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Monteiro Lobato

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Estreia do espetáculo ‘O Minotauro’ conta com público de estudantes do Itapoã

Em meio a uma viagem no tempo, a turma do Sítio do Picapau Amarelo enfrenta um temível monstro mitológico em uma aventura que combina tradição e inovação na releitura antirracista da obra O Minotauro, de Monteiro Lobato. Essa é a premissa da adaptação contemporânea que virou um espetáculo de teatro fomentado pela Secretaria de Cultura Economia Criativa, em exibição do dia 6 a 8 de setembro na sala Marco Antônio Guimarães do Espaço Cultural Renato Russo, localizado na 508 Sul. Cerca de 100 crianças entre 10 e 16 anos encheram o teatro e assistiram, atentos, à apresentação ambientada tanto na Grécia quanto no Sítio do Picapau Amarelo. Com elementos cênicos e musicais que criam uma experiência imersiva, a peça conta com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os primeiros espectadores da estreia desta sexta-feira (6) foram os alunos do Centro de Ensino Fundamental Doutora Zilda Arns, do Itapoã. Cerca de 100 crianças entre 10 e 16 anos encheram o teatro e assistiram, atentos, à apresentação ambientada tanto na Grécia quanto no Sítio do Picapau Amarelo. Com elementos cênicos e musicais que criam uma experiência imersiva, a peça conta com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. A professora e Supervisora pedagógica da escola, Renata Turbay Freiria, 39, afirma a importância de levar os alunos para projetos culturais fomentados pelo governo, afirmando que muitos dos jovens ali conheceram o teatro pela primeira vez no passeio escolar. “Eu sou professora da área de exatas, mas não consigo imaginar a educação sem arte. Na nossa comunidade essas possibilidades culturais são um pouco mais restritas, então a escola se torna essa ferramenta que os leva a outros lugares e experiências”, observa. O diretor e idealizador do projeto, Márcio Menezes, explica que a obra literária de Monteiro Lobato entrou em domínio público em 2019 e, desde então, observou que apesar da motivação do conto ser a Tia Nastácia, a personagem só aparecia ao final da história Para o estudante Vitor Ximenes, de 15 anos, sair da sala de aula para aprender em um ambiente diferente é entrar em um novo mundo de conhecimento. “Eu achei que a peça envolve muitas atividades que nós temos na escola, como artes, ciências e também a questão do racismo, que vem se agravando há muito tempo. Você se sente mais dentro do ambiente e do mundo, em comparação com uma sala de aula de quatro paredes”, ressalta o jovem. Já a estudante Hevelyn Victória, 12, destaca o quanto gostou do empoderamento dado à personagem Narizinho e à Tia Nastácia, duas mulheres pretas na história apresentada. “Achei a peça fantástica e fala sobre o racismo, que é muito errado. E no final a Nastácia pode escolher o que ela quiser fazer e se rebelar contra a sociedade, o racismo e o preconceito”. A estudante Hevelyn Victória destaca o quanto gostou do empoderamento dado à personagem Narizinho e à Tia Nastácia, duas mulheres pretas na história apresentada Releitura O diretor e idealizador do projeto, Márcio Menezes, explica que a obra literária de Monteiro Lobato entrou em domínio público em 2019 e, desde então, observou que apesar da motivação do conto ser a Tia Nastácia, a personagem só aparecia ao final da história. “Achei isso um dado muito curioso a respeito da invisibilidade da mulher negra na sociedade brasileira dos anos 40 e isso me fez ter uma luz de que eu deveria falar sobre isso e colocar Nastácia como uma personagem relevante nessa nova adaptação”, detalha. Ele acrescenta que, apesar do desafio de ser uma obra muito textual com uma grande literalidade em meio a uma sociedade contemporânea visual e tecnológica, o resultado final foi positivo. “É uma grata surpresa perceber que os adolescentes conseguem ficar atentos, presos e conectados com a história. Isso é um bom sinal de que a gente deve continuar com esse projeto”, completa. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedência de cada sessão na bilheteria física do espaço. Além da sessão inclusiva desta sexta-feira (6), a programação com intérprete de libras e audiodescrição se estende para o fim de semana, com sessões abertas ao público sempre às 15h. No domingo (8), haverá uma sessão exclusiva para pessoas com autismo, com sons e cenário mais suaves. Presente na tradução da peça, o intérprete de Libras Thiago Tomé, 25, recorda que a acessibilidade é lei em todos os eventos culturais e artísticos – e que ter a Língua de Sinais na interpretação do espetáculo foi um diferencial para a comunidade surda. “Eu mesmo me interessei em aprender Libras em um espetáculo quando era mais novo, então acredito que a acessibilidade em apresentações assim também motiva pessoas ouvintes a aprenderem Libras. Quanto mais pessoas conhecem, mais elas têm interesse em aprender e a gente tem a possibilidade de um futuro mais comunicativo e acessível”.

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Biblioteca Nacional de Brasília doa acervo para Santa Maria

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) doou cerca de mil obras e uma coleção de 40 cordéis, clássicos da literatura nordestina, para a biblioteca Monteiro Lobato de Santa Maria. Além disso, capacitou a equipe da unidade para receber o público neste momento de volta ao atendimento presencial. A Biblioteca Monteiro Lobato passou por reforma e foi reinaugurada em julho | Foto: Marina Gadelha/Secec Metodologia eficiente Os funcionários participaram de uma capacitação envolvendo o que há de mais atual no universo das bibliotecas públicas. Ministrado por uma plataforma digital, o conteúdo incluiu desenvolvimento de coleções, diretrizes básicas de processamento técnico, organização do acervo e gerenciamento de redes sociais para bibliotecas. A pedagoga Pollyana Sampaio, e servidora da Monteiro Lobato, participou do curso com sua equipe e avalia que o suporte técnico fornecido foi fundamental para guiá-la no processo de atendimento ao público e na estruturação organizacional do espaço literário. “Considero o curso essencial e didático. O conteúdo foi muito bem-preparado para que nós desenvolvamos o melhor trabalho possível”, arremata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Morador de Santa Maria, Edson Júnior é arquiteto e frequenta a Monteiro Lobato há alguns anos. Com o objetivo de ser aprovado em um concurso público, ele voltou à sua rotina de estudos na biblioteca. “Após a reforma, vejo que além da estrutura, os servidores estão sempre dispostos a colaborar com a qualidade do estudo e disposição de conhecimento”, afirma o estudante. Biblioteca Monteiro Lobato de Santa Maria  Inaugurada em 1995 e com um acervo de mais de nove mil títulos, a Biblioteca Monteiro Lobato passou por uma reforma no valor de R$ 191 mil e foi reinaugurada em 30 de julho, com as presenças do governador Ibaneis Rocha, do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e da diretora da BNB, Elisa Raquel Quelemes. Na obra, o piso e o forro foram trocados, as instalações elétrica e hidráulica foram revisadas, os alambrados passaram por manutenção e os banheiros, agora, contam com recursos de acessibilidade. A unidade também recebeu um novo aparelho de ar-condicionado e câmeras de vigilância. [Olho texto=”A BNB reserva 26 estantes para doações, que são selecionadas, higienizadas e distribuídas entre as bibliotecas da Rede” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Biblioteca Monteiro Lobato fica na EQ 215/315 Lote A (ao lado do Caic), em Santa Maria, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e entre as 14h e as 18h. Telefone: 3394-1264.  Rede A Biblioteca Nacional de Brasília, administrada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), é responsável por coordenar a Rede de Bibliotecas Públicas do Distrito Federal (RBPDF). A BNB reserva 26 estantes para doações, que são selecionadas, higienizadas e distribuídas entre as bibliotecas da Rede. “A maioria dos produtos e serviços que a BNB desenvolve é compartilhada com todas as outras bibliotecas públicas do DF. É importante ressaltar que essa metodologia de difusão para a implementação de serviços é o que caracteriza a composição da Rede de Bibliotecas Públicas do DF. O nosso novo desafio como coordenação é automatizar todas as bibliotecas públicas do DF”, explica Elisa Raquel, citando coo exemplo de partilha o projeto Clube de Leitura. [Olho texto=”A Biblioteca Nacional também ministra curso de formação para servidores das bibliotecas públicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma felicidade testemunhar o investimento do GDF em educação e cultura e também saber da contribuição da BNB nesse papel de coordenação distrital dessa rede pública de espaços de saber”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa. A Biblioteca Nacional também ministra curso de formação para servidores das bibliotecas públicas. Assegura, ainda, o assessoramento técnico quanto às rotinas de funcionamento das bibliotecas públicas, por meio de visitas técnicas, treinamentos de equipe e elaboração de manuais, pareceres e notas técnicas, visando adequá-las às necessidades da comunidade. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Biblioteca e escolas passam por uma reforma geral

Os repasses para reformas e reparos impactaram as escolas, beneficiando 36 unidades, entre as quais a Escola Classe Paraná | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Monteiro Lobato, criador do universo do Sítio do Picapau Amarelo, é um dos escritores brasileiros mais identificados com as escolas. Suas obras atravessaram gerações estudantis por décadas mesmo após sua morte. Por isso, não é difícil encontrar seu nome emprestado a escolas, salas de leitura, bibliotecas ou outros tipos de espaços estudantis ou culturais. Em Planaltina não é diferente. A principal biblioteca pública da região administrativa chama-se Monteiro Lobato. E, para alegria dos frequentadores, agora a Biblioteca Escolar Comunitária Monteiro Lobato, situada no Setor Educacional de Planaltina, está ainda mais atraente. Além de revestimento no teto, que deixa o ambiente mais fresco, ganhou cabines para leitura, refeitório, redes novas de energia e hidráulica e ar-condicionado. Mudanças que impressionam. “É a primeira vez que temos ar-condicionado aqui”, confessou a coordenadora da biblioteca, Salete Vieira. Segundo ela, desde a fundação, em 1977, a escola nunca havia passado por reformas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As melhorias na Biblioteca Monteiro Lobato mostram que, em Planaltina, ninguém ficou desassistido. Os repasses para reformas e reparos impactaram maciçamente as escolas, beneficiando 36 unidades estudantis, entre as quais centros educacionais, escolas classes e infantis. Daqui a um mês, o Centro Interescolar de Línguas de Planaltina (CIL) funcionará também durante o dia. É que a unidade está de mudança para o lugar onde funciona a Coordenação da Regional de Ensino (CRE). Estão em construção 12 salas, além de toda uma estrutura para receber três mil alunos. Atualmente, o CIL funciona em outra escola. Por isso, as aulas só podem ocorrer à noite, único horário em que não há aulas de ensino regular. “Vai ficar muito lindo aqui. Faremos jardinagem e espaço de convivência”, disse o coordenador-regional, Bento Reis, que liberou a sede da coordenação para acomodar as aulas de idiomas. As 13 salas e a fachada da Escola Classe 06 ganharam pintura nova |  Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Jardim e gramados Espaço, por sinal, é o que não falta na Escola Classe 06. O problema é que, mesmo com tanta área, o colégio só agora deve ganhar um jardim, com gramado e árvores, afirma o novo diretor, Jáder Campos. Além disso, as 13 salas e a fachada receberam pintura nova. Os alunos poderão contar com uma sala de vídeo e outra de orientação pedagógica individualizada. Os professores não ficaram escanteados na reforma. A sala deles, que antes não tinha ventilação, agora ganhará janelas grandes. Na Escola Classe Paraná, que também passa por reformas, a vegetação foi prestigiada. Além de pintura das salas, do pátio e do departamento administrativo, a secretaria mudou de lugar. Não dá mais acesso ao local dos estudantes. “Antes, os pais tinham total acesso aos alunos. Já houve caso de alguns pais levarem os filhos para casa sem a autorização da escola”, explica a diretora, Magna Ribeiro. Ao todo, a Secretaria de Educação (SEE) investiu R$ 800 mil na reforma das escolas e da biblioteca. Alunos, professores, a obra e o nome de Monteiro Lobato, que agora ficarão em sala climatizada e moderna, agradecem. Arte: Agência Brasília

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Ceasa-DF lança biblioteca comunitária para estimular leitura e cidadania

A mesa é um carretel de fio de alta tensão: todo o projeto da Biblioteca Comunitária se baseia em princípios sustentáveis | Foto: Divulgação / Ceasa Foi lançada neste sábado (10), durante o evento Saúde na Ceasa-DF, a Biblioteca Comunitária da Ceasa. A estrutura faz parte de um projeto que visa fomentar a cultura no ambiente da empresa, englobando desde o pequeno produtor até os funcionários da administração. Levando em conta que a média de livros lidos por ano pelo brasileiro é de 2,43 e esse baixo índice reflete uma das mazelas históricas do nosso país, o que acaba por causar um empobrecimento nos debates brasileiros, é necessário que haja um incentivo à leitura em todos os âmbitos da sociedade. E, como a Ceasa é um espaço com público diversificado, contando com uma parcela alta de pessoas carentes, projetos como esse não incentivam apenas a leitura, mas também uma nova perspectiva de enxergar a vida. Dessa forma, a Ceasa-DF incentivará produtores, carregadores, servidores e até mesmo seus consumidores a se verem de forma reflexiva dentro da nossa sociedade, dando àqueles que não têm acesso à cultura também o direito ao exercício da cidadania. “Um mundo sem literatura se transformaria em um mundo sem desejos, sem ideais, sem desobediência, um mundo de autômatos privados daquilo que torna humano um ser humano: a capacidade de sair de si mesmo e de se transformar em outro, em outros, modelados pela argila dos nossos sonhos”, afirmou Mario Vargas Llosa. Ciranda cultural O projeto funciona como uma ciranda, ou seja, o cidadão pode pegar emprestado um livro e deixar outro, e em seguida devolvê-lo à estante de títulos. A biblioteca possui uma vasta diversidade de gêneros, desde títulos infantis até títulos consagrados pela literatura brasileira, alcançando todos os públicos. Sustentabilidade Todo o projeto da Biblioteca Comunitária, desde o compartilhamento de livros, conhecimento e ideias até a própria estrutura física, baseia-se em princípios sustentáveis. A estante foi feita a partir da reutilização de paletes do Mercado da Ceasa-DF que seriam descartados. Assim como a mesa, que é um carretel de fio de alta tensão, e os bancos, que foram feitos a partir do aproveitamento da poda de árvores.   Toda a estrutura da Biblioteca foi confeccionada pela equipe de manutenção, com apoio da Seção de Meio Ambiente da Ceasa-DF. Projeto “O Leitor Indica” Doações são bem-vindas. Sabe aquele livro de que você gosta muito e gostaria de compartilhar com outras pessoas? Você pode não só doar o livro para nossa biblioteca como nos mandar sua avaliação sobre ele, para compartilharmos com o nosso público. As avaliações podem ser enviadas pelo e-mail ascom@ceasa.df.gov.br. Projeto “A Ceasa Indica” Nos próximos meses, a Ceasa-DF também indicará alguns títulos para incentivar determinadas leituras. Afinal, nossa biblioteca possui diversos títulos imperdíveis. Venham visitar o nosso mercado e aproveitem para passar em nossa biblioteca e pegar algum título de nosso acervo. Afinal, como diz Monteiro Lobato, “um país se faz com homens e livros”. Para mais informações: (61) 3363-2670.   * Com informações da Ceasa-DF.

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