Diagnóstico por imagem do HBDF: reforma para operação de novos aparelhos
O Núcleo de Radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) está passando por uma significativa reforma de seu espaço físico. A previsão é que no início de 2025 a reforma completa seja entregue e estejam disponíveis para o uso com espaço exclusivo com a instalação de um novo aparelho de ressonância magnética. Essa reestruturação estende-se para atender às demandas da hemodinâmica com as novas salas e um novo aparelho angiógrafo. Todas essas modernizações do espaço físico prometem elevar ainda mais a qualidade dos exames, impactando diretamente o diagnóstico e o tratamento dos pacientes. O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) é o maior hospital público do Centro-Oeste e um gigante da alta complexidade que se destaca pela excelência de seus serviços e, mesmo com o foco em cirurgias complexas em diversas especialidades, também possui um robusto serviço de radiologia, fundamental para o diagnóstico e tratamento de diversas patologias. O Núcleo de Radiologia não executa apenas exames, mas colabora ativamente com diversas especialidades médicas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De janeiro a outubro deste ano, foram realizados 214.817 exames, entre raios-X, tomografias, ultrassonografias, mamografias e densitometrias ósseas, entre outros. A média mensal de exames realizados este ano é de 9.170 exames de raios-X, 9.393 tomografias, 1.783 ultrassonografias, 581 mamografias e 282 densitometrias ósseas, totalizando uma média de 21 mil exames por mês. Eva Muniz, chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, explica: “A quantidade de exames que realizamos mostra a importância da radiologia no diagnóstico precoce e na continuidade do tratamento dos nossos pacientes”. Os laudos da radiologia de exames de urgência são entregues em um prazo de até duas horas, facilitando o fluxo de trabalho e garantindo que o diagnóstico chegue rapidamente a quem precisa O Núcleo de Radiologia não executa apenas exames, mas colabora ativamente com diversas especialidades médicas. O chefe do serviço de oncologia do HBDF, Daniel da Motta Girardi destaca a importância dos exames radiológicos: “Os exames são fundamentais para entender o volume da doença oncológica e determinar se está localizada ou se já se espalhou”. Para ajudar a oncologia, a tomografia é a ferramenta mais utilizada, seguida da ressonância magnética, enquanto o PET CT, equipamento também disponível no Hospital de Base, é empregado em casos específicos, como tumores mais avançados. A radiologia também desempenha um papel vital no diagnóstico de doenças digestivas. O chefe do serviço de gastrologia do HBDF, José Trevisoli, lembra que a imagem é fundamental e permite um diagnóstico mais preciso para um tratamento mais eficaz. “A tecnologia avançou muito e permite a identificação de doenças e alterações anatômicas de forma precisa. O serviço de radiologia é um parceiro importante do serviço de gastrologia, cooperando na realização de exames, procedimentos e discussão de casos”, afirma. Os exames mais solicitados pela gastrologia incluem a ecografia e a tomografia abdominal, além da ressonância magnética. A radiologia intervencionista também desempenha um papel crucial em procedimentos como biópsias de órgãos abdominais e drenagens de coleções líquidas e abscessos intra-abdominais. “Drenagens de abscesso hepático ou pancreáticos, por exemplo, são procedimentos que antigamente eram realizados por cirurgia, com maior morbidade e custo”, explica Trevisoli. Os laudos da radiologia de exames de urgência são entregues em um prazo de até duas horas, facilitando o fluxo de trabalho e garantindo que o diagnóstico chegue rapidamente a quem precisa. De acordo com a gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Elaine Araújo, “essa agilidade é fundamental, especialmente em áreas como a oncologia, onde decisões rápidas podem fazer toda a diferença no tratamento dos pacientes”. Daniel acrescenta que a qualidade dos laudos e a possibilidade de discutir os resultados com a equipe de radiologia são essenciais para que os oncologistas possam indicar o tratamento adequado, que pode variar entre oncoterapia, radioterapia ou cirurgia. Para garantir a precisão nos diagnósticos, a equipe de radiologia conta com médicos radiologistas e profissionais da telerradiologia. “Utilizamos tecnologias de ponta, como angiotomografias e a nova ressonância magnética, cruciais para a detecção de doenças”, explica Elaine. Daniel lembra que a precisão nos diagnósticos é vital. “O tratamento depende de quão bem entendemos a sua condição”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Radiologia do Hospital de Base registra recorde de 5 mil mamografias em 2024
O Núcleo de Radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) comemorou os avanços nas mamografias realizadas na unidade nos últimos três anos. Entre 2022 e 2024, o Hospital de Base registrou um aumento de 114% no número de exames do gênero. Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença | Fotos: Divulgação/IgesDF Em 2022, foram realizados 2.503 exames de mamografia. Já no ano seguinte, em 2023, o número deu um salto para 4.883 mamografias realizadas, um aumento de 95%. Em 2024, considerando o período de janeiro a outubro, foram realizados 5.361 novos exames, um aumento de 9,8% em relação ao ano passado, mesmo faltando dois meses para o fim do ano. Se compararmos com 2022, o aumento é de 114%. “Esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Eva Muniz, chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames”. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Infelizmente, esses números poderiam ser maiores, se não fosse o grande número de pacientes que desmarcam em cima da hora ou não comparecem ao exame. De acordo com a Gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Elaine Araújo, são disponibilizadas 40 vagas para mamografias todos os dias, porém o absenteísmo é alto. “É importante que as pessoas que estão marcadas não faltem, para não perderem a chance de realizar esse exame tão importante”, disse. As vagas disponíveis para mamografia no Hospital de Base são distribuídas de acordo com uma fila organizada pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Para poder solicitar uma vaga para realizar a mamografia, após passar por consulta na unidade básica de saúde e com o pedido médico do exame em mãos, a paciente deve se informar na secretaria da UBS sobre como solicitar o exame. Sala da Mulher Outra iniciativa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi a criação da Sala da Mulher, um espaço exclusivo para cirurgias em pacientes do sexo feminino, voltado especificamente para procedimentos mastológicos e oncoginecológicos. O projeto foi lançado em outubro, durante a campanha do Outubro Rosa, para oferecer um atendimento mais acolhedor e humanizado às mulheres atendidas no hospital. Somente nesse mês, foram realizadas 58 cirurgias oncológicas em mulheres: 29 mastectomias e 29 procedimentos ginecológicos. “Os resultados foram muito positivos, com ambos os tipos de procedimentos superando as médias mensais,” explicou a Dra. Fernanda Hak, gerente-geral de Assistência do Hospital de Base. Para comparação, a média mensal de mastectomias em 2024 é de 22 cirurgias, enquanto a média de cirurgias ginecológicas oncológicas é de 10,8. O resultado de 29 cirurgias ginecológicas em outubro destaca o impacto da Sala da Mulher e o sucesso da iniciativa em ampliar o acesso aos cuidados de saúde oncológica. *Com informações do IgesDF
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