Reunião com agentes de Vigilância Ambiental aborda combate a arboviroses
Organizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), uma reunião intersetorial nesta terça (26) teve como foco o enfrentamento das arboviroses, como dengue, febre amarela, zika e chikungunya. O objetivo foi apresentar estratégias já executadas pela pasta e discutir os próximos passos de forma integrada. Participaram militares do Corpo de Bombeiros (CBMDF), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), gestores das regiões administrativas, lideranças comunitárias e servidores de diversas secretarias distritais. Profissionais que atuam na linha de frente de combate às arboviroses debateram formas de intensificar o trabalho nesta temporada | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF "Embora o desafio seja grande, podemos afirmar que os resultados demonstram avanços importantes, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade” Kenia Oliveira, diretora de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde “Esse é um espaço fundamental para alinhar resultados, identificar pontos fortes e desafios, além de fortalecer o compromisso do monitoramento epidemiológico na preparação para a próxima sazonalidade”, avaliou a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia de Oliveira. A sazonalidade das arboviroses coincide com o ciclo de reprodução do mosquito transmissor — o Aedes Aegypti —, mais prevalente no período chuvoso, entre os meses de outubro de um ano e maio do ano seguinte. A reunião também chamou a atenção para os profissionais da linha de frente no combate à dengue. “Foram essas pessoas que enfrentaram o sol do Cerrado, o tempo seco, a chuva repentina e as resistências nas casas para proteger a população”, enfatizou o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano Martins. Atuação constante [LEIA_TAMBEM]Os esforços da Vigilância em Saúde englobam a integração de novas tecnologias, a distribuição de insumos e a intensificação das ações de campo. “Ampliamos a cobertura das atividades de controle vetorial, investimos em capacitação das equipes e adotamos ferramentas para aumentar a eficácia da resposta” enumerou Kenia Oliveira. "Embora o desafio seja grande, podemos afirmar que os resultados demonstram avanços importantes, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade”. O último grande surto de casos de dengue no Brasil, entre 2023 e 2024, motivou a criação de novos mecanismos de combate ao mosquito no âmbito da rede pública. “Elaboramos o Plano de Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses 2024/2025, aprovado pela SES-DF e alinhado à Organização Mundial da Saúde [OMS], à Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e ao Ministério da Saúde”, lembrou Fabiano Martins. O plano de enfrentamento estabelece objetivos claros: reduzir a morbimortalidade (incidência de doenças e óbitos em uma população específica durante determinado tempo), fortalecer a mobilização intersetorial, integrar vigilância, assistência e comunicação e incorporar inovações como a bactéria Wolbachia, drones, estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), ovitrampas e novas tecnologias laboratoriais, além da vacinação contra a dengue. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Especialistas alertam sobre os perigos do diabetes e a importância do diagnóstico precoce
Nesta quinta-feira (26) é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, instituído pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar sobre fatores de risco, diagnóstico e prevenção contra a doença, que pode acarretar outros problemas de saúde se não for tratada corretamente. Controle de peso e das taxas de glicose deve ser feito com frequência no tratamento do diabetes | Foto: Divulgação/IgesDF Gilda de Resende Lopes, 54 anos, moradora do Gama, convive com o diabetes tipo 2 desde 2003. Há cerca de dez anos, passou a fazer acompanhamento regular no ambulatório do Hospital de Base (HBDF), onde é atendida a cada três meses. Atualmente, a doença está sob controle, uma realidade bem diferente de quando ela chegou à unidade. “Cheguei bastante debilitada, mas recebi um excelente atendimento, e até a insulina que eu uso recebo da rede pública”, relata Gilda. “No momento, aguardo o nutricionista para somar ao tratamento que já faço regularmente”. Taxas de açúcar A endocrinologista Alessandra Martins, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), lembra que o diabetes é uma doença metabólica causada pela hiperglicemia. “O excesso de glicose no sangue ocorre devido à ausência ou deficiência da ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e isso pode provocar diversos efeitos no organismo”, explica. O aumento das taxas de açúcar pode ocasionar complicações no coração, nos rins e na retina. Segundo a médica, a doença é multifatorial e pode decorrer tanto de fatores genéticos quanto de causas externas. “Manter um peso saudável, atividade física frequente, sono adequado e uma boa alimentação, também ajudam a reduzir o risco da doença”, afirma. Existem cinco tipos de diabetes, mas três são mais frequentes. “O tipo 1 é aquele em que o corpo não produz a insulina; o tipo 2, o mais comum, ocorre devido à ação ineficiente da insulina; e o diabetes gestacional, diagnosticado durante a gravidez e que precisa de cuidados especiais para evitar problemas sérios de saúde tanto na criança quanto na mãe”, esclarece Alessandra. Um desafio mundial O diabetes é hoje um dos maiores desafios de saúde pública no mundo, com números que crescem a cada dia. Em 2020, cerca de 463 milhões de adultos entre 20 e 79 anos viviam com a doença, segundo o Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF). O Brasil ocupa a quinta posição no ranking global de incidência da doença, com 16,8 milhões de adultos diagnosticados. A projeção é que, até 2030, esse número salte para 21,5 milhões. No ano passado, o Hospital de Base atendeu 3,5 mil pacientes portadores de diabetes. Em abril deste ano, houve um aumento: cerca de 400 pessoas por mês. Sintomas e tratamentos Os sintomas mais comuns do diabetes são a necessidade de urinar frequentemente e uma sede incessante. “A vontade de beber água é constante, e há uma fome excessiva”, orienta a endocrinologista. “Outros fatores que aparecem também são a perda de peso e as infecções frequentes”. Alguns pacientes com diabetes podem desenvolver uma complicação conhecida como pé diabético, caracterizada por alterações nos membros inferiores, como úlceras, calosidades e perda de sensibilidade. “A doença compromete a circulação sanguínea e os nervos da região, provocando a chamada neuropatia periférica, o que torna o paciente mais suscetível a infecções”, explica Alessandra. A prevenção e o tratamento do pé diabético exigem cuidados intensos, principalmente com a higienização. O controle da glicemia também é muito importante para evitar infecções. Cuidado contínuo O tratamento do diabetes começa, essencialmente, com mudanças no estilo de vida. Além do monitoramento regular da glicemia, é importante manter uma rotina de atividade física, adotar uma alimentação equilibrada e seguir corretamente a prescrição de medicamentos — tanto os orais quanto os de aplicação subcutânea, como as insulinas. Essas insulinas, que incluem versões de longa duração e ultrarrápidas, estão disponíveis gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Farmácia Popular, para pacientes cadastrados. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Especialistas orientam cuidados para a prevenção de afogamentos
Afogamentos estão entre as dez principais causas mundiais de morte de crianças e jovens de 1 a 24 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos. Apenas em 2019, mais de 235 mil pessoas no mundo morreram desta forma. De acordo com o diretor Samu do Distrito Federal, Victor Arimatea, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, Victor Arimatea ressalta que, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, com viaturas avançadas e operações de resgate aeromédico, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população. “É um apelo nosso pela prevenção. Hoje temos números menores em relação ao passado, mas claro que o nosso objetivo é que seja zero, que qualquer tipo de situação de afogamento seja evitada”. Lago Paranoá Com o calor e a seca enfrentados na capital, o Lago Paranoá, um dos pontos turísticos de Brasília mais requisitados para os que desejam se refrescar, também é um local onde os casos de afogamento e acidentes são frequentes. Arte: Agência Saúde-DF No último dia 28 de julho, um idoso de 60 anos morreu afogado ao tentar atravessar um ponto do lago. Uma semana antes, um homem, de 27 anos, também faleceu após cair de uma embarcação, próximo à Ponte JK. Desde o começo deste ano até junho, o Samu registrou 27.241 atuações em intervenções móveis de urgência e emergência por unidades móveis, dos quais sete foram casos de afogamento, todos do sexo masculino. Em 2023, foram 64 mil registros de atendimento, dos quais 15 foram casos de afogamentos. Dez das vítimas eram homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Além de mortes, os acidentes constituem importante causa de sequelas neurológicas. Para ajudar a evitar mortes e aumentar a conscientização, o dia 25 de julho foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Em agosto de 2017, Alice, então com um ano de idade, se afogou em um balde com água enquanto a mãe, Luana Agatha, 34 anos, preparava o almoço. A criança foi atendida pela equipe do Samu de Taguatinga e reanimada após duas paradas cardiorrespiratórias. Diagnosticada com paralisia cerebral, hoje Alice tem 8 anos e faz acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. A chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Azevedo, reforça a necessidade de atenção redobrada com os bebês e crianças próximas à água, e alerta adultos para fatores de risco como o uso de bebida alcoólica em ambientes aquáticos, que causa o comprometimento do equilíbrio, da coordenação e da velocidade de reação do indivíduo, até mesmo para quem sabe nadar, aumentando as chances de acidentes. “O afogamento ocorre quando menos se espera. Qualquer reservatório de líquidos precisa ser esvaziado após o uso. É preciso manter cisternas, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção. Os tripulantes de embarcações devem utilizar colete salva-vidas. E se fizer ingestão de álcool, não entre na água”, aponta. Como ajudar Caso o indivíduo esteja em uma piscina ou em profundidade que seja possível alcançar, é preciso retirá-lo da água o mais rápido possível. Se não, é preciso pedir ajuda para resgatá-lo com segurança ligando para o Samu pelo 192 ou Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) pelo 193. “A pessoa pode jogar algo flutuante como uma boia, uma garrafa pet vazia tampada ou uma tampa de isopor, para apoio da vítima e ligar para o Samu ou Bombeiros. Ao retirá-la da água, verifique se está respirando. Caso esteja, deite-a de lado à direita. Se a vítima não responder e não respirar, inicie as compressões conforme orientação da regulação médica a ser repassada pelo Samu pelo telefone”, ensina Azevedo. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Rede pública de saúde oferece tratamento contra obesidade
A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece tratamento especializado para atender pacientes com excesso de gordura corporal, informou a Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (4), data alusiva ao Dia Mundial da Obesidade. Segundo pasta, no DF , 55% da população apresenta excesso de peso (sobrepeso ou obesidade). A prevalência da enfermidade apresenta crescimento acelerado. Aumentou 100% desde 2010, após ter alcançado em 2018 a parcela de 19,6%. Os ambulatórios de endocrinologia funcionam nas sete regiões da rede pública de saúde. O acesso ao serviço ocorre via regulação, por meio das unidades básicas de saúde (UBSs) que oferecem o primeiro atendimento com a equipe de Saúde da Família. Após avaliação, havendo necessidade de acompanhamento na Atenção Secundária, ele será regulado para atendimento em um serviço especializado. [Olho texto=”As unidades básicas de saúde podem direcionar os pacientes para o Centro Especializado Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fatores de risco A obesidade é conceituada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o excesso de gordura corporal em quantidade que determine prejuízos à saúde. É um dos principais fatores de risco para várias doenças não transmissíveis (DCNTs), a exemplo de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer. Dados da Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) referentes ao ano de 2019 indicam que as taxas de obesidade quase triplicaram desde 1975 e aumentaram quase cinco vezes entre crianças e adolescentes. A doença afeta pessoas de todas as idades e de todos os grupos sociais nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Mais da metade da população do DF é obesa / Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Centro Especializado Na Região de Saúde Central, que engloba as asas Sul e Norte, lagos Sul e Norte, vilas Planalto e Telebrasília, Cruzeiro, Noroeste e Sudoeste/Octogonal, as UBSs podem direcionar os pacientes para o Centro Especializado Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), que funciona na 208/408 Norte. De acordo com a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, são atendidos na unidade pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 35 e com comorbidades. “Os pacientes são acolhidos e, após aceitarem receber o tratamento, iniciam as atividades como palestras e oficinas com especialistas das áreas de endocrinologia, nutrição, fisioterapia e psicologia. Primeiramente, há encontros em grupo e, depois, começam as consultas individuais”, explica a gerente. O tratamento no Cedoh pode durar até dois anos. Ao final desse período, os pacientes podem ser reencaminhados para as UBSs com um plano terapêutico com um relatório de atividades desenvolvidas no Cedoh. Quando o paciente tem de 5% a 10% de perda do peso inicial, é considerado sucesso terapêutico. [Olho texto=”“Com a pandemia, todo o esquema de atendimento em grupo passou a ser on-line. Foi uma forma que encontramos para que os pacientes não ficassem desassistidos”” assinatura=”Alexandra Rubim, gerente do Cedoh” esquerda_direita_centro=”direita”] Continuidade do tratamento Havendo necessidade da continuidade do tratamento, o paciente é encaminhado para continuá-lo nas UBSs. Na Atenção Primária, a equipe de Saúde da Família identificando a necessidade de o paciente ser acompanhado pela endocrinologia da região, o regula para atendimento em um ambulatório mais próximo. “Com a pandemia, todo o esquema de atendimento em grupo passou a ser on-line. Foi uma forma que encontramos para que os pacientes não ficassem desassistidos. Foi criado um grupo de Whatsapp e, no grupo, os integrantes recebem orientações. É importante destacar que os participantes devem concordar com essa forma de tratamento”, detalha a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim. Cerca de 300 pacientes já passaram pelo Cedoh entre 2017 e 2019. No período, foram criados 28 grupos para atendimento. Desse total de pacientes atendidos, 30% tinham obesidade grau 2, que é quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é maior que 35 até 39.9; 60% apresentavam grau 3, cujo IMC estava acima de 40; e 10% super obesidade. Além de consultas com especialista, o Cedoh oferece bioimpedância e dinamometria. Os demais exames são oferecidos na rede pública de saúde. Primeiro atendimento é realizado pela equipe de Saúde da Família / Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Hábitos saudáveis A Secretaria de Saúde está organizando uma série de eventos a serem realizados durante o mês de março em alusão ao Dia Mundial da Obesidade. Dentre essas ações, a Gerência de Apoio à Saúde da Família (Gasf) e a Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut), elaboraram e divulgaram para as UBSs um plano de atividades a serem realizadas pelas equipes para prevenção e controle da obesidade direcionada à comunidade. O Plano sugere duas abordagens. Uma é a confecção de um mural sobre o tema, apresentando as potencialidades oferecidas no território para adoção de hábitos saudáveis, encorajando a população a se tornar protagonista na prevenção e no controle da obesidade. Outra é uma campanha para registro das informações dos usuários na ficha de marcador de Consumo Alimentar do e-SUS, de forma a tornar conhecido o padrão tanto individual quanto coletivo. Isso é essencial para orientar as ações de atenção integral à saúde e, principalmente, para promover a melhoria do perfil alimentar e nutricional da população. Todo mundo O tema da campanha da Federação Mundial da Obesidade é “Todo corpo precisa de todo mundo – Every body needs everbody”. A campanha tem como objetivos: – aumentar a conscientização sobre as causas profundas da obesidade e sobre as ações necessárias para controlá-la; – mudar a forma como a obesidade é vista na sociedade e encorajar as pessoas a se tornarem promotores de mudança; – criar ambiente saudável que prioriza obesidade como questão de saúde, mudando a política para construir sistemas de apoio adequados; – compartilhar experiências, inspirando e unindo a comunidade para trabalhar em direção ao objetivo comum. Capacitação A Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade está implementada no Distrito Federal, e capacitou os profissionais de saúde de nível superior dos três níveis de atenção de todas regiões de saúde no período de 2016 a 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o Curso “O Cuidado da Obesidade na APS [Atenção Primária à Saúde]” realizado pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Secretaria de Saúde, está disponível pela plataforma Aprender da UnB e em andamento desde 13 de outubro de 2020. O curso conta com a participação de profissionais e gestores de saúde da rede pública. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
GDF e Organização Pan-Americana da Saúde assinam termo de cooperação
Termo de cooperação entre a Secretaria de Saúde e a Opas vai resultar em troca de experiências || Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) celebrou, nesta sexta-feira (18), um marco histórico ao assinar um Termo de Cooperação Técnica Internacional com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O objetivo do termo é contribuir com a qualificação da gestão da secretaria, visando as necessidades de cobertura e o acesso universal à saúde pela população do DF. Esse modelo de cooperação técnica é inédito no Distrito Federal. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, disse que estava muito feliz “porque esse termo de cooperação vai trazer benefícios para o Distrito Federal que nunca mais acabarão”. Ele ressaltou ainda que a SES terá crescimento técnico e o apoio incondicional em tudo que precisar da Opas. “Isso é grandioso, porque plantamos uma semente que logo se tornará uma árvore frutífera”, afirmou, emocionado. O secretário informou que a união entre as entidades vai proporcionar aprendizagem. Segundo ele, é necessário compartilhar conhecimento em momentos de crise e a troca de experiência entre profissionais de vários países só traz benefícios. O termo de cooperação vai contribuir para o aprimoramento das capacidades técnicas e institucionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito do DF, por meio da geração e difusão de conhecimento, compartilhamento de tecnologias e qualificação dos processos de atenção e gestão em saúde. “A parceria da Opas com o Distrito Federal nos deixa muito felizes, pois teremos um relacionamento ainda maior. Ter uma parceria com o Brasil nos proporciona mostrar o bom que o país tem ao mundo, sua solidariedade. Vivemos em tempos difíceis e quero parabenizar o trabalho de cada um que esteve na linha de frente da pandemia. Obrigada pelo lindo trabalho”, agradeceu a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross. Resultados esperados: ▪ Ampliação da cobertura e do acesso à atenção primária e a medicamentos; ▪ Garantia de regulação das filas para todos os procedimentos de média e alta complexidade; ▪ Garantia de qualidade do serviço em saúde; ▪ Otimização dos processos de gestão da saúde. O Ministério da Saúde também atuará como intermediário da parceria. “Iremos fortalecer nossas ações e essa cooperação é bastante oportuna. O Ministério da Saúde está à disposição para trabalhar com melhorias”, afirmou a diretora de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Andressa Degaut. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hmib atendeu mais de 1,2 mil crianças com doenças raras
Conforme o fluxo estabelecido no Hmib, são atendidas crianças de até nove anos e 11 meses de idade com malformação, doenças metabólicas e deficiência intelectual | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) fez na Unidade de Genética, neste ano, 1.231 atendimentos voltados a crianças com doenças raras. O serviço do hospital foi habilitado pelo Ministério da Saúde em dezembro do ano passado e se tornou, em pouco tempo, uma das referências na rede pública de saúde do Distrito Federal para esse tipo de atendimento. A unidade continuou disponível à população mesmo durante a pandemia, com todas as medidas de segurança sendo tomadas para evitar a disseminação do coronavírus. Ainda assim, o atendimento apresentou ausência de pacientes em vários meses, o que reduziu a expectativa de serviços ofertados no período. Conforme o fluxo estabelecido no Hmib, são atendidas crianças de até nove anos e 11 meses de idade com malformação, doenças metabólicas e deficiência intelectual. Para isso, elas são referenciadas por médicos das unidades básicas de saúde (UBS). Quando chegam na Unidade de Genética, passam por uma triagem até serem direcionados às especialidades que necessitam. É o caso do pequeno Paulo Augusto, 3 anos, que foi levado pelos pais ao Hmib depois de receber a indicação na UBS e de um neurologista. Como Paulo nasceu no hospital e faz tratamento de estrabismo no local, também é acompanhado por outros especialistas, para identificar qual doença rara ele possui. “Gosto muito do atendimento, porque tem de tudo aqui para ele”, elogia Paulo Williams, pai da criança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A equipe multidisciplinar da unidade conta com geneticistas, neurologistas, endocrinologistas, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, odontopediatra e nutricionista. Dispõe, por exemplo, de três salas de atendimento que atendem de forma semanal. A estrutura ainda conta com um Centro de Reabilitação (CER) dentro da unidade. “Apesar de ter virado uma referência há pouco tempo, a Unidade de Genética do Hmib se mostrou um serviço essencial para a rede pública do DF, para que as crianças com doenças raras tenham um local que possam acessar o atendimento”, afirmou a Referência Técnica Distrital (RTD) de Doenças Raras da Secretaria de Saúde, Maria Teresinha Cardoso Dados no mundo De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando afeta 1,3 indivíduos em cada grupo de 2 mil pessoas. Pelo menos 80% das patologias são de origem genética, enquanto as demais têm causas infecciosas, virais ou degenerativas. As enfermidades são agrupadas conforme os principais eixos de doenças raras, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, em malformações congênitas e as de início tardio; deficiência intelectual; e erros inatos do metabolismo (doenças metabólicas). Assim, após a triagem inicial, conforme a idade, o acompanhamento é realizado nos centros de referência. No mundo, cerca de 8% da população tem algum dos 6 mil a 8 mil tipos de doenças consideradas raras, entre enfermidades de origem genética e não genética. Todo recém-nascido tem direito a realizar o teste de triagem neonatal, mais conhecido como Teste do Pezinho, para auxiliar na detecção dessas doenças. Dados no DF No Distrito Federal, a cada ano pelo menos 100 bebês são diagnosticados com doenças raras por meio do Teste do Pezinho. Mais do que isso: o DF é a única unidade da Federação que possui o teste ampliado. Atualmente, são triadas 36 doenças raras, com previsão para chegar a 45, graças à Lei Distrital n° 6.382/2019. Sancionada pelo governador Ibaneis Rocha no ano passado, ela assegura a “todas as crianças nascidas nos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes da rede pública de saúde do DF o direito ao teste do pezinho, na sua modalidade ampliada”. Além do Hmib, as doenças raras também são atendidas no Hospital de Apoio de Brasília (HAB), para pacientes a partir dos 10 anos. O local foi o primeiro no DF credenciado pelo Ministério da Saúde, em 2016. Tanto ele como a Unidade de Genética do Hmib integram o Centro de Referência de Doenças Raras da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Dia internacional contra a LGBTfobia: confira ações da Sejus
Neste domingo (17), o mundo lembra o Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia: foi quando a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Desde então, a data virou símbolo da luta por direitos humanos e pela diversidade sexual, contra a violência e o preconceito. “O dia não é para comemoração, mas para a conscientização. Por causa do preconceito e da violência imposta a esta população, temos altos índices no Brasil de pessoas mortas por homofobia e transfobia”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania (Sejus), Marcela Passamani. Segundo o IBGE, a expectativa de vida das pessoas trans no Brasil é de 35 anos. Em 2019, o governo do Distrito Federal, por meio da Sejus, assinou o Pacto de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica que, juntamente com o governo federal e os estados têm buscado ações que combatam o preconceito e a violência à população LGBT. Foto: Agência Brasília/Arquivo Um Procedimento Operacional Padrão (POP) da Homotransfobia, lançado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi outra ação que contou com a parceria da Sejus. A medida estabelece como deve ser o acolhimento e tratamento da população LGBT nas delegacias de polícia e demais unidades de atendimento ao público. O documento foi elaborado com base na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) referente à criminalização da homotransfobia. Na ação Sejus Mais Perto do Cidadão – o programa que tem percorrido todo o DF com a oferta de vários serviços à comunidade – também há um atendimento específico para a população LGTB. São orientações sobre seus direitos, como denunciar atos LGBTfóbicos, além de fornecer materiais informativos. Na semana que antecede a cada evento são realizadas palestras nas escolas para estudantes e equipe docente sobre o respeito à população LGBT e o combate à LGBTfobia no ambiente escolar. Já foram contempladas com esses serviços as cidades de Ceilândia, Recanto das Emas, Planaltina, Paranoá, Itapoã, Estrutural, Candangolândia, São Sebastião e Brazlândia. A Sejus também promoveu o curso de formação Desconstruindo preconceitos, que capacitou diversos profissionais, de várias áreas, para o atendimento adequado a pessoas LGBT. O Projeto Sejus nas Paradas LGBT do DF levou informação a mais de 100 mil pessoas que estiveram presentes nos eventos, como a Parada de Brasília que contou com uma unidade móvel da Sejus e a presença dos agentes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual , contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), levando mais informação a esta população. O projeto esteve presente nas Paradas LGBT do Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Santa Maria e na Feira de Diversidade LGBT, dentre outras. Em janeiro deste ano, a Sejus, por ocasião da IV Solenidade em Homenagem às Pessoas Trans, assinou a Portaria nº04, de 27 de janeiro de 2020, sobre o tratamento adequado à população LGBT no Sistema Socioeducativo. Em 29 de janeiro deste ano, o Palácio do Buriti foi iluminado pelas cores da bandeira Trans dando mais visibilidade à data e principalmente o apoio à luta contra a Transfobia. Nesse dia, a Sejus também realizou o III e IV Ato contra a Transfobia no Parque da Cidade, que contou com a presença de movimentos sociais, pessoas trans e autoridades. Na oportunidade, o Jardim Marina Garlen e o Espaço Dandara foram revitalizados e ganharam espaços novos com mesas e cadeiras pintadas com as cores da bandeira trans. Denúncias por LGBTfobia Em caso de agressão por motivação LGBTfóbica, a Sejus orienta a população que a denúncia pode ser feita de forma presencial na Decrin, no telefone 197 ou na delegacia eletrônica. No caso de violação de direitos humanos a denúncia pode ser feita no 162 ou acessando o site da Ouvidoria. * Com informações da Sejus
Ler mais...
Educadores dos centros olímpicos dão dicas de atividade física em casa
#SeMoveBrasília: remotamente, por meio de redes sociais, professores dos 12 centros olímpicos e paralímpicos já entraram no clima do desafio | Foto: Secretaria de Esporte e Lazer / Divulgação Devido às ações de combate ao coronavírus, que determinou a suspensão das aulas nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs), na Escola de Esporte, nas academias, clubes e ginásios, a Secretaria de Esporte e Lazer lançou o desafio #SeMoveBrasília. A ação é um incentivo para que profissionais de educação física do Distrito Federal publiquem vídeos curtos com dicas de exercícios físicos para a população praticar dentro de casa. A medida é um estímulo para a população sair do sedentarismo neste período de quarentena decorrente da pandemia de Covid-19, a doença causada pelo coronavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é recomendado fazer 30 minutos de exercício físico por dia, isto porque as atividades físicas fazem bem para corpo, mente e aumenta a imunidade. E ainda ajuda no combate a uma série de doenças pulmonares e cardíacas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas redes sociais os professores das 12 unidades dos centros olímpicos e paralímpicos já entraram no clima do desafio. Para o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz, a mobilização desses profissionais mostra o empenho e comprometimento com os alunos que estão sem praticar uma modalidade esportiva. “A gente vê com muito orgulho e emoção o engajamento desses profissionais, que mesmo em suas casas querem continuar cuidando da saúde e do bem-estar de toda a população do Distrito Federal. Incentivando a prática esportiva não só para a população da capital federal, mas como referência para as pessoas que estão reclusas em todo mundo”, destacou. Educador físico no Centro Olímpico e Paralímpico da Gama, Phillipi Coutinho dá aula de futebol e natação para os alunos da unidade. Ele conta que os alunos dele são pontuais e comprometidos com o esporte, e que é fundamental auxiliá-los neste momento em que precisam ficar em casa. “O esporte traz uma série de benefícios para as pessoas. Meus alunos estão sentindo muita falta de praticar uma atividade física. Nós, professores dos COPs, estamos incentivando-os a praticar atividades em casa, com os tutorias nas redes sociais e vídeos. Assim, cada aluno promoverá o fortalecimento do sistema fisiológico, trazendo qualidade para sua saúde e estimulando outros integrantes da família a participar desse movimento em prol da saúde”, destacou o profissional. Quem também aderiu à campanha foi o Conselho Regional de Educação Física (Cref 7/DF). O presidente da entidade, Patrick Aguiar, enfatiza a importância da atividade física. “Devemos continuar praticando mesmo estando em quarentena. Durante a semana vamos pedir que os profissionais de educação física produzam vídeos explicativos para que a sociedade faça essas atividades de forma orientada. Afinal de contas esses profissionais estão sempre à disposição para cuidar da saúde da população”, declarou. Para quem deseja ver as dicas dos profissionais de educação física, os vídeos enviados pelos professores serão compartilhados nas redes sociais da Secretaria de Esporte e Lazer nos seguintes endereços: Esporte.df (Instagram), SecEsporteELazerDF (Facebook) e YouTube da Secretaria de Esporte e Lazer GDF. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Adasa adia atividades previstas para a Semana da Água
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) comunica a suspensão das atividades previstas para a comemoração da Semana da Água. A medida tem caráter preventivo, em virtude da classificação do coronavírus como pandemia, por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), e da publicação do Decreto nº 40.509, ambos formalizados nesta quarta-feira (11) pelo Governo do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As atividades serão retomadas tão logo a situação seja normalizada. Novas datas serão divulgadas oportunamente. As atividades adiadas são: – 1º Workshop sobre Conservação de Mananciais e a Regulação do Saneamento – Câmaras Técnicas da Abar – Aula inaugural do curso “Guia Trilhas e Caminhos para a Sustentabilidade Ambiental nas Escolas do DF” – Entrega do Troféu Guardião da Água – Corrida e Caminhada pela Água 2020 * Com informações da Adasa
Ler mais...
GDF está pronto para atender casos suspeitos de coronavírus
Rede pública está preparada para eventuais confirmações de infecção pelo coronavírus | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF O Governo do Distrito Federal está precavido em relação à ocorrência da doença respiratória causada pelo coronavírus (Covid-19) no Brasil. Mesmo sem casos confirmados de transmissão do vírus no território da capital, a Secretaria de Saúde do DF já preparou plano de ação e resposta para possíveis ocorrências (tire suas dúvidas sobre coronavírus). A rede pública está preparada para atender a eventuais confirmações de pacientes infectados pelo coronavírus. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade habilitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a possível ocorrência do vírus, está com um andar isolado exclusivamente para atendimento. O Hospital de Base dispõe de metade de um andar disponível para o mesmo tipo de situação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os casos suspeitos, prováveis e confirmados precisam ser notificados à Secretaria de Saúde em até 24 horas, mesmo se o atendimento for na rede particular. “O Distrito Federal está totalmente organizado na questão dos atendimentos aos pacientes com suspeita de Coronavírus. Temos distribuição de atendimento na questão assistencial bem como na questão de Vigilância à Saúde. Foi montado um centro de operação de emergência para que a gente pudesse monitorar os casos, dos que estão aqui ou chegando de outros lugares do país ou do exterior”, explica o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. No DF, a pasta segue as recomendações do Ministério da Saúde e monitora a situação, diariamente, por meio do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs-DF). Neste contexto, foi criado um Plano de Contingência que sistematiza ações e procedimentos de resposta. O texto pode ser alterado conforme mudanças na situação da doença na capital, que é monitorada periodicamente. Parceria com o Aeroporto de Brasília Administradora do Aeroporto de Brasília, o grupo Inframerica vai disponibilizar uma estrutura para o atendimento a passageiros que desembarquem do exterior com sintomas do vírus. Em parceria com a Secretaria de Saúde, o aeroporto vai dispor de um espaço de atendimento e triagem daqueles em situação suspeita. “Nossa equipe estará a postos para prestar o atendimento que os médicos da Inframérica acharem que vale uma investigação mais apurada, no momento da triagem dos passageiros que estejam chegando do exterior. Se houver necessidade eles serão encaminhados para a rede pública de saúde”, afirma Osnei Okumoto. Os médicos da administradora do aeroporto farão a primeira abordagem aos passageiros, com checagem sobre sintomas. A comunicação será feita em parceria com as companhias aéreas. Para o transporte de pessoas com suspeita de terem contraído o vírus será utilizada uma viatura dos Bombeiros até a unidade hospitalar recomendada. Quartos especiais foram montados no Hran e no Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Tire suas dúvidas sobre o novo Coronavírus: O que é o coronavírus (Covid-19)? É um vírus que causa doença respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado (febre, tosse, dificuldade em respirar), podendo também causar pneumonia. A China é, até o momento, o único país considerado como área de transmissão ativa da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O agente foi descoberto em dezembro de 2019 após casos registrados no país asiático. Quais os tipos de coronavírus conhecidos? SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de novo coronavírus, surgido na China em 31 de dezembro de 2019 Alpha coronavírus 229E e NL63 Beta coronavírus OC43 e HKU1 SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS) MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS) Como o Coronavírus é transmitido? O vírus é recente e as investigações sobre as formas de transmissão ainda estão em andamento. Sabe-se que a disseminação ocorre de pessoa para pessoa, por gotículas respiratórias ou contato direto. Qualquer pessoa que tiver contato próximo de aproximadamente 1 metro com alguém com sintomas respiratórios está exposta ao risco de infecção. Não está claro, no entanto, com que facilidade o vírus se espalha de pessoa para pessoa. A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva e catarro. Ele pode ser transmitido por tosse, espirros ou contato de objetos ou mãos contaminadas com a boca, o nariz e os olhos. Segundo as organizações e entidades de saúde, o coronavírus tem uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe. Assim, o risco de uma circulação mundial intensa é menor. O que fazer para evitar a transmissão do coronavírus? – É recomendável lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, principalmente antes de ingerir alimentos ou após utilizar transporte público e visitar locais com grande fluxo de pessoas (mercados, shoppings, cinemas, teatros, aeroportos e rodoviárias). Em caso de não possuir água e sabão, utilizar álcool e gel a 70%; – Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos e copos com outras pessoas. Evite tocar as mucosas dos olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam higienizadas; – Ao tossir, proteja a boca e o nariz com um lenço de papel ou o braço; – Evite contato com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença (febre, tosse, dificuldade em respirar); – Mantenha ambientes bem ventilados; – Evite contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. Como é o diagnóstico do coronavírus? Com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras, que são encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O exame de biologia molecular confirma ou não a doença. Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar). Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar. Estou com possibilidade ou suspeita de sintomas do vírus. Qual unidade pública do Distrito Federal devo procurar? O usuário com suspeita do Coronavírus seguirá o fluxo assistencial estabelecido conforme os níveis de resposta. Poderá ser acolhido em qualquer Unidade Básica de Saúde, devendo procurar a mais próxima de sua residência. Os casos suspeitos que não possuam sinais de gravidade, como dispnéia, desconforto respiratório e exacerbação de doença preexistente, poderão ser encaminhados para isolamento domiciliar. Os casos de pacientes com sinais de gravidade ou imunossuprimidos (pacientes com HIV/Aids, pacientes onco-hematológicos, em uso de corticoesteróidos ou de imunobiológicos) serão encaminhados para internação nas unidades de referência: – Adulto imunocompetente: Hospital Regional da Asa Norte e, em caso de confirmação de transmissão local, demais hospitais regionais – adulto imunossuprimido: Hospital de Base (Iges-DF) – Criança (até 13 anos, 11 meses e 29 dias): Hospital Materno Infantil (Hmib) – Gestantes: Hospital Materno Infantil (Hmib) Vou viajar para um país em que houve contaminação. O que fazer? A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda restrição de viagem até o momento. A orientação do Ministério da Saúde, porém, é de que viagens para a China, único país com transmissão local da doença, sejam realizadas somente em casos de extrema necessidade. Viajei para a China recentemente. Como devo proceder? Quem viajou a China deve ficar atento a algumas situações: alteração de saúde, principalmente nos primeiros 14 dias após o retorno da viagem à China. Caso apresente febre, tosse, dificuldade em respirar ou outros sintomas respiratórios procure o atendimento médico. Deve-se evitar ambientes fechados e aglomerados e não viajar enquanto estiver doente. É possível ser contaminado pelo vírus em caso de contato com produtos e embalagens enviados da China? A Organização Mundial da Saúde desaconselha a aplicação de quaisquer restrições ao comércio, frisando que é seguro receber encomendas do país asiático ou de outros com casos notificados confirmados. Experiências anteriores mostram que outros tipos de coronavírus não sobrevivem por muito tempo em objetos e pacotes. Matéria atualizada às 23h28 * Com informações do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ler mais...