Edital credencia entidades de acolhimento a pessoas com dependência química
Interessados em prestar acolhimento voluntário em regime residencial transitório, destinado a homens e mulheres com idade entre 18 e 59 anos, com transtornos por uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, podem se credenciar no chamamento público aberto pelo Edital nº 01/2023, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em conjunto com o Conselho de Políticas Sobre Drogas (Conen/DF) e o Fundo Antidrogas do Distrito Federal. Arte: Sejus O credenciamento tem validade de quatro anos, prorrogáveis por igual período. De acordo com o edital, poderão participar deste processo as entidades privadas, sem fins lucrativos, as organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e/ou pessoas jurídicas privadas com fins lucrativos, que já realizam o acolhimento com este público. O edital está na página eletrônica da Sejus disponível ao público, sendo permitida a apresentação de cadastramento de novos interessados, enquanto estiver vigente. A proposta deverá ser enviada em papel timbrado, assinada pelo representante legal da empresa, via endereço eletrônico editalcred01@sejus.df.gov.br. O processo de credenciamento se dará em três etapas: habilitação, publicação na imprensa e celebração do contrato. Ainda está prevista, após a conferência da documentação, vistoria no local indicado para a prestação do serviço pelo Conen, em conjunto com a Sejus. Acolhimento A Sejus, por meio da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), tem como competência estruturar e aprimorar a política de prevenção ao uso indevido de álcool e outras drogas, assim como de cuidado, tratamento, acolhimento e reinserção socioeconômica de dependentes químicos de álcool e outras drogas. A secretaria trabalha na perspectiva de promoção e de garantia dos direitos, no âmbito do Distrito Federal. Atualmente, a Sejus possui 60 vagas disponíveis para acolhimento em comunidades terapêuticas. *Com informações da Sejus-DF
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Projeto oferece oficina de brinquedos recicláveis a estudantes de São Sebastião
Aviões, carros, casas e até hotéis. Cerca de 120 estudantes de 9 e 10 anos da Escola Classe Vila do Boa, de São Sebastião, aprenderam a produzir brinquedos recicláveis, nesta sexta-feira (17), Dia Mundial da Reciclagem. O encontro foi promovido pela Escola da Sustentabilidade, desenvolvido pelo Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com sede no Centro de Práticas Sustentáveis do Instituto Brasília Ambiental. “Nosso cerrado é muito importante, é o berço das águas. Promover esses espaços em que a comunidade tem mais acesso e conhece um pouco mais do nosso bioma, fortalece o cuidado do nosso meio ambiente. Acreditamos que formaremos no projeto pessoas compromissadas com um futuro sustentável” Roney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental Os amigos Ester Angélica Silva, 10 anos, e João Miguel Sena da Silva, 9 anos, aproveitaram a oportunidade para fazer foguetes. A menina escolheu as cores rosa e azul para o brinquedo, enquanto o menino foi de vermelho e amarelo. “É minha primeira vez fazendo um foguete com caixinha de leite. Gostei muito! Vou tentar fazer em casa”, contou Ester. “Dá para fazer um montão de coisas e a gente ainda ajuda a natureza. E foi bem legal, melhor do que ficar na sala de aula”, brincou João. A oficina ocorreu nos períodos matutino e vespertino, em parceria com a Cooperativa Recicla Mais Brasil, contratada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Também houve brincadeiras, apresentações teatrais e musicais com temas relacionados à reciclagem. “A nossa proposta é que eles façam um carro, mas eles vão além a partir da imaginação e criatividade”, afirma a mobilizadora da cooperativa, Morgana Xavier. “As crianças são replicadoras do conhecimento. Elas voltam para casa e contam aos pais sobre o que aprenderam e até ficam mais curiosas sobre como reaproveitar outras coisas”, completa. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Roney Nemer, destacou que a iniciativa é favorável para a preservação e defesa do meio-ambiente brasiliense. “Nosso cerrado é muito importante, é o berço das águas. Promover esses espaços em que a comunidade tem mais acesso e conhece um pouco mais do nosso bioma, fortalece o cuidado do nosso meio ambiente. Acreditamos que formaremos no projeto pessoas compromissadas com um futuro sustentável”, salientou. A oficina ocorreu nos períodos matutino e vespertino, em parceria com a Cooperativa Recicla Mais Brasil, contratada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) | Foto: Divulgação O projeto Escola da Sustentabilidade é realizado por termo de fomento e tem duração de 12 meses. Também já foram atendidas crianças do Centro de Ensino Infantil 5 do Jardim Botânico e da Escola Classe Aguilhada, localizada na região rural de São Sebastião. “A intenção do projeto é disseminar a conscientização ambiental por meio da educação ambiental e dos princípios da sustentabilidade, tanto para a comunidade aqui do Jardim Botânico como para todo o DF”, explica a coordenadora do MCJB, Letícia Maia. “Uma das nossas metas é alcançar uma escola por mês, trazendo as crianças para o Centro de Práticas Sustentáveis para ter alguma atividade educativa.” Programação A Escola da Sustentabilidade promoverá mais atividades alusivas ao Dia Mundial da Reciclagem ao longo do mês. No dia 24, das 8h às 12h, haverá o minicurso sobre prevenção de incêndios com a comunidade do Jardim Botânico e outras cidades. No dia 25, serão realizadas duas oficinas: uma sobre produção de horta de plantas medicinais, das 8h às 10h, e outra sobre desengordurante natural com bioenzima, das 10h às 12h. Por fim, no dia 29, o projeto oferecerá a oficina de ilustração botânica, das 19h às 21h. Todas as atividades são gratuitas e com certificado de participação. Mais informações sobre a Escola da Sustentabilidade e o Movimento Comunitário do Jardim Botânico podem ser obtidas pelas redes sociais. Reciclagem e coleta seletiva A reciclagem é uma grande aliada na preservação do meio ambiente, já que a reutilização de plásticos, papéis e outros materiais permite que uma menor quantidade de recursos seja extraída da natureza. A população pode ajudar nessa missão com a separação do lixo em duas categorias: secos, como papel, plástico, vidro e metais, e orgânicos, entre fraldas usadas, lixo de banheiro e restos de comida. O material seco deve ser destinado à coleta seletiva e o restante para a convencional. Os dois tipos de coleta ocorrem em períodos distintos. Os dias e horários são indicados no aplicativo SLU Coleta DF.
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