Governador reforça vocação de Brasília como capital da sustentabilidade durante palestra nos Emirados Árabes Unidos
Em palestra no evento Brazil Emirates Conference, promovido pelo Lide, nesta segunda-feira (14), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o governador Ibaneis Rocha afirmou que o Distrito Federal vai ampliar o investimento tanto em energia limpa para abastecer os prédios da administração pública local quanto no plantio de novas árvores na cidade. Nos Emirados Árabes Unidos, o governador Ibaneis Rocha reforçou o engajamento do DF na sustentabilidade: “A meta é que até o final de 2026 sejam totalizadas seis milhões de árvores plantadas pela Novacap para fazer uma captação de carbono ainda maior e trazer mais qualidade de vida para quem mora ou visita a capital da república” | Foto: Divulgação/Melrish Studio Lide R$ 441 milhões Investimentos anunciados garantir energia sustentável em todos os prédios da Saúde “A meta é que até o final de 2026 sejam totalizadas seis milhões de árvores plantadas pela Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil] para fazer uma captação de carbono ainda maior e trazer mais qualidade de vida para quem mora ou visita a capital da república”, declarou o governador. “Além disso, temos um projeto com financiamento internacional do BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] de 112 milhões de euros para abastecer todos os prédios públicos do DF. Isso nos coloca na posição de vanguarda em relação aos demais estados da Federação.” Um exemplo disso são os prédios das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF). Segundo o chefe do Executivo, as pastas vão passar a contar com o abastecimento de energia limpa: “A Saúde é a que mais consome na capital, e estamos investindo R$ 441 milhões para que todos os prédios tenham essa energia sustentável. A parceria se estendeu para a Secretaria de Educação também, que contará com aporte de mais de R$ 120 milhões para que as 900 unidades escolares e os edifícios administrativos sejam abastecidos por meio de placas fotovoltaicas”. Outro avanço significativo é a modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), que agora inclui a geração de energia elétrica entre suas atividades. A empresa obteve um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW para investir não apenas no saneamento, mas também na produção de energia limpa a partir do biogás. Além disso, o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Neoenergia firmaram um acordo para a instalação de um posto de abastecimento de Hidrogênio Verde em Brasília, ampliando as opções de soluções sustentáveis na capital. Capital da sustentabilidade No Distrito Federal, a sustentabilidade tem sido colocada em prática nos últimos anos. A lei distrital nº 6.891/2021, conhecida como Lei de Renováveis, tem o objetivo de tornar a região uma referência na adoção de fontes de energia renováveis. Um dos destaques nesta pauta é o projeto CITinova, uma colaboração com a ONU que busca fomentar o uso da energia solar e promover práticas ambientais sustentáveis nas bacias do Rio Descoberto e do Lago Paranoá. O GDF também tem feito a substituição das luminárias de vapor de sódio por modelos de LED, medida que visa a diminuir tanto o consumo de energia quanto as emissões de CO², com a meta de renovar toda a iluminação pública do DF nos próximos anos. Neste ano, entre janeiro e março, o DF ganhou 50 mil novas lâmpadas. “A meta é que Brasília, dentro de cinco anos, tenha toda a sua frota de ônibus elétricos” Governador Ibaneis Rocha No setor de mobilidade, uma das principais ações é a implementação de uma frota de 90 ônibus elétricos. Esses veículos são mais silenciosos, climatizados, confortáveis e seguros, além de contribuírem para a redução das emissões de poluentes. “A meta é que Brasília, dentro de cinco anos, tenha toda a sua frota de ônibus elétricos”, pontuou o governador. “Inicialmente, esses 90 veículos vão circular no Plano Piloto, mas a ideia é atingir todas as demais regiões administrativas, transformando não só a frota de automóveis, mas também de ônibus, para o consumo de energia sustentável.” Este governo também incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, oferecendo isenção de IPVA para os proprietários desses automóveis, além de já disponibilizar centenas de pontos de recarga (eletropostos) em pontos estratégicos da capital. “Começamos a traçar o caminho da sustentabilidade em 2020, quando isentei os impostos de carros elétricos e híbridos da capital”, lembrou Ibaneis Rocha. “No DF temos uma das maiores frotas proporcionais desses veículos. Só neste ano, foram vendidos mais de 18 mil carros desta natureza no Distrito Federal, justamente por conta desse incentivo fiscal que demos.”
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GDF e Unicef firmam parceria para fortalecer causa socioambiental na educação
O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) assinaram, nesta terça-feira (1º), um memorando de entendimento para a implementação de projetos e políticas públicas voltadas à proteção e promoção dos direitos de crianças e adolescentes. O foco é a educação. Assinatura do memorando tem como fundamentos a educação e o meio ambiente | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Estamos comprometidos com a Unicef e com a causa ambiental para garantir um presente e futuro melhor para as nossas crianças e adolescentes” Governador Ibaneis Rocha A assinatura ocorreu no gabinete do governador Ibaneis Rocha, e o memorando está alinhado às ações do GDF com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), visando ao fortalecimento dos direitos das crianças e adolescentes no DF. A ênfase na questão ambiental vem na esteira da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30, que será realizada em Belém (PA), em novembro. “Estamos comprometidos com a Unicef e com a causa ambiental para garantir um presente e futuro melhor para as nossas crianças e adolescentes”, ressaltou o governador. “Temos diversos projetos tocados pela nossa Secretaria de Educação, e um de nossos compromissos é zerar a fila por vagas em creches.” Parceria Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: “Agora teremos a educação baseada na natureza, fortalecendo a busca ativa que nós tínhamos” A Unicef, braço da ONU dedicado à educação, completará 75 anos em 2025. O fundo é parceiro da Secretaria de Educação (SEEDF) em dois projetos – o de busca ativa e o SuperAção – e vão trabalhar em um terceiro, que é a educação baseada na natureza. “Agora teremos a educação baseada na natureza, fortalecendo a busca ativa que nós tínhamos, que é a busca pelos alunos que evadem, que estão faltando aula, e o SuperAção, que é a recomposição das aprendizagens”, explicou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Segundo a gestora, o apoio ocorre principalmente na formação de profissionais. “Eles têm o conhecimento profundo nessa área, [proporcionam] essa formação aos professores, aos gestores na rede, de como identificar um aluno em potencial que pode evadir”, avaliou a secretária. “A gente tem que chegar a esse nível, da importância que é você descobrir um aluno potencialmente com esse potencial de evasão escolar – porque você já começa a trabalhar com esse menino para que ele não deixe a escola. Então, tudo isso fortalece muito a educação.” Ação ampliada Durante a cerimônia de assinatura, estiveram presentes integrantes do Unicef, como a representante adjunta do Unicef no Brasil, Layla Saad; a chefe de Educação, Mônica Pinto, e a oficial de Educação Ana Carol Fonseca, além do secretário-executivo de Relações Internacionais do GDF, Paulo Cesar Chaves. “Vamos ampliar o trabalho que a gente já faz na educação no DF”, anunciou Layla Saad. “Vamos acrescentar a estratégia de educação baseada na natureza. A gente também entra na questão climática, para usar os aprendizados na educação para as crianças e adolescentes, dada a situação de mudanças climáticas no mundo e também pelo fato de o país sediar a COP 30 este ano. O DF tem, sim, bom exemplo de política socioambiental para a educação que a gente gostaria de compartilhar com outros lugares.” “A Secretaria de Relações Internacionais vê com bons olhos acordos como este assinado hoje, que trazem benefícios para a população do Distrito Federal com a troca de informações e treinamento beneficiando, diretamente, o cidadão, com as melhores práticas e tecnologia de ponta dos mais diversos países. Além do mais, mostra a nossa capital cada vez mais alinhada aos objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e garantir a paz e a prosperidade no Brasil”, afirmou Paulo Cesar Chaves. Mônica Pinto, por sua vez, reforçou esse posicionamento: “O DF já tem uma política muito interessante, socioambiental, mas a gente agrega essa metodologia com recursos, com materiais didáticos, com formação de professores, com escuta de adolescentes, para promover, então, uma educação baseada na natureza, com foco naquilo que a base nacional comum curricular já prevê de mudanças climáticas. Então, a gente agrega ainda mais metodologias e recursos para poder avançar aqui no trabalho que já é feito aqui”.
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Em Zurique, governador do DF reforça compromisso com a transição energética e uso de energia limpa em prédios públicos
O governador Ibaneis Rocha afirmou, durante o evento Brazil Economic Forum – Zurich 2025, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em Zurique, na Suíça, que pretende instalar sistemas de energia solar em 80% dos prédios públicos e que dez escolas públicas terão sua energia fornecida por painéis solares. Em seu discurso, ele reforçou o compromisso com a transição energética e a busca por fontes renováveis de energia. Durante o encontro, o governador reforçou a importância das políticas ambientais: “Estamos vendo efeitos climáticos graves em várias partes do mundo. O Brasil tem sofrido as consequências dessas mudanças e precisa agir, inclusive no campo da descarbonização” | Foto: Divulgação/Lide O chefe do Executivo local falou sobre a importância do encontro em um momento global de discussões sobre mudanças climáticas e sustentabilidade e analisou o cenário internacional, destacando o papel crucial da transição energética, especialmente diante das recentes mudanças políticas e climáticas no mundo. “Estamos vendo efeitos climáticos graves em várias partes do mundo, como as chuvas excessivas no Rio Grande do Sul e as secas no Mato Grosso e na região da Amazônia”, apontou. “O Brasil tem sofrido as consequências dessas mudanças e precisa agir, inclusive no campo da descarbonização.” Iniciativas no DF No Distrito Federal, diversas ações estão sendo implementadas no caminho da sustentabilidade. Em 2021, foi sancionada a lei distrital nº 6.891, a Lei de Renováveis, para posicionar o DF como líder na adoção de fontes renováveis de energia. “Acho que o Brasil já é uma das maiores potências verdes. Nós temos 85% da energia produzida do Brasil a partir de energia limpa” Governador Ibaneis Rocha Outras medidas incluem o projeto CITinova, uma parceria com a ONU que visa a promover a energia solar e boas práticas ambientais nas bacias do Rio Descoberto e do Paranoá. A substituição das luminárias de vapor de sódio por luminárias de LED reduzirá o consumo de energia e as emissões de CO², com a missão de trocar todo o parque de iluminação do DF nos próximos anos. No campo da mobilidade, destaca-se a implementação de uma frota de 90 ônibus elétricos até junho de 2025 – uma opção mais silenciosa, climatizada, mais confortável, segura e, claro, eficaz para reduzir a emissão de poluentes. Além disso, o GDF incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, com isenção de IPVA, e já conta com 130 pontos de recarga (eletropostos) em locais estratégicos. Energia limpa Outro ponto relevante é a modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), que agora inclui a geração de energia elétrica como parte de suas atividades. Com um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW, a empresa investirá não só em saneamento, mas também na produção de energia limpa a partir do biogás. O GDF e a Neoenergia também acordaram a instalação de um posto de abastecimento de hidrogênio verde em Brasília, adotando mais uma opção de solução sustentável. O governador concluiu sua participação no evento em Zurique destacando que a COP30, que será realizada no Brasil neste ano, será um marco importante para o país e para a conscientização global sobre o papel do Brasil na redução das emissões de carbono. “Acho que o Brasil já é uma das maiores potências verdes”, concluiu Ibaneis Rocha. “Nós temos 85% da energia produzida do Brasil a partir de energia limpa. Nós temos o segundo maior potencial hidrelétrico do mundo, só perdendo para a China. Essa posição nossa é de destaque e precisa ser mais valorizada pelo restante do mundo. A COP 30 será um momento muito importante para mostrar todo esse nosso potencial. Tenho certeza de que nós vamos nos consolidar cada vez mais o Brasil e cada um dos seus estados com uma maior contribuição para a diminuição da emissão de carbono no mundo.” *Colaboraram Thaís Umbelino e Mayara da Paz
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Pesquisas e estudos do GDF focam a sustentabilidade e a proteção ambiental
Dentro do que preconiza o plano de ação global para enfrentar os principais desafios de desenvolvimento dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) desenvolveu várias pesquisas e estudos sobre o meio ambiente, territórios e recursos hídricos ao longo do ano de 2024. Estudos desenvolvidos pelo instituto estão em alinhamento com a construção de políticas públicas eficientes | Foto: Divulgação/IPEDF O instituto desenvolve estudos para ajudar a enfrentar os principais desafios de desenvolvimento do mundo, como a pobreza, a fome, a proteção do meio ambiente e a promoção de sociedades pacíficas e inclusivas – os ODS -, que, adotados em 2015 pelos 193 Estados-membros para serem alcançados até 2030, são compostos por 17 objetivos e 169 metas de ação. No que se refere à proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, foram realizados estudos que dão a direção para o governo construir políticas públicas eficientes e assertivas. Estão em andamento a avaliação das áreas de proteção de mananciais (APMs), o projeto produtor de água da bacia hidrográfica do reservatório do Descoberto, o Índice de Sustentabilidade das Bacias Hidrográficas do Distrito Federal e ainda o projeto Cenários de Mudanças Climáticas Projetadas para o DF e a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Além disso, a Diretoria de Estudos e Pesquisas Ambientais e Territoriais do IPEDF deu início a outros trabalhos, como o Diagnóstico da Coleta Seletiva no DF. Em fase de finalização, foram entregues, entre outros estudos de destaque, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A 2024) e a Calculadora Verde (avaliação de emissões de gases de efeito estufa de ações governamentais). “São ações que comprovam a preocupação com a preservação e proteção do meio ambiente”, ressalta o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Werner Vieira. *Com informações do IPEDF
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Pesquisa avalia segurança alimentar no DF considerando recortes de gênero, raça e classe
De acordo com o suplemento de pesquisa Insegurança alimentar em domicílios com crianças na primeira infância, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), 30,7% dos lares com crianças na primeira infância estavam em situação de insegurança alimentar, ressaltando a necessidade de políticas públicas voltadas a promover uma boa qualidade nutricional para crianças de até 6 anos. Entre os lares com crianças de até 6 anos, os melhores índices de segurança alimentar foram observados na classe A, com 95% das famílias mantendo acesso estável a alimentos de qualidade. Por outro lado, na classe DE, 57,1% dos domicílios ainda enfrentam algum nível de insegurança alimentar, reforçando a urgência de políticas públicas direcionadas a grupos vulneráveis. De acordo com o suplemento de pesquisa Insegurança alimentar em domicílios com crianças na primeira infância, do IPEDF, em 2021, 30,7% dos lares com crianças na primeira infância estavam em situação de insegurança alimentar | Foto: Arquivo/Agência Brasília O estudo aponta que a maior parte dos lares em insegurança alimentar é chefiada por mulheres negras (41,5%), seguidas por mulheres não negras (29,9%), homens negros (25,3%) e homens não negros (19,8%). Em relação à insegurança alimentar grave, os percentuais também se destacam para domicílios chefiados por mulheres negras (7,4%) e não negras (5,1%), enquanto lares chefiados por homens negros apresentam 4,3%. “Os resultados demonstram que há um conjunto de interseccionalidades relevantes ao observar os recortes de gênero, raça e classe nesses domicílios, sendo necessário levá-los em conta na elaboração de políticas públicas de enfrentamento insegurança alimentar na primeira infância”, afirma Maria Salete Alves Queiroz, coordenadora de Estudos de Avaliação em Políticas Sociais do IPEDF. A pesquisa se alinha às metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 2 da ONU, que busca erradicar a fome e garantir o acesso a alimentos seguros e nutritivos para todos. Esse alinhamento demonstra que os esforços locais estão conectados a estratégias globais de desenvolvimento sustentável. Para alcançar esses resultados, o estudo utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), que avalia a percepção e vivência da insegurança alimentar nos domicílios. Os dados, coletados pela Pesquisa Domiciliar por Amostra de Domicílios de 2021 (Pdad 2021) realizada pelo IPEDF, oferecem um panorama detalhado e fundamental para orientar políticas públicas futuras. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Hortos agroflorestais da Saúde são homenageados na CLDF
A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) foi homenageada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na segunda-feira (17), em seminário promovido pela Comissão da Agenda 2030 Lago Norte. Na ocasião, foram reconhecidas as 28 iniciativas de múltiplos segmentos que atuam no Lago Norte com o compromisso de contribuir com o desenvolvimento sustentável do território. A RHAMB é uma iniciativa da Secretaria de Saúde do DF (SES) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília dedicada ao cultivo de plantas medicinais e plantas alimentícias não convencionais (Pancs) de forma comunitária e com base na agricultura biodinâmica, relacionada a uma visão de saúde ampla e integral. A Rede de Hortos Agroflorestais é dedicada ao cultivo de plantas medicinais e alimentícias de forma comunitária e com base na agricultura biodinâmica, relacionada a uma visão de saúde ampla e integral | Foto: Divulgação/SES-DF Inicialmente, o horto implementado na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte era um espaço de 250 m² com entulhos e diversos resíduos sólidos descartados inapropriadamente. O local foi o primeiro dos 15 que compõem a rede estendida a partir de 2020 para as sete regiões de Saúde do DF. A rede está inserida no escopo das Práticas Integrativas em Saúde (PIS). O gerente das práticas na SES, Marcos Trajano, destaca a relevância da RHAMB para a ampliação das estratégias de promoção da saúde: “Hoje a gente já pensa esse processo de sustentabilidade, da preservação do meio ambiente, como uma agenda estratégica da Secretaria de Saúde do DF. Não dá para pensar que a terra é algo que está lá fora. Nós fazemos parte desse organismo. É preciso cuidar melhor de nós e uns dos outros”. Inicialmente, o horto implementado na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte era um espaço de 250 m² com entulhos e diversos resíduos sólidos descartados inapropriadamente. O local foi o primeiro dos 15 que compõem a rede estendida a partir de 2020 para as sete regiões de Saúde do DF Objetivos do Desenvolvimento Sustentável O evento serviu também para o lançamento do Guia Agenda 2030 Lago Norte. A Agenda 2030 é elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e propõe um caminho a partir de 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas para a realização do desenvolvimento sustentável em todo o mundo até o ano de 2030. O Lago Norte é uma região de importância estratégica do ponto de vista ambiental no DF, integrando o corredor ecológico do Parque Nacional de Brasília. O local desempenha um papel crucial na manutenção e recuperação de recursos naturais. Nesse contexto, foi a primeira região administrativa do DF a ter uma comissão local da Agenda 2030. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES)
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Lançada política de responsabilidade social do IgesDF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, nesta terça-feira (28), a sua política de responsabilidade social. O documento estabelece as diretrizes e orientações para as ações a fim de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Gestores do instituto reforçaram a importância da integração entre os colaboradores do instituto | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “O caminho que estamos trilhando perpassa pela participação, união e integração de todos os colaboradores”, afirmou o diretor-presidente do instituto, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. “É importante fortalecer as nossas ações. Muito em breve todos estaremos colhendo os frutos do que está sendo plantado agora.” O coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Luiz Corrêa, ressaltou: “Já desenvolvemos várias ações acerca da responsabilidade social, e o intuito principal nessa política é fortalecer as ações que já são desenvolvidas, como o projeto Acolher, o projeto Humanizar e o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos”. Diretrizes O próximo passo, anunciou o gestor, é a elaboração de um plano detalhado de responsabilidade social e o envolvimento de todos os colaboradores, prestadores de serviço e fornecedores. “Precisamos desenvolver novas ações acerca da responsabilidade social”, disse. “São elas que vão nos ajudar a pensar no futuro e no que o IgesDF pode realizar para alcançar as diretrizes da ONU”. Durante o evento, a subcontroladora de Governança e Compliance na Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), Cecília Fonseca, relatou, durante palestra, a experiência de implementação das ações dessa área em seu setor. Colaboradores, prestadores de serviço e o público em geral podem consultar, no site do instituto, o documento lançado nesta terça. *Com informações do IgesDF
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GDF apresenta avanços nas metas de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas
O Governo do Distrito Federal lançou, nesta terça-feira (23), o Relatório Local Voluntário (RLV) de implementação da Agenda 2030. O documento reúne políticas e ações colocadas em prática pela atual gestão para atingir as metas de desenvolvimento sustentável estipuladas pela Organização das Nações Unidas (ONU). O lançamento ocorreu durante o II Fórum de Sustentabilidade do DF, realizado na Escola de Governo (Egov). Desde 2019, o GDF coloca em prática diversas políticas, programas e ações que contemplam os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O relatório traz um compilado das 133 consideradas as mais relevantes já realizadas pela atual gestão. O lançamento do Relatório Local Voluntário (RLV) de implementação da Agenda 2030 ocorreu durante o II Fórum de Sustentabilidade do DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Mais que números, o documento mostra as significativas conquistas que confirmam que o DF está fazendo a sua parte para um mundo mais sustentável em todas as áreas: da educação ao combate à fome passando por saúde, saneamento e igualdade a trabalho e energia, entre outras. A íntegra do documento pode ser acessada no site dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O secretário de Economia, Ney Ferraz, que coordena o Comitê Distrital para os ODS, ressalta a criação da cidade do Sol Nascente como um importante marco do desenvolvimento sustentável. “Um investimento histórico que remodelou não apenas o tecido urbano da região, mas também redefiniu as perspectivas e oportunidades dos seus habitantes. O governador Ibaneis Rocha destinou mais de R$ 630 milhões em obras de infraestrutura, saneamento, educação e saúde, transformando uma antiga favela em uma grande cidade do DF”, afirma. Somadas a essa importante transformação, todas as ações elencadas no relatório comprovam que o DF alcançou níveis comparáveis aos de cidades europeias em diversas áreas e se destaca nacionalmente em saneamento, coleta e tratamento de esgoto. A capital também tem o menor índice de analfabetismo do país, de 1,7%. A média nacional é de 5,6%. Além disso, é reconhecida por ter a maior rede de proteção social do Brasil. Além do que já foi realizado, o GDF agregou as metas da ODS ao Plano Estratégico do Distrito Federal 2019-2060, que prevê a construção de hospitais e ampliação de vagas na rede pública de ensino e em serviços de acolhimento, entre as dezenas de iniciativas O secretário executivo de Planejamento, Otávio Veríssimo, afirma que “mais do que uma prestação de contas, esse relatório é a síntese do nosso compromisso com o futuro”. Durante o lançamento, ele destacou que o GDF atua para que as políticas e programas postos em prática sejam executados sempre para proporcionar o desenvolvimento sustentável da cidade. “Neste primeiro Relatório Local Voluntário, o Governo do Distrito Federal demonstra que está unido ao mundo, em um esforço comum de construir um futuro onde o desenvolvimento sustentável não seja apenas um ideal distante, mas sim uma realidade tangível e acessível para todos”, ressalta Otávio Veríssimo. Além do que já foi realizado, o GDF agregou as metas da ODS ao Plano Estratégico do Distrito Federal 2019-2060, que prevê a construção de hospitais e ampliação de vagas na rede pública de ensino e em serviços de acolhimento, entre as dezenas de iniciativas. Atualmente, são 494 prioridades no Plano de Governo, que fazem parte do Plano Plurianual de 2024 e serão apresentadas na proposta de Lei Orçamentária que será enviada pelo Executivo à Câmara Legislativa, que seguem no mesmo sentido de garantir o desenvolvimento sustentável do DF. Ações locais A coordenadora da Unidade de Desenvolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Betina Barbosa, observa que as contribuições locais e nacionais são essenciais para o alcance das metas de desenvolvimento sustentável. Ela lembra os desafios impostos mundialmente pela covid-19 que ainda causam forte impacto em todo o mundo. E destaca o papel fundamental das ações locais, como as que são desenvolvidas pelo GDF, para a superação da crise e o alcance das metas de desenvolvimento sustentável. “A Agenda 2030 depende fortemente que cresça de baixo para cima. Sabemos que é uma agenda globalmente pactuada, mas sem os determinantes que fazem o avanço em escala local, não há avanço”, reconhece a coordenadora do Pnud. A diretora da Egov, Juliana Tolentino, ressalta o compromisso do GDF para trazer a sustentabilidade para a gestão e para a cultura da sociedade. “A sustentabilidade vai muito além do meio ambiente. Não pode ser vista apenas como uma pauta que está na moda, mas uma realidade”, afirma. Também estiveram presentes no evento e fizeram a assinatura simbólica do documento os secretários de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes; de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra; de Educação, Hélvia Paranaguá; e o interino de Relações Internacionais, Paulo Cezar Paz de Chaves; além de representantes da Casa Civil e da Secretaria de Governo. Compromisso internacional A Agenda 2030 nasceu do compromisso firmado por 193 representantes dos Estados-membros da ONU, em 2015, em prol do desenvolvimento sustentável o planeta. Os 17 ODS possuem 169 metas globais nas esferas econômica, social e ambiental. O objetivo é garantir o atendimento das necessidades da geração atual sem comprometer as futuras. Para alcançar essas ambiciosas metas, uma série de ações devem ser cumpridas por governos, setor privado, sociedade civil e todos os cidadãos em uma jornada coletiva.
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Delegações internacionais conhecem programa de merenda escolar do DF
Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe e da Organização das Nações Unidas (ONU) visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31). Eles estão na capital para debater crises globais e suas consequências, entre elas a fome para as populações vulneráveis, e estiveram nas escolas para conhecer de perto a aplicação local do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), que é referência internacional. Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31) | Foto: Mary Leal/SEEDF A delegação, de mais de 200 pessoas – entre ministros de governo, representantes de instituições financeiras internacionais e do Programa Mundial de Alimentos (PMA) – foi dividida em cinco grupos, que visitaram cinco escolas diferentes: duas na Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante, uma no Plano Piloto e duas em São Sebastião. No Centro Educacional Infantil (CEI) 03 de São Sebastião, o grupo foi recepcionado pela diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, Juliene Moura, e pelos alunos, que prepararam uma apresentação musical sobre a importância dos alimentos. A delegação também fez uma visita guiada até a horta da escola e acompanhou o almoço do dia, cujo cardápio foi arroz, frango e salada. No CEI 03 de São Sebastião, o cultivo na horta tem a participação ativa dos alunos, desde a plantação até a colheita | Foto: Mary Leal/SEEDF “A nossa escola é referência em São Sebastião com propostas diferenciadas que fomentam o interesse dos alunos por uma alimentação mais saudável. Nós temos projeto de horta, que tem a participação ativa deles na plantação. Eles estudam sobre os alimentos, então ficamos felizes em receber o comitê e saber que o nosso trabalho serve como fonte de inspiração por países afora”, conta a diretora do CEI 03, Vanda Aparecida Aguiar. A delegação de visitantes do CEI 03 contou com a presença de representantes de nove nações: Barbados, Belize, Finlândia, Dominica, Haiti, Jamaica, São Vicente e Granadinas, Suriname e Guiana. Financiado pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE), o Pnae é uma política pública que tem o objetivo de proporcionar a oferta de alimentação adequada e saudável aos estudantes, considerando a diversidade e buscando garantir a proteção de direitos que preconizam a redução das desigualdades. A delegação visitou a cozinha da Escola Parque da 313/314 Sul | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “O Pnae é uma referência para o mundo e o Distrito Federal sai na frente porque consegue ofertar alimentos saudáveis, orgânicos e de qualidade para os alunos. Nós temos o apoio forte da Secretaria de Agricultura e da Emater para organizar os agricultores familiares. Conseguimos diariamente ofertar frutas e verduras frescas provenientes da agricultura familiar”, destaca Juliene Moura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as conversas, propostas pela Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, foram apresentados aos representantes os processos de planejamento e execução da Alimentação Escolar e as estratégias de compra dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, que é o grande diferencial do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Para Daniel Balaban, diretor e representante do PMA da ONU no Brasil, a visita da delegação às escolas é importante pois abrange a logística do programa desde a importância do governo durante o processo, o apoio de instituições parceiras até as famílias através da agricultura familiar. “É importante que esses representantes entendam como que essas crianças são tratadas, o que elas comem de fato e como os recursos são utilizados na compra dos pequenos agricultores familiares”, explicou. Além da visita às escolas, a delegação conheceu famílias de agricultores. “Eles foram a campo, conheceram as plantações para entender como funciona o processo de produção, colheita e a distribuição dos alimentos para as escolas”, concluiu. Os líderes também estiveram na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo I; na Escola Parque Natureza no Núcleo Bandeirante, na Escola Parque da 313/314 Sul e na Escola Classe Vila Nova, na Vila São José, de São Sebastião. Na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo, merendeiras falaram do cardápio do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF A reunião de alto nível dos líderes da América Latina e Caribe pretende criar um espaço propício para que países de toda a região impulsionem abordagens multissetoriais que conectem educação, segurança alimentar e nutrição, usando a alimentação escolar e os sistemas de proteção social. A região está lidando com crises múltiplas e interligadas, com choques climáticos, desafios migratórios complexos, uma lenta recuperação da pandemia e endividamento da população, além do efeito cascata da crise na Ucrânia. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF apresenta ações de segurança viária para ONU e Banco Mundial
O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para Segurança Viária, Jean Todt, e o especialista em transportes do Banco Mundial, Carlos Bellas Lamas, estiveram no Palácio do Buriti para conhecer os avanços do Distrito Federal na redução dos acidentes de trânsito. Na manhã desta terça-feira (29), eles participaram de reunião na Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), onde foram apresentados a estatísticas que refletem o comprometimento do Governo do Distrito Federal (GDF) com a causa. Secretaria de Transporte e Mobilidade apresentou ações de segurança viária do GDF aos representantes da ONU e do Banco Mundial | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília ?A quantidade de óbitos registrados nas vias do DF no primeiro semestre deste ano caiu em 16,3% em relação ao mesmo período de 2022. De janeiro a junho de 2023, foram contabilizadas 118 mortes no trânsito. Já no ano passado, o número de acidentes fatais ficou em 141. A redução marca o sucesso do Brasília Vida Segura, programa de segurança viária que segue diretrizes da ONU e da Organização Mundial da Saúde (OMS). ?“É encorajador ver que Brasília criou um grupo forte para tratar de segurança viária”, afirmou Todt. O conselheiro aproveitou o encontro para mostrar uma campanha da ONU voltada para educação no trânsito, que será veiculada em 80 países e contou com a participação de 14 celebridades mundiais. “Eu realmente espero que essa campanha também possa ter um forte efeito na cidade”, observou. ?A criação do Brasília Vida Segura foi inspirada na Década de Ações pela Segurança Viária, iniciativa da ONU que, em 2011, convocou países signatários a desenvolverem ações para reduzir em 50% os registros de morte no trânsito. Nos primeiros dez anos do programa, o DF despontou como uma referência – mesmo com um aumento da população em 16% e da frota de veículos em 53%, o número de óbitos teve redução de 43%. ?“Começamos a primeira Década de Ações pela Segurança Viária com 465 óbitos, em 2011. Ao final, em 2020, foram registradas 238 mortes no trânsito”, informou a chefe da Assessoria de Segurança Viária da Semob, Júlia Jeveaux. “Agora, para a segunda Década de Ações pela Segurança no Trânsito, que vai de 2021 a 2030, temos como meta estipulada pela ONU a redução de 50% do atual número de óbitos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fauzi Nacfur Junior ressaltou que, além de mostrar os resultados do Brasília Vida Segura, a reunião com a ONU permitiu apresentar importantes ações desenvolvidas pelo GDF na área de segurança viária. ?“Falamos sobre nossa Escola de Trânsito, uma referência nacional na educação de futuros motoristas, pedestres e motociclistas. E mostramos também que estamos focados na mobilidade sustentável”, comentou Fauzi. “Brasília tem hoje a segunda maior malha cicloviária do país. Fomos alertados para a necessidade de aumentar a conexão entre nossas ciclovias. Já tínhamos noção dessa necessidade e estamos trabalhando nisso.” ?O especialista do Banco Mundial, Carlos Bellas Lamas, reconheceu a importância das ciclovias para a mobilidade urbana, sobretudo com obras previstas para interligar entre as vias. Atualmente, já é possível percorrer de bicicleta mais de 30 km, em pistas exclusivas que vão do Plano Piloto a Taguatinga. *Com informações da Semob
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