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Núcleo Rural do Rio Preto

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DF vai ganhar uma área de desenvolvimento econômico rural

O produtor rural Francisco de Sousa atua há 34 anos produzindo uma variedade de frutas e hortaliças ao lado dos familiares em uma chácara no Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina. Ele conta que está ansioso com a criação de um polo agroindustrial para potencializar a região. “O polo, saindo, poderá colocar o núcleo rural mais velho de Brasília para cima”, afirma. [Olho texto=”São 13 lotes divididos em dois setores, numa área total de mais de 75 hectares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro passo para a implantação do Polo Agroindustrial Rio Preto foi dado. O Governo do Distrito Federal lançou um edital de chamamento público para concessão de terrenos e instalação de empreendimentos agroindustriais. A região proposta para implantação integra a Zona Rural de Uso Diversificado, de acordo com o zoneamento definido no Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot). A implantação do Polo Agroindustrial no Rio Preto promoverá o desenvolvimento rural dando oportunidade para os produtores rurais do DF | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília As áreas inseridas nessa zona possuem atividades agropecuárias consolidadas e predomínio da agricultura comercial, sendo recomendado que a sua vocação rural seja reforçada e a verticalização da produção incentivada de forma compatível com a conservação dos recursos naturais”, explica a chefe da Assessoria de Políticas Públicas de Desenvolvimento Rural da Secretaria de Agricultura, Cristyanne Taques. [Olho texto=”A Área 1 conta com três lotes que poderão ser ocupados por empresas relacionadas à cadeia da floricultura. A Área 2 é composta por 10 lotes destinados para agroindustriais rurais de nove atividades econômicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] São 13 lotes divididos em dois setores, numa área total de mais de 75 hectares. A Área 1 conta com três lotes que poderão ser ocupados por empresas relacionadas à cadeia da floricultura. A Área 2 é composta por 10 lotes destinados para agroindustriais rurais de nove atividades econômicas, como reciclagem de materiais inorgânicos, fabricação de fertilizantes e manutenção automotiva de equipamentos agrícolas. A criação do polo responde às demandas da comunidade local, além de ser um alinhamento às diretrizes de implantação de áreas de desenvolvimento econômico no território rural. “A região apresenta grande potencial para polo irradiador de tecnologias e de empreendedorismo ligados ao agronegócio, o que pode ser ampliado com a criação de incentivos a empresas inovadoras, alavancando o desenvolvimento do mercado local e regional. A meta é criar uma base de sustentação da agropecuária da região para, por meio da inovação, diversificação, de serviços complementares e da agregação de valor à matéria-prima, promover a geração de empregos e renda no meio rural”, completa Cristyanne. Francisco de Sousa, produtor rural: ansioso com a criação de um polo agroindustrial para potencializar a região | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Desenvolvimento O presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), José Guilherme Brenner, avalia que a criação de polos industriais nas áreas rurais do DF é um instrumento para trazer investimento e indústrias para a região. “Isso é muito interessante porque abre possibilidades de destino para os nossos produtos. Além disso, no caso deste do Rio Preto, é importante que se pense no entorno, levando urbanização e infraestrutura para o local”, afirma. [Olho texto=”“Eles terão essas agroindústrias para vender os alimentos produzidos. Além de também oportunizar a aquisição de insumos, maquinários e outros produtos que serão produzidos com foco em pequenos, médios e grandes produtores”, destaca a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de produtor rural, Francisco de Sousa é o presidente da Associação dos Mista de Produtores Rurais do Rio Preto. Atualmente, a sede está em um galpão no terreno dele. O espaço atende mais de 170 associados. Com a criação do polo, a intenção é levar a sede para lá. “Poderemos fazer a nossa sede lá. Ela é importante para podermos organizar as cestas que enviamos para programas como Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e Papa (Programa de Aquisição da Produção da Agricultura). Também há produtores com intenção de fazer restaurante e borracharia”, comenta Sousa. A implantação do Polo Agroindustrial no Rio Preto promoverá o desenvolvimento rural dando oportunidade para os produtores rurais do DF. “Eles terão essas agroindústrias para vender os alimentos produzidos. Além de também oportunizar a aquisição de insumos, maquinários e outros produtos que serão produzidos com foco em pequenos, médios e grandes produtores”, avalia a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF tem uma sede no Núcleo Rural Rio Preto. “Esse Polo Agroindustrial vai dar ainda mais força para o nosso agro e será um grande benefício para toda a sociedade, inclusive para os produtores, que também vão se beneficiar com a venda da matéria-prima às agroindústrias e compra de insumos”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do crescimento no âmbito rural, o polo proporcionará o desenvolvimento econômico da região. “A criação do Polo Agroindustrial do Rio Preto vai ao encontro da vontade do governador de alavancar o desenvolvimento da região, com a instalação de empresas, gerando emprego e renda para o cidadão do campo. Estamos tirando do papel projetos que são fundamentais para o desenvolvimento rural de todo o Distrito Federal. Esperamos acolher propostas que estejam em sintonia com esse objetivo”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Jesuíno Pereira. O chamamento público tem prazo de um ano – podendo ser feito um novo edital, caso haja lotes remanescentes. Os aprovados devem garantir a promoção do desenvolvimento rural sustentável e a geração de emprego e renda, ajudando a modernizar as atividades agropecuárias, fortalecendo as cadeias produtivas, introduzindo atividades produtivas e integrando o desenvolvimento rural.

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Polo Agroindustrial do Rio Preto visa alavancar desenvolvimento rural

Está aberto o Edital de Chamamento Público nº 1/2022 para acolhimento de propostas de empreendimentos para implantação no Polo Agroindustrial do Rio Preto, em Planaltina. Por meio do edital, será possível a inscrição de propostas de empreendimento de pessoas jurídicas com potencial para instalação no polo. Um dos principais propósitos do projeto é o desenvolvimento rural do Distrito Federal. A meta é criar uma nova base de sustentação da agropecuária da região para promover a geração de empregos e renda no meio rural por meio por meio da inovação e da diversificação. A região do Núcleo Rural do Rio Preto possui grande potencial para polo irradiador de tecnologias e de empreendedorismo ligados ao agronegócio, o que pode ser ampliado com a criação de incentivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo do projeto de alavancar o desenvolvimento do mercado local pode resultar em outros benefícios, como a modernização das atividades agropecuárias, o fortalecimento das cadeias produtivas e a integração de atividades já consolidadas, entre outras. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico atua nesse projeto em parceria com as secretarias de Agricultura e de Projetos Especiais.  *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico

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Rio Preto ganha barragem

Obra permite a retomada do crescimento da economia da região, grande produtora de grãos e hortaliças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Após quatro anos de espera, a comunidade do Núcleo Rural do Rio Preto, em Planaltina, pode comemorar o fim de um grande problema: a falta de água. Nesta quarta-feira (25), o GDF entregou as obras concluídas da barragem do Rio Imbiruçu, que vai abastecer dezenas de famílias da região, responsáveis pela produção de hortaliças e grãos comercializados em todo o Distrito Federal. A reforma levou menos de 45 dias e foi bastante comemorada por 19 famílias que moram em chácaras na região. Sem água, não há produção agrícola que sobreviva – o que reforça a importância da obra. As plantações ficam sem irrigação e os homens e mulheres do campo, sem trabalho. Ou seja, todo um ciclo de produção é prejudicado. Mas isso mudou e transformou a vida de produtores rurais, como Antônio Moraes e Francisco Júnior. “Agora, a gente pode plantar mais à vontade”, comemora Antônio. “Era muito difícil, porque a gente tinha que puxar água do córrego para cá, e isso era muito caro também. Agora está bem tranquilo e bom para todos daqui.” [Olho texto=”“Foram quatro anos de espera, mas que valeram a pena. Tendo água, a gente confia e pode pensar em produzir mais” ” assinatura=”Francisco Júnior, produtor rural ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor de hortaliças Francisco Júnior também ficou satisfeito. “A barragem é de grande utilidade”, afirma. “Tivemos o rompimento lá atrás, em 2016, e a água diminuiu bastante, desde então. Diminuímos a produção, e muitas pessoas precisaram sair daqui, porque não tinham como produzir e foram trabalhar em outras áreas. Foram quatro anos de espera, mas que valeram a pena. Tendo água, a gente confia e pode pensar em produzir mais”. Solução definitiva [Olho texto=”“Tudo que o governo local puder fazer pela agricultura, será feito” ” assinatura=”Paco Britto, vice-governador” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a inauguração da barragem, o vice-governador Paco Britto reforçou a importância da obra. “É uma solução definitiva para os produtores rurais desta região”, disse. “A barragem leva abundância de água a uma população que necessita tanto dela para produzir hortaliças – uma produção não só para todo o DF, mas também fora dele. Tudo que o governo local puder fazer pela agricultura, será feito”, assegurou. “O canal veio para ajudar aqueles que não tinham água, ou seja, os pequenos produtores da região”, resume o secretário de Agricultura, Candido Teles. “Muitas famílias que saíram daqui retornaram e agora estão produzindo de novo. Para nós, isso não tem preço.” Também em tom de agradecimento, o presidente da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF (Coopermista), Ivan Engler, declarou: “Só quem sabe o que é passar sede na vida sabe como é difícil ter um litro de água e não saber se dá para o pé de alface, para a galinha ou se toma banho. Então, nós agradecemos o esforço que o governo fez para concluir esta obra”. União de esforços  O sorriso e a esperança vistos em Antônio e Francisco, compartilhados com tantas outras famílias, é resultado de um trabalho feito a muitas mãos. A obra na barragem do Imbiruçu contou com a união de forças entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Secretaria de Agricultura (Seagri). “Essa entrega de hoje é uma reivindicação antiga”, pontuou Candido Teles. “É uma obra do governo e de todos. Essa integração do governo Ibaneis é que faz toda a diferença. Eu ouvi dizer que essa obra só precisava de vontade para sair do papel. Os produtores esperaram, esperaram e não acontecia. A vontade chegou, e agora ela [a barragem] foi entregue.” [Olho texto=”“Eu ouvi dizer que essa obra só precisava de vontade para sair do papel. Os produtores esperaram, esperaram e não acontecia. A vontade chegou, e agora a barragem foi entregue” ” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] A Novacap e o DER executaram a obra, compartilhando máquinas como pá mecânica, retroescavadeira e caminhões. Ajudaram também com o trabalho de topografia, necessário para a barragem. A Seagri e a Emater, por sua vez, conduziram os serviços a partir do conhecimento técnico de seus servidores. “As pessoas podem imaginar que é uma coisa de pequeno vulto, mas é isso que dá condições para os produtores nos darem condições de comer lá na cidade”, resumiu o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior. “É uma obra de extrema importância e mostra a integração deste governo.” [Olho texto=”“As pessoas podem imaginar que é uma coisa de pequeno vulto, mas é isso que dá condições para os produtores nos darem condições de comer lá na cidade” ” assinatura=”Fauzi Nacfur Júnior, diretor-geral do DER” esquerda_direita_centro=”centro”] Por sua vez, o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes, reforçou a eficácia de um trabalho conduzido por meio de parceria: “A união destas instituições permitiu reconstruir a barragem e colocá-la à disposição dos produtores. Agora, eles podem utilizar esse volume de água acumulado no período da chuva para irrigar as lavouras, no período da seca ”.    

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