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O câncer não espera. O GDF também não

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Cartão agiliza atendimento para pacientes em quimioterapia na rede pública de saúde

A rotina de quem enfrenta o câncer é cheia de desafios, especialmente para quem está em quimioterapia. Pensando nisso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), iniciou nesta semana a entrega do Cartão Prioridade, que assegura um atendimento mais rápido em casos de urgência e emergência oncológicas para pacientes em tratamento, desde que não haja outro em situação de risco iminente de morte. A iniciativa integra o programa "O câncer não espera. O GDF também não", lançado neste mês para ampliar e agilizar o acesso ao tratamento oncológico em todo o Distrito Federal. O Cartão Prioridade assegura um atendimento mais rápido em casos de urgência e emergência oncológicas para pacientes em quimioterapia, desde que não haja outro em situação de risco iminente de morte | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “O cartão é uma ferramenta essencial para proteger os pacientes em quimioterapia, que estão mais vulneráveis após as sessões. Ele permite que, ao chegar em uma emergência, o paciente seja rapidamente identificado e receba atendimento adequado, sem ficar exposto por longos períodos na recepção”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. Distribuído de forma gradativa, o cartão será entregue a todos os pacientes em quimioterapia da rede pública do DF. Ele terá validade de até 28 dias após o término do último ciclo do tratamento, período ainda considerado de risco e complicações. O documento conta ainda com um QR Code que dá acesso à cartilha do programa e orientações sobre sinais de alerta dos tipos de câncer mais comuns. Como funciona "Agora vou poder ser atendida mais rapidamente e com mais segurança", diz Rosa Maria Rodrigues Uma das beneficiadas é Rosa Maria Rodrigues, 51, que trata um câncer de colo do útero no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Em meio às sessões de quimioterapia e radioterapia, ela comemorou a novidade. “Esse cartão vai ajudar muito. A gente sai debilitada do tratamento, com a imunidade baixa e não pode ficar esperando. Agora vou poder ser atendida mais rapidamente e com mais segurança”, diz. Distribuído de forma gradativa, o cartão será entregue a todos os pacientes em quimioterapia da rede pública do DF. Ele terá validade de até 28 dias após o término do último ciclo do tratamento, período ainda considerado de risco e complicações Supervisor da Unidade de Assistência Oncológica do HRT, Vinicius dos Santos, reforça a importância da medida para o dia a dia das emergências. “Temos um grande volume de pacientes oncológicos e agora conseguimos padronizar o atendimento desde a triagem. Com o cartão em mãos, o paciente será atendido com mais agilidade e segurança. Nossas equipes já estão orientadas para identificar e distribuir os cartões de acordo com os critérios”, explica. O fluxo de atendimento segue o Manual de Classificação de Risco da SES-DF, com um acréscimo que inclui pacientes oncológicos como prioridade. A médica e assessora da Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Maria Tereza Carnaúba, explica que a nova diretriz considera sinais que, em pacientes oncológicos, exigem atenção imediata.  [LEIA_TAMBEM]“Incluímos critérios específicos para situações como febre, por exemplo, que em pacientes com câncer pode indicar uma emergência grave. A ideia é que esses pacientes não precisem esperar, recebam medicação e cuidados imediatamente, evitando complicações sérias”, afirma. Sobre programa O “O câncer não espera. O GDF também não” inclui forças-tarefas, credenciamento de rede complementar, criação de linha de cuidado e mais de 1,3 mil novos tratamentos oncológicos em todo o DF. O programa envolve atendimento ágil, acompanhamento contínuo, estrutura ampliada e cobertura em todas as regiões do DF. Clique aqui e saiba mais sobre o programa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Lista de espera para tratamentos oncológicos teve queda de 28% entre março e julho

De março a julho deste ano, a lista de espera para início dos tratamentos oncológicos reduziu em 28% no Distrito Federal. O indicador é resultado de medidas adotadas pelo Comitê de Planejamento de Saúde do DF (Coplans), criado em fevereiro para coletar informações, identificar fragilidades e subsidiar ações de curto, médio e longo prazo voltadas à promoção, prevenção e assistência à saúde.  Detalhes dos cenários, cronogramas de atividades e entregas imediatas foram apresentadas na terça-feira (15) pela secretaria executiva do comitê, em reunião que contou com a participação da promotora de justiça Hiza Carpina, da Promotoria de Defesa da Saúde (Prosus) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Detalhes coletados sobre os cenários da saúde no DF, cronogramas de atividades e entregas imediatas foram apresentadas pela Secretaria Executiva a membros do Coplans e representantes de órgãos convidados | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ela elogiou a estruturação e a consistência do processo de melhoria: "Aos órgãos de controle é importante entender esse planejamento para que seja possível acompanhá-lo e monitorá-lo. Qualquer mudança de curso precisa estar fundamentada, porque as soluções precisam ser técnicas diante de problemas tão complexos", avalia a promotora. [LEIA_TAMBEM]O programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado nesta semana, é a principal entrega à população nesses cinco meses de atividade do comitê. A iniciativa visa reorganizar o fluxo de atendimento oncológico e ampliar a assistência. O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, destaca que a medida evidencia o papel fundamental que o Coplans desempenha na pasta. "Os problemas são dinâmicos, assim como as soluções. Ter um time debruçado exclusivamente sobre os desafios e construindo resultados permite que a gente sobreponha a lógica de 'apagar incêndios'", explica. A secretaria executiva do Coplans, composta por 13 membros executivos, tem como atribuição atividades necessárias para o atendimento das demandas relacionadas à organização e à elaboração de planos e políticas públicas. Entre as prioridades do grupo estão aspectos relacionados à Central de Regulação, gestão de leitos, pessoas, compras e contratações, cirurgias, nefrologia, oncologia, Rede Materno-Infantil e componentes jurídicos. Todas as frentes têm sido beneficiadas com melhorias relacionadas a processos internos, de modo especial. A metodologia colocada em prática foca na continuidade do aprimoramento. Dessa forma, os impactos positivos podem ser sustentados a longo prazo.  *Com informações da SES-DF

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GDF contrata mais de 1,3 mil tratamentos de quimioterapia para câncer de mama

Em mais uma ação do programa "O câncer não espera. O GDF também não", o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), contratou mais de 1,3 mil tratamentos de quimioterapia para pacientes com câncer de mama. O investimento de R$ 8,6 milhões vai agilizar a assistência a pessoas diagnosticadas com a doença. O prazo inicial para execução das atividades é de 12 meses. No processo, os pacientes serão encaminhados pela SES-DF após o acolhimento inicial, seguindo as prioridades estabelecidas pelo Complexo Regulador. O Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) também vão continuar a realizar quimioterapias. Os estabelecimentos passaram por avaliação administrativa e técnica e a contratação ocorreu após aprovação no Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF De acordo com o secretário da Saúde, Juracy Lacerda, a contratação do serviço é fundamental. "A oncologia é muito sensível em termos de tempo de espera e estamos adotando uma linha de cuidado contínuo. Com esse reforço, poderemos iniciar o tratamento de quimioterapia tão logo o paciente receber o diagnóstico", explica.  [LEIA_TAMBEM]Os estabelecimentos passaram por avaliação administrativa e técnica e a contratação ocorreu após aprovação no Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF). Também houve adequação dos valores a serem pagos, de forma a tornar os contratos atrativos para as instituições privadas. Para reforçar o monitoramento das atividades, a SES-DF ainda criou a Subcomissão de Fiscalização de Contratos Complementares de Oncologia, vinculada à Comissão de Fiscalização de Contratos Assistenciais Complementares. "A expectativa é de que haja uma diminuição vigorosa dos pacientes em espera por tratamento. É um grande avanço na política de saúde oncológica do DF. Estamos no caminho para implementar uma linha de cuidado da assistência a pacientes com câncer", avalia o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas. Segundo o gestor, estão no radar mais ações voltadas à prevenção do câncer, à promoção de saúde e ao diagnóstico precoce. Há planos para expansão de outros serviços, como tomografias, ressonâncias e cintilografias. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Governo lança cartilha do programa 'O câncer não espera. O GDF também não'

No intuito de esclarecer dúvidas do cidadão sobre o programa O câncer não espera. O GDF também não, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), lançou uma cartilha com orientações sobre o programa que vai ampliar os serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento. A ação visa garantir diagnóstico e tratamento rápidos, coordenados e humanizados para pacientes com suspeita ou confirmação de câncer. Conforme a Secretaria de Saúde, a cartilha explica quais sintomas merecem atenção para a doença. É importante ficar atento aos sinais e procurar ajuda. Cada tipo de câncer apresenta um sintoma específico, que pode estar associado a outras doenças, mas é fundamental investigar o quanto antes. A detecção precoce aumenta as chances de cura. A Secretaria de Saúde (SES-DF) lançou uma cartilha com orientações sobre o programa 'O câncer não espera. O GDF também não', que vai ampliar os serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O material, que foi elaborado pelo Comitê de Planejamento da SES-DF, também destaca os serviços disponíveis: triagem oncológica, com avaliação clínica por especialistas para classificação e encaminhamento corretos; central de regulação unificada: fila única para garantir acesso aos serviços; cuidados paliativos: suporte integral e humanizado para pacientes em estágios mais críticos; expansão da rede: ampliação de serviços nos hospitais públicos. Tratamento Segundo o Comitê, a cartilha é um instrumento essencial de orientação ao cidadão em cada etapa da sua jornada de enfrentamento ao câncer. Sabemos que a dor do diagnóstico não pode ser agravada pela espera. "Por isso, temos nos empenhado para reduzir filas, qualificar o acesso e oferecer suporte humanizado, inclusive em cuidados paliativos. Estamos construindo uma rede que não apenas trata, mas acolhe e acompanha”, completa a coordenadora da frente de Oncologia do Comitê de Planejamento da Saúde, Paula Muraro. O fluxo de atendimento oncológico tem início na UBS. Depois o usuário é inserido no sistema de regulação e, em seguida, é feito o encaminhamento para triagem no Hospital de Base ou inserção na fila do SUS | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com relação ao tratamento, a cartilha ressalta que o atendimento é iniciado após o paciente ser avaliado por um especialista em oncologia em um Centro (Cacon) ou Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). A partir daí, são determinadas as fases do tratamento conforme o tipo de câncer e os protocolos clínicos. [LEIA_TAMBEM]O programa oferece exames de imagem (tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve; laboratoriais, como hemograma completo; glicemia, ureia, creatinina; TGO, TGP, bilirrubinas, gama GT, fosfatase alcalina; magnésio, LDH, cálcio, marcadores tumorais, PSA; e consulta especializada com avaliação clínica completa. Uma das principais informações é como funciona o fluxo de atendimento, que inicia na UBS, com identificação clínica do caso suspeito de câncer. Depois o usuário é inserido no sistema de regulação, que avalia a elegibilidade do paciente. Em seguida, é feito o encaminhamento para triagem no Hospital de Base (prioritariamente) ou inserção na fila SUS. No Hospital de Base, é realizada a triagem com oncologista, aplicação de protocolo clínico e direcionamento para exames ou atendimento especializado. Por fim, o tratamento é feito por equipe multidisciplinar; acompanhamento e seguimento clínico; e retorno à UBS após conclusão do plano terapêutico. Em caso de dúvidas, o paciente deve procurar a sua UBS de referência. Clique aqui e acesse a cartilha. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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