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Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nurad)

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Hospital de Santa Maria promove encontro de cuidadores

Cuidar de quem cuida ー esta foi a motivação da equipe do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nurad) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ao promover, nesta quinta-feira (25), o primeiro Encontro de Cuidadores. O tema abordado foi o manejo clínico com o paciente. “Nosso objetivo é sanar as dúvidas que os cuidadores e familiares possuem em situações comuns de cuidados, a fim de diminuir as dificuldades do cuidar. Além disso, ofertarmos um ambiente para a formação de uma rede de apoio, já que todos aqui passam por situações bem parecidas no dia a dia”, explica a chefe do Serviço do Nurad, Maiara Cosme. O manejo clínico com o paciente foi tema do primeiro Encontro de Cuidadores do HRSM | Foto: Divulgação/ IgesDF No encontro foram feitas apresentações com instruções sobre manuseio de sondas de alimentação, aspiração, mudança de decúbito do paciente e higienização correta das mãos. Depois, foi realizada uma automassagem ministrada por uma terapeuta ocupacional. “Este encontro é importante para reforçar este cuidado com os cuidadores, tirar um pouco eles da rotina de cuidar de pacientes, que é bem pesada. Então, foi algo para eles se organizarem, virem até o hospital e sentirem que estamos cuidando deles também porque, assim, eles olham pra eles, conhecem outros cuidadores e dividem experiências”, informa. “Nosso objetivo é sanar as dúvidas que os cuidadores e familiares possuem em situações comuns de cuidados, a fim de diminuir as dificuldades do cuidar” Maiara Cosme, chefe do Serviço do Nurad Segundo Maiara, a pretensão do Nurad é fazer outros encontros, sendo cada um com um objetivo e temática diferentes. “Queremos reforçar algumas técnicas e ajudá-los cada vez mais nesta rotina de cuidados”, afirma. Atualmente, são 33 pacientes atendidos pela equipe do núcleo do HRSM. Percepção Luana Bandeira é a cuidadora do pai, Luiz Ivan Bandeira, de 59 anos, que ficou acamado após sofrer um AVC. “Há um ano meu pai é acompanhado pela equipe do Nurad e, desde então, recebemos toda a assistência técnica do cuidado, do olhar clínico e profissional deles. Desde então, facilitou muito nossa vida, inclusive no momento de sair com ele, porque a equipe ajuda a providenciar o transporte próprio. São todos muito atenciosos e cuidadosos até para explicar a situação para mim e para os outros familiares que já são idosos e mais difíceis de lidar”, relata. Rita de Cássia Figueiredo é cuidadora do filho, Cícero Figueiredo, de 35 anos, desde quando ele nasceu, pois ele teve complicações no parto e diversas sequelas. Ela também adorou a iniciativa do encontro. “É uma equipe extremamente atenciosa. Meu filho é muito bem assistido, e depois que ele passou a utilizar o oxigênio 24h temos que ter ainda mais cuidados com ele. Só tenho a agradecer pelo trabalho de todos aqui e por este momento tão bom”, agradece. Para se inscrever, o paciente deve apresentar o perfil de média complexidade domiciliar e ser classificado na modalidade AD2 ou AD3. Essa classificação é feita por meio do preenchimento do Formulário de Avaliação para Atenção Domiciliar (FAAD), que pode ser realizado pela equipe médica durante a internação hospitalar ou pela Unidade Básica de Saúde (UBS). Caso o paciente não seja encaminhado pela Rede de Atenção à Saúde (RAS), os cuidadores têm a opção de procurar o Nurad do HRSM pessoalmente e preencher uma ficha de solicitação de avaliação. *Com informações do IgesDF

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Pacientes com tratamento domiciliar recebem visitas temáticas de Carnaval

Com o objetivo de desospitalizar aqueles com longo período de internação, o programa acolhe pacientes de idades variadas, indo dos 4 até os 94 anos de idade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os 39 pacientes que recebem a equipe do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) em casa tiveram uma visita para lá de especial nesta sexta-feira (9). O clima carnavalesco contagiou os profissionais do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nurad), que realizaram os atendimentos com muito glitter, maquiagem e fantasias. Com o objetivo de desospitalizar aqueles com longo período de internação, o programa acolhe pacientes de idades variadas, indo dos 4 aos 94 anos de idade. Por meio do programa, os pacientes que estavam por um longo período acamados no hospital receberam alta para ter a oportunidade de continuar com os cuidados no conforto do lar. Isso porque, desde 2021, é a equipe multidisciplinar do Nurad que vai até a residência do assistido, desenvolvendo tratamentos médicos de média complexidade até reabilitação motora, tudo sem a necessidade de sair de casa. De acordo com a chefe do Nurad, Maiara Cosme, o momento de recuperação é difícil, “mas a ideia é levar (aos pacientes) um pouco de descontração e interação” “Estamos fazendo as visitas dos últimos dias em clima de Carnaval para trazer uma sensação diferente. Nós sabemos que é um momento difícil, de recuperação, mas a ideia é levar um pouco de descontração e interação”, pontuou a chefe do Nurad, Maiara Cosme. Orlando Costa, pai de Thomas, diz que as consultas domiciliares têm mostrado resultado no desenvolvimento do filho As visitas ocorrem semanalmente aos 39 pacientes assistidos pelo programa. O núcleo é composto por médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas. Nesta sexta-feira (9), os profissionais visitaram o pequeno Thomas, de 4 anos. Devido ao parto prematuro, ele teve algumas complicações que são acompanhadas pela equipe do Nurad. A ida à casa de Thomas teve o objetivo de promover exercícios de fonoaudiologia para estimular a mastigação. De acordo com o pai, Orlando Silva Costa, 39, as consultas domiciliares têm mostrado resultado no desenvolvimento do filho: “Ele tem paralisia cerebral, e o diagnóstico dele nos pegou de surpresa. É tudo novo para a gente. Com a equipe aqui em casa, é sempre uma ajuda extra, além de nos orientar sobre como ter mais cuidado com a alimentação dele”, afirmou o cobrador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De lá, a equipe foi até a casa de Edson Fontinelle Araújo, 50. Ele sofreu um acidente de motocicleta, com politrauma grave, e hoje vive com sequelas neurológicas. “A gente faz cuidados paliativos com ele. Nós realizamos um trabalho de curativo complexo, e hoje iremos trocar a traqueostomia”, detalhou a médica do programa, Mayara Almerim. “O atendimento que fazem em casa é ótimo. Eles sempre vêm e nos ajudam da melhor forma possível. Como ele é acamado, sempre tem feridas no corpo, então eles nos auxiliam na troca de curativo, receitam medicamentos também, nos orientam sobre o que pode e o que não pode. É ótimo”, avaliou a técnica de enfermagem responsável pelo Edson, Jaqueline Justino.  

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Hospital de Santa Maria leva cuidados médicos à casa de pacientes

Imagine um paciente acamado ou internado por anos e finalmente receber alta, sabendo que todos os cuidados necessários continuarão a ser proporcionados no conforto do lar. Há dois anos, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) lançou um programa de cuidados médicos domiciliares, o Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nurad). Hoje, esse serviço faz a diferença na vida de 32 pacientes e suas famílias, oferecendo desde tratamentos médicos de média complexidade até reabilitação motora, tudo sem a necessidade de sair de casa. Equipe multidisciplinar do Nurad a caminho de visita domiciliar | Fotos: Davydson Damasceno/IgesDF O Nurad é parte do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). Essa equipe multidisciplinar não se limita a tratar doenças; cuida das pessoas, atendendo uma ampla variedade de necessidades médicas, focando pacientes que exigem cuidados específicos, muitas vezes ultrapassando o que a Atenção Primária pode oferecer. É um apoio para pacientes em modalidades AD2 ou AD3. [Olho texto=” “Estamos à disposição do paciente, de seus cuidadores e familiares para tirar dúvidas, prestar cuidados, repassar informações e escutar demandas e angústias” ” assinatura=”Maiara Cosme, chefe do Nurad” esquerda_direita_centro=”direita”] A modalidade AD2 envolve cuidados agudos ou crônicos agudizados, cuidados paliativos, pacientes com condições crônico-degenerativas, prematuridade e bebês com baixo peso e necessidades de ganhos ponderais, enquanto a AD3 vai ainda mais longe, incluindo necessidades multiprofissionais e procedimentos complexos. A chefe do Nurad, Maiara Cosme, destaca a atenção individualizada dada aos pacientes: “Não temos um tempo de duração do atendimento; tudo depende da demanda que nos é trazida e do que observamos. Estamos à disposição do paciente, de seus cuidadores e familiares para tirar dúvidas, prestar cuidados, repassar informações e escutar demandas e angústias”. Detalhes que importam A equipe criou o prontuário afetivo, que fica no quarto do paciente para que todos tenham acesso. O prontuário afetivo contém informações sobre como o paciente gosta de ser chamado, profissão, religião e até mesmo suas preferências alimentares e musicais, com o intuito de conhecer e acolher melhor as pessoas, utilizando um atendimento pessoal e humanizado. Lucineide Alves do Carmo Fonseca é filha de José Pedro Alves, de 83 anos, que sofreu um AVC. Depois que ele passou por uma cirurgia, a família enfrentou um dilema: como cuidar de um paciente acamado em casa? O Nurad entrou em cena, oferecendo orientações, desde alimentação via sonda até cuidados com higiene e tratamento de complicações como escaras. Formada em pedagogia, Lucineide viu nos desafios uma nova oportunidade. “Eu não tenho filhos, então a minha maior dificuldade foi a troca de fraldas. Hoje, com todas as orientações e rotina de cuidados, já aprendi muito e penso até em fazer um curso de enfermagem”. “Não temos um tempo de duração do atendimento; tudo depende da demanda que nos é trazida e do que observamos”, diz a chefe do Nurad, Maiara Cosme Para Natália Silva, mãe e cuidadora do pequeno Thomas Silva, de 3 anos, o aspecto multiprofissional é de grande importância. “Estou muito satisfeita, pois eles suprem todas as necessidades do meu filho. Devido à paralisia cerebral do Thomas, preciso ter cuidados especiais com ele, e o Nurad está sempre lá para me auxiliar. Saber que posso contar com eles faz toda a diferença na qualidade de vida do meu filho e na nossa tranquilidade”, relata. A neta da paciente Elza de Souza, de 87 anos, Karen Cristhyane Araújo, conta que a avó morava em Goiás e lá não tinha muita assistência. Assim que veio para o DF, a família procurou o sistema de atendimento domiciliar. “Ela é acamada e é muito difícil para a gente está levando no hospital. Eles fazem todo esse acompanhamento, os exames de sangue, fisioterapia, fonoaudiologia, eles fazem tudo aqui. Só quando não tem como fazer em casa, eles mesmos marcam, e a ambulância vem buscar”, conta. Como se inscrever [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para se inscrever, o paciente deve apresentar o perfil de média complexidade domiciliar e ser classificado na modalidade AD2 ou AD3. Essa classificação é feita a partir do preenchimento do Formulário de Avaliação para Atenção Domiciliar (Faad), procedimento que pode ser feito pela equipe médica durante a internação hospitalar ou pela unidade básica de saúde (UBS). Caso o paciente não seja encaminhado pela Rede de Atenção à Saúde (RAS), os cuidadores têm a opção de procurar o Nurad pessoalmente e preencher uma ficha de solicitação de avaliação. “Eles fazem a visita semanalmente, sempre com muita dedicação. Todos são muito educados e prestativos, sempre dispostos a ensinar algo que possa melhorar os cuidados. Meu desejo é que continuem com esse excelente projeto e que possam auxiliar mais famílias como a minha”, compartilhou Lucineide. *Com informações do IgesDF

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