Projeto propõe uma jornada pelos espaços de patrimônio do DF
No Dia Internacional dos Museus, comemorado neste 18 de maio, um projeto desenvolvido por professores e estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) ganha destaque ao lançar luz sobre histórias pouco conhecidas e ampliar o acesso aos espaços de herança cultural do Distrito Federal. Intitulado Museus, Patrimônio e Direito à Memória, o trabalho é coordenado pelo professor Gustavo Menon e financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital de Demanda Espontânea 2022, com o fomento de R$ 177 mil. Alunos de diversos cursos da Universidade Católica participaram da visita guiada | Foto: Divulgação/FAPDF A iniciativa integra ensino, pesquisa e extensão, reunindo estudantes de diferentes cursos da UCB em visitas técnicas a museus e instituições culturais da capital. O objetivo é refletir criticamente sobre o papel dos acervos museológicos e sua relação com o direito à cidade, à cidadania e à memória coletiva. “Muitos dos nossos alunos, sobretudo os que moram em regiões como Ceilândia e Taguatinga, nunca haviam entrado no Congresso Nacional ou em museus centrais de Brasília”, afirma Menon. “O projeto rompe essas barreiras geográficas e simbólicas, tornando o acesso à cultura um direito real.” Patrimônio acessível e memória plural Os participantes visitaram espaços como o Museu Nacional da República, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu do Voto (TSE), o Palácio Itamaraty e o Memorial JK. Durante os percursos, acompanhados pelas equipes educativas, os estudantes participaram de dinâmicas de leitura crítica dos acervos e debateram temas como diversidade, democracia, relações étnico-raciais e direitos humanos. A análise documental envolveu fichas de exposição e questionários aplicados durante as visitas. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, com os próprios pesquisadores atuando de forma participativa e reflexiva nos encontros. “Este projeto está profundamente alinhado à missão da FAPDF de promover a ciência como instrumento de transformação social. Ao incentivar a reflexão crítica sobre a memória e o patrimônio cultural, contribuímos para uma sociedade mais consciente, plural e democrática — em que o conhecimento gerado nas universidades chega efetivamente às pessoas e aos territórios”, enfatiza o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Olhar para além do Plano Piloto Na segunda fase do projeto, os organizadores pretendem expandir o roteiro formativo para regiões fora do Plano Piloto, incluindo locais simbólicos como o Catetinho — primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek — e o Museu Vivo da Memória Candanga, que homenageia os trabalhadores que ergueram Brasília. Além disso, há planos para ampliar as parcerias com universidades como a UnB, a UnDF, e órgãos como o Iphan e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secom-DF), com foco na formulação de políticas públicas que valorizem o patrimônio cultural e promovam a inclusão. Contra o silêncio e a exclusão O projeto também assume uma postura crítica frente aos processos de patrimonialização que, historicamente, excluíram memórias de povos indígenas, comunidades negras, quilombolas e trabalhadores migrantes — como os candangos. “É preciso questionar a história oficial e abrir espaço para outras narrativas, muitas vezes silenciadas pelos discursos dominantes”, pontua Gustavo Menon. [LEIA_TAMBEM] A proposta está em sintonia com os princípios da nova museologia, que propõe práticas mais participativas, plurais e engajadas socialmente. “O museu não é apenas um lugar de conservação de objetos, mas um espaço vivo de debate, pertencimento e transformação social”, acrescenta Menon. Resultados e legado O projeto já resultou em um repositório digital, onde estão disponíveis os registros das visitas, reflexões e materiais didáticos produzidos. O site funciona como um espaço de memória coletiva e também como instrumento de ensino para futuras turmas. Acesse o projeto.
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Cine Brasília, Teatro Nacional e Museu da República terão programação especial no aniversário de Brasília
Em celebração aos 65 anos da capital federal, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) prepara uma programação com atividades que vão envolver a população nos dias 19, 20 e 21 de abril. A agenda cultural da campanha “O melhor tempo é agora” inclui apresentações no Teatro Nacional, exposições no Museu da República, além de sessões no Cine Brasília, destacando a rica diversidade cultural e histórica da cidade. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, esses eventos representam mais do que uma comemoração, eles reafirmam o compromisso com a democratização da cultura. O Museu da República receberá as exposições ‘JK e Família – Fotos Históricas’ e ‘Brasília’ | Foto: Divulgação/Secec-DF “Brasília é uma cidade plural, que inspira e conecta pessoas de diversas origens. Este programa cultural, que celebrará nossas raízes e conquistas, é uma maneira de engrandecer ainda mais nossa história e de fortalecer o papel da cultura como ferramenta de inclusão e desenvolvimento”, afirmou. “Comemoramos os 65 anos de Brasília com a certeza de que a cultura une nossa população e nos projeta para o futuro”, completou o secretário. Vale destacar que todas as atividades terão entrada gratuita, buscando envolver a comunidade em um grande movimento cultural. Para algumas atrações será necessária a retirada de ingressos por meio de aplicativo digital. Confira a programação ⇒ Dia 19 de abril (Sábado) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – O Vazio de Domingo à Tarde (Sessão com acessibilidade), direção de Gustavo Galvão 16h – Capitão Astúcia, direção de Filipe Gontijo 18h – A Câmara, direção de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão 20h – Branco Sai, Preto Fica, direção de Adirley Queiroz Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Apresentação teatral ⇒ Dia 20 (Domingo) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – Dulcina, direção de Glória Teixeira 16h – O Último Cine Drive-In, direção de Iberê Carvalho 18h10 – Rodas de Gigante, direção de Catarina Accioly 20h20 – Somos Tão Jovens, direção de Antonio Carlos da Fontoura Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Espetáculo teatral ⇒ Dia 21 (segunda-feira) Cine Brasília 14h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 16h – Plano B, direção de Getsemane Silva e Santiago Dellape 18h – Democracia em Vertigem, direção de Petra Costa 20h30 – Eduardo e Mônica, direção de René Sampaio Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional 15h – Entrega da Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro 20h – Concerto Clássicos do Rock, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro *Com informações da Secec-DF
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Natal dos Catadores reconhece o papel vital dos profissionais para a sociedade
No dia 14 de dezembro, o Museu da República será palco do evento que todos os anos homenageia profissionais fundamentais para a vida de todo mundo. Além de reconhecer sua contribuição vital para a sustentabilidade e a inclusão social, o Natal dos Catadores também surge como um momento de curtir muita música boa e outras atrações para todas as idades. A programação começa às 10h e se estende até as 22h, com shows musicais, oficinas, DJ, palhaçaria, espaço kids, feira de exposição e espaço social – que oferece serviços psicológicos e ações de combate à violência; Agência do Trabalhador itinerante; Carreta da Mulher, com atendimento à saúde e orientações sobre combate à violência; entrega de cestas básicas; e estande de vacinação, das 10h às 16h. Além de reconhecer sua contribuição vital para a sustentabilidade e a inclusão social, o Natal dos Catadores também surge como um momento de curtir muita música boa e outras atrações para todas as idades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O Natal dos Catadores é mais do que uma celebração. É uma oportunidade de reafirmar o reconhecimento e a importância do trabalho essencial que realizam em nossa sociedade. Este evento destaca a transversalidade da sustentabilidade, integrando inclusão social, preservação ambiental e valorização profissional. Somos gratos por contribuir para uma iniciativa que transforma resíduos em recursos e constrói um futuro mais verde para todos, assinala o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes.” A Ceia de Natal exclusiva para catadoras e catadores acontece mais cedo, de 14h às 18h, proporcionando um momento de confraternização e celebração entre profissionais e seus familiares. Para criançada, o espaço kids vai funcionar das 10h às 18h. Já a feira de exposição vai apresentar, das 14h às 16h, projetos universitários e de cooperativas focados em reciclagem e manejo de resíduos. Instituições como o Instituto Resolve e diversas Centrais de Catadores estarão presentes. As atrações musicais começam às 16h, com Dj Onli, a banda Encosta Neu, o grupo feminino de samba Elas Que Toquem, o forró de Só Pra Xamegar e Forró Cobogó. Nos telões, teremos VJ Penahx, durante todo o evento. O encontro conta com a especialíssima participação de diversas redes de catadores: Rede do Cerrado, Centcoop , Rede Alternativa, Central Centro-Oeste , Rede Candanga e Rede Unidas. O projeto é realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal, pela Secretaria de Relações Institucionais do Distrito Federal, pelo Comitê Intersetorial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Recicláveis (CIISC-DF) e pelo Instituto Rosa dos Ventos, em parceria com secretarias de Trabalho, da Mulher, de Desenvolvimento e o Serviço de Limpeza Urbana. Reconhecimento O engenheiro florestal e diretor financeiro do Instituto Rosa dos Ventos, Everton Daniel Silva de Oliveira, destaca o reconhecimento do papel crucial que os catadores desempenham na preservação ambiental e no fortalecimento da economia circular. “Ao promover a reciclagem e reduzir o impacto ambiental, contribuem diretamente para a conservação dos recursos naturais e para o equilíbrio de nossos ecossistemas. Este evento simboliza nosso compromisso com a sustentabilidade e a valorização de quem transforma resíduos em oportunidades para um futuro mais verde e consciente”, afirma Everton. A presidente do CIISC-DF, Fabiana Ferreira, ressalta a importância da conscientização em relação ao trabalho desempenhado da categoria. “Será uma oportunidade para fortalecer os laços entre as cooperativas e promover reflexões sobre os desafios e conquistas do setor”, enfatiza. Serviço Natal dos Catadores do Distrito Federal 2024. * Data: 14 de dezembro (sábado) * Local: Museu da República, Brasília, DF. ● Programação: Ceia de Natal dos Catadores | 10h às 14h * Palco Principal: 17h às 22h * 17h – Só pra Xamegar * Dj Onli * 18h – Encosta Neu * Dj Onli * 19h – Elas Que Toquem * 20h – Forró Cobogó * Dj Onli ● Espaço Kids | 14h às 18h * 14h – Bando Matilha Capoeira * 16h – Aipim – O palhaço das pernas de pau * 17h – Mestre Mandioca Frita * 14h às 18h – O Noel e o Mundo dos Duendes * 14h às 18h – Brinquedos Infláveis ● Feira de Exposição | 14h às 22h * Unb | Projetos Universitários e de Cooperativas sobre reciclagem e manejo de resíduos. * Instituto Resolve * Precious Plastic Brasília * Instituto Cultural e Social No Setor * Poiato Reciclagem de Bituca * BioCerrado * Papel EcoArte ● Espaço Social | 10h às 16h * Unidade Móvel da Mulher | Atendimento Psicológico e Combate à Violência * Estande de Vacinação * Agência do Trabalhador Itinerante * Carro de Água da CAESB | Distribuição de água Potável * Carreta da Mulher | Atendimento à Saúde da Mulher * Estande de Cesta Básica: entrega de 80kg de alimentos, kits bucais e kit de beleza *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)
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Museu da República recebe evento gratuito sobre inteligência artificial
Nesta quarta (19) e quinta-feira (20), o Museu da República receberá o AI Experience, que reunirá especialistas, empresas de tecnologia e representantes do setor público para discutir sobre as aplicações da Inteligência Artificial, regulação e outros temas. Haverá transmissão online no site do evento. Arte: Secti-DF A programação inclui palestras, apresentações de cases de sucesso e painéis de discussão sobre a adoção da inteligência artificial em áreas como educação, saúde, negócios e engenharia. Entre os palestrantes, estão confirmados Ronan Damasco, diretor nacional de tecnologia da Microsoft Brasil; Ricardo Barros, coordenador do GT de IA do Governo do Distrito Federal (GDF); e Carlos Longo, reitor da Universidade Católica de Brasília. A programação completa pode ser conferida neste link. Na ocasião, o GDF apresentará o Centro de Inovação em Inteligência Artificial (CIIA), iniciativa estratégica que visa impulsionar a pesquisa, o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias de inteligência artificial em diversas áreas-chave da sociedade. O CIIA atua como um catalisador da inovação, promovendo a colaboração entre academia, indústria, governo e sociedade civil para criar soluções de IA que beneficiem a população e melhorem a eficiência dos serviços públicos. Durante o AI Experience também serão anunciados os cinco vencedores do primeiro concurso de imagens geradas por inteligência artificial. Os competidores concorrem nas seguintes categorias: robôs e humanos, natureza fantástica, arquitetura futurista, moda futurista e animais fantásticos. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF
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Inteligência artificial é debatida entre poder público e setores estratégicos
Nesta terça-feira (14), Brasília foi palco do pré-evento para o lançamento oficial do primeiro AI Experience, uma conferência que será promovida nos dias 19 e 20 de junho, no Museu da República, com o objetivo de explorar as fronteiras da tecnologia de inteligência artificial (IA) e suas aplicações. Encontro reuniu profissionais para debater aplicações da IA | Foto: Divulgação/Secti “Os avanços recentes desta tecnologia impactam diferentes setores, como o empreendedorismo, a educação, a agricultura e os serviços públicos” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF Formadores de opinião, jornalistas, representantes do governo e de setores estratégicos se reuniram no mezanino da Torre de TV para discutir como a IA pode ser mais efetivamente integrada nas políticas públicas, compartilhando conhecimentos e explorando novas oportunidades. “Os avanços recentes desta tecnologia impactam diferentes setores, como o empreendedorismo, a educação, a agricultura e os serviços públicos”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman. “Neste sentido, do ponto de vista governamental, essa é uma discussão crucial para que possamos aperfeiçoar as políticas públicas e o atendimento ao cidadão.” A programação incluiu debates com a participação do diretor de Tecnologia da Microsoft Brasil, Ronan Damasco; do engenheiro e empreendedor Orlan Almeida, da Giant Inovação, e da deputada distrital Jane Klebia, presidente da Frente Parlamentar para a Economia Digital e Desenvolvimento Tecnológico do DF. “À medida que nos preparamos para o AI Experience, convidamos líderes de setores críticos como educação, saúde, big techs, governo, agronegócio e outros para um encontro exclusivo no coração de Brasília”, disse Orlan. “Este encontro no mezanino da Torre não é apenas uma celebração de parcerias, mas um palco para apresentar como a inteligência artificial está moldando as políticas públicas, preparando o terreno para um futuro em que a tecnologia e a inovação caminham lado a lado com o desenvolvimento humano e sustentável.” AI Experience O AI Experience é um evento criado para apresentar um olhar prático sobre a inteligência artificial, um convite a experienciar novas aplicações trazidas por empresas que já aplicam a IA nos contextos do comércio/varejo, indústria e setores tradicionais como saúde, educação, finanças e outros. Ao atrair especialistas, empresas de tecnologia e representantes do governo, Brasília se estabelece como um campo fértil para o diálogo sobre como a IA pode transformar indústrias, melhorar a governança e impulsionar o desenvolvimento econômico do país. Mais informações sobre o evento em www.giantday.com.br/preeventoaiexperience. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF
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Evento esportivo altera o trânsito na Esplanada neste domingo
Em razão da Etapa Outono de corridas de rua do Circuito das Estações, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizará intervenções no trânsito do Eixo Monumental neste domingo (24). Arte: Detran-DF O evento contará com percursos de 5 km, 10 km e 13 km, pelas vias S1, Palácio Presidencial e N1. A largada e a chegada dos participantes ocorrerão na Esplanada dos Ministérios, na altura do Museu da República. A partir das 6h30, as equipes do Detran-DF vão interditar três faixas da Via S1, próximas ao canteiro central, na altura do Museu da República até a Avenida das Bandeiras. As demais faixas estarão liberadas para o tráfego de veículos. Na Via N1, o bloqueio ocorrerá desde o quartel do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) até na altura da L2 Norte. Os acessos à N1, pela Via Palácio Presidencial e pela L4, Norte ficarão fechados. Na N1, a faixa mais à direita, a partir do Ministério da Justiça, será destinada à saída de veículos oriundos dos ministérios. As demais faixas serão utilizadas pelos participantes do evento. As equipes do Detran-DF também farão a interdição de duas faixas na Via Palácio Presidencial até a altura do Palácio do Jaburu. A largada da prova ocorrerá às 7h, na altura do Museu da República. A estimativa é que três mil pessoas participem do evento. A previsão é que as intervenções no trânsito ocorram até as 12h. Serviço Evento Circuito das Estações – Etapa Outono – Data/Hora: 24 de março, das 5h às 12h – Largada: 7h – Local de largada/chegada: Esplanada dos Ministérios – Altura do Museu da República *Com informações do Detran-DF
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Museu da República expõe artes computacional e sagrada
Espaço gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Museu Nacional da República (MuN) abre três exposições para marcar o mês. Nesta quinta (9), são duas mostras. Na Sala 2 do local, será inaugurada Onírica, que apresenta arte computacional e instalações interativas. Já na Galeria Térreo, a mostra Síntese do Sagrado reúne desenhos, pinturas, tapeçaria e afrescos do mineiro Edmar Almeida. Na sexta (10), será a vez da exposição virtual Arquivo Indisponível. Obras da mostra Onírica podem ser acessadas por meio virtual | Fotos: Divulgação Onírica e Arquivo Indisponível envolvem arte computacional em diferentes plataformas. A primeira é presencial, mediada por computadores e componentes periféricos; a segunda, virtual, rompe com a linearidade do percurso dentro do museu físico, permitindo ao público acessar as obras de arte por meio dos ícones da página da Academia de Curadoria. Arquivo Indisponível é fruto de uma cooperação entre o MuN e a Academia de Curadoria, grupo de pesquisa sobre arte digital vinculado à Universidade de Brasília (UnB). Pelo acordo, a cada exposição, obras são doadas ao museu. “O MuN acompanha há 15 anos o encontro de arte e tecnologia pesquisado pelo Departamento de Artes Visuais da UnB e está formando a primeira coleção de arte digital em um museu público, a coleção ARTEMÍDIAMUSEU”, adianta a diretora do museu, Sara Seilert. Onírica, por sua vez, reúne trabalhos de Rita de Almeida Castro, Carlos Praude e Felipe Castro Praude, que formam o coletivo Canto das Ondas. A exposição tem como estrutura principal um programa computacional de autoria de Carlos. Um software homônimo à exposição recupera e cria imagens de paisagens, que o público pode manipular usando controles semelhantes aos joysticks dos videogames. Sagrado A exposição ‘Sagrado’ reúne peças em pintura e outras técnicas artísticas O nome da mostra Síntese do Sagrado, segundo seu curador, Wagner Barja, “reporta-se a uma trajetória comprometida com a cultura moderna das artes do desenho, da pintura em têmperas, da tapeçaria e do afresco, linguagens plásticas inseridas no conjunto de sua obra”. Edmar de Almeida frequentou ateliês de Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Massao Okinaka e outros artistas renomados. Estudou desenho e pintura com Yolanda Mohalyi por cinco anos e, nas visitas à Europa, aprofundou pesquisas na Academia de Belas Artes de Roma, onde se especializou na pintura em têmpera e afresco, que envolvem técnicas de aglutinação dos pigmentos e intervenção sobre base úmida. O artista desenvolveu ainda trabalhos de tapeçaria com adolescentes e idosos e criou, em Uberlândia (MG), um centro de tecelagem que remunera tecedeiras para que repassem o saber tradicional aos mais jovens, promovendo a transmissão dessas artes e ofícios seculares. Além dessas três exposições, a mostra AQUI ESTOU – Corpo, paisagem e política no acervo do MuN, com curadoria de Sabrina Moura, segue em cartaz no mezanino do museu até 2 de julho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programação Exposições do Museu Nacional da República – Setor Cultural Sul, Lote 2 – Próximo à Rodoviária do Plano Piloto. Entrada franca, com classificação indicativa livre. Onírica ? Abertura nesta quinta (9), às 19h, na Sala 2 do MuN. ? Visitação: até 7 de maio Síntese do Sagrado ? Abertura nesta quinta (9), às 19h, na Galeria Térreo do Mun ? Visitação: até 7 de maio Arquivo Indisponível ? A partir de sexta-feira (10), com acesso por este link. *Com informações da Secec
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Abertas as inscrições para a VIII Exposição Coletiva de Fotografia
Fotógrafos de todo o Brasil e do exterior têm até o dia 30 de abril de 2023 para se inscrever na 8ª edição da Exposição Coletiva de Fotografia, que acontecerá em agosto de 2023, no Museu da República. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na página do Festival Mês da Fotografia. O tema escolhido para os trabalhos será “Reencontros e suas possibilidades”. A Exposição Coletiva terá parceria do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O Prêmio Aquisição Museu Nacional da República vai oferecer R$ 10 mil; a seleção do premiado será realizada pela curadoria do evento em conjunto com a da equipe do Museu Nacional da República e a obra escolhida vai integrar o acervo do Museu Nacional | Foto: Gilberto Evangelista Além de servir de tema para a escolha dos participantes, “Reencontros e Suas Possibilidades” é um chamamento para que, por meio da fotografia, se abra um diálogo, que proponha uma reflexão e uma análise sobre temas contemporâneos, em que as relações sociais, afetivas e existenciais possam ajudar na construção de novos caminhos. Os interessados poderão se inscrever nas categorias Ensaios, Individual, Jovens Fotógrafos para participantes com idade entre 16 e 25 anos, e Fotografia Inclusiva, voltada para pessoas com deficiência. [Olho texto=”“Estamos lançando o edital de convocação com bastante antecedência, dando oportunidade para que os profissionais se organizem e participem do festival, que será marcado por um grande reencontro, após dois anos de distanciamento”” assinatura=”Eraldo Peres, diretor executivo do festival” esquerda_direita_centro=”direita”] A produtora do projeto, Carol Peres, disse que a Exposição Coletiva terá importância fundamental para jovens profissionais. “O Festival está em sua 10ª edição. A iniciativa abre espaço para novos fotógrafos”, avaliou Carol. O festival lança o Prêmio Aquisição Museu Nacional da República, com a premiação no valor de R$ 10 mil. A seleção do premiado será realizada pela curadoria do evento em conjunto com a da equipe do Museu Nacional da República, passando a obra escolhida a integrar o acervo do Museu Nacional. Para o fotógrafo Eraldo Peres, idealizador e diretor executivo do festival, essa edição marca a consolidação de um projeto criado há treze anos e que vem se efetivando a cada edição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Pela primeira vez as inscrições para a VIII Exposição Coletiva estão abertas para fotógrafos do Brasil e do exterior e não só para fotógrafos do centro-oeste. Outro fato importante é que estamos lançando o edital de convocação com bastante antecedência, dando oportunidade para que os profissionais se organizem e participem do festival, que será marcado por um grande reencontro, após dois anos de distanciamento”, afirma Eraldo.
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Museu da República traz arte urbana e experimentação em novas exposições
Brasília, 18 de agosto de 2022 – O Museu Nacional da República (MUN) recebe duas novas exposições a partir desta sexta-feira (19), que abarcam a arte mural e a experimentação com linguagem a partir de técnicas seminais do registro fotográfico, envolvendo também pintura, instalações e objetos. Ambas poderão ser visitadas pelo público, gratuitamente, até 2 de outubro. NALUTA/NALATA traz o trabalho de 16 artistas (15 brasileiros e um americano) que exploram o espírito das ruas. Com curadoria de Simon Watson, associado à Luan Cardoso, a coletiva será montada no piso expositivo principal e pretende mostrar as diversas formas de que uma nova geração de artistas se utiliza para criar em espaços públicos e ateliês. Obra de Fefé Talavera que compõe a coletiva NALATA/NALUTA | Foto: Reprodução A outra exposição é Estratégias para o naufrágio: rumo azul e outras manobras, do artista visual André Santangelo, com curadoria de Renata Azambuja. Instalada na Galeria Mezanino, a exposição apresenta ao público um recorte da produção do carioca radicado em Brasília, realizada entre 2007 e 2022, propondo ao público paisagens com uma gama de sensações de natureza exterior e interior e experimentações na linguagem visual com retorno à cianotipia. Na luta NALUTA/NALATA é uma exposição coletiva que celebra a dinâmica da cultura de rua do Brasil a partir do grafite, da música urbana e da dança, composta por trabalhos de Alberto Pereira, Bella, Bruno Pastore, Cacá Fonseca, Cláudio “Ise” Duarte, Diego Aliados, Djan “Cripta” Ivson com Círculo Forte Brasil, Marcus “Enivo” Vinícius Teixeira Ramos da Silva, Fefé Talavera, Felipe Risada/Os Mais Chave, Mag Magrela, Mundano, Martha Cooper, Alex “Onesto” Hornest com Andy Hope e Cusco Rebel, e Walter “Tinho” Tada Nomura. Os eixos da curadoria levam em conta o fato de o Brasil ter uma cultura urbana rica e vibrante, com seus murais de rua, performances, grafite e engajamento de comunidades; a diversidade da população, com seus lastros culturais; a interseção entre sustentabilidade e criatividade, com a recuperação e reaproveitamento de refugos tão diversos quanto bicicletas quebradas, pneus e materiais de construção, que se tornam arte; a proposta de um diálogo entre culturas dos povos originários, corpos tatuados e paredes de pedra pintadas e, não menos importante, a comunidade de artistas de rua com sua generosa troca de experiências. Curador independente e consultor de arte, Simon Watson possui 35 anos de experiência, tendo realizado centenas de exposições para diversas galerias e museus. Ele vem, nos últimos anos, trabalhando com artistas com menor visibilidade pública. Assinando o trabalho junto a Watson está Luan Cardoso, um dos principais produtores profissionais de murais de rua e arte pública e também curador de festivais de arte de rua e projetos ao ar livre, como o NaLata – Festival Internacional de Arte. André Santangelo faz pesquisa de linguagem em mais de 20 anos de carreira, que utiliza fotografia, pintura, instalações, desenhos e objetos | Foto: Julia Lucena/Divulgação Naufrágio Já a exposição de André Santangelo, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), traz uma pesquisa de linguagem em mais de 20 anos de carreira, que utiliza fotografia, pintura, instalações, desenhos e objetos. O artista funde duas imagens para criar mundos originais. A predominância do tom de azul decorre de um retorno de André à cianotipia, um processo de impressão fotográfica do final do século 19. Ele explica que digitaliza detalhes de pinturas (sua formação original) com tinta a óleo e aquarela, as amplia e funde com imagens do céu da capital federal, formando quadros de 1,40 metros. O artista também pesquisa a vertigem da produção digital presente no Google e no Instagram e acredita que seu trabalho passa pela proposta de diálogos entre o analógico do papel fotográfico, com seus grãos e sua química, e os registros digitais e seus pixels (menores pontos de um arquivo digital). “A experimentação faz parte de uma arte de vanguarda. Algo semelhante ao que também acontece na ciência ou na filosofia”, arremata. A mostra tem a curadoria de Renata Azambuja, que explica que o artista vem de um percurso criador que abarca extenso processo de experimentação e pesquisa com diferentes meios, linguagens e técnicas. “Em um determinado momento de sua trajetória, em meados da década de 2000, Santangelo chegou a um lugar de suas experimentações que agradaram o seu percurso poético, consistindo em mesclar realidades (imagens) no mesmo plano fotográfico, gerando uma segunda imagem”, explica. Serviço: NALUTA/NALATA Museu Nacional da República – Galeria Principal Mostra coletiva com curadoria de Simon Watson e Luan Cardoso Estratégias para o naufrágio: Rumo azul e outras manobras Museu Nacional da República – Galeria Mezanino De André Santangelo, com curadoria de Renata Azambuja Abertura das duas mostras: 19 de agosto Visitação até 2 de outubro Terça-feira a domingo, das 9h às 18h30 Entrada gratuita Livre para todos os públicos *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Casamento comunitário une 38 casais no Museu da República
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