Horizonte. Em outra frente, o GDF atua em ações voltadas para famílias de baixa renda em áreas de interesse social. Na cidade, 11 casas foram reformadas. Saúde Na pandemia, o GDF inaugurou um hospital de campanha ao lado da primeira UPA de Ceilândia. Ele se transformou no Hospital Cidade do Sol e atende a região. Além disso, o GDF trabalha no projeto da maior UPA do DF, do tipo III, que será construída na cidade. Limpeza urbana A cidade conta com coleta convencional porta a porta, de segunda a sábado, nas ruas em que há acesso para os caminhões compactadores. Onde não é possível o acesso, a população pode usar um dos 57 papa-lixos em operação na região. O serviço de varrição manual é realizado na região de segunda a sábado e há duas unidades de papa-entulhos para atender a cidade, localizadas na QNP 28 e na QNN 29 em Ceilândia. Saneamento básico Como parte do projeto de urbanização e na garantia da qualidade de vida da população do Sol Nascente/Pôr do Sol, o GDF já investiu mais de 60 milhões em obras de saneamento básico na cidade desde 2019. A rede de esgotamento atende atualmente a 90 mil moradores, enquanto 95% dos lares já possuem redes de abastecimento de água. Atualmente, 26 mil imóveis têm ligações de água regular, e 20 mil, ligações de esgoto legal. Para atingir esse marco no saneamento básico, foram construídos 259 km de rede de esgoto e 177 km de rede de água nos três trechos da cidade. Essa extensão de rede equivale ao percurso entre Brasília e Goiânia. Toda essa infraestrutura está integrada às seis estações elevatórias de esgoto bruto (EEBs) construídas na região administrativa. Sinalizações de trânsito Por meio do Detran-DF, foram implantadas 353 sinalizações no Sol Nascente. Desse total, 179 são vagas de estacionamento, 10 são faixas de pedestres, e 123 são lombadas, além de outras sinalizações como legendas para motos, para pessoas com deficiência, indicações de retenções, alças zebradas e passagens de pedestres. A região também foi equipada com 50 postes balizadores de trânsito na entrada e saída da via principal, visando proporcionar maior segurança a pedestres e motoristas, além de garantir a fluidez no trânsito nas rotatórias. Segurança pública A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) destaca que a consolidação das políticas adotadas por meio do Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral tem resultado na redução da criminalidade em todo o Distrito Federal. Em ações coordenadas com diferentes setores do governo e da sociedade, além do investimento em inteligência e capacitação e uso de tecnologia, o reflexo também é sentido no Sol Nascente/Pôr do Sol. Na cidade, foi registrada redução nos crimes contra o patrimônio, com queda de 57,14% no roubo de veículos e 23,1% a menos de roubos a transeuntes na comparação entre o primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado. Além disso, o Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU) atenderá, até o final deste ano, 33 das 35 Regiões Administrativas do Distrito Federal, incluindo o Sol Nascente. O monitoramento é feito de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal. Atualmente, o programa já conta com 1.190 câmeras instaladas.
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Moradora de São Sebastião tem casa reformada pelo projeto Melhorias Habitacionais
Moradora de São Sebastião há 30 anos, a diarista Joana D’Arch Soares, de 62 anos, foi contemplada com o programa Melhorias Habitacionais, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Ela recebeu a casa reformada, com seus 47 m² de área restaurados, na última sexta-feira (15). O valor total da intervenção foi de R$ 48.842,22. A moradia de Joana apresentava diversos problemas estruturais, como goteiras que deixavam os cômodos constantemente molhados. As paredes externas não tinham reboco e as internas sofriam com infiltrações e mofo. As portas e janelas encontravam-se em estado precário. Faltava ventilação e iluminação, e a instalação elétrica dos cômodos era ruim. O que mais chamou a atenção da arquiteta responsável pelo projeto, Raiane Gomes, foi a diferença dos níveis do chão entre os ambientes | Fotos: Divulgação/ Codhab O que mais chamou a atenção da arquiteta responsável pelo projeto, Raiane Gomes, foi a diferença dos níveis do chão entre os ambientes. Isso gerava um grande desconforto para a moradora no dia a dia. “Vou viver com dignidade, conforto e com qualidade de vida. Queria que todos pudessem ter a oportunidade de uma moradia digna assim” Joana D’Arch Soares “Outro fator era a alta temperatura da casa, com um pé direito muito baixo, sem a ventilação adequada e telhas muito deterioradas. Com a criação dos poços, o aumento do pé direito e a instalação do forro de PVC pudemos proporcionar um ambiente com qualidade de vida para Joana. A casa antes era muito abafada e quente”, concluiu Raiane. Foi preciso uma reforma completa, com renovação do banheiro, construção de um abrigo para a caixa d’água, instalação de forro de PVC e outras melhorias| Fotos: Divulgação/ Codhab Foi preciso uma reforma completa, com renovação do banheiro, construção de um abrigo para a caixa d’água, instalação de forro de PVC em todos os espaços, criação de um poço de ventilação entre a cozinha e o banheiro, substituição de janelas e portas, troca do revestimento em todos os cômodos e o aterramento para nivelar a área externa e os cômodos internos. Além disso, o telhado foi substituído e a instalação elétrica foi completamente renovada. “Tudo mudou. A casa estava muito decadente, tudo muito detonado. Era muito quente, não tinha ventilação, meu telhado estava detonado. Não tinha tubulação de esgoto, a energia era toda uma gambiarra. Agora tenho tudo direitinho”, contou a diarista. “Vou viver com dignidade, conforto e com qualidade de vida. Queria que todos pudessem ter a oportunidade de uma moradia digna assim.” *Com informações da Codhab-DF
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Governo investiu mais de R$ 2 bilhões em programas habitacionais desde 2019
O sonho da casa própria se tornou realidade para 5.744 famílias no Distrito Federal durante a gestão Ibaneis Rocha. O governo investiu R$ 2,2 bilhões em programas habitacionais, entre 2019 e 2023, como o Morar Bem e o Melhorias Habitacionais. Somente neste ano, 754 famílias conquistaram a casa própria com o auxílio de R$ 95 milhões do GDF. O planejamento é lançar mais 20 mil unidades habitacionais nos próximos quatro anos. “Nunca imaginava que seria tão maravilhosa essa sensação. Eu sou a prova de que esse sonho de ter a casa própria acontece, sim”, diz Valquíria Rodrigues Nunes, contemplada no programa Morar Bem | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além do Morar Bem, que consiste em construir e distribuir unidades habitacionais, as pessoas em situação de vulnerabilidade contam com o programa Melhorias Habitacionais, que visa promover reformas estruturais nas residências, para garantir mais segurança e qualidade de vida. Em 2023, foram 640 unidades habitacionais entregues pelo Morar Bem no Itapoã Parque; 70, no Residencial Horizonte, no Sol Nascente; e 44 no Residencial Maria Clara, no Riacho Fundo II. Já o programa Melhorias Habitacionais mudou a vida de 173 famílias de baixa renda em regiões como Estrutural, São Sebastião e Sol Nascente/Pôr do Sol desde 2019. Na gestão do governador Ibaneis Rocha, o investimento no programa foi de R$ 4,3 milhões para reformar completamente as casas dos contemplados, gerando mais qualidade de vida e segurança. De acordo com o diretor-presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, o objetivo é estar cada vez mais perto da população do DF. “Esse é o papel da Codhab: entregar lares para quem mais precisa, reformar unidades de quem vive em condições precárias. Nosso foco é atender a população mais vulnerável”, defendeu. Morar Bem O programa é vinculado ao Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, cujo foco são as famílias com renda bruta de até 12 salários mínimos. O objetivo é tornar a política habitacional mais democrática e assegurar o direito à moradia, principalmente para faixas da população de baixa renda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Valquíria Rodrigues Nunes, de 40 anos, trabalha como supervisora de equipe e, segundo ela, não imaginava que um dia realizaria o sonho de conquistar a sua própria casa. Ela foi uma das contempladas pelo programa Morar Bem e recebeu sua unidade em Samambaia em 2020. “Nunca imaginava que seria tão maravilhosa essa sensação. Eu sou a prova de que esse sonho de ter a casa própria acontece, sim”, afirmou. O apartamento de Valquíria tem 57 m², com dois quartos, banheiro e uma vaga na garagem. O valor total do imóvel é de R$ 142.513, que foi dividido em uma entrada de R$ 5 mil mais 30 prestações de R$ 618. “Nesse valor, não encontro nem aluguel para pagar em um apartamento de dois quartos. Ficou uma parcela que consigo pagar para viver um sonho com meus filhos”, defendeu. A poucos dias de se mudar, Valquíria revela que a ansiedade está grande para já ocupar o novo espaço. “Eu não estou nem dormindo de tão ansiosa. Ainda falta instalar algumas coisas, concluir os armários, e eu venho para cá. Estou muito ansiosa para usar tudo isso aqui. Vai ser muito bom”, compartilhou. Melhorias Habitacionais “Depois dessa reforma, melhorou bastante. Antes eu estava pedindo socorro, porque eu não tinha condições de ir para outro local”, diz a dona de casa Neide Maria, beneficiada pelo programa Melhorias Habitacionais | Foto: Tony de Oliveira/Agência Brasília A dona de casa Neide Maria de Jesus, 53 anos, mora na Estrutural e foi uma das contempladas com o programa Melhorias Habitacionais. Ela se inscreveu no programa em 2019 com a expectativa de ter a reforma da casa e não sofrer mais com crises de rinite causadas pelo mofo espalhado na residência. Em fevereiro, ela recebeu a notícia de que havia sido contemplada com o programa. Os vazamentos e a infraestrutura precária já não seriam mais um problema graças ao investimento de R$ 35 mil por parte do GDF na reforma da casa da Neide. Hoje, ela conta com um espaço completamente novo, com readequação e reforma da estrutura, substituição da parte elétrica e até criação de área de ventilação. “O que mais me incomodava era o mofo. Eu tenho rinite, então eu tinha muita crise. Depois dessa reforma, melhorou bastante, meu sono também está bem melhor. Isso é bem-estar. Antes eu estava pedindo socorro, porque eu não tinha condições de ir para outro local”, explicou.
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GDF investe R$ 4 milhões para reformar 157 casas de famílias de baixa renda
Nos últimos quatro anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 4.049.727,71 para reformar 157 casas de famílias de baixa renda em regiões como Estrutural, São Sebastião e Sol Nascente/Pôr do Sol. As obras fazem parte do programa Melhorias Habitacionais, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab). Os recursos são da Fonte 100 e de emendas parlamentares. Como define a assistente social da Codhab Marilurde Lago, o Melhorias Habitacionais “é um programa fundamental, porque muda totalmente a realidade da família. Melhora as condições de locais insalubres e muda até a autoestima dos moradores” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Voltado para pessoas que vivem em moradias em situação de vulnerabilidade, o programa promove melhorias estruturais nas residências, garantindo qualidade de vida e segurança. O projeto tem base na Lei Federal n° 11.888/2008, que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica, pública e gratuita de arquitetos e engenheiros para reforma de habitação. [Olho texto=”“A minha casa estava muito ruim, com o piso batido. Não tinha os cômodos. Era uma sala com cozinha e camas. Também não tinha ventilação. O banheiro não tinha chuveiro nem descarga. Era tudo com balde d’água”” assinatura=”Maria dos Santos Elias, moradora da Estrutural” esquerda_direita_centro=”direita”] “É um programa fundamental, porque muda totalmente a realidade da família. Melhora as condições de locais insalubres e muda até a autoestima dos moradores”, define a assistente social da Codhab Marilurde Lago. As intervenções nas habitações costumam ter média de 70 a 80 metros quadrados, com readequação e reforma da estrutura, construção de cômodos, substituição da parte elétrica e até criação de área de ventilação. Casa praticamente nova Tudo isso foi feito na casa de Maria dos Santos Elias, 52 anos, moradora da Estrutural. Ela se inscreveu no programa em 2019 e foi beneficiada com a reforma, finalizada no ano passado. A casa de Maria dos Santos Elias, onde ela vive com três filhos, foi reformada no ano passado “A minha casa estava muito ruim, com o piso batido. Não tinha os cômodos. Era uma sala com cozinha e camas. Também não tinha ventilação. O banheiro não tinha chuveiro nem descarga. Era tudo com balde d’água”, lembra. A dona de casa diz que sonhava em melhorar as condições da habitação em que vive com os três filhos, mas que não tinha recursos para a obra. “Eu queria arrumar a casa, mas não sei quando eu conseguiria ter dinheiro para fazer isso sem o programa. Então foi muito bom. É como ter uma casa nova”, define. A residência de Maria teve que ter a estrutura completamente refeita. “Não existia viga. A parte elétrica estava comprometida. Era uma casa insalubre, muito quente e sem ventilação. Tivemos que refazer a casa”, explica o arquiteto da Codhab Leandro Fernandes. Também foram construídos os cômodos. Hoje, a moradia tem uma sala conjugada com cozinha, três quartos, um banheiro e uma área de ventilação. Critérios do programa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Devido à repressão da demanda durante a pandemia de covid-19, o programa atende os beneficiários inscritos nos anos anteriores. Por isso, as inscrições para novos participantes em 2023 ainda estão suspensas. O Melhorias Habitacionais é voltado para famílias com renda mensal de até três salários mínimos e moradoras do DF há pelo menos cinco anos em áreas próprias de interesse social regularizadas ou passíveis de regularização. Também são critérios não possuir outro imóvel e apresentar problemas de salubridade ou segurança na casa.
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Subsídio para reforma de moradias precárias aumenta 40% em 2022
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) tornou público nesta segunda-feira (20) o aumento do subsídio para as moradias precárias atendidas pelo subprograma Melhorias Habitacionais. Em 2021, o recurso para os serviços de reforma/ampliação era de R$ 25 mil, valor que agora, passou para R$ 35 mil, representando um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Em 2019, a verba era de R$ 20 mil. Já para os casos que requeiram a reconstrução de unidade habitacional, o investimento, este ano, é de R$ 75 mil, um aumento de 50% em três anos – quando a ação foi criada, em 2019, era de R$ 50 mil. Cozinha reformada com subsídio do subprograma Melhorias Habitacionais | Foto: Divulgação/Codhab O objetivo do projeto é promover dignidade, qualidade de vida, salubridade, acessibilidade, sustentabilidade, segurança, além de reparar problemas estruturais em moradias das famílias que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade social. “É mais uma ação empreendida pela Codhab e pelo Governo do Distrito Federal na busca de melhorar a qualidade de vida da população carente desta capital”, reforça o diretor de Assistência Técnica da companhia, Mauro Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Melhorias Habitacionais é um subprograma vinculado ao eixo Projeto na Medida, por meio do qual famílias de baixa renda podem ter acesso a projetos e obras de reformas residenciais. A assistência técnica pública e gratuita para a população de baixa renda é um direito social assegurado pela Lei Federal nº 11.888/08. Desde 2019, foram realizados 395 projetos de construção de habitação de interesse social. A Codhab informa que, no momento, não há previsão de abertura para novas inscrições no programa Melhorias Habitacionais, mas encontra-se disponível o atendimento adequado dos beneficiários que já estavam habilitados e tiveram seus projetos de reforma ou reconstrução desenvolvidos até o ano de 2021. *Com informações da Codhab
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GDF reforma 26 casas pelo Melhorias Habitacionais
[Numeralha titulo_grande=”R$ 2,3 milhões” texto=”valor já investido pelo GDF, desde 2019, na reforma de 115 moradias por meio do Melhorias Habitacionais” esquerda_direita_centro=”direita”] Honrando o compromisso de prover habitação de qualidade e com cidadania para a população em situação de vulnerabilidade social, o Governo do Distrito Federal (GDF) está reformando 26 casas em São Sebastião, Sol Nascente, Samambaia, Santa Maria e Estrutural por meio do Melhorias Habitacionais, programa de governo que oferece a famílias de baixa renda o acesso a projetos e obras de reformas residenciais. Neste ano, cerca de R$ 1 milhão está sendo investido nos serviços, que estão sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab-DF). O dinheiro veio de emenda parlamentar do deputado distrital Rafael Prudente e está custeando reformas estruturais nas casas, como construção de novos cômodos, reformas de banheiros e cozinhas, readequação de telhados e melhora na ventilação dos ambientes. Programa realiza reformas estruturais nas casas, como construção de novos cômodos, reformas de banheiros e cozinhas, readequação de telhados e melhora na ventilação dos ambientes | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília É o caso da residência de Regina Célia Oliveira, 50 anos, localizada na Quadra 6 do Setor Leste da Estrutural. A educadora social possui uma filha de 19 anos, Nicoly, que tem deficiência, e conta que, antes da reforma, o próprio deslocamento dentro de casa era desafiador. “Não tinha espaço para a cadeira de rodas circular, eu tinha que carregar ela nos meus braços”, relata. O projeto da nova casa de Regina levou em consideração cômodos adaptados para Nicoly e corredores mais largos, além de mais ventilação para amenizar as altas temperaturas. “Essa reforma vai melhorar em 100% as nossas vidas. Eu não tinha condição de fazer a reforma, estou muito feliz”, ressalta. Balanço do programa Desde 2019, o GDF já investiu mais de R$ 2,3 milhões na reforma de 115 moradias por meio do Melhorias Habitacionais. Graças ao programa, cerca de 500 pessoas foram beneficiadas com os serviços, que trouxeram qualidade de vida e segurança aos moradores das casas e suas respectivas famílias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Codhab, Wellington Luiz, destaca o impacto do programa Melhorias Habitacionais na política pública de habitação no DF. “É a efetiva presença do Estado garantindo às pessoas mais necessitadas a possibilidade de habitabilidade com dignidade e respeito”, afirma. O Melhorias Habitacionais é desenvolvido pela Codhab vinculado ao eixo Projeto Na Medida, onde famílias de baixa renda podem ter acesso a projetos e obras de reformas residenciais. O principal objetivo é promover melhorias estruturais para garantir qualidade de vida e segurança. Esse projeto é desenvolvido com base na Lei Federal n° 11.888/2008, que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita de arquitetos e engenheiros para reforma de habitação. Os critérios de participação são: ter renda mensal de até três salários mínimos, viver no DF a pelo menos cinco anos; habitar em área de interesse social regularizada ou passível de regularização; ser responsável pela residência; não possuir outro imóvel e apresentar problemas de salubridade ou segurança na casa. * Com informações da Codhab
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Moradia digna para pessoas com deficiência
[Olho texto=”“É só próximo das pessoas com deficiência que a gente consegue entender aquilo pelo qual elas passam no dia a dia e assim possa criar soluções de governo. Precisamos dar qualidade de vida para essas pessoas”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] As pessoas com deficiência vão ganhar um programa habitacional para atender a demanda histórica e reprimida de moradia no Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha, nesta sexta-feira (12), em visita à sede do Movimento Habitacional e Cidadania das Pessoas com Deficiência (Mohciped-DF), em Ceilândia. Estima-se hoje que há 600 mil pessoas com algum tipo de deficiência morando no Distrito Federal. Parte desse público é formado por vulneráveis e população de baixa renda, justamente o público-alvo do programa a ser criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O novo auxílio para conquista da casa própria deve contemplar a doação de lotes, casas com acessibilidade ou até aluguel social. Em visita à sede do Movimento Habitacional e Cidadania das Pessoas com Deficiência (Mohciped-DF), em Ceilândia, o governador Ibaneis Rocha anunciou a criação do programa que tem como alvo atender público formado por vulneráveis e população de baixa renda | Fotos: Renato Alves: Agência Brasília “É só próximo das pessoas com deficiência que a gente consegue entender aquilo pelo qual elas passam no dia a dia e assim possa criar soluções de governo. Precisamos dar qualidade de vida para essas pessoas”, destacou o governador Ibaneis Rocha ao conversar com dezenas de famílias que compareceram ao local. O programa será desenvolvido pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) em parceria com o Banco de Brasília (BRB) e a Secretaria de Pessoa com Deficiência (Sepd). Nos próximos 45 dias, a Codhab vai se concentrar em cadastrar todo o público-alvo. [Olho texto=”“Não é um projeto simples, não é um projeto fácil esse da moradia, mas é um projeto possível, e esse governo tem a sensibilidade e a visão de estabelecer um trabalho que possa mudar a história do DF”” assinatura=”Flávio Pereira dos Santos, secretário da Pessoa com Deficiência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Fomos o primeiro governo no Distrito Federal a criar uma secretaria para as pessoas com deficiência. Essa reivindicação delas é a maior de todas, que é a questão da moradia. A maioria recebe algum benefício que os impede de participar de programas de financiamento da Codhab ou da Caixa Econômica Federal. Então, vamos criar um programa envolvendo o BRB para dar a essas pessoas condições de financiarem suas moradias”, explicou Ibaneis Rocha. Ainda segundo o governador, será preciso criar alguma forma de subvenção para atender esse público. Fundador do Mohciped-DF, Sirlei Ribeiro agradeceu o empenho do governo em tirar do papel uma iniciativa para que as pessoas com deficiência tenham onde morar. “É um marco na nossa vida, é o dia D. É o dia em que o governador nos ouviu. Tenho certeza que ele é sensível à nossa causa. O governador será o pai das pessoas com deficiência”, projetou. “Não é um projeto simples, não é um projeto fácil esse da moradia, mas é um projeto possível, e esse governo tem a sensibilidade e a visão de estabelecer um trabalho que possa mudar a história do DF”, apontou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos. A visita do governador foi acompanhada por secretários de estado e parlamentares Presidente da Codhab, Wellington Luiz reforçou que vai promover uma força-tarefa para cadastrar e entender o tamanho do público que será abraçado pelo novo programa. “O governador Ibaneis Rocha determinou que essa história seja outra agora. Vamos criar um mutirão para irmos até vocês, pessoas com deficiência, para saber as reais necessidades. Vamos cadastrar todos junto à Codhab e depois habilitá-los, seja para atendimento com lotes, unidades construídas ou locação social, o que a lei permitir”, afirmou. Embora trabalhe para ampliar seu campo de atuação, a Codhab já subsidia famílias carentes com os programas Na Medida e Melhorias Habitacionais, que preveem assistência técnica para a reforma de habitações, com valores entre R$ 25 mil e R$ 50 mil. Desde 2019, foram desenvolvidas centenas de projetos de reformas e de obras totalmente subsidiadas em aplicação à Lei Federal nº 11.888/08. Moradia [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o programa Moradia Digna, que constrói os chamados “módulos embriões”, entregou dezenas de unidades habitacionais para que famílias em condições de vulnerabilidade possam ampliar suas residências no futuro, com apoio contínuo de arquitetos e engenheiros da companhia. A visita do governador foi acompanhada pelos secretários da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos; de Governo, José Humberto Pires; de Economia, André Clemente; pelos deputados distritais Iolando, Rafael Prudente e Guarda Jânio.
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Mais de 1,5 milhão de benefícios concedidos por programas sociais
Mais de 1,5 milhão de benefícios e auxílios foram concedidos à população do Distrito Federal em 2021. O número comprova que a área social é um dos mais importantes braços de atuação do governo local, no atendimento a população em vulnerabilidade, principalmente, após a crise econômica pós-pandemia do novo coronavírus. E a atuação é ampla, atingindo várias frentes como alimentação, moradia, educação, esporte e saúde. Para receber os benefícios sociais o cidadão precisa agendar atendimento no Cras | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília No Distrito Federal, a porta de entrada para os benefícios é a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A pasta administra inúmeros programas e representa mais de 1,1 milhão desses atendimentos, que vão desde auxílios de vulnerabilidade e natalidade até os programas DF Sem Miséria, Prato Cheio, Cartão Material Escolar, Bolsa Alimentação Creche e outros. Vale lembrar que uma mesma família ou pessoa cadastrada pode receber mais de um auxílio. Com o Prato Cheio, por exemplo, 35 mil famílias em insegurança alimentar e nutricional recebem cartões com crédito de R$ 250 para comprarem insumos. Neste programa está incluído o Pão e Leite, que disponibiliza R$ 35 mensais para garantir o café da manhã destas pessoas. Em outra frente, mais de 625 mil famílias foram atendidas pelo programa DF Sem Miséria no primeiro quadrimestre do ano, com valores de R$ 20 a R$ 1.045. “Muitas pessoas perderam o emprego ou tiveram sua atividade profissional afetada com essa pandemia. E os benefícios, como o Cartão Prato Cheio, que atende atualmente 35 mil famílias, vem para reduzir esses impactos econômicos”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“É importante frisar que todo benefício segue critérios e quem recebe é acompanhado pela nossa equipe social”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Na última semana, o governador Ibaneis Rocha sancionou uma lei para conceder mais um benefício, o -Cartão Gás -, que vai oferecer um botijão a cada dois meses para as famílias de baixa renda beneficiadas. Mayara Rocha explica que as famílias assistidas pelos programas e benefícios sociais no Distrito Federal precisam estar inscritas no Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids). “O Sids é a nossa ferramenta de gestão dos serviços da assistência social, que consegue mapear as reais necessidades das famílias em vulnerabilidade social e, assim, oferecer um apoio mais adequado a cada cidadão”, destaca. A gestora enfatiza que a concessão dos benefícios sociais seguem critérios socioassistenciais, por isso a importância das pessoas procurarem o atendimento nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), sendo necessário realizar o agendamento pelo 156, opção 1, ou pelo site da Sedes. “Os auxílios são recursos eventuais e de transferência de renda, que servem para ajudar as pessoas a enfrentarem momentos de dificuldade econômica. É importante frisar que todo benefício segue critérios e quem recebe é acompanhado pela nossa equipe social. Trabalhamos para que o indivíduo e sua família não fiquem dependentes desses benefícios, mas para que encontrem uma maneira de ter o seu próprio sustento, sua autonomia”. Banco de Brasília O BRB operacionaliza diversos programas sociais do Distrito Federal | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Com tantos programas para gerenciar, ter um respaldo e tecnologia por trás facilita a operacionalização. Esse apoio vem por intermédio do Banco de Brasília, responsável por programas – em andamento ou já extintos. São eles: Prato Cheio, Cartão Material Escolar, Programa Creche, Mobilidade Cidadã, Renda Emergencial, Bolsa Alimentação Creche, Programa Alimentação Escolar e Renova-DF. Somados, esses oito programas beneficiam 218 mil famílias, o que dá mais de 900 mil pessoas. “O número corresponde a mais de 25% da população do DF, ou seja, a cada quatro moradores da capital um foi contemplado por algum programa”, observa o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Além dos programas da Sedes administrados em parceria com o BRB, o GDF tem outras inúmeras ações no âmbito social. Veja abaixo: CNH Social, tarifa com desconto e identidade gratuita Em 2021, o Detran/DF lançou o programa Habilitação Social. Ele permite a pessoas de baixa renda obter a habilitação profissional de condutor de veículo gratuitamente. São cinco mil vagas – já preenchidas – e um investimento estimado em R$ 7 milhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 8,8 milhões” texto=”Montante da economia para os usuários da Tarifa Social da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Na conta de água e esgoto também há benefícios. São 17.690 clientes da Caesb com direito a um desconto de 50% na tarifa residencial e outras medidas. Entre setembro de 2020 a abril de 2021, houve uma economia de R$ 8,8 milhões para os usuários da Tarifa Social da Caesb. A segunda via da carteira de identidade obtida de forma gratuita também é possível aos moradores do DF que tenham renda salarial não superior a cinco salários mínimos. Nos últimos meses, 1.196 pessoas utilizaram o benefício. Educação A educação também é um braço importante do governo na área social. Mais de 294 mil estudantes foram atendidos pelos programas Bolsa Alimentação, Bolsa Alimentação Creche e Cartão Material Escolar, em benefícios que, em 2020 e 2021, atingiram R$ 136,9 milhões. O Bolsa Alimentação foi criado para garantir a compra de alimentos pelas famílias enquanto as aulas estiverem suspensas. São mais de 69 mil famílias beneficiadas e 106 mil estudantes. Já o Bolsa Alimentação Creche paga R$ 150 por criança de zero a cinco anos atendidas em creches e instituições parceiras da rede pública. [Olho texto=”A Secretaria de Educação do DF ainda disponibiliza pacotes de dados de internet a todos os profissionais da Educação e estudantes para o acesso a dispositivos móveis” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há também o Cartão Material Escolar, que permite a compra de materiais necessários aos alunos. Ele atende hoje quase 60 mil estudantes. A Secretaria de Educação do DF ainda disponibiliza pacotes de dados de internet a todos os profissionais da Educação e estudantes para o acesso a dispositivos móveis. “A educação pública, gratuita e de qualidade consiste não só em oferecer aula, professor, sala de aula. O processo de aprendizagem envolve várias outras coisas, como ambiente, nutrição… E ,aqui no DF, buscamos atender a tudo isso com a máxima amplitude”, aponta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Esporte O poder transformador do esporte faz desta pasta um importante flanco na atuação social. Recentemente, o GDF lançou o Educador Esportivo Voluntário, um investimento de R$ 2 milhões para 400 profissionais levarem prática esportiva gratuita para a população. Já o programa Jovem Candango atende 1,8 mil jovens de 14 a 18 anos para eles terem uma formação técnico-pro?ssional do aprendiz por meio de atividades teóricas práticas. “Trabalhamos diariamente para fomentar e democratizar o esporte no DF. Entendemos a importância da área esportiva social e de escutar as necessidades da população. Por meio da realização de vários projetos e programas como o Vestindo o Esporte, Esporte nas Ruas, manutenção e reformas dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, e o incentivo aos educadores esportivos voluntários, entre tantos outros, a SEL comprova que investir no esporte sempre dá certo, afinal, esporte é saúde”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta ainda atua por meio do programa Vestindo o Esporte, doando kits de uniformes de futebol para as categorias de base, amadora e infantil, e pelo Esporte Nas Ruas, doando itens esportivos a projetos sociais e administrações regionais. Cidadania Outra secretaria com uma ampla gama de serviços sociais é a de Justiça e Cidadania. Ela oferece programas como o Pró-Vítima, destinado a atendimento para vítimas de violência doméstica, psicológica, física e sexual; o Sua Vida Vale Muito, uma iniciativa itinerante que promove atendimentos médico, de bem-estar, psicossociais, vacinação e emissão de segunda via de RG; o Casamento Comunitário, para casais de baixa renda; além de cursos on-line e oficinas destinadas de estudantes até a reeducandos e internos do sistema penitenciário. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a Sejus tem como objetivo promover mais cidadania e respeito aos direitos das crianças, adolescentes, mulheres, negros e classe LGBTQIA+. “A Secretaria de Justiça e Cidadania tem trabalhado diuturnamente para conduzir programas de apoio à população do Distrito Federal. Contribuímos com diversos serviços, como o casamento comunitário, totalmente gratuito, três vezes ao ano, estágios para adolescentes que cumprem medidas socioeducativa, oficinas para reeducandos da Funap, atendimento psicológico às mulheres vitimas de violência sexual com o Pró-Vítima, entre outros”, acrescenta. Moradia digna Além da entrega de imóveis, GDF tem programas de melhorias habitacionais | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Moradia é, sem dúvida, um dos principais eixos na questão social. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) subsidia famílias carentes com os programas Na Medida e Melhorias Habitacionais, que preveem assistência técnica para a reforma de habitações, com valores que vão de R$ 25 mil a R$ 50 mil. Desde 2019, foram desenvolvidos 222 projetos de reformas e realizadas 112 obras totalmente subsidiadas em aplicação à Lei Federal nº 11.888/08. Já o programa Moradia Digna, que constrói os chamados “módulos embriões”, entregou 21 unidades habitacionais para que famílias em condições de vulnerabilidade possam ampliar suas residências no futuro com apoio contínuo de arquitetos e engenheiros da companhia. [Numeralha titulo_grande=”560″ texto=”Unidades habitacionais foram entregues em São Sebastião neste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] No âmbito da regularização, a Codhab registrou 1.404 certidões de regularização fundiária (CRFs) no Varjão e na Vila São José, em Brazlândia. Para tanto, investiu R$ 486 mil no custeio das taxas cartorárias. Também em 2021, o governo entregou 560 unidades habitacionais em São Sebastião e mais 88 no Sol Nascente/Pôr do Sol. “Além da entrega das habitações, temos a questão das melhorias habitacionais, do atendimento às pessoas com deficiência, às mulheres vítimas de violência, aos vulneráveis, além de outras situações que a gente atende, como a regularização de famílias que vivem na informalidade e sem saneamento básico”, explica o presidente da Codhab, Wellington Luiz.
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Codhab entrega mais uma casa reconstruída pelo Melhorias Habitacionais
Dinalva, com o filho Enzo: “Agora estou muito feliz e quero aproveitar minha nova casa. É um sentimento único”| Fotos: Divulgação/Codhab Nesta terça (23), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) completou mais uma obra realizada pelo subprograma Melhorias Habitacionais – Eixo Reconstrução. Dessa vez, a casa de madeirite da dona Dinalva Ferreira, 39 anos, moradora da Cidade Estrutural, se tornou um verdadeiro lar para ela e o filho Enzo, de 8 anos. [Olho texto=”“Essa relação entre o Estado e o beneficiário da política habitacional carrega uma sensibilidade única, que envolve equipe multidisciplinar, desde a assistente social, engenheiros, arquitetos, construtores, até a diretoria da companhia”” assinatura=”Wellington Luiz, presidente da Codhab” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por cerca de dez anos, a precariedade da antiga moradia apresentava incontáveis riscos. Insalubre, o banheiro ficava na área externa; a chuva forte alagava todos os cômodos, gerando umidade e mofo, e não havia instalação de rede elétrica adequada, o que aumentava as chances de incêndio. Após a intervenção da Codhab, que investiu cerca de R$ 50 mil na obra, a casa foi totalmente reconstruída. “Eu convivia com muitos insetos e ratos, chegava em casa e minhas coisas estavam embaixo d’água. Agora estou muito feliz e quero aproveitar minha nova casa. É um sentimento único”, comemora Dinalva. Por se tratar de um processo participativo que estreita a relação entre Estado e população, a moradora também uniu esforços para contribuir com o avanço da obra. O projeto de arquitetura e engenharia foi doado por meio de uma parceria com instituições de ensino superior e profissionais voluntários, sem custo. “O novo eixo do subprograma [Reconstrução] criado pelo presidente [da Codhab] Wellington e pelo governador Ibaneis tem como objetivo combater a precariedade habitacional, ou seja, quando uma casa é construída sem estrutura ou com materiais inadequados. Isso traz uma satisfação enorme para toda a equipe. É um retorno para a sociedade prover melhores condições de habitação e levar o direito à moradia para quem precisa de fato”, explica a coordenadora do Programa de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social da Codhab, Sandra Marinho. O projeto de arquitetura e engenharia foi doado por meio de uma parceria com instituições de ensino superior e profissionais voluntários O trabalho também é pautado pela compaixão e pela empatia com quem mais precisa desses serviços. “Essa relação entre o Estado e o beneficiário da política habitacional carrega uma sensibilidade única, que envolve equipe multidisciplinar, desde a assistente social, engenheiros, arquitetos, construtores, até a diretoria da companhia”, finaliza o presidente da Codhab, Wellington Luiz. Conheça o programa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Melhorias Habitacionais é um subprograma vinculado ao Eixo Projeto na Medida, com base na Lei Federal n° 11.888/2008, que assegura assistência técnica pública para reforma de habitação a famílias em vulnerabilidade social, sempre em áreas de interesse social regularizadas ou passíveis de regularização. As obras dependem de disponibilidade orçamentária e são executadas por empresas credenciadas pela Codhab. *Com informações da Codhab
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