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Museu Nacional da República (MUN)

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Em dia emocionante, casais provam trajes para o Casamento Comunitário do dia 7 de dezembro

A semana começou com emoção redobrada para os 100 casais selecionados para a quarta edição de 2025 do Programa Casamento Comunitário, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF). Nesta segunda-feira (24), noivos e noivas viveram um dos momentos mais marcantes da preparação para o grande dia: a prova oficial dos trajes que usarão na cerimônia do próximo 7 de dezembro, às 17h, em um dos cartões-postais mais simbólicos de Brasília — o Museu Nacional da República. Logo no início da manhã, entre sorrisos, mãos trêmulas e olhos brilhando, a autônoma Raquel de Araújo, 21 anos, e o auxiliar de logística Samuel Laureano, 23 anos, traduziram a emoção compartilhada por tantos outros. Moradores do Riacho Fundo II, eles se conhecem desde a adolescência, mas o amor floresceu há dois anos. A chance de oficializar a união veio durante o GDF Mais Perto do Cidadão, quando encontraram o estande do Casamento Comunitário. “Nossa relação é perfeita, mas a oficialização ainda era um sonho distante devido aos custos e à burocracia. Hoje, depois da prova, me senti como uma princesa, uma noiva de verdade. Estou contando os dias para entrar na passarela e dizer ‘sim’”, contou Raquel, emocionada. Samuel, ao vestir o terno escolhido, mal conseguia falar: “Estou tremendo até agora. Sempre sonhei em casar de verdade e construir uma família linda. Sou muito grato por tudo o que está acontecendo.” "Hoje, depois da prova, me senti como uma princesa, uma noiva de verdade. Estou contando os dias para entrar na passarela e dizer ‘sim’”, contou Raquel de Araújo | Foto: Jhonatan Vieira/Ascom Sejus Vestidos, ternos e lágrimas: um dia de sonhos moldados com cuidado Durante toda a manhã e a tarde, os 100 casais passaram pela prova dos trajes. Para garantir privacidade e conforto, homens e mulheres foram atendidos em espaços separados, preparados especialmente para o momento. Centenas de modelos de vestidos, ternos, gravatas e acessórios — dos clássicos aos modernos — estavam disponíveis para representar o estilo e a história de cada casal. Quem precisou de ajustes recebeu atendimento imediato da equipe técnica da Sejus, que acompanhou cada etapa para assegurar que tudo esteja perfeito no grande dia. A dona de casa Tâmires de Melo, 27 anos, do Recanto das Emas, mal conteve a alegria ao encontrar “o vestido perfeito”. “Caiu como uma luva. Me senti uma princesa. É uma explosão de felicidade saber que é essa roupa que vou usar no dia mais especial da minha vida”, disse, com o sorriso de quem já vive a contagem regressiva. Próximos passos na jornada até o “sim” A preparação continua neste sábado (29), quando os casais participarão do ensaio oficial da cerimônia, das 8h30 às 11h, também no Museu Nacional da República. Eles receberão orientações detalhadas sobre entrada, posicionamento, dinâmica do desfile e o tão aguardado momento da troca de votos. A cerimônia do dia 7 de dezembro deve reunir mais de 5 mil convidados. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, destaca a importância de cada etapa do programa. “O Casamento Comunitário é sobre sonhos, dignidade e a oportunidade de começar uma nova etapa da vida com beleza e segurança. Cada detalhe — do traje ao cerimonial — é pensado com muito carinho para que este seja o dia mais especial da vida de cada casal. Ver essa emoção de perto nos lembra por que o programa é tão transformador”, afirmou. “O Casamento Comunitário é sobre sonhos, dignidade e a oportunidade de começar uma nova etapa da vida com beleza e segurança. Cada detalhe — do traje ao cerimonial — é pensado com muito carinho para que este seja o dia mais especial da vida de cada casal. Ver essa emoção de perto nos lembra por que o programa é tão transformador” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania do DF Casamento Comunitário: amor, direitos e oportunidades A edição de dezembro será a quarta realizada em 2025. Somadas às três anteriores, 300 casais já oficializaram sua união neste ano, todos em cerimônias completas, gratuitas e planejadas nos mínimos detalhes. Criado em 2021, o programa já beneficiou mais de mil casais, garantindo não apenas a celebração simbólica, mas também direitos legais fundamentais, como: sucessão patrimonial; inclusão em programas sociais; acesso a pensão; e segurança jurídica — especialmente essencial para famílias em situação de vulnerabilidade. Ao longo das edições, a Sejus-DF estabeleceu uma estrutura que oferece tudo sem custo: vestidos, ternos, cabelo, maquiagem, chegada em carros da Uber Black, fotos profissionais, cerimonial completo, passarela exclusiva e decoração especial. Todo o processo é viabilizado graças a parcerias com instituições públicas e privadas, ampliando o alcance e o impacto do programa.   *Com informações da Sejus-DF

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Segundo dia do Festival Consciência Negra leva música, formação e empreendedorismo ao Museu Nacional

O Festival Consciência Negra 2025 apresenta uma programação variada na área externa do Museu Nacional da República nesta sexta-feira (21), segundo dia de atividades. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com o Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade e com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o evento segue até sábado com shows, debates, gastronomia, feira afro e ações para todas as idades. Na quinta-feira (20), dia de abertura, o festival recebeu cerca de 50 mil pessoas nos dois palcos, na feira criativa, na praça de alimentação e nos espaços de convivência, consolidando-se como um dos principais encontros de celebração, formação e afirmação da identidade negra no Distrito Federal. Com o tema Raízes que Conectam o Futuro, o festival reúne, ao longo de três dias, música, artes visuais, moda, gastronomia, literatura, debates formativos, infância e empreendedorismo. A programação é gratuita mediante retirada de ingresso pelo Sympla e doação de 1 kg de alimento não perecível. O festival recebeu cerca de 50 mil pessoas nos dois palcos, na feira criativa, na praça de alimentação e nos espaços de convivência | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Primeiro dia lota área externa e marca abertura com shows e debates Na quinta-feira (20), primeiro dia do festival, o público ocupou todos os espaços montados no entorno do Museu Nacional. A roda de capoeira do Mestre Cobra e as atividades do Espaço Kids tiveram grande participação ao longo do dia, assim como a área expositiva. O Espaço da Beleza registrou filas contínuas para tranças e turbantes, reforçando a procura por estética e identidade negra. Na Tenda Muntu, o painel Mulheres Negras e a Educação que Liberta lotou o ambiente e reuniu estudantes e professores da rede pública em um debate sobre educação, raça e equidade. À noite, os palcos concentraram o público. O Palco Brasilidades abriu com o ritual do Afoxé Ogum Pá e seguiu com apresentações de Daniel Beira Rio, Cida Avelar, ballroom e Isa Marques. Na Arena Lydia Garcia, Laady Bi e Ju Moreno antecederam os shows de Ludmilla, que apresentou a inédita Dopamina, e Alexandre Pires, que encerrou cantando sucessos da carreira. A feira criativa e a praça gastronômica também registraram forte movimento durante todo o dia, reunindo empreendedores e culinária de matriz africana. Letramento racial em linguagem acessível: palestrante ganha destaque no segundo dia Um dos momentos mais densos da programação formativa desta sexta-feira (21) ocorreu na oficina Descomplicando o Letramento Racial, conduzida por Eric Marques Albernaz, pedagogo, professor há quase 14 anos e especialista em desenvolvimento e assistência social da Sejus-DF. Eric Albernaz: "A pessoa reproduz o racismo sem perceber, sem ter sido letrada. O trabalho é de acolhimento, diálogo e consciência” Com linguagem direta, ele defendeu que o debate sobre raça precisa sair dos círculos acadêmicos e alcançar a população de forma simples, acolhedora e objetiva. “A pessoa reproduz o racismo sem perceber, sem ter sido letrada. O trabalho é de acolhimento, diálogo e consciência”, afirmou. Eric reforçou que compreender a origem do racismo, e as estruturas que o mantêm, é o ponto de partida para transformações reais. Por isso, seus encontros começam do básico e avançam conforme a demanda do público, tocando em temas como identidade racial, formação da categoria “pardo”, erros em bancas de avaliação fenotípica e diferenciação entre preconceito individual e racismo estrutural. O pedagogo também destacou o papel do Estado, citando ações da Sejus-DF em comunidades e empresas. “Não é acusação, é acolhimento. As pessoas reproduzem porque não foram letradas. A ideia é criar espaço de diálogo para entender que vivemos em uma sociedade diversa, com maioria negra”, disse. Para ele, o festival ganha força por estar em um local acessível, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. “O que me encanta é ver um evento desse porte ao lado da rodoviária. As pessoas chegam sem depender de transporte próprio. A estrutura está muito boa e o diálogo entre cultura, saúde e direitos humanos é essencial.” O professor também abordou a necessidade de ampliar políticas públicas e de aproximar o debate racial da “base”, onde ele observa maior resistência, não por rejeição ao tema, mas pela forma como ele costuma ser apresentado. “Grande parcela da população não tem acesso às discussões acadêmicas. Quando o debate chega numa bolha muito acima dela, afasta. A gente precisa simplificar a conversa, ouvir a base e trabalhar com linguagem acessível.” Ao final, Albernaz reforçou que a responsabilidade pela superação do racismo é coletiva, atravessa gênero, classe, território e saúde, e depende da continuidade de iniciativas públicas. “É responsabilidade de todo mundo. Eu acredito que estamos avançando, mas falta muita coisa. E é importante lembrar: estamos num tempo em que a gente pode fazer.” Feira afro impulsiona vendas e amplia visibilidade de empreendedores “O festival está maravilhoso, a movimentação ótima. Ontem tive uma renda muito boa e hoje as vendas também estão ótimas”, contou a empresária Laís Pereira Rodrigues A feira afro, com empreendedores de diferentes regiões do DF, registrou grande movimento durante o primeiro dia do evento e, segundo os expositores, a expectativa para o segundo dia é de ainda mais vendas. Expositora de acessórios femininos, Laís Pereira Rodrigues, criadora da marca Preta Abusada, comemorou o resultado. “O festival está maravilhoso, a movimentação ótima. Ontem tive uma renda muito boa e hoje as vendas também estão ótimas”, contou. Ela trabalha com acessórios em aço cirúrgico, semijoias e peças para diferentes públicos. “Gosto de atender a todas as mulheres, deixar todo mundo bonito. Acho que isso aqui deveria ser mais frequente. A gente tem que ser mais vista e ter oportunidade sempre.” Criadora da marca Negramê, especializada em macramê e bonecas de orixás, Miriam Martins também relatou vendas aquecidas, inclusive para turistas internacionais. “As vendas foram muito aquecidas, principalmente para a linha de vestuário autoral. Esse tipo de festival é o meu décimo terceiro do mês de novembro, é como se fosse o meu décimo terceiro salário”, comparou. Miriam defende que iniciativas assim sejam permanentes. “Nós somos pretos o ano inteiro. Não dá para depender só de novembro. A gente precisa de políticas públicas e espaço em Brasília para montar nossas tendas e girar a economia o ano todo.” Público destaca pertencimento, reparação e convivência Entre os visitantes desta sexta-feira, a psicóloga Naila Reis buscou livros infantis, produções de amigos e atividades ligadas à negritude. Ela reforçou o papel do festival como espaço de reflexão e convivência. “É importante pensar a nossa linguagem, rever ditos e frases que ainda preservam preconceitos. Encontros como esse fazem as pessoas se verem, se reconhecerem e pertencerem”, afirmou. Para Naila, o 20 de novembro precisa ser encarado como um marco de reparação histórica, e não apenas de celebração. “Que a gente tome o dia 20 como um dia realmente da consciência negra, um tempo de reparação. A dívida histórica é muito grande. O festival está belíssimo e bem estruturado.” Música toma conta da Arena Dona Lydia A programação musical desta sexta-feira se concentra na Arena Dona Lydia, com apresentações de Israel Paixão, Os Pacificadores, Uel, Timbalada e Mumuzinho ao longo da noite. A praça gastronômica Sabores do Quilombo funciona das 12h às 22h, e o público também acompanha oficinas no Espaço Kids, exposição Retratos e a feira afro durante todo o dia.[LEIA_TAMBEM]  Confira a programação desta sexta-feira (21): Exposição 12h–22h — Exposição Retratos Espaço Kids 14h–15h — Oficina Tambores de papel 15h–16h — Oficina de dança afro Gastronomia 12h–22h — Sabores do Quilombo Feira Afro 14h–22h — Feira Kitanda e convidados Tenda Muntu 14h30 — Descomplicando o Letramento Racial: O básico sobre raça que toda pessoa precisa saber – palestrante: Eric Marques 16h – Painel Estética Negra; Para Além do Look — Palestrantes: Victor Hugo Soulivier, juiz Fábio Esteves, Ruth Venceremos, Patrick Jhonnes, Marcus Oliveira e Arte Preta / Moderador: Wemmia Anita Shows (Arena Dona Lydia) 18h – Israel Paixão 19h10 – Os Pacificadores 20h30 – Uel 22h30 – Timbalada 00h30 – Mumuzinho Encerramento no sábado terá cortejo e grandes shows No sábado (22), o festival encerra a programação com cortejo do Grupo Cultural Obará, atividades para crianças, novos debates na Tenda Muntu e shows de Carol Nogueira, Dhi Ribeiro, Benzadeus, Carlinhos Brown, Psirico e Thiago Kallazans. Serviço: Festival Consciência Negra 2025 Museu Nacional da República Até sábado (22) Entrada gratuita, com retirada de ingressos pela plataforma Sympla Doação sugerida: 1 kg de alimento não perecível

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Alunos de Ceilândia criam monumentos para Brasília em oficina no Museu Nacional

Responder a uma pergunta com lápis, giz de cera e muita criatividade: “Qual seria o monumento da minha cidade?”. Essa foi a proposta feita pela artista visual Júlia dos Santos Baptista a 20 alunos do 4º ano da Escola Classe (EC) 01 de Ceilândia, durante uma oficina no Museu Nacional da República (MUN), nesta quarta-feira (29). “Esse projeto já acontece há mais de 25 anos em escolas das periferias de Brasília. Este ano, pela primeira vez, os trabalhos criados pelos alunos estão expostos aqui, no Museu Nacional, ao lado dos meus. Nas edições passadas, as apresentações eram nas escolas. Agora, os alunos participam como artistas também”, comemora Júlia. Durante a tarde, as crianças mergulharam na própria imaginação enquanto desenhavam os monumentos que faltam na cidade. O resultado da oficina foram obras de arte que agora integram a mostra Brasília: mensagens monumentais. “A inspiração vem da minha própria infância. Nasci no Núcleo Bandeirante e cresci na Ceilândia. Na minha época de estudante, via os monumentos, mas não me sentia exatamente pertencente à cidade. Por isso, hoje, como artista visual e educadora, sinto a necessidade de que as crianças tenham a oportunidade de compreender o patrimônio arquitetônico do Brasil e entender que é importante preservá-lo para as próximas gerações”, explica a artista. Além dos estudantes da Escola Classe 01 de Ceilândia, a exposição também reúne trabalhos dos alunos da Escola Classe 114 Sul e do Centro de Ensino Fundamental 02 da Cidade Estrutural | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para a vice-diretora da escola, Keila Araújo, a experiência é uma oportunidade de aproximar as crianças da periferia do universo da arte e da cultura. “Muitas delas não conhecem espaços como esse, não têm costume de ir a museus, de ver obras artísticas, porque a comunidade é socialmente vulnerável e o acesso à cultura é limitado. Essa oficina mostra que crianças da Ceilândia podem, sim, se tornar artistas, escritores, ou alcançar o que desejarem. É uma oportunidade de perceber que há espaço para elas no mundo”, afirma a vice-diretora. Além dos estudantes da Escola Classe (EC) 01 de Ceilândia, a exposição também reúne trabalhos dos alunos da Escola Classe (EC) 114 sul e do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 da Cidade Estrutural. No total, são 12 grandes painéis, criados em colaboração com a artista, que oferecem um olhar coletivo sobre a cidade. Crianças criativas Aryela Silva, de 9 anos, criou um monumento inspirado no movimento Stop Bullying. Segundo ela, a obra é uma estátua com o boneco de fantoche Flopito, simbolizando a importância de combater o preconceito. “Nas escolas tem muito bullying, principalmente com as pessoas que têm o cabelo cacheado e são mais morenas. O boneco do Flopito significa que tem que parar o bullying. A ideia é que a gente possa refletir mais antes de falar alguma coisa ou antes da gente julgar as pessoas”, descreve a estudante. Aryela Silva, de 9 anos, criou um monumento ressaltando a importância de combater o bullying Kaleb Ribeiro, de 9 anos, desenhou um monumento inspirado na conscientização sobre o autismo. Ele explica que o objetivo é promover a inclusão. “Eu quis fazer uma homenagem ao meu amigo. Desenhei o cordão dos autistas pra mostrar que todos podem participar das brincadeiras. Ele é meu vizinho e, às vezes, quando a gente está brincando querem tirar ele das brincadeiras”, relata o aluno. Kaleb Ribeiro fez um monumento inspirado na conscientização sobre o autismo Já Victor Lima, de 10 anos, fez uma releitura do Memorial JK. “O que mais chamou a minha atenção foi o monumento do Juscelino Kubitschek. Então, eu fiz o monumento das crianças. O meu desenho é parecido com o monumento do Juscelino, mas coloquei uma criança no topo”, disse o participante. Victor Lima desenhou uma releitura do Memorial JK A mostra pode ser visitada gratuitamente na galeria 3 do Museu Nacional da República, até o dia 23 de novembro.  

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Alunos de escolas públicas visitam seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo

Estudantes de escolas públicas do Distrito Federal (DF) tiveram uma aula um pouco diferente nesta quarta-feira (19). Fora dos colégios, os jovens puderam conhecer a seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, no Museu Nacional da República (MUN). Os meninos que visitaram a exposição vieram do Centro Educacional São Francisco e do Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia, ambos de São Sebastião. Alunos de escolas públicas de São Sebastião conheceram, no Museu Nacional da República, a seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo, que fica em cartaz até 25 de agosto, com entrada gratuita | | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É raro a gente conseguir sair do nosso colégio, porque não temos todos esses passeios por estarmos em uma área rural. Está sendo muito divertido principalmente porque muda um pouco da nossa rotina”, falou a jovem Isabelle Prima, 12, aluna do sétimo ano do Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia. A mostra estará em exibição em Brasília até 25 de agosto, com entrada gratuita, e faz parte do programa itinerante, que alcança 14 cidades em 2024, sendo três no exterior. De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, trazer a Bienal de São Paulo para Brasília estimula o consumo cultural entre os brasilienses e os que visitam a capital federal. “A obra que eu mais gostei foi a que precisa colocar um fone de ouvido, porque tem imagem e uma música bacana de se ouvir”, avaliou Fábio Daniel Rezende, de 12 anos “A exposição é extremamente importante. Ela veio a Brasília por meio de uma parceria da Secec [Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF]  com a Fundação Bienal de São Paulo e é simplesmente uma mostra da maior exposição de arte do país. Ficará no museu até agosto, viabilizando o acesso à arte de extrema qualidade e de forma gratuita. Levar esta exposição até os nossos alunos é mais uma das ações que temos para difundir verdadeiramente a cultura e fazê-la chegar a todos”, afirmou. Empolgação Para quem mora e estuda longe do perímetro urbano, foi motivo de muita empolgação poder visitar um dos pontos mais icônicos de Brasília e conhecer uma exposição vinda diretamente de São Paulo, como é o caso dos alunos do sétimo ano do Núcleo Rural Nova Betânia, em São Sebastião. Sophya Lopes: “É interessante a gente sair da escola e conhecer um local novo, diferente do que estamos acostumados” “Eu nunca tinha vindo aqui no museu. Estou achando uma experiência muito legal, tem umas artes bonitas, com uns traços interessantes. A obra que eu mais gostei foi a que precisa colocar um fone de ouvido, porque tem imagem e uma música bacana de se ouvir”, avaliou Fábio Daniel Rezende, de 12 anos. Já a colega de turma Sophya Lopes, 12, disse que ficou animada quando soube que a aula do dia seria em um outro local fora da escola: “Eu estava muito empolgada para vir ver as artes. É interessante a gente sair da escola e conhecer um local novo, diferente do que estamos acostumados. Os desenhos que vi são muito bonitos também”, concluiu a aluna Exposição A capital federal está sediando a sexta exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo no Ibirapuera, que conta com 13 participações artísticas. Com um tema que propôs trabalhar a tensão nos espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, a 35ª Bienal reuniu 1.100 obras de 121 artistas. A versão que chega a Brasília retoma a temática desenvolvida pelos curadores na mostra principal. Para conferir a mostra, o MUN está aberto para visitação de terça a domingo, das 9h às 18h30.

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Brasília recebe seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) e a Fundação Bienal de São Paulo realizaram, nesta quinta-feira (13), a abertura de uma seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, no Museu Nacional da República (MUN). A exposição faz parte do programa de mostras itinerantes, que alcança 14 cidades em 2024, sendo três no exterior. Mostra itinerante da 35ª Bienal de São Paulo em Brasília é uma tentativa de levar as artes visuais para públicos cada vez mais amplos | Foto: Jéssica Farias/Secec No evento, o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, destacou a escolha do MUN para receber a exposição: “É um museu diferente de tudo que há no Brasil. Não existe nenhuma experiência semelhante, tanto pela arquitetura na parte externa quanto interna. E o MUN foi colocado aqui por um motivo: quem planejou essa cidade pensou que a arte deveria ter a mesma relevância de um ministério”. A presidente da Fundação Bienal, Andrea Pinheiro, apontou que a passagem da itinerância por Brasília é uma tentativa de levar as artes visuais para públicos cada vez mais amplos. “Vemos as itinerâncias como um potencializador do diálogo entre vários campos de pensamento. Ao superar barreiras geográficas, como a da cidade de São Paulo, criamos oportunidades para que mais pessoas possam experimentar e participar do cenário artístico contemporâneo, fortalecendo a sociedade e as instituições culturais no Brasil e no mundo”, disse. “Nós recebemos, pela última vez, a Bienal em 2018, e estamos muito felizes de poder trazê-la novamente. Esperamos estabelecer um vínculo para que essa exposição possa estar aqui a cada dois anos”, afirm0u o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. Da esquerda para a direita: Irina Cypel e Antônio Lessa, da Fundação Bienal; o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes; a curadora da exposição, Diane Lima; o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, e a coordenadora de Museus da Secec, Mirella Ximenes, na abertura da 35ª Bienal de São Paulo em Brasília | Foto: Amanda Lima/Secec Finalizando a abertura, a curadora da exposição, Diane Lima, afirmou que o título dado à 35ª edição — coreografias do impossível — remete à escolha da equipe curatorial: “A própria curadoria da 35ª Bienal é uma coreografia do impossível. O modo como nos relacionamos nos ajudou a compreender os limites da ideia de justiça social que a exposição mobiliza e a abrir caminhos de liberação para escapar das armadilhas da representação de modo a desenvolver uma Bienal que seja tão poética quanto política. Isso é o que pode ser visto na itinerância de Brasília”. A exposição A capital federal está sediando a sexta exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo no Ibirapuera, que conta com 13 participações artísticas. Com um tema que propôs trabalhar a tensão nos espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, a 35ª Bienal reuniu 1.100 obras de 121 artistas. A versão que chega a Brasília retoma a temática desenvolvida pelos curadores na mostra principal. As atividades incluem visitas mediadas e temáticas no Museu Nacional da República nesta sexta (14), às 15h, e sábado (15), às 10h. 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível → Local: Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul, Lote 2) → Horário: de terça a domingo, das 9h às 18h30 → Entrada gratuita. *Com informações da Secec  

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Programa social do GDF forma 1.017 jovens em cursos profissionalizantes

O Museu Nacional da República foi o palco da festa de formatura de 1.017 jovens que participaram de cursos e oficinas de capacitação profissional, cultural e esportiva realizadas nas três unidades dos Centros de Juventude do Distrito Federal. A cerimônia realizada na noite de quarta-feira (12) contou com a presença da governadora em exercício Celina Leão. “Quero deixar um recado para os formandos: muitas vezes a gente pensa que é só um curso, mas temos muitas histórias de pessoas que conquistaram graduação, emprego e casa própria assim, só porque tiveram uma oportunidade como essa”, afirmou. “Não parem de buscar qualificação, que nosso governo não vai medir esforços e investimento na juventude do Distrito Federal”, frisou a governadora em exercício. A governadora em exercício Celina Leão participou da formatura dos alunos das 64 turmas dos Centros de Juventude realizadas entre julho de 2022 e julho deste ano nas unidades de Ceilândia, Estrutural e Samambaia Norte | Fotos: George Gianni/VGDF Os jovens concluíram os seguintes cursos: assistente administrativo com ênfase em recursos humanos, massoterapia, cuidador de idoso, muay thai, karatê, preparação para o mercado de trabalho, culinária, teatro, violão e breakdance. Os formandos integraram as 64 turmas realizadas entre julho de 2022 e julho de 2023 nas regionais de Ceilândia, Estrutural e Samambaia Norte. [Olho texto=”“Quero deixar um recado para os formandos: muitas vezes a gente pensa que é só um curso, mas temos muitas histórias de pessoas que conquistaram graduação, emprego e casa própria assim, só porque tiveram uma oportunidade como essa”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Família e Juventude (SEFJ), em parceria com a IECAP Agência de Transformação Social. Além dos cursos e oficinas, o espaço também oferece acolhimento e orientação psicossocial para jovens e familiares. Só no último ano foram 750 atendimentos. “Vamos trabalhar para que mais pessoas sejam impactadas. Nosso empenho é cada vez mais tornar os CJs na casa do jovem brasiliense, onde ele encontre apoio necessário para realizar os seus sonhos. Meu agradecimento especial a este governo que acredita no potencial dos Centros de Juventude”, destacou o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. Devido ao sucesso do programa, o governo estuda implantar outros Centros de Juventude no DF para que mais jovens de 15 a 29 anos sejam atendidos e encontrem no local uma referência para sua formação cultural, esportiva e de capacitação profissional em outras áreas. Solenidade Os jovens concluíram os cursos: assistente administrativo com ênfase em recursos humanos, massoterapia, cuidador de idoso, muay thai, karatê, preparação para o mercado de trabalho, culinária, teatro, violão e breakdance A festa de cerimônia deu protagonismo aos jovens formandos, que se revezaram no palco em apresentações artísticas de violão, teatro e breakdance. Além disso, a solenidade destacou as conquistas dos estudantes dos CJs. O coletivo artístico CeinCena, formado por artistas de Ceilândia, lota os palcos teatrais da cidade com performances autorais e conta com dois troféus pelo FESTA – Festival Estudantil de Teatro Amador. Já o grupo de breakdance ClayFeet estará na final do Festival de Cultura Candanga, que será disputada no próximo dia 22. No violão, o grupo apresentou o Hino Nacional na abertura oficial da 24ª Marcha dos Prefeitos. [Olho texto=”“Nosso empenho é cada vez mais tornar os CJs na casa do jovem brasiliense, onde ele encontre apoio necessário para realizar os seus sonhos. Meu agradecimento especial a este governo que acredita no potencial dos Centros de Juventude”” assinatura=”Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os jovens atletas de muay thai da Estrutural compõem o ranking do Juventude Team com 90% de rendimento nos campeonatos disputados, colecionando medalhas, troféus e cinturões no esporte. Enquanto as atletas do karatê conquistaram 13 medalhas pela Copa Brasil de Karatê, que reuniu mais de dois mil atletas de todo o país. “Acompanhar todas essas histórias de superação e conquista é uma imensa alegria. Chancela o nosso propósito de transformação de vidas e mostra que toda essa entrega é real. Com certeza vale todo o nosso esforço e dedicação”, afirmou a presidente da IECAP Agência de Transformação Social, Renata Oliveira. *Com informações da Secretaria da Família e Juventude e IECAP Agência de Transformação Social

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Exposição reflete sobre luta dos povos originários, negros e periféricos

Formado na periferia da Zona Leste de São Paulo em 2008 pela dupla de artistas Toni Baptiste e Flávio Camargo, o Coletivo Coletores celebra 15 anos de estrada com exposição inédita montada na Galeria Principal do Museu Nacional da República (MuN), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec). A mostra Signos de Resistência, Bordas da Memória será aberta ao público nesta quinta-feira (13), a partir das 19h, e conta com mais de 250 obras, 50 delas inéditas. Museu Nacional da República abre ao público, nesta quinta (13), exposição que celebra os 15 anos do Coletivo Coletores | Fotos: Caio Marins/Secec São trabalhos que refletem sobre a luta dos povos originários, negros e periféricos dentro de um sentido de coletividade e pertencimento. A proposta dos artistas é discutir e relembrar essas lutas em espaços que vão além do território nacional. Para ampliar a circulação dessas histórias, foram criadas intervenções projetadas em formatos que vão do digital ao iconográfico, passando por videomappings, animações, pichações e instalações multimídia organizadas em seis núcleos. A arquiteta mineira Aline Ambrósio é a primeira curadora negra do espaço em quase duas décadas de existência do MuN. “O conjunto de obras trará destaque para ícones e territórios do Brasil que foram apagados ou esquecidos, a exemplo da figura do (arquiteto e escultor) Tebas, primeiro arquiteto negro do país, além da história por trás das Igrejas dos Homens Pretos e de diferentes líderes sociais que foram perseguidos ou assassinados”, explica. “É uma mostra que traz essa perspectiva de exaltação da cultura periférica, dessas referências de luta dentro de um contexto de tecnologia”, continua. A dupla do Coletivo Coletores, Flávio Camargo e Toni Baptiste, e a curadora da exposição, Aline Ambrósio O artista Flávio Camargo conta que uma das características marcantes do estilo do Coletivo Coletores é o de usar as ruas, prédios e a própria cidade como suporte temático para as exposições do grupo. Fala do desafio de trazer essa proposta para dentro de um dos museus mais importantes da capital e do país. “Fomos o primeiro coletivo a fazer videoprojeção mapeada na favela, que foi na Zona Oeste de São Paulo”, revela. “Usamos muito o território a favor do trabalho, não temos ateliê, é nossa primeira exposição num espaço grande como o Museu da República, um espaço privilegiado”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Personalidades relacionadas ao tema da mostra – que fica no espaço até 10 de setembro – que fizeram diferença na luta pela igualdade racial, pelos direitos humanos e pela vida são homenageados em um dos módulos do projeto. Para a diretora do Museu Nacional da República (MuN), Sara Seilert, receber uma exposição com proposta tão ousada e nada ortodoxa esteticamente revela o caráter plural e democrático do espaço. Serviço Exposição – Signos de Resistência, Bordas da Memória Local: Museu Nacional da República (Galeria Principal) Período: 14 de julho a 10 de setembro Horário: terça-feira a domingo, das 9h às 18h30. *Com informações da Secec

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Museu Nacional promove exposição de jardim flutuante nos espelhos d’água

Quem passar pelo Complexo Cultural da República João Herculino, que compreende o Museu Nacional da República (MuN) e a Biblioteca Nacional, vai perceber que o local ganhou uma cor em meio ao concreto das estruturas desenhadas por Oscar Niemeyer. A exposição, desta vez, é do lado de fora do MuN: um jardim flutuante. Mais de 10 mil mudas de aguapé foram colhidas no Lago Paranoá e trazidas para dar um charme diferenciado aos espelhos d’água do museu. [Olho texto=”“É muito interessante colocar plantas em um ambiente completamente de concreto. As artistas trouxeram um pouco de natureza para perto do desenho de Oscar Niemeyer. É uma obra de arte vegetal”” assinatura=”Sara Seilert, diretora do MuN” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trata-se de uma intervenção artística chamada Aguapé, de Gisel Carriconde Azevedo e Isabela Couto, com curadoria de Sissa Aneleh. Este é um projeto artístico concebido e executado majoritariamente por mulheres como parte da 21ª Semana Nacional dos Museus. Um dos propósitos da intervenção é chamar atenção para a saúde dos ambientes naturais e a urgência da discussão climática. Mais de 10 mil mudas de aguapé colhidas no Lago Paranoá compõem o jardim flutuante nos espelhos d´água do Museu Nacional da República e a Biblioteca Nacional | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A mostra fica aberta à visitação diária até o dia 16 de julho. A diretora do MuN, Sara Seilert, destacou a importância da intervenção. “É muito interessante colocar plantas em um ambiente completamente de concreto. As artistas trouxeram um pouco de natureza para perto do desenho de Oscar Niemeyer. É uma obra de arte vegetal”, defendeu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dentre outros parceiros, as artistas contaram com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal para viabilizar o transporte das mudas. Serviço – Intervenção: Aguapé – Autoras: Gisel Carriconde Azevedo e Isabela Couto – Curadoria: Sissa Aneleh – Período de visitação: até 16 de julho – Realização: Museu das Mulheres (DAS) e Museu Nacional da República (MuN) – Local: área externa do Museu Nacional da República, Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto.

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Museu da República recebe obras da artista plástica Iracema Barbosa

O Museu Nacional da República (MuN) abre neste sábado (20) a exposição Textura de Afetos, da artista plástica Iracema Barbosa. São 60 obras de arte contemporânea que apresentam elementos das estéticas construtiva, neoconcreta e pós-minimalista, explica a curadora Renata Azambuja. Ela ainda destaca no trabalho da artista carioca em Brasília desde 2014 marcas da gestualidade oriental. O título da exposição inspira-se na relação que Iracema mantém com a costura e com as sensações táteis que diversos materiais lhe provocam, como papéis, tecidos, madeiras. Presta tributos também a ligações de amor, solidariedade e coleguismo que a artista e professora desenvolve com colaboradores e estudantes. Iracema é docente da Universidade de Brasília (UnB), onde leciona a disciplina Teoria e Crítica da Arte no Departamento de Artes Visuais. A artista morou 12 anos na França, onde fez doutorado em artes plásticas com a tese Poétiques de la répétition, cujas reverberações pós-minimalistas receberam a menção mais elevada da Universidade de Rennes II. Lá, ela produziu Bois de Carnaval (2003-2009), instalação com galhos, fitas de cetim, linhas de lã e seda. Iracema recolheu as madeiras caídas das árvores durante passeios pelos bosques gauleses. A obra foi exposta quatro vezes em centros culturais daquele país. Bois de Carnaval está entre as sete obras doadas por Iracema ao acervo do MuN em 2021. Além de Bois, estarão no MuN para visitação pública Caixas (1998-2000), instalação com madeira; Les équilibristes (2005-2006), instalação com madeira pintada; e Mar da Bahia em Dia de Chuva (2006), também com madeira pintada. A artista plástica Iracema Barbosa terá sua exposição ‘Textura de Afetos‘, com 60 obras de arte contemporânea, no MuN, a partir deste sábado (20) | Foto: Jean-François Erhel Textura dos Afetos vai ocupar, no MuN, a Galeria Térreo, a Galeria 2 e o corredor que liga as duas salas. Os espaços foram rebatizados de Sala dos Alinhavos, Transparências e Combinações e Sala Corpo-cor, respectivamente. No corredor será instalado um miniateliê para práticas rápidas de intervenções em diversos papéis e tecidos, criando uma memória do processo criativo da artista. Vídeos registram os trabalhos de Iracema e depoimentos dos artistas sobre a relação com ela. Para a exposição, artista e curadora decidiram-se pelas obras não-figurativas. “Os trabalhos que Iracema tem feito desde os anos 1990 não mais apresentam essa relação com a representação de figuras humanas ou cenas identificadas. Expressam processos íntimos”, explica Azambuja, que é licenciada em Artes Plásticas pela UnB, mestre em Teoria e História da Arte Moderna e Contemporânea pela City University (New York) e doutora em Teoria e História da Arte também pela UnB. Artistas convidados Sete artistas foram convidados para participar da exposição, apresentando obras próprias em diálogo com criações de Iracema Barbosa. Bárbara Paz, Cecília Lima, Gisele Lima, Gustavo Silvamaral, José de Deus, Luciana Ferreira e Romulo Barros tomam parte na mostra. Gustavo Silvamaral | Foto: Clara Molina Um deles, o brasiliense Silvamaral, ex-aluno de Iracema e assistente de ateliê da artista por três anos, diz que está exultante em participar do projeto. Explica que seu trabalho, uma tela de 2016, tem relação tanto formal quanto poética com a produção da Iracema, em traços como materialidade, cor, forma e espacialidade. “Estou muito ansioso para ver a exposição montada e celebrar vida e obra dessa grande artista”, confessa o bacharel em Artes Visuais pela UnB. Foi indicado ao Prêmio Pipa em 2021 e recentemente selecionado para uma residência de dois meses na cidade do Porto (Portugal). Gisele Lima | Foto: Monique Andrade Outra ex-aluna, Gisele Lima apresentará na exposição um trabalho de 2023 instigado por peça de Iracema de uma década antes. Bilhetinhos de desamor e Bilhetinhos de amor experimentam com diálogos e antíteses, com repetições de palavras, de afetos e de materialidades têxteis. “O aprofundamento no têxtil e no afeto são pesquisas que iniciei sob orientação da Iracema e que seguem sendo o cerne da minha produção artística”, diz. “Tenho especial interesse em explorar como afetos se materializam em pontos, fios e tramas, ao mesmo tempo em que estes se transmutam em corpos e vivências.” Serviço Nova exposição Textura de Afetos Curadoria de Renata Azambuja Galeria Térreo e Sala 2 Abertura em 20 de maio, às 16h Continuam Pedro – Retrospectiva de Pedro Ivo Verçosa Curadoria de Ralph Gehre Galeria Principal Até 25 junho Aqui estou – Corpo, paisagem e política no acervo do Museu Nacional da República Curadoria de Sabrina Moura Mezanino Até 2 de julho

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Medalha da Cultura Seu Teodoro será entregue neste sábado (6)

Para fortalecer a diversidade e o pluralismo cultural presente em todo o DF, o Governo do Distrito Federal vai conceder, neste sábado (6), às 10h, a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro a personalidades e coletivos engajados com a produção, valorização e a difusão das artes no DF. A solenidade, somente para convidados e imprensa, acontece no Anexo do Museu Nacional da República (MuN), espaço localizado entre o Museu e a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Confira aqui a lista de quem receberá a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro. Entrega da Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro será neste sábado (6) | Foto: Divulgação/Secec O decreto que criou a medalha foi publicado em dezembro de 2020. Trata-se de uma homenagem ao centenário de Teodoro Freire, o Seu Teodoro (1920 – 2012), então celebrado naquele ano, além de reverenciar a importância do seu legado artístico e histórico em comunhão com a rotina cultural do DF. Subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner destaca que a láurea é um marco no reconhecimento às várias linguagens culturais presentes no DF. “Principalmente tendo em vista a questão da diversidade cultural do DF como reconhecimento desses fazedores de cultura”, comenta. “São pessoas que estão envolvidas no processo cultural, não somente artistas, mas jornalistas, técnicos, aqueles que lutam pela cultura do DF”, observa. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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