Produtoras de Brazlândia participam de curso de processamento do morango
Produtoras de Brazlândia participaram, nesta quinta-feira (28), do curso de Processamento do Morango, realizado no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional da Emater-DF (Cefor), no edifício-sede da empresa. Ministrado por professores do curso de gastronomia do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), o curso foi voltado para produtores que vão expor na Morangolândia ou participar do Concurso de Receitas com Morango, atividades tradicionais da Festa do Morango. Promovido por meio de parceria entre a Emater-DF e a UDF, o curso teve o objetivo de agregar valor ao fruto, símbolo da região, e preparar as produtoras para a 29ª edição da festa, que começa no próximo dia 5 de setembro. Durante a programação, as participantes aprenderam receitas que poderão ser apresentadas ao público da festa. A proposta foi trazer duas opções: o tradicional Morango do Amor, doce que está em alta, e uma receita autoral, que a professora Patrícia Miranda deu o nome de Doce Desejo — um bolo amanteigado com pedaços de morango desidratado, com um molho à base do fruto (chamado de coulis de morango) e cobertura de cream cheese e morangos in natura. O curso foi voltado para produtores que vão expor na Morangolândia ou participar do Concurso de Receitas com Morango, atividades tradicionais da Festa do Morango | Foto: Divulgação/Emater-DF Para a professora Patrícia Miranda, da UDF, a receita apresentada explora diferentes texturas e tem uma apresentação sofisticada, apesar de um preparo simples. "Mas fica sofisticado no empratamento, na decoração. Então, são elementos simples de serem produzidos, mas que quando elas finalizarem o preparo, vai agradar aos olhos primeiro, e depois surpreender no sabor", destacou a professora. Já a receita do Morango do Amor trouxe o brigadeiro tradicional, com chocolate. A finalização fica diferenciada, mas com a dupla infalível morango e chocolate. A produtora rural Valdenice Sena da Silva, que vai participar do concurso de receitas com morango, disse que a capacitação foi essencial para ajudá-la na composição de sua próxima receita. "Abriu muito a minha mente, os dois tipos de creme, o uso do morango desidratado e amei o coulis, então foi o ápice do que eu estava esperando para entregar minha receita para o concurso", comemora a produtora. A parceria entre Emater-DF e UDF também contempla outras cadeias produtivas, como a da goiaba. “A ideia é sempre oferecer técnicas que valorizem a produção das receitas e também que tragam novas oportunidades de renda para as famílias rurais”, ressaltou a nutricionista da Emater-DF Danielle Amaral, que acompanhou o curso. A Festa do Morango 2025 será realizada nos dias 5, 6 e 7 e 12, 13 e 14 de setembro, na sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), no Núcleo Rural Alexandre de Gusmão (Incra 6), em Brazlândia. O Concurso de Receitas com Morango da Emater-DF será realizado no dia 6 de setembro (sábado), das 10h às 12, na Morangolândia. A entrada é gratuita. *Com informações da Emater-DF
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DF se destaca na exportação de carnes, sorgo e morangos frescos
O Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), aponta que a capital registrou uma redução de 73,7% no déficit da balança comercial no primeiro trimestre de 2024, atingindo US$ 285,6 milhões, em comparação ao mesmo período de 2023. Essa diminuição reflete uma desaceleração na corrente de comércio internacional da região, com quedas expressivas tanto nas exportações quanto nas importações. As exportações totalizaram US$ 49,6 milhões, o que representa uma queda de 51,8% em valor e 45,6% em volume, enquanto as importações somaram US$ 335,1 milhões, com destaque para as compras públicas do governo federal. O DF é o terceiro maior exportador de morangos frescos do país | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Apesar de responder por uma pequena fatia do comércio exterior nacional (apenas 0,1% das exportações e 0,6% das importações do Brasil), o Distrito Federal tem se destacado em nichos específicos. A capital se posicionou como o terceiro maior exportador de sorgo para semeadura e de morangos frescos, além de ocupar a nona posição nas exportações de carnes congeladas de aves. Por outro lado, o DF ainda tem participação limitada na exportação de produtos como soja e milho, que são de grande relevância para a economia local. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, destacou o papel estratégico do levantamento: “O boletim reforça nosso compromisso de fornecer informações relevantes para tomada de decisões estratégicas no âmbito do DF e será uma ferramenta útil para compreender a posição da capital federal no comércio internacional.” A indústria de transformação foi a principal responsável pelas exportações (78,9%) e importações (99,8%) do DF, com destaque para o aumento nas importações de produtos agropecuários, que subiram 168% em relação ao ano anterior. No entanto, o setor agropecuário representou uma fatia menor nas importações (0,2%) e nas exportações (21,1%). Um dos produtos que se destacou foi a carne suína, com crescimento notável de 267,8% no valor das importações, o que indica uma mudança nas tendências de consumo e comércio do Distrito Federal. A exportação de carne de aves congelada é um dos destaques apontados no Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Esse desempenho, no entanto, ainda encontra desafios relacionados à diversificação da pauta comercial. Para a coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais do IPEDF, Adrielli Dias, é essencial aproveitar as oportunidades reveladas no boletim: “Compreender a dinâmica do comércio exterior do DF é fundamental para orientar estratégias de integração internacional, buscando ampliar a competitividade em nichos específicos e superar os desafios estruturais para diversificar a pauta comercial.” O mercado externo do DF também registrou uma alta de 3,72% no índice geral de preços das commodities, com exceção da soja, que sofreu quedas no período. A taxa de câmbio também influenciou esse cenário, com o real se desvalorizando frente ao dólar, o que favoreceu as exportações, mas aumentou o custo das importações. *Com informações do IPEDF
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Sabor de Escola classifica mais dois pratos em etapa de Brazlândia
A etapa regional do concurso Sabor de Escola chegou ao fim nesta quinta-feira (26) com a seleção de mais duas merendeiras que vão disputar a semifinal, que será realizada na segunda semana de novembro. Desta vez, a disputa foi na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Brazlândia, na Escola Classe (EC) 09 da cidade, e teve 15 merendeiras inscritas. A merendeira Leudilene Lima Rocha contou com a torcida dos filhos Arthur e Miguel | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Ao todo, 28 merendeiras de todo o DF (duas por CRE) foram escolhidas para disputar a semifinal do concurso. Nas semifinais, os profissionais disputarão as oito vagas da grande final do concurso, que vai selecionar a melhor receita da alimentação escolar do DF e será promovida em 25 de novembro. Nos dois meses da primeira fase da competição, que vem ocorrendo desde setembro, sabores e receitas conquistaram os corações e paladares dos jurados. Nesta quinta (26), foi a vez de as merendeiras Angélica Alves Rabelo, 32 anos, e Maria Madalena Lima da Silva, 59 anos, garantirem as duas últimas vagas na semifinal. Entre a criatividade e originalidade das receitas, a alimentação saudável ganhou destaque na disputa mais uma vez. Angélica optou por fazer uma sobremesa e adicionou o morango, fruta típica de Brazlândia, em forma de geleia, em uma deliciosa mousse de maracujá. O doce fez sucesso na escola. “As crianças amaram”, conta. Já Maria Madalena, 59 anos, está confiante porque acredita que o prato, à base de feijão, farinha e carne suína, é fácil de ser reproduzido em outras escolas. Pratos como o da merendeira Maria Madalena, à base de feijão, farinha e carne suína, são fáceis de serem reproduzidos em outras escolas Emoção durante a manhã Muita emoção na manhã de disputa em Brazlândia. A cozinheira Leudilene Lima Rocha, de 40 anos, do Centro Educacional (CED) 04, preparou uma “galinhada nutritiva”, nome escolhido por ela para enriquecer ainda mais o valor nutricional da proposta. A receita tradicional preferida dos estudantes ganhou um toque especial com brócolis, couve, cenoura, milho verde, salada de beterraba, tomate e cebolinha para acompanhar. Todos gostaram da novidade, mas quem elogiou mesmo foi o filho caçula Arthur Guimarães Rocha, 5 anos, que aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem para a mãe. “Eu amo minha mãe, ela faz as melhores comidas, gosto da carne de hambúrguer, do purê e de tudo que ela faz em casa”, discursou Arthur, que é estudante do Centro de Educação Infantil (CEI) de Brazlândia. O filho mais velho, Miguel Guimarães, de 9 anos, também marcou presença na disputa. “Minha mãe faz a melhor comida de todas”, elogiou. Emocionada com o gesto dos filhos, ela compartilhou a alegria de poder servir os estudantes. “Fico feliz porque antes de agradar os alunos, preciso agradar meus filhos em casa. Uma boa alimentação, comida saudável e nutritiva, tudo isso começa em casa e sempre compartilho na escola”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapa regional A etapa regional do concurso começou em setembro na CRE do Plano Piloto. O sucesso por trás da competição foi devido ao apoio dos representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, além da equipe de nutricionistas da SEE-DF, ajudantes de cozinha, fotógrafos, técnicos e servidores da Secretaria de Educação. Os jurados também tiveram um papel fundamental nessa fase. “É muito gratificante poder chegar nessa fase do concurso depois de dois meses, sete semanas e, agora, levando 28 competidoras para a semifinal do concurso. A gente não acreditava que seria um sucesso mesmo com um número recorde de inscritos na segunda edição. A meta agora é nos surpreender ainda mais com as semifinalistas”, conta Fernanda Matheus, coordenadora da Regional de Ensino do Guará e também organizadora do concurso. *Com informações da SEEDF
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GDF investe R$ 23 milhões em produtos da agricultura familiar para merenda
Foi publicado nesta segunda-feira (18) o resultado do chamamento público para compra de alimentos da agricultura familiar destinada ao abastecimento da merenda da rede pública de ensino. O GDF vai comprar R$ 23,3 milhões em insumos produzidos por 21 cooperativas do DF e do Entorno. Isso significa que, em breve, as 578 mil refeições aos estudantes da rede de ensino do Distrito Federal contarão diariamente com itens da agricultura local. [Olho texto=”“A Secretaria de Educação não está medindo esforços para que os novos contratos da agricultura familiar saiam o mais rápido possível. Cabe lembrar que os cardápios atuais possuem o mesmo teor nutricional da chamada pública e que eles são passíveis de trocas”” assinatura=”Camila Beiró, diretora de alimentação escolar substituta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor vai atender todas as escolas da rede pelo período de um ano. Com a publicação, a próxima etapa é a homologação da chamada pública na Secretaria de Educação para, em seguida, as cooperativas apresentarem a documentação necessária. Somente após essa etapa os alimentos serão destinados às escolas. A compra conta com mais de 30 itens, entre eles morango, banana, batata-doce, espinafre, goiaba, tangerina, cebola e alho. Ainda dentro dos contratos com a agricultura familiar há o fornecimento de queijo, manteiga, feijão-carioca, colorau, açafrão-da-terra e farinha de mandioca. Nesse chamamento público, inclusive, o Distrito Federal se tornou a primeira unidade da federação a comprar alimentos orgânicos, totalizando R$ 4 milhões para atender as regionais de ensino de São Sebastião e do Guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Secretaria de Educação não está medindo esforços para que os novos contratos da agricultura familiar saiam o mais rápido possível. Cabe lembrar que os cardápios atuais possuem o mesmo teor nutricional da chamada pública e que eles são passíveis de trocas”, explica a diretora de alimentação escolar substituta da Secretaria de Educação, Camila Beiró. ?A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e, por isso, a secretaria trabalha para que não faltem alimentos nas escolas. Ainda de acordo com a secretaria, as regras estabelecidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estão sendo seguidas normalmente na rede pública.
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Tecnologia e manejo adequado contribuem para a produção de morango orgânico
Nos últimos anos, a cultura do morango obteve vários avanços no Distrito Federal, principalmente em variedades e técnicas de manejo e de produção, o que tem contribuído para a produção orgânica do fruto. Em 2022, o plantio de morangos orgânicos teve uma produtividade de 30.771 kg por hectare, com 160,6 toneladas colhidas em 5.220 hectares. Atualmente, são 36 produtores. Entre eles, Manoel Santos de Souza, que tem mostrado que existe viabilidade técnica e econômica na produção orgânica, além de benefícios sociais e ecológicos. Produtor de morangos orgânicos há 15 anos na região de Brazlândia, ele conta que os benefícios não são apenas financeiros: “Além de reduzir os gastos com insumos químicos e vender a um preço melhor, trago mais qualidade de vida para mim, meus trabalhadores e minha família. O ambiente da propriedade também fica mais equilibrado”. Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF Na propriedade são produzidos mais de 40 tipos de alimentos. Para os morangos, ele destina uma área de 0,25 hectare, que comporta 12 mil pés do fruto. Por dia, durante a safra, Manoel chega a colher entre 100 a 120 caixas de morangos com a ajuda de três funcionários, todos com carteira assinada. “A colheita começa em junho e vai até o início de outubro, mas no ano passado consegui colher até janeiro com o plantio coberto”, disse Manoel. O gerente da unidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em Brazlândia, Claudinei Machado, destaca que Manoel é um bom exemplo de manejo e tecnologias bem adotadas. “Ele escolhe as variedades adequadas, adquire mudas de boa procedência, prepara a área com antecedência, faz rotação de culturas, adubação verde e planta as mudas assim que elas chegam”, diz. Manoel explica que começa a preparar o solo em novembro, fazendo a rotação de cultura. Quando termina de colher os morangos, ele planta milho, faz adubação verde e, em março, faz o plantio das mudas, que normalmente vêm do Chile, Espanha, Argentina ou de Santa Catarina. “Entre as tecnologias que utilizo estão o melaço de cana para deixar as plantas mais bonitas e inseticidas biológicos para evitar lagartas e nutrientes, como bokashi e fertirrigação. No início do plantio, uso calda bordalesa para evitar fungos. No solo, coloco o adubo de galinha, calcário, farelo de arroz e alguma outra coisa que seja necessária, dependendo da análise de solo”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade. Claudinei explica que, se o cultivo atual for convencional, a área deve passar por um processo de transição que pode durar até um ano e meio. “Com uma visita técnica, analisamos a área e orientamos o produtor em todo o processo”, explica. Veja, abaixo, algumas outras tecnologias utilizadas. ? Mulching – É a tecnologia usada para cobertura de canteiros de morangueiro com a finalidade de proteger o solo, manter a umidade, melhorar o aproveitamento de fertilizantes e qualidade do solo, reduzir a infestação de plantas daninhas e evitar o contato direto do morango com o solo, entre outros benefícios. O material mais usado hoje em dia são os filmes plásticos. ? Irrigação por gotejamento – O sistema de irrigação por gotejamento caracteriza-se pela aplicação de água em pequena quantidade e alta frequência na região radicular da planta. Essa tecnologia tem apresentado vantagens em comparação com o sistema de aspersão, pois não aplica água sobre toda a área irrigada. Além disso, a irrigação por gotejamento tem potencial para atingir elevada uniformidade, possibilitando a aplicação de adubos via água de irrigação (fertirrigação). *Com informações da Emater-DF
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Agricultor eleva renda com produção de tomate em Brazlândia
Uma parceria com a Emater resultou em aumento de lucratividade para o produtor Joaquim Máximo, do Assentamento Betinho. Até então tendo como carro-chefe da propriedade o morango, ele refez cálculos e pesquisas e conseguiu elevar sua renda, passando a plantar e comercializar tomates. Joaquim Máximo comemora: “Desde dezembro, estou colhendo três mil pés de tomate por talhão” | Foto: Divulgação/Emater Segundo Joaquim, o morango movimenta bastante dinheiro, mas, no seu caso específico, a situação começou a apertar: “A crise econômica, juntamente com a pandemia, atingiu todo mundo; então, tive que replanejar o negócio”. Após analisar as possibilidades com técnicos da Emater, ele optou pelo tomate e hoje está satisfeito com o resultado. Em cinco hectares, Joaquim planta tomate o ano todo. “Desde dezembro, estou colhendo três mil pés por talhão”, conta. “Durante a seca, a plantação é em campo aberto, mas durante as chuvas, cubro a lavoura”. Ele possui 16 túneis de 100 metros de comprimento por 6 metros de altura. O tomate é plantado em estruturas que podem ser aproveitadas posteriormente para outros cultivos. Com a elevação dos lucros, Joaquim investiu na melhoria das instalações. “Já consegui reformar o galpão onde seleciono e embalo os tomates”, relata. Com disciplina e organização, o produtor separa as hortaliças por tamanho, que ele classifica como GG, extra e médio. “Já colhi tomate de quase um quilo”, orgulha-se. Na chácara, que possui dois funcionários, agora também há cultivo de abóbora, repolho e pepino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Terreno aproveitado De acordo com o gerente do escritório da Emater em Brazlândia, Claudinei Vieira, o ciclo do tomate se dá a partir dos 70 dias. “Joaquim faz um bom aproveitamento do terreno, alternando tomate com pepino”, aponta. “Cultivando hortaliças diferentes, ele contribui para a saúde do solo e das plantas. Além disso, o tomate exige adubação. Depois que é colhido, os resíduos dos insumos podem ser aproveitados pelo pepino, o que, além de ser benéfico para a cultura, é mais econômico para o produtor”. [Olho texto=”Só em 2021, a Emater atendeu mais de 13 mil produtores rurais no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A irrigação usada no cultivo de tomates é feita por gotejamento. “É a mais adequada, pois o tomate não gosta de água na parte aérea da planta, apenas nas raízes; por isso, durante as chuvas, é necessária a proteção com túneis”, explica o gestor. Há 28 anos na chácara, Joaquim Máximo, que chegou à região com a família ainda criança, está satisfeito com o apoio da Emater: “A empresa já me auxiliou na comercialização com o Põe na Cesta [plataforma virtual de vendas], me deu a ideia do Colha e Pague, e eu sempre posso contar com os técnicos do escritório de Brazlândia. Essa parceria vai longe”. Em 2021, a Emater atendeu mais de 13 mil produtores rurais. A empresa pública tem a missão de promover o desenvolvimento rural sustentável e a segurança alimentar por meio dos trabalhos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) desenvolvidos junto aos produtores. São 15 escritórios espalhados pelas mais diferentes regiões do DF. Acesse o site e descubra o escritório mais próximo da sua propriedade. *Com informações da Emater
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Ceasa inaugura espaço exclusivo para venda de morango
A falta de um espaço específico para a comercialização de morangos levou a Ceasa-DF, juntamente com a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do Distrito Federal e Entorno (Asphor), a destinar uma área própria para a venda desse produto – a chamada Morangolândia. [Olho texto=”“O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”” assinatura=” – Sandra Vitoriano, presidente da Asphor” esquerda_direita_centro=”direita”] A inauguração ocorreu nesta quarta-feira (24), no Mercado da Agricultura Familiar (MAF), dentro da Ceasa-DF – local onde funcionará o atacado. Segundo a presidente da Asphor, Sandra Vitoriano, a Morangolândia já conta com cerca de 30 produtores familiares cadastrados. “O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”, afirma Sandra, acrescentando que a ideia é construir um espaço ainda maior dentro da Ceasa. “Já temos até o projeto.” A presidente da Asphor diz que vive e vê o sofrimento desses produtores diariamente. “Eles estavam perdidos. Não tinham espaço próprio para a venda; não podiam vender os morangos na frente de outras bancas. Era uma situação muito complicada”, explicou. A Morangolândia vai facilitar o escoamento da produção no DF, praticamente inviabilizada pela falta de um espaço para o comércio da fruta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Que hoje seja o início, o espaço simbólico de uma luta histórica para o desenvolvimento desse setor no DF. Temos aqui pequenos problemas que, com o passar dos anos, foram se agigantando. Não podemos esperar as condições ideais para resolvê-los. É preciso dar um primeiro passo. E ele está aqui, agora”, enfatizou o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. Representando os produtores de morango, Keké do Morango expôs as dificuldades pelas quais o homem do campo vem atravessando. Keké citou a questão da escritura das terras: “Sem ela, não podemos pegar financiamentos para investir”. [Olho texto=”A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor explicou também que a falta de um espaço para o comércio praticamente inviabiliza o escoamento da produção. De acordo com Keké, “a venda é feita na rua, nos semáforos, debaixo de sol e chuva, principalmente no período pós-safra. Isso representa 60% na nossa produção.” Em resposta a Keké, o secretário da Agricultura, Candido Teles, lembrou que nenhum estado brasileiro é dono das terras. “Só no DF. E é determinação, uma missão institucional do governo Ibaneis resolver esse problema, seja escriturando ou emitindo títulos de propriedade para quem produz no campo e de lá tirar o seu sustento”. O secretário anunciou que protocolou na Casa Civil um projeto que prevê a criação do Instituto de Terras do Distrito Federal, para dar celeridade a esse processo de regulamentação fundiária. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, destacou a alegria em ver mais um espaço de comercialização de alimentos sendo aberto, “principalmente da agricultura familiar”. Denise lembrou que o grande problema do produtor é o escoamento da produção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela frisou que o sistema agricultura (Seagri, Emater e Ceasa), o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Turismo do DF estão montando uma Rota da Fruticultura, “para que as pessoas possam fazer uma experimentação do morango, da goiaba, entre outras, de uma maneira muito especial e peculiar.” A venda na Morangolândia será no varejo e também no atacado. A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares. Participaram da solenidade de inauguração o chefe de gabinete do vice-governador, Paulo Cesar Chaves; a superintendente do sistema Fape/Senar, Kely Cristina do Nascimento; o deputado distrital Roosevelt Vilela e o representante dos compradores da produção de morangos, Manoel Messias. *Com informações da Ceasa-DF
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Vendidas 60 mil caixas de morango na feira em Brazlândia
Quarenta espaços de comercialização de morango, doces, geleias e licores na Morangolândia; 30 estandes de produtores de flores e plantas ornamentais na Florabraz; cinco palestras técnicas para dezenas de agricultores; mais de mil pré-inscrições e 221 participantes no Colha e Pague; 190 morangos avaliados na Mostra do Morango, e aproximadamente 60 mil caixas de morangos comercializadas. [Olho texto=”“Felizmente foi possível fazer um evento bonito, organizado e seguro, que fez muita diferença para os agricultores aqui do Distrito Federal”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estes são alguns dos números da participação da Emater-DF na 25ª Feira do Morango de Brasília, realizada em Brazlândia. “Estamos muito felizes com os resultados porque sabíamos da expectativa dos produtores. No ano passado não houve feira presencial por conta da pandemia e eles temiam que isso se repetisse este ano”, diz a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. “Felizmente foi possível fazer um evento bonito, organizado e seguro, que fez muita diferença para os agricultores aqui do Distrito Federal, que já contam com a feira todos os anos para estimular o consumo e a venda do morango no seu pico da safra”, avalia Denise. Morangolândia e Florabraz Não há como precisar quantas pessoas passaram pelos estandes da Morangolândia e da Florabraz, mas o gerente do escritório da Emater-DF em Brazlândia, Hélio Lopes, calcula que cerca de 100 mil pessoas tenham visitado a feira nos seus dois fins de semana de funcionamento. E provavelmente, essas pessoas passaram por pelo menos um dos dois lugares. Na Morangolândia, o público pôde comprar direto dos produtores a fruta in natura ou em forma de doces, tortas, geleias e licores | Fotos: Emater-DF “São espaços já tradicionais na feira. Além do morango in natura, as pessoas procuram muito pelos doces feitos com morango. Esse evento mostra um pouco da produção de morangos da nossa região e ajuda muito na comercialização”, conta Hélio. Colha e Pague O Colha e Pague, realizado pela Emater-DF na chácara Fukushi, certificada na produção de orgânicos, também foi um dos pontos altos da Feira do Morango, como demonstraram as mais de mil inscrições. Este ano, por conta da pandemia, não foi possível atender todas as pessoas que demonstraram interesse, já que os grupos precisavam ser pequenos e em visitas espaçadas. As 221 pessoas que conseguiram participar tiveram a oportunidade de colher morangos diretamente do pé, consumir a fruta ali mesmo, na plantação, e depois desfrutar de um lanche com suco, biscoitos e geleias. Também era possível comprar morangos para levar para casa. [Numeralha titulo_grande=”14.971 ” texto=”acessos ao site do Põe na Cesta foram registrados no período da feira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Concurso de Receitas No período que antecedeu a feira, a Emater-DF também realizou, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), o Concurso de Receitas com Morango. Cinco grupos de produtores rurais de Brazlândia participaram da competição, que já é tradicional no evento. O resultado foi divulgado no domingo (5), durante a Feira do Morango. Participantes das 16 edições do concurso, Lindaura Carvalho e Eliza Dourado foram as vencedoras, com um prato feito de tirinhas de tapioca amorangada com lombo, catupiry e parmesão. Pela colocação, elas ganharam R$ 1 mil. O segundo lugar foi para o rocambole de carne moída com geleia de morango picante. Já o terceiro, ficou com a torta de morango. As premiações do segundo e do terceiro lugar foram de R$ 600 e R$ 400, respectivamente. Os aspectos avaliados pelo júri, formado por profissionais do curso de gastronomia da UCB, foram aparência, originalidade, organização, higiene no preparo e sabor. O prato vencedor do concurso de receitas: tirinhas de tapioca amorangada com lombo, catupiry e parmesão Palestras a atendimentos Durante toda a Feira do Morango, técnicos da Emater-DF se revezaram no estande montado na Morangolândia para atender agricultores e visitantes. No segundo fim de semana do evento, também foram realizadas cinco palestras técnicas voltadas a produtores rurais. Os extensionistas falaram sobre sucessão familiar, jardins multifuncionais, agricultura de precisão, máquinas agrícolas para a agricultura familiar, e boas práticas agrícolas e embalagens para morango. Põe na Cesta Consumidores do DF também puderam encomendar morango pela plataforma de comercialização Põe Na Cesta, criada pela Emater-DF em 2020. Pelo sistema, era possível contatar agricultores cadastrados no site e combinar diretamente com eles quantidades, pagamento e entrega. Durante o período da Feira do Morango, foram registrados 14.971 acessos às páginas do site. Ainda é possível comprar por essa modalidade. Basta acessar o site do Põe na Cesta de qualquer navegador de internet. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Feira do Morango A 25ª Feira do Morango de Brasília abriu oficialmente em 3 de setembro e seguiu até o feriado de 7 de setembro no primeiro fim de semana. Reabriu no fim de semana seguinte (dias 10, 11 e 12). Devido à pandemia de Covid-19, este ano não foi possível realizar os shows e apresentações artísticas que ocorreram em anos anteriores. As atividades presenciais precisaram seguir os protocolos de saúde e segurança estabelecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como uso de máscaras e álcool em gel. O evento deste ano foi organizado pela Arcag e Instituto Rosa dos Ventos, com apoio da Emater-DF, Administração Regional de Brazlândia e Secretaria de Turismo. *Com informações da Emater-DF
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Mostra vai eleger os melhores morangos produzidos no DF
[Olho texto=”Público poderá acessar a exposição e conferir pelo menos oito tipos de morango, como Caminho Real, San Andreas, Oso Grande, Portola e Albion” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Começa nesta sexta-feira (10) a Mostra do Morango, na Feira do Morango de Brasília, em Brazlândia. Cerca de 140 agricultores participam com a exposição de amostras de morangos produzidos em suas propriedades. O objetivo é apresentar ao público a produção local e incentivar a melhoria do cultivo por meio da avaliação técnica dos produtos. Às 15h, jurados convidados pela Emater-DF vão avaliar 190 amostras de morangos e eleger os melhores dentro dos requisitos estabelecidos em regulamento, como conformação anatômica (forma), consistência (padrão Ceasa de comercialização), tamanho, coloração e peculiaridades de cada cultivar. Jurados convidados pela Emater-DF vão avaliar 190 amostras de morangos e eleger os melhores dentro dos requisitos estabelecidos em regulamento A partir das 18h, o público poderá acessar a exposição, dentro do galpão da Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão, e conferir pelo menos oito tipos diferentes de morango, como Caminho Real, San Andreas, Oso Grande, Portola e Albion. Morangos com qualidade Para ter sucesso na produção, a gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Adriana Nascimento, diz que é importante que o produtor adquira mudas certificadas e fiscalizadas, com origem de material sadio e tamanho correto. Também é preciso fazer o plantio na época certa, pois o morangueiro é uma planta muito sensível às condições climáticas; ter cuidados com irrigação e qualidade da água; usar sistema de cobertura de solo de acordo com as cultivares e manter atenção ao controle de pragas e doenças. [Numeralha titulo_grande=”226″ texto=”produtores cultivam morango no DF, divididos entre produção convencional e orgânica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desenvolvimento da produção A cultura do morango foi introduzida no Distrito Federal na década de 1970 por agricultores japoneses vindos da região de Atibaia (SP), assentados pelo Incra, no Projeto Integrado de Colonização Alexandre de Gusmão (Picag) na região administrativa de Brazlândia. O cultivo começou em pequenas áreas e com baixo nível tecnológico. Como a demanda pelo produto cresceu, aumentou também a necessidade da procura por alternativas de produção que atendessem essa demanda crescente. Técnicos da Emater-DF reconheceram o potencial econômico da cultura para a região e difundiram inovações tecnológicas, introduzindo também novas cultivares, o que possibilitou um salto de produção e qualidade no início da década de 1990. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 1995, quando foi realizada a primeira edição da Festa do Morango, eram 60 hectares de produção. Atualmente, a área produtiva é de 150 hectares, gerando cerca de dez empregos diretos por hectare, principalmente na colheita e embalagem, fase que requer trabalho intenso dos produtores e trabalhadores. Atualmente, 226 agricultores cultivam morango no DF, divididos entre produção convencional e orgânica. Desses, aproximadamente 95% estão na região de Brazlândia. *Com informações da Emater-DF
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Você sabia que o morango é uma hortaliça?
A estrela da Feira do Morango de Brasília, que prossegue no próximo fim de de semana seguinte (10, 11 e 12), em Brazlândia, é uma das frutas mais curiosas da região. A primeira curiosidade, aliás, diz respeito justamente ao termo “fruta”, já que, de acordo com a classificação botânica, morango é uma hortaliça, assim como a alface. E o morangueiro é uma planta da família das rosáceas, a mesma das roseiras. [Olho texto=”“Por classificação, chamamos essa parte (o morango) de pseudofruto, algo como falso fruto”” assinatura=”Adriana Nascimento, engenheira-agrônoma e coordenadora de Olericultura da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Então, é errado chamar morango de fruta? Sim e não. Popularmente falando, está correto, porque se convencionou chamar de fruta partes comestíveis e geralmente doces das plantas. Porém, cientificamente, esse conceito é um pouco mais complexo. O que diz a ciência Fruto é um termo científico para designar o resultado do desenvolvimento do ovário de uma flor, após o processo de fecundação, onde se geram as sementes. A parte macia e saborosa, a polpa do morango, que concentra todo seu açúcar e que chamamos de fruta, é, na verdade, o desenvolvimento de uma parte da flor. A verdadeira fruta do morangueiro são aqueles pontos amarelinhos ou pretinhos que vemos do lado de fora dos morangos | Foto: Emater-DF “Por classificação, chamamos essa parte de pseudofruto, algo como falso fruto”, explica a engenheira-agrônoma coordenadora de Olericultura da Emater-DF, Adriana Nascimento. Qual a fruta do morangueiro, então? São pequeninas partes que contêm uma única semente, aqueles pontos amarelinhos ou pretinhos que vemos do lado de fora dos morangos. O morangueiro comum pertence ao gênero Fragaria e é o resultado de um híbrido produzido no século 18, na França, entre a Fragaria chiloensis e a Fragaria virginiana, por vezes chamado Fragaria x ananassa. Porém, existem várias opções para o cultivo de morangos comestíveis, como o morango do Chile (Fragaria chiloensis) e o morango silvestre (Fragaria vesca). [Numeralha titulo_grande=”226 ” texto=”produtores cultivam morango no DF, entre cultura convencional e orgânica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Distrito Federal, são produzidos 11 cultivares, que se diferenciam pela época em que são plantadas, tamanho de frutos, ciclos, maturação, entre outras características. Tradição no DF A cultura do morango foi introduzida no DF na década de 1970 por agricultores japoneses oriundos da região de Atibaia (SP), assentados pelo Incra, no Projeto Integrado de Colonização Alexandre de Gusmão (Picag), região administrativa de Brazlândia. O cultivo começou em pequenas áreas e com baixo nível tecnológico. Como a demanda pelo produto aumentou, cresceu também a necessidade de se buscar alternativas para aumentar a produção. Técnicos da Emater-DF reconheceram o potencial econômico da cultura para a região e difundiram inovações tecnológicas, introduzindo também novas cultivares, o que possibilitou um salto de produção e qualidade no início da década de 1990. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF reúne condições ambientais favoráveis à produção de morangos, principalmente por causa da altitude, em torno de 1.000 m, e de inverno seco com temperaturas amenas. Essas características proporcionam floração e frutificação com qualidade. Atualmente, 226 produtores cultivam morango no Distrito Federal, divididos entre produção convencional e orgânica. Desses, aproximadamente 95% estão na região de Brazlândia. Este ano, foram plantados cerca de 150 hectares da planta. “A produção de morangos no Brasil possui grande importância social e econômica, por gerar empregos e aumentar renda de um grande número de agricultores familiares. Nos últimos anos, estão sendo incorporadas novas tecnologias que favorecem a produção de frutos de melhor qualidade e com possibilidades de exportação”, ressalta a engenheira-agrônoma Adriana Nascimento. 25ª Feira do Morango de Brasília Data: de 3 a 7 de setembro e de 10 a 12 de setembro, das 10h às 22h. Local: Associação Rural Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) – Incra 6, BR-080, Km 13 (Brazlândia) Acesso livre *Com informações da Emater-DF
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