DF está livre de febre aftosa sem vacinação e abre caminho para exportação
O Distrito Federal foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária como uma unidade da Federação livre da febre aftosa sem vacinação. Em linhas práticas, isso significa que a produção de bovinos e bubalinos deve ser valorizada e representar um crescimento econômico, inclusive com a possibilidade de exportação da proteína animal. Ao todo, o DF conta com um rebanho de aproximadamente 84 mil bovinos e bubalinos. Além do consumo interno, a capital se caracteriza pela produção de leite e aperfeiçoamento genético. Para atingir esse selo de qualidade, produtores e o governo trabalharam em conjunto ao longo dos anos. O GDF acompanhou de perto os rebanhos e fez o controle da vacinação para que a capital não se tornasse um foco de disseminação e nem de ocorrência da febre aftosa. Já os produtores zelaram pela saúde dos animais e foram determinantes para essa condicionante que o DF atingiu ao lado de outras unidades da Federação com a publicação da Portaria nº 665 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, em 25 de março. Produtores e governo trabalharam em conjunto ao longo dos anos para levar o DF ao status de livre da febre aftosa sem vacinação | Foto: Arquivo/Agência Brasil “Isso representa um grande avanço, fruto de um trabalho bem-feito pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), principalmente da Defesa Agropecuária, que durante anos conseguiu, por meio da vacinação de bovinos e bubalinos, evitar a ocorrência de febre aftosa no DF. A portaria assinada pelo Ministério é um passo para que a gente possa trabalhar a exportação da carne bovina para outros países”, explica o secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno. A normativa comemorada pelo secretário passa a valer a partir de 2 de maio. Vale lembrar que o DF já era uma região livre da febre aftosa com vacinação e agora progrediu nesse status. Sendo assim, os produtores não precisam mais vacinar os rebanhos de agora em diante. Ainda assim, permanece o rígido controle da Seagri no controle de qualidade dos animais. “Com o status poderemos agregar mais preço aos animais comercializados para abate. É um grande avanço e esforço na parte zoossanitária”, acrescenta Bueno. O DF está proibido de armazenar, comercializar e utilizar vacina contra a febre aftosa e de transportar animais e produtos para estados que ainda praticam a vacinação no país | Foto: Divulgação/Mapa Além do reconhecimento, o DF está proibido de armazenar, comercializar e utilizar vacina contra a febre aftosa. Também fica restrita a movimentação de bovinos e bubalinos e de produtos desses locais para estados que ainda praticam a vacinação no país. Próximos passos Ao entrar para a lista das unidades da Federação livre de febre aftosa sem vacinação, o DF cumpre o previsto no Plano Estratégico do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA). A meta é que o país se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Após ter atingido os requisitos estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em âmbito nacional, o DF precisa cumprir outros para alcançar o reconhecimento internacional. A OMSA exige, por exemplo, a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses. Esse reconhecimento ainda é restrito no Brasil. Somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm esse status internacional.
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Ação flagra distribuição clandestina de cachaça em Vicente Pires
A operação Saideira, parceria entre Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), Vigilância Sanitária, Ministério da Agricultura e Pecuária e Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), flagrou a produção clandestina de cachaça em Vicente Pires. A ação é resultado de denúncia recebida pela ouvidoria do GDF. A operação Saideira apreendeu mais de mil litros de cachaça e prendeu uma pessoa |Fotos: Divulgação/ Seagri-DF A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), da Seagri-DF, constatou a distribuição de cachaça e a presença de garrafas de refrigerante com a validade raspada, evidenciando práticas fraudulentas. Apesar de não terem sido identificados indícios de fabricação da cachaça no local, ficou claro que ocorre envase, rotulagem e distribuição em condições sanitárias inadequadas. O responsável pela atividade ilegal foi detido em flagrante devido às condições insalubres do local. A operação Saideira apreendeu 456 garrafas de dois litros, 45 garrafas de 500 ml, dois galões de 20 litros, duas garrafas de 900 ml e um tonel de 60 litros, totalizando mais de mil litros de cachaça. Ainda foram encontrados 450 litros de refrigerante com a embalagem adulterada. As amostras dos produtos apreendidos durante a operação serão submetidas à análises detalhadas em laboratórios especializados, tanto da PCDF como do ministério, onde realizarão testes rigorosos para verificar a autenticidade, qualidade e segurança dos produtos. *Com informações da Seagri
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