Ações para eliminar transmissão vertical de sífilis e HIV no DF passam por certificação federal
Diversas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) receberam, nos dias 23 e 24, uma equipe de especialistas do Ministério da Saúde (MS). O objetivo foi conferir os esforços da pasta distrital para evitar a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da sífilis. Esses tipos de infecções podem passar de mãe para filho na gestação, no trabalho de parto ou durante a amamentação. Equipe do MS acompanhou as ações da SES-DF para frear a transmissão vertical do HIV e da sífilis | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Os profissionais visitaram a Unidade Básica de Saúde (UBS) 17, a Policlínica 2 de Ceilândia e o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Também foram visitados o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), o Consultório na Rua (CnaR) de Taguatinga e a Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF. [LEIA_TAMBEM]A secretaria busca o certificado de eliminação da sífilis congênita — selo bronze — e a recertificação (a primeira ocorreu em 2023) pelo fim da transmissão vertical do HIV, selo prata. “Os selos demonstram que nossas metas vêm sendo atingidas e que temos detectado precocemente essas doenças, tratado quem vive com elas e evitado os efeitos desfavoráveis da transmissão vertical”, explica a titular da Gevist, Beatriz Maciel. Referência técnica distrital (RTD) em sífilis da Gevist, Daniela Magalhães ressalta a importância do fornecimento da fórmula láctea a crianças expostas ao HIV que não podem ser amamentadas, além da oferta de testes diagnósticos e do tratamento adequado a pacientes infectados por infecções sexualmente transmissíveis (IST). “Ainda precisamos, contudo, avançar no acesso ao pré-natal oportuno”, pontua. “Ainda temos o desafio de reduzir o número de abortos por sífilis congênita, assim como o de natimortos. Somente testando mulheres em idade fértil e a população geral é que vamos manter em zero a transmissão vertical do HIV, assim como reduzir os casos de sífilis congênita”. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Bate-papo com jovens do DF debate prevenção do HIV
O último mês do ano na Saúde é marcado pela campanha Dezembro Vermelho, que tem como objetivo principal a prevenção e o diagnóstico precoce do vírus da imunodeficiência humana (HIV), bem como o tratamento da Aids. Com o intuito de conscientizar os jovens sobre a importância da prevenção do HIV e sobre o estigma associado ao vírus, um bate-papo foi realizado, nesta quarta-feira (6), no Espaço Cultural Renato Russo, na W3 Sul. O evento foi organizado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com a Secretaria de Educação (SEE-DF), o Ministério da Saúde (MS) e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids). O evento contou com a participação de aproximadamente 80 alunos, com idades entre 16 e 18 anos, do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, da Asa Norte | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A gerente de Vigilância de Infecção Sexualmente Transmissível (Gevist) da SES-DF, Beatriz Maciel Luz, destacou a importância de conscientizar esse público. “A ideia é comunicar, na linguagem deles, as estratégias de prevenção do HIV para que possam tomar precauções. Isso é de extrema importância, pois, ao analisarmos os dados epidemiológicos do DF, percebemos que a maioria das infecções pelo vírus ocorre entre os jovens”, aponta. O evento contou com a participação de aproximadamente 80 alunos, com idades entre 16 e 18 anos, do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, da Asa Norte. Durante o encontro, conduzido pela enfermeira epidemiologista Daniela Magalhães, profissionais de saúde e palestrantes convidados compartilharam conhecimentos, experiências e estratégias visando promover uma saúde sexual mais segura entre os estudantes. Fabiana Borges, assistente social da Gevist, ressalta que a ação foi um piloto para integrar essas iniciativas ao Programa Saúde nas Escolas. “A maioria das instituições de ensino do DF aderiu a essa iniciativa conjunta entre as secretarias de Saúde e Educação. Dessa forma, poderemos estender essa experiência a outras escolas da capital”, avalia. Diálogo com alunos da rede pública de ensino do DF enfatiza a importância da prevenção do HIV e aborda o estigma ligado ao vírus Saúde e descontração De forma leve e descontraída, o evento teve início com uma peça teatral apresentada pela equipe de Vigilância Epidemiológica de Infecções Sexualmente Transmissíveis sobre o uso de preservativo interno e externo, a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a importância do autoteste de HIV. Para a estudante Emily Letícia Lopes, 18 anos, foi uma oportunidade de aprendizado. “É a primeira vez que participo de um evento com esse tema e é muito boa essa troca de informações entre alunos e palestrantes”. Durante a conversa com os estudantes, a enfermeira do Ambulatório de Infectologia e do Programa de Prevenção (PrEP) do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), Ana Tereza Santos, revelou que 30% dos pacientes atendidos na unidade, principalmente na faixa etária de 16 a 30 anos, receberam um diagnóstico recente de HIV. “Nos diálogos com os pacientes, percebo que eles têm conhecimento sobre o que é o preservativo, mas existem várias outras questões que envolvem o não uso, desde a falta de habilidade na utilização até a falta de comunicação com a sua parceria”, afirma. [Olho texto=”O último mês do ano na Saúde é marcado pela campanha Dezembro Vermelho, que tem como objetivo principal a prevenção e o diagnóstico precoce do vírus da imunodeficiência humana (HIV), bem como o tratamento da Aids” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O comunicólogo Lucas Raniel, por sua vez, compartilhou os desafios de viver com o vírus. “Hoje, completo uma década vivendo com o HIV. Quando descobri, tinha apenas 21 anos. Na minha mente, nunca imaginei que isso aconteceria comigo, pois, na juventude, nos sentimos invulneráveis.” Desde o diagnóstico em 2013, Lucas utiliza suas redes sociais para falar sobre acolhimento, experiências e prevenção combinada para o HIV e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). “A partir dessa minha vivência, comecei a estudar sobre o HIV, porque tive que lidar com o meu trauma e com o trauma da minha família. A comunicação é uma das principais ferramentas de prevenção nos dias de hoje. Quando abordamos assuntos como PrEP, preservativos e outras medidas de proteção com os jovens, um dos aspectos mais relevantes é incentivá-los a se envolverem no autocuidado e na prevenção por meio dos testes”, completa. Para aumentar a interação, os palestrantes conduziram uma dinâmica de perguntas e respostas com os alunos para testar seus conhecimentos sobre os temas discutidos. “Acho interessante pelo fato de não ter muitas dessas dinâmicas nas escolas, e o que mais me chamou a atenção foi descobrir que HIV e Aids não são a mesma coisa”, conta o estudante Lucas Davi Morais, de 18 anos. Prevenção necessária O boletim epidemiológico é um alerta para o comportamento de jovens. No DF, a faixa etária de 20 a 29 anos representa em média de 32,9% dos casos de Aids no DF, seguida por 28,9% entre aqueles de 30 a 39 anos. A faixa etária de 40 a 49 anos apresenta uma proporção média de 21,7%. Para aumentar a interação, os palestrantes conduziram uma dinâmica de perguntas e respostas com os alunos para testar seus conhecimentos sobre os temas discutidos A rede de vigilância, prevenção e assistência ao HIV e à Aids é composta pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), policlínicas e ambulatórios especializados, os quais oferecem diversas estratégias de prevenção combinada. Segundo a gerente da Gevist, é importante que cada indivíduo escolha o método que seja adequado tanto para ele quanto para sua parceria. “A estratégia de prevenção combinada traz essa mensagem: escolha, junto com a sua parceria, as medidas que se adéquam a vocês. Sabemos que o uso do preservativo ainda é a principal forma de prevenção não apenas para o HIV, mas também para outras IST, porém, existe um tabu em torno desse assunto, o que faz com que muitas pessoas optem por não utilizá-lo”, esclarece. Além de preservativos, a SES-DF fornece gel lubrificante e vacinas contra o Papilomavírus Humano (HPV) e hepatite B, medicamentos para Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP – quando uma pessoa teve uma situação de risco nas últimas 72 horas), medicamentos para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP – para as pessoas com risco frequente, que usam diariamente um medicamento para evitar contrair o vírus) e os medicamentos para tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids. A comunicóloga, assessora parlamentar e ativista pelo Movimento de Pessoas Travestis e Transexuais, Ludymilla Santiago, ressalta a importância do autocuidado. “Ao abordarmos as prevenções combinadas, devemos considerar as opções disponíveis, levando em conta nosso estilo de vida e práticas sexuais. Isso nos ajuda a identificar quais medidas são viáveis para combinar e quais precisamos adotar para nos proteger”, orienta. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Nova estratégia de monitoramento leva vacinas à população mais vulnerável
Como parte da estratégia de vacinação em ações externas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde (MS), criou o Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV). A iniciativa consiste em averiguar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos por meio do processo de busca em campo de indivíduos vacinados e não vacinados. A família de Edivânia Alves (de camisa amarela) recebeu a equipe da UBS 1 de São Sebastião para o monitoramento. Além de imunizantes para atualização vacinal, todos receberam orientações dos profissionais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “O monitoramento tem o objetivo de verificar se a campanha de multivacinação realizada neste ano foi efetiva. Vamos a campo e entrevistamos a comunidade, questionando o motivo da não vacinação. A partir dessas respostas, traçaremos novas estratégias”, explica a gerente da Rede de Frio do DF, Tereza Luiza Pereira. “Se for por falta de acesso, vamos ampliar os horários e a vacinação nas diversas localidades. Se for medo da vacinação, precisamos melhorar nossa comunicação e educação em saúde”. [Olho texto=”“Na ação, a vacina vai junto às equipes que estão nas ruas. Todo o calendário vacinal está disponível, composto atualmente por 17 vacinas. A única exceção para aplicação imediata é a da BCG, pois sua aplicação ocorre em dias agendados nas UBSs”” assinatura=”Tereza Luíza Pereira, gerente da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] O MRV usa um método estatístico. Duas unidades básicas de saúde (UBSs) por região de saúde foram selecionadas, totalizando 14 UBSs em todo o Distrito Federal que farão o monitoramento em cerca de 15 microáreas. As equipes vão de porta em porta conferir os cartões de vacina de toda a família. A estratégia permitirá identificar grupos de pessoas suscetíveis e nortear as atividades de vacinação para alcançar esse público. Segundo a gerente da Rede de Frio do DF, é necessário localizar, na área de monitoramento, 20 crianças vacinadas em endereços diferentes. Se a equipe identificar duas crianças não vacinadas, a ação é interrompida e inicia-se a varredura, ou seja, a vacinação casa a casa, pois entende-se que aquele território não está coberto. “Na ação, a vacina vai junto às equipes que estão nas ruas. Todo o calendário vacinal está disponível, composto atualmente por 17 vacinas. A única exceção para aplicação imediata é a da BCG, pois sua aplicação ocorre em dias agendados nas UBSs”, afirma Tereza. Nas visitas às residências do território monitorado, equipes de saúde avaliam a caderneta de vacina de crianças e adolescentes menores de 15 anos De porta em porta O MRV teve início em 14 de outubro e ocorre simultaneamente em todas as sete regiões de saúde. A UBS 1 de São Sebastião é uma das unidades sorteadas para fazer o monitoramento. Em uma das visitas ao local conhecido como Baia dos Carroceiros, uma área de grande vulnerabilidade social na região administrativa, a equipe encontrou rapidamente duas casas em que as crianças não haviam sido vacinadas. Imediatamente, o procedimento foi adotado. “Essa é uma oportunidade de conversar com a população, que muitas vezes não tem conhecimento dos serviços que temos disponíveis. Essas visitas ajudam na ampliação da cobertura vacinal e esclarecem dúvidas”, avalia a agente comunitária de saúde Juceli Matias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na casa de Edivânia Alves, de 42 anos, duas crianças estavam com esquema vacinal atrasado. Por isso, seu filho Enzo, de 5 anos, e a neta Ághata, de 2, receberam a vacina contra influenza (gripe). “Não esperava ter atendimento em casa, mas ansiava por isso. Assim, vemos que estamos seguros, pois [a Saúde] está aqui. Estou bastante satisfeita.” Quem também aproveitou a oportunidade para imunizar dois dos três filhos foi a dona de casa Carolina Pereira, de 23 anos. O pequeno Heitor estava com as vacinas indicadas aos 12 meses atrasadas e, por isso, tomou quatro de uma única vez. Já Ana Klara, de 8 anos, recebeu uma dose da vacina contra gripe. “Tenho minhas crianças e não consigo ir sempre ao posto de saúde. Vindo em casa é bem melhor e facilita nossa vida”, avalia a mãe. De acordo com a enfermeira Flávia Rodrigues, que atua na UBS 1 de São Sebastião, as áreas mais vulneráveis são as que possuem mais crianças e gestantes e costumam ter atraso na caderneta de vacina. “O Monitoramento Rápido de Vacinação ajuda muito, pois levamos os imunizantes até a casa da pessoa, e, se o adulto estiver com atraso, também ofertamos as vacinas”, destaca. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
DF busca certificação em Selo de Boas Práticas rumo à eliminação do HIV
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e o Ministério da Saúde (MS) debateram, nesta terça-feira (1º), o processo de certificação para eliminar a transmissão vertical (da mãe para a criança, durante o parto) do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Durante a reunião, servidores da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais) e da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) do DF apresentaram um relatório que avalia e valida os indicadores a serem verificados pelo órgão federal. Desde 2017, o Ministério da Saúde reconhece estados que eliminam a transmissão vertical do HIV em seus territórios. O DF é um dos candidatos à certificação do Selo Prata de Boas Práticas rumo à eliminação do vírus | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Até 4 de agosto, a pasta recebe a equipe nacional de Validação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV. “A SES-DF tem atuado de forma articulada e comprometida para alcançar a erradicação da transmissão vertical. Acredito que o DF, em breve, se tornará um lugar livre dessa forma de contágio”, esclarece o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Desde 2017, o MS reconhece estados brasileiros que eliminam a transmissão vertical do HIV em seus territórios. O DF é um dos candidatos à certificação do Selo Prata de Boas Práticas rumo à eliminação do vírus. A coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do MS, Angélica Espinosa, ressalta a importância desse movimento. “O processo tem sido fundamental para reavaliarmos os fluxos de trabalho. É também uma forma de valorizar os profissionais de saúde que estão na ponta, responsáveis por atender diariamente os usuários do SUS [Sistema Único de Saúde], oferecendo uma atenção de qualidade”, avalia. A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada pela gestação, pelo parto, ou, em alguns casos, durante a amamentação | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Nos dias de visita, a equipe do MS conduzirá entrevistas com gestores e outros servidores da saúde para avaliar a organização e a execução das ações de prevenção da transmissão vertical pela SES-DF. A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da secretaria, Beatriz Maciel, acredita que receber o selo será um estímulo aos servidores. “Com o reconhecimento, teremos mais força para dar continuidade às melhorias. Esperamos que os profissionais entendam a importância de cada um nessa linha de cuidado da mulher e da gestante que vivem com o HIV, bem como da criança exposta”, afirma. “Quem se beneficia com todo este processo é, certamente, o usuário do SUS”, complementa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na programação, estão previstas visitas à Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Arapoanga e à UBS 17 de Ceilândia; às maternidades do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e da Asa Norte (Hran); ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e ao Laboratório Regional da Ceilândia (LRC); ao Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin); e a uma equipe de consultório na rua, em Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...
Hospital Regional de Planaltina ganha mais uma habilitação em pediatria
O Hospital Regional de Planaltina (HRPL) foi habilitado na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), pelo Ministério da Saúde (MS). Com isso, a unidade passa a receber aumento de recursos federais em cerca de R$ 100 mil. O primeiro credenciamento é de 1996 e, desde então, a unidade desenvolve atividades para promover saúde por meio do estímulo ao aleitamento materno. “Essa conquista é resultado de todo o empenho das equipes que prestam assistência às mães e recém-nascidos em prol de um atendimento cada vez mais humanizado”, destaca a enfermeira e presidente da Comissão Iniciativa Hospital Amigo da Criança, Fernanda Viana. Ideia é promover a qualidade de vida da criança e no fortalecimento da sua saúde. Foto: Tony Winston/Agência Saúde O credenciamento é um estímulo para a unidade promover a amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses de vida, e de forma complementar por dois anos ou mais. “Essas práticas subsidiam a qualidade de vida da criança, impactando gradativamente no fortalecimento da sua saúde, bem como o vínculo familiar. Ganha a criança, ganha a família, ganha a sociedade”, reforça a diretora do HRPL, Keyla Blair de Oliveira. Segundo a diretora, os recursos da recertificação serão utilizados na melhoria da assistência prestada no bloco materno infantil da unidade, como: manutenção/aquisição de equipamentos, aperfeiçoamento das práticas humanizadas e reforço dos trabalhos. O título de Hospital Amigo da Criança foi idealizado em 1990 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno no Sistema Único de Saúde. O objetivo é mobilizar os funcionários do estabelecimento de saúde para que mudem condutas e rotinas responsáveis pelos elevados índices de desmame precoce. Para isso, foram estabelecidos os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno. Atendimento humanizado “O atendimento humanizado do Hospital Regional de Planaltina é o que trouxe para nossa unidade esse reconhecimento, essa recertificação”, reconhece a diretora do HRPL e médica anestesiologista, Keyla Blair de Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRPL faz uma média de 350 partos por mês, o que dá mais de 4 mil partos por ano. Todo esse atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionista, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e assistentes sociais. Durante o trabalho de parto, as mães são escutadas até em qual posição querem ter o filho e ficam 24 horas com os acompanhantes. Após o nascimento, elas ficam uma hora com o bebê. Só depois disso é que são pesados, medidos e vacinados, além disso, é feito o teste do pezinho e do coração. Antes de mãe e bebê receberem alta, a equipe aplica a BCG no recém-nascido. “Também já fica marcado o teste da orelha. E a gente orienta para que a mãe retorne dez dias após o parto para a primeira consulta do bebê”, explica a diretora. Depois, as próximas consultas já são realizadas com o médico da família, na UBS de referência. O local conta ainda com um ponto de coleta de leite humano para consulta em amamentação, auxílio e acompanhamento de mães e bebês com dificuldades na amamentação, além de captação, cadastro e acompanhamento de doadoras de leite humano e bate-papo sobre amamentação. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Iges-DF assina convênios com Ministério da Saúde para comprar equipamentos
Nesta semana, o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Gislei Morais, assinou quatro convênios com o Ministério da Saúde (MS) para comprar 41 equipamentos novos para o Hospital de Base do Distrito Federal. Entre eles, está uma ressonância magnética para exame de imagem de alta definição, com a tecnologia mais avançada existente no mercado atualmente. Os convênios foram assinados após a Assessoria de Relações Institucionais (Asrei) habilitar o Iges-DF para receber recursos federais provenientes de emendas parlamentares e verbas de programas federais| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Também estão na lista dos convênios 34 aparelhos de hemodiálise para pacientes com doenças crônicas nos rins, um litotriptor extracorpóreo para retirada de cálculo renal (popularmente conhecido como pedras nos rins) e um angiógrafo para realização de exames nos vasos sanguíneos. [Olho texto=”“Com equipamentos modernos, vamos atender com mais agilidade, reduzindo filas e ampliando serviços”” assinatura=”Adriana Cooke, assessora de Relações Institucionais do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Outros aparelhos são dois ultrassons para otimização de diagnóstico de pacientes oncológicas da ginecologia, um vitreófago para cirurgias oftalmológicas, um broncoscópio para fazer exames nas vias aéreas e serra cirúrgica para expansão dos serviços de cirurgia cardíaca. Os convênios foram assinados após a Assessoria de Relações Institucionais (Asrei) habilitar o Iges-DF para receber recursos federais, ou seja, emendas parlamentares e verbas de programas federais. Os convênios foram publicados no Diário Oficial da União desta segunda-feira (17). “Modernizar o parque tecnológico do Hospital de Base, que é uma unidade que atende pacientes de maior complexidade, é de fundamental importância, porque, com equipamentos modernos, vamos atender com mais agilidade, reduzindo filas e ampliando serviços”, disse a assessora de Relações Institucionais, Adriana Cooke. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ela, agora, a Asrei vai dar continuidade aos trâmites legais dos convênios. Dessa forma, em fevereiro será iniciada a licitação, que será publicada na plataforma Mais Brasil do governo federal. *Com informações do Iges-DF
Ler mais...