Resultados da pesquisa

Movimento Internacional de Dança (MID)

Thumbnail

Movimento Internacional de Dança abre inscrições para coreografias no DF

O Movimento Internacional de Dança (MID) abriu inscrições para a seleção de coreografias de artistas do Distrito Federal. Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), dançarinos e coreógrafos, profissionais e amadores, podem se inscrever até 25 de abril para obras de curta e longa duração. O investimento de R$ 400 mil deve gerar cerca de 89 empregos diretos e 180 indiretos na cadeia produtiva da dança. A oitava edição do evento será de 2 a 19 de outubro, em diversos teatros de Brasília. Segundo o diretor-geral do MID, Sergio Bacelar, a comissão de curadoria analisa principalmente a qualidade da obra, o impacto dentro da proposta do festival e o currículo dos criadores. “Além disso, buscamos diversidade nas escolhas, tanto em estilos quanto em representatividade. Damos atenção especial às criações de pessoas com deficiência, artistas negros, LGBTQIA+ e mulheres, além de reconhecer o trabalho de artistas que não tiveram uma formação acadêmica formal”, explica. O investimento de R$ 400 mil deve gerar cerca de 89 empregos diretos e 180 indiretos na cadeia produtiva da dança | Fotos: Nityama Macrini/MID Reconhecido no DF, no Brasil e no exterior, o MID vai além da apreciação da dança e qualifica artistas por meio de oficinas, residências e oportunidades de criação. O festival também impulsiona o mercado local com rodadas de negócios, conectando programadores nacionais e internacionais às produções de Brasília, para ampliar a comercialização e promover novas parcerias. Um dos conceitos centrais do MID é reunir, no mesmo período, diferentes segmentos da dança. Sérgio ressalta que, muitas vezes, os festivais são segmentados, com eventos exclusivos para dança contemporânea, dança de rua, dança popular, dança cigana, entre outras. O intuito é buscar unir essas diversas expressões em um mesmo espaço, para promover o encontro entre diferentes linguagens e ampliar a visibilidade de todas elas. Serão selecionados, inicialmente, três espetáculos internacionais, três nacionais e três locais de longa duração, além de dez espetáculos locais de curta duração. Desde a criação, o evento já alcançou mais de 75 mil espectadores no DF e segue em crescimento a cada edição. “A grande novidade desta edição é a continuidade do festival. Em um cenário onde muitos festivais estão sendo descontinuados, manter o MID vivo é um ato de resistência”, destaca o diretor-geral do MID. Um dos conceitos centrais do MID é reunir, no mesmo período, diferentes segmentos da dança Na última edição, foram registradas 135 obras coreográficas de curta duração, 22 espetáculos em processo e 40 espetáculos em repertório. Como se inscrever? As inscrições são abertas para todas as idades e estilos de dança. Os interessados devem preencher um formulário disponível no site do Movimento Internacional da Dança (MID). Há três categorias: – Obras coreográficas profissionais finalizadas de longa duração; – Obras coreográficas profissionais de longa em processo de criação; – Obras coreográficas amadoras ou profissionais de até 7 minutos. Grupos de dança de todos os segmentos que atuam no Distrito Federal podem apresentar obras para apresentações ao ar livre, em salas de espetáculos e em locais alternativos. Cada proponente pode inscrever mais de uma obra em formulário individualizado. Não há exigência de ineditismo. Para os trabalhos de longa duração que estejam em processo de criação, é necessário que o processo de finalização esteja previsto para o mês de maio. Os grupos precisam informar o estágio atual de desenvolvimento, a expectativa de conclusão dos ensaios, além de fornecer detalhes como ficha técnica, argumento da dramaturgia e vídeos dos ensaios realizados. Para mais informações, os interessados podem encaminhar as perguntas para o e-mail producaomid@gmail.com. O resultado será divulgado nas redes sociais do festival no mês de junho.

Ler mais...

Thumbnail

Programação do fim de semana tem cinema, shows e dança

A programação cultural para o fim de semana está recheada de opções de lazer e diversão para o brasiliense. Há diversas programações, com shows, dança, festas e cinema. Um dos destaques é a abertura do Agroplan, evento que levará shows, exposições e palestras ao Parque de Exposições de Planaltina. As atrações serão apresentadas de sexta (25) a domingo (27) e celebram o aniversário da cidade. A expectativa é que 15 mil pessoas passem pelo local nos três dias de festa. O Agroplan conta com o apoio da Secretaria de Turismo para estimular o agroturismo no Distrito Federal. A entrada é gratuita mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível. Os cinéfilos de plantão podem conferir Retratos fantasmas, novo filme do pernambucano Kleber Mendonça Filho. O longa, que estará em cartaz no Cine Brasília, convida os espectadores a mergulharem em uma viagem pelas transformações e evoluções do centro da cidade do Recife por meio das lentes das salas de cinema, que não tinham como função apenas entreter a população, mas também moldar comportamentos e narrativas culturais. O filme ‘Ápice’, de Rafael Saliba, é uma das atrações do Cine Brasília neste fim de semana Ainda no Cine Brasília, no sábado (26), às 19h, haverá uma exibição especial e gratuita do filme Ápice, de Rafael Saliba (conhecido como Salliba). A obra é um tributo à beleza e à resiliência da comunidade negra. A ação gira em torno da trajetória de Maria, uma protagonista que enfrenta um mundo permeado pelo racismo. O filme celebra a força, o empoderamento e a busca incessante pela realização. No site do cinema você pode conferir a programação completa do fim de semana. O festival Movimento Internacional de Dança (MID) continua em cartaz com espetáculos e oficinas, sempre no Centro Cultural Banco de Brasília (CCBB). Sábado (26), a programação inclui aulão de vogue, com a professora Rio de Sol Zion, às 17h; e apresentação do DJ Odara, a partir das 18h. No domingo (27), é a vez das performances O, de Veronique Teindas (França), e Para ver os pássaros, da Cia. Soltos no Espaço, às 11h; e de aulão de forró, às 17h. A entrada para os eventos do MID é gratuita, mas os ingressos precisam ser retirados neste link ou na bilheteria física do próprio CCBB.

Ler mais...

Thumbnail

Centro de Dança recebe residência internacional

A segunda etapa da edição especial do Movimento Internacional de Dança (MID) começa no dia 17 de abril. O projeto retomou as atividades presenciais no ano passado. Uma das ações mais aguardadas por bailarinos – a residência artística em dança contemporânea com o coreógrafo moçambicano em atividade na Europa, Idio Chichava – recebeu 68 inscrições. Duas outras iniciativas vão compor o desdobramento do evento, realizado com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC): levar a dança a escolas públicas e produzir registros orais com coreógrafos. “O número de inscritos superou as expectativas. A oficina de Idio despertou muito interesse”, comenta o diretor-geral do evento, Sérgio Bacelar. A análise de portfólios selecionou 20 bailarinos, cujos nomes foram divulgados nessa segunda-feira (10), e cada um deles terá uma ajuda de custo de R$ 800. A residência ocorrerá em três salas do Centro de Dança, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), entre 17 e 28 de abril, sem detrimento das outras atividades que ocorrem no local. O MID foi contemplado no edital Brasília Multicultural II de 2021 do FAC, com apoio no valor de R$ 1.498.475, com a previsão de geração de 139 empregos diretos e 417 indiretos. Residência artística “Vamos oferecer aos dançarinos, bailarinos e coreógrafos do Distrito Federal a vanguarda da arte negra que é produzida através da dança. Idio Chichava atua em várias partes do mundo, tendo sólido vínculo na Europa e em outros continentes”, explica Bacelar. Já na capital federal para dar a residência, o moçambicano ainda não atuou profissionalmente com os artistas de Brasília. “Estou realmente aberto e gostaria de criar pontes com os coreógrafos e pensadores locais da dança”, afirma o diretor artístico da Companhia de Dança Converge+, que promove intercâmbios e formação gratuita em comunidades rurais, com apresentações da arte em espaços públicos de Moçambique. [Olho texto=”“Estou realmente aberto e gostaria de criar pontes com os coreógrafos e pensadores locais da dança”” assinatura=”Idio Chichava” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa da residência promovido pelo MID promete exigir resistência do bailarino ao trabalhar os apoios e a comunicação entre os diversos níveis (chão, médio e salto) e na relação entre corpos e espaço. Destaca também os exercícios práticos de improvisação, composição e performance, por meio de abordagem energética da dança tradicional moçambicana com enfoque no movimento e na presença. “Primeiro de tudo, temos de criar um espaço de partilha da minha experiência e da experiência dos artistas locais como principal vocabulário para podermos nos expressar”, propõe o artista africano. Ele explica que o trabalho aborda as relações “eu e fora”, “eu e o outro”, explora a energia do movimento, a fisicalidade ao limite, tirando os participantes de eventuais zonas de conforto. Cápsulas de memória Lucas Emanuel de Freitas destaca o valor do mapeamento das street dances | Foto: Humberto Araújo/ Divulgação Para os registros orais, batizados “cápsulas de memória”, serão entrevistados 15 jovens coreógrafos e dançarinos de destaque de diferentes segmentos da produção da dança do DF. As entrevistas, com duração de cinco minutos, serão editadas para divulgação nas redes sociais do MID. “Elas servirão para compor e divulgar registros de jovens do DF que se destacam ao introduzir novos estilos, difundir e promover as danças urbanas, dando visibilidade à criação no DF. O produto final será disponibilizado para compor o portfólio pessoal dos coreógrafos”, explica Bacelar. “O registro da cápsula de memórias é de um valor imenso para mapeamento e compreensão dos agentes atuantes dentro das street dances. Vejo que carecemos desse tipo trabalho, já que por questões sociopolíticas muitas pessoas não conseguem ser notadas artisticamente antes de entrar no mercado de trabalho”, opina Lucas Emanuel de Freitas Rodrigues, morador de Taguatinga e praticante dos gêneros hip-hop e house desde 2007. Fabgirl considera “crucial” a troca promovida pelo MID | Foto: Enna Costa/ Divulgação “Penso que seja crucial ter um registro de memória da dança para que possa ser preservada e transmitida para as gerações futuras. Isso permite que as pessoas aprendam sobre a dança e suas origens, seus locais importantes, as experiências de aprendizagem e superação, além de preservar a diversidade cultural. Ao documentar essas danças e suas histórias, é possível garantir que essas tradições não se percam”, emenda Fabiana Balduína (FaBGirl), de Planaltina, pesquisadora, coreógrafa e professora de breakdance desde 2002. Ação nas escolas Ainda como parte do MID, a dança vai visitar escolas públicas em 25 regiões administrativas do DF entre abril e maio. Ana Luiza Sales, 27 anos, professora com licenciatura em dança, pedagoga e instrutora de ioga, entusiasma-se com a iniciativa. Ela ensina dança e artes para alunos do ensino fundamental e médio, com passagens pela Escola Parque da 308 Sul e CEF 1. Atualmente, Ana Luiza atua no Centro de Ensino do Lago, onde dá oficinas de ioga e práticas corporais para os estudantes do ensino médio. “Acredito que ensinar conhecimentos corporais de movimento e expressividade é fundamental para a formação integral do ser humano. Levar esses conhecimentos para dentro da cultura escolar é necessário para gerarmos indivíduos preocupados com o autocuidado e o autoconhecimento. Minhas experiências como professora de dança na rede pública sempre foram excelentes”, avalia. A professora afirma que os estudantes, em geral, têm curtido as aulas de movimento. “Consegui tornar as práticas interessantes para eles. O segredo é somar os conhecimentos que já têm com os apresentados nas aulas e pesquisas”, relata. Uma bela aposta em favor da cultura de paz nas escolas. Conexão África Aproveitando a passagem pelo DF, Idio Chichava também participará de outra ação com apoio do FAC. De hoje (11) a 29 de abril, no Instituto Garatuja de Dança e Cidadania, em São Sebastião, ocorre o Conexão África, projeto de oficinas de danças afro, contemporâneas, ministradas pelo moçambicano e por dançarinos da Companhia Corpos Entre Mundos. Para o projeto, foram selecionados 20 jovens, que receberão ajuda de custo de R$ 250. O Conexão protagoniza ações socioeducativas de formação e, ao todo, 60 jovens do Varjão, Itapoã e São Sebastião tiveram 54 horas de práticas que incluem dança. O projeto foi escolhido no edital FAC Brasília Multicultural I de 2021, com recursos de R$ 120 mil, prevendo a geração de 19 empregos diretos e 57 indiretos. *Com informações da Secretaria de Cultura do DF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador