Secretário explica desocupação da orla do Paranoá
Não haverá retrocessos na desocupação da orla do Lago Paranoá na gestão do governador Ibaneis Rocha. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (22) pelo secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. “O que está em discussão é a real necessidade de implantar todas as benfeitorias, intervenções e mobiliário urbano ao longo de toda a orla, que é o que o concurso do Masterplan da Orla do Lago prevê”, explicou. Segundo o secretário, é preciso entender e separar dois cenários sobre a desocupação da orla: a decisão judicial que mandou retirar construções a menos de 30m das margens do Lago e o que pode ser encarado como decisão do gestor público. “Não estamos falando em não dar sequência à desobstrução, nem no sentido de obstruir alguma área já desobstruída. Isso seria uma ofensa à decisão”, afirmou. “Não há o que discutir o fato de que realmente simplesmente desobstruir e não dar uma natureza de uma ocupação para a orla representa o risco de uma ocupação retornar ou uma indevida acontecer. Mas o que se está buscando nesse momento é fazer uma avaliação para saber se há necessidade de completar todo o perímetro do Lago.” A proposta vencedora do concurso do plano urbanístico de ocupação — Masterplan — da orla do Lago Paranoá sugere uso de 38 dos 109 quilômetros de perímetro do Lago Paranoá para dar acesso ao reservatório. Mateus Oliveira explicou que a gestão atual pretende estudar o projeto para saber a necessidade ou pertinência de implantar a totalidade do projeto Orla Livre. A avaliação será no sentido de ver o que poderia ou não ser considerado objeto da decisão judicial, e sem nenhum tipo de retrocesso, ou aquilo que possa ser considerado atos de gestão que podem eventualmente optar por não implantar a totalidade das intervenções. [Olho texto=”O que se está buscando nesse momento é fazer uma avaliação para saber se há necessidade de completar todo o perímetro do Lago” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário deu um exemplo prático: os parques vivenciais, áreas já definidas para o acesso público, serão implantados porque a estrutura é necessária para a preservação ambiental. Mas há necessidade de uma revisão de alguns trechos específicos, até do ponto de vista ambiental. “O projeto vinha considerando intervenções efetivas em áreas de veredas, de brejos, alagadas, por exemplo. O concurso tratou isso como wetlands, mas são áreas ambientalmente sensíveis”, disse.
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Brasília Cidadã: segunda edição de fórum faz balanço do programa
A democratização da orla do Lago Paranoá, o fechamento do lixão da Estrutural e o Portal do Voluntariado são exemplos de melhorias na cidade. Todos fazem parte do balanço apresentado no 2º Fórum Brasília Cidadã, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, nesta terça-feira (19). A democratização da orla do Lago Paranoá, o fechamento do lixão da Estrutural e o Portal do Voluntariado são exemplos de melhorias na cidade. Todos fazem parte do balanço apresentado no 2º Fórum Brasília Cidadã, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, nesta terça-feira (19). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Idealizado pela colaboradora do governo Márcia Rollemberg e formalizado por meio de decreto em 2017, o Brasília Cidadã tem como objetivo o aumento da participação social na formulação de políticas públicas. O programa tem base na Política Nacional de Participação Social. Segundo o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, uma cidade moderna demanda aproximação entre o poder público e a sociedade. “Devemos sempre ampliar os espaços de interação entre governo e sociedade civil, e o Brasília Cidadã sinaliza o que queremos para a cidade”, disse. Além das ações acima citadas, foram destacadas: Rodas de Conversa, os encontros em regiões administrativas para ouvir solicitações de moradores Aprimoramento da ouvidoria do governo de Brasília Controladoria nas Escolas, auditoria promovida nas unidades de educação com a participação de 4 mil alunos e 280 professores Centros de Artes e Esportes Unificados (CEU das Artes), espaços para práticas artísticas e esportivas como forma de desenvolvimento social Embaixadas de Portas Abertas, iniciativa que leva alunos da rede pública para conhecer mais sobre outros países Vagão exclusivo para mulheres da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), com 98% de aprovação dos passageiros Para Márcia Rollemberg, há a necessidade de uma política distrital de participação social. “Brasília é uma cidade com o nível de voluntariado muito intenso. Cabe ao governo potencializar essa vocação. Defendo o sistema distrital de participação social como uma lei”, afirmou.
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Mostra exibe vencedores do concurso para Masterplan da orla do Paranoá
Até 15 de junho, está aberta na Estação Central do metrô a exposição dos trabalhos finalistas do concurso para Masterplan da Orla do Lago Paranoá. O resultado foi anunciado em 21 de abril. A mostra apresenta as cinco propostas mais bem classificadas, além daquelas reconhecidas como destaque ambiental e as que receberam menção honrosa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vencedora sugere, na avaliação da comissão julgadora, o melhor uso de 38 dos 109 quilômetros de perímetro do Lago Paranoá. Estão previstos no projeto urbanístico para a área equipamentos de lazer, restaurantes e pontos de contemplação. A ideia é preservar as características ambientais do Lago Paranoá. O ganhador do certame ainda receberá contribuições da Secretaria de Gestão do Território e Habitação e da população do Distrito Federal, que poderá opinar por meio de consulta pública a ser aberta em breve. Exposição Concurso para Masterplan da Orla do Lago Paranoá Até 15 de junho (sexta-feira) Na Estação Central de metrô (Rodoviária do Plano Piloto)
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Decks que interligam os parques Asa Delta e Península Sul e o Pontão são inaugurados
Os dois decks que interligam os parques Asa Delta e Península Sul e o Pontão foram entregues neste domingo (20) à população de Brasília. O percurso total tem 4 quilômetros, dos quais 500 metros são na estrutura de madeira sobre a água. Decks fazem a ligação entre o Pontão, o Parque Penínsual Sul e o Parque Asa Delta, com 500 metros de estrutura sobre a água. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O primeiro trecho liga a calçada externa do Pontão ao Parque Península Sul e tem 189 metros de comprimento. O outro, com 256 metros, faz a conexão do Parque Península Sul ao Parque Asa Delta, o que possibilita a ligação entre as trilhas já existentes. Assim, a população de Brasília poderá explorar a trilha com mais de 6,5 quilômetros às margens do Lago Paranoá. Os dois decks levaram sete meses para ser construídos e custaram R$ 2,177 milhões. O material utilizado na obra foi a madeira cumaru, considerada altamente resistente ao ataque de micro-organismos e ao contato com a água e o ar. Construção dos decks é parte do Plano Orla Livre A construção dos decks é parte do Plano Orla Livre, que tem o objetivo de tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia. [Olho texto='”A cidade deve democratizar os espaços públicos, especialmente os mais nobres, que eram utilizados por poucos e que agora podem ser compartilhados por toda a população”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para isso, a orla do Lago Paranoá foi desobstruída para o uso da população. As operações, que começaram em agosto de 2015, foram finalizadas em 25 de outubro de 2017 no Lago Norte e em 20 de dezembro no Lago Sul. “Compreendo [a desobstrução] como um salto civilizatório. A cidade deve democratizar os espaços públicos, especialmente os mais nobres, que eram utilizados por poucos e que agora podem ser compartilhados por toda a população”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, que inaugurou os decks. Foi desobstruído 1,7 milhão de metros quadrados (m²) na orla: cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte, em um trabalho integrado que contou com cerca de dez órgãos do governo do DF. A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) fez 125 operações para desobstruir a orla do lago. No total, 454 lotes foram recuados. Cerca de 100 pessoas participaram da caminhada #VemPraOrla Para incentivar a população a aproveitar o dia às margens do lago, Rollemberg participou da caminhada #VemPraOrla, que começou no Parque Asa Delta. Primeira atividade oficial de inauguração dos dois decks de madeira que interligam os parques, o evento reuniu cerca de 100 pessoas – segundo a Polícia Militar do Distrito Federal. Também acompanharam a caminhada o diretor-adjunto do Programa Mundial de Alimentos (PMA), da Organização das Nações Unidas (ONU), Peter Rodriguez, e as embaixatrizes da República de Angola, Neogilda Cosme; de Cabo Verde, Ariana Helena do Rosário Silva; e de Mali, Macki Traoré. Ao chegar ao Pontão, o governador participou da premiação dos primeiros colocados da 30ª edição do Sesc Triathlon Circuito Nacional e 13ª edição em Brasília, que reuniu profissionais e amadores. Os atletas fizeram 750 metros de natação, 20 quilômetros de ciclismo e 5 quilômetros de corrida. Edição: Renaro Cardozo
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Orla Livre: governo divulga resultado do concurso Masterplan
Eron Danilo Costin é o vencedor do concurso do plano urbanístico de ocupação — Masterplan — da orla do Lago Paranoá. O resultado foi divulgado neste sábado (21), em cerimônia no Palácio do Buriti (veja a íntegra do projeto). O governador Rollemberg classificou o concurso “como o mais importante desde a escolha do desenho do Plano Piloto”, na década de 1950. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O concurso é um desdobramento do Plano Orla Livre, que tem o objetivo de tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia. A proposta que sugere o melhor uso de 38 dos 109 quilômetros de perímetro do Lago Paranoá foi escolhida por uma comissão composta por sete titulares e três suplentes com alto grau de conhecimento nas áreas exigidas pela competição. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, acompanhou a divulgação nesta manhã. Mais cedo, durante a missa de aniversário de Brasília na Catedral Metropolitana, ele classificou o concurso “como o mais importante desde a escolha do desenho do Plano Piloto”, na década de 1950. Para, ele, esse é o maior presente que Brasília poderia receber. “A orla do Lago Paranoá é a nossa praia, e ela não pode ser de alguns, mas de todos”, disse. O secretário de gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade, explicou que não será preciso fazer grandes intervenções para implementar o que está previsto no documento. “Ele é bem simples e leva em consideração toda a questão ambiental. O próximo passo é contratar o vencedor para ele finalizar o projeto até o fim do ano.” Integrante da comissão julgadora do concurso, o arquiteto de Brasília Paulo Henrique Paranhos destacou que a proposta vencedora dá os caminhos que devem ser seguidos para a ocupação da orla. “É uma proposta que atende plenamente a expectativa de um masterplan para a orla do Lago Paranoá”, pontuou Paranhos, ao explicar que o projeto ainda será aprofundado antes de ser colocado em prática. A coordenadora técnica do concurso, Carolina Favilla, apontou que o forte da proposta selecionada “é ter uma linguagem única e geral para a escala bucólica da cidade, levando em consideração a vocação pelo lazer da orla e as áreas de concentração”. Em entrevista por telefone, o responsável pelo trabalho premiado, Eron Danilo Costin, destacou que o trabalho é fruto do estudo de uma equipe formada por mais oito profissionais de arquitetura e urbanismo. “Entendemos as características das áreas e estabelecemos prioridades. A proposta é uma exploração dos melhores potenciais de cada local”, disse Costin, ao frisar a importância da intervenção para a cidade. Concurso para revitalização da orla do Lago Paranoá O concurso foi lançado pelo governo de Brasília em 15 de dezembro de 2017. As sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública do Plano Orla Livre, foram consideradas na elaboração do edital. Os concorrentes deveriam elaborar projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos que indicassem usos, atividades e a configuração do espaço à margem do lago. Os participantes precisaram apresentar uma concepção geral para a orla e para a utilização do espelho d’água. O vencedor também vai desenvolver o projeto básico para três áreas indicadas no edital — duas no Lago Sul e uma no Lago Norte. A primeira área, no Lago Sul, vai do Trecho 1 do Setor de Clubes Esportivo Sul até a Quadra 10 do Setor de Habitações Individuais. Outra área, também na parte Sul, abrange as Quadras 20 a 22 do Setor de Habitações Individuais. A terceira área refere-se ao Parque das Garças, no Lago Norte. O contrato será arcado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal (Fundurb). A orla do Lago Paranoá foi desobstruída para o uso da população. As operações, que começaram em agosto de 2015, foram finalizadas em 25 de outubro de 2017 no Lago Norte e em 20 de dezembro no Lago Sul. Foi desobstruído 1,7 milhão de metros quadrados (m²) na orla: cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte, em um trabalho integrado que contou com cerca de dez órgãos do governo do DF. A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) fez 125 operações para desobstruir a orla do lago. No total, 454 lotes foram recuados. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg. Edição: Paula Oliveira
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Concurso de revitalização da orla do Lago Paranoá tem 22 propostas
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, recebeu a comissão julgadora do concurso do plano urbanístico de ocupação — Masterplan — da orla do Lago Paranoá no Palácio do Buriti na tarde desta segunda-feira (16). Comissão julgadora do concurso de revitalização da orla do Paranoá reuniu-se com o governador Rollemberg nesta segunda-feira (16). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “O desafio é equilibrar o espaço para que ofereça lazer e esporte e respeite o meio ambiente. A ocupação deve ser inteligente para que seja irreversível, e a orla continue livre”, disse o governador. Os jurados foram apresentados a Rollemberg pelo secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade. “Eles vão julgar 22 projetos homologados e sigilosos. Quando estiverem analisando, não terão como saber quem são os autores de cada um.” Composta por sete titulares e três suplentes com alto grau de conhecimento nas áreas exigidas pela competição, a comissão decidirá qual proposta sugere o melhor uso de 38 dos 109 quilômetros de perímetro do Lago Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O resultado do concurso será divulgado no sábado, 21 de abril, aniversário de Brasília. O julgamento começa nesta terça (17) e vai até sexta-feira (20). Os cinco melhores trabalhos serão escolhidos e classificados por ordem de mérito. Esses passarão pela fase de habilitação, e a equipe mais bem colocada entre as habilitadas sairá vencedora. De acordo com o edital, o valor do contrato está estimado em R$ 2,5 milhões. As sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública do Plano Orla Livre, foram consideradas na elaboração do concurso. Comissão julgadora do Masterplan Titulares Ângelo Bucci (São Paulo) Formado pela FAU-USP em 1987, obteve os títulos de doutor e mestre pela mesma faculdade, onde também é professor de projetos desde 2001 Briane Bicca (Porto Alegre) Arquiteta e urbanista pela UFRGS (1969), especialista em planejamento do desenvolvimento, doutora pela Universidade de Ciências Sociais de Grenoble Jeanitto Gentinilli (Brasília) Arquiteto urbanista pela Universidade Gama Filho (RJ, 1981) e diretor-executivo do Jardim Botânico de Brasília (2007-2017) Marcus Vinícius Batista de Sousa (Brasília) Engenheiro ambiental pela Universidade Católica de Brasília, especialista em construções sustentáveis e membro do Conselho de Meio Ambiente do DF Nivaldo Andrade (Bahia) Arquiteto e urbanista, mestre e doutor em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, onde é professor da Faculdade de Arquitetura Nonato Veloso (Brasília) Arquiteto pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (1974) e doutor pela Universidade de Brasília (2014) Paulo Henrique Paranhos (Brasília) Formado pela Universidade de Brasília (1982) e ex-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – Distrito Federal (2011-2014) Suplentes 1º) arquiteta Lúcia Helena Ferreira Moura (Brasília) 2º) arquiteta Tereza da Costa Ferreira Lodder (Brasília) 3º) arquiteto Pedro Braga Netto (Brasília)
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Plano Orla Livre é apresentado ao público do 8º Fórum Mundial da Água
Uma das principais bandeiras do governo de Brasília, a retomada da orla do Lago Paranoá para a população foi tema de apresentação na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, nesta quinta-feira (22). O secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, apresentou o Plano Orla Livre na Expo do 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Gabriel Jabur/Agencia Brasilia O painel no 8º Fórum Mundial da Água consistiu em mostrar que o Plano Orla Livre é uma volta às origens da construção de Brasília, nos anos 1950, para promover o uso democrático e ordenado das margens do Lago Paranoá. “Precisamos projetar o médio e o longo prazo de forma estruturada. Se não organiza o uso público ao longo do lago, degrada. Faltou um plano de 1957 para cá”, destacou o secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira. Concurso internacional para estruturar o uso da orla A modalidade usada para estruturar o uso da orla do Lago Paranoá é um concurso público internacional de arquitetura e urbanismo, mesma da concorrência vencida por Lucio Costa na época da construção de Brasília. O certame abrangerá um uso para toda a orla. “O governo tomou iniciativas de curto prazo, como obras de infraestrutura de esporte e lazer, bem como a captação emergencial, mas o concurso é a solução para a frente”, ressaltou Pereira. A previsão é que o resultado saia até 21 de abril, data do aniversário de Brasília. Visita guiada ao Lago Paranoá nesta sexta-feira (23) A apresentação do Plano Orla Livre na Expo será complementada por visita ao Lago Paranoá nesta sexta-feira (23), das 8 às 12 horas. Jornalistas inscritos farão uma visita guiada a bordo de uma das lanchas do Corpo de Bombeiros. O passeio inclui idas a áreas de preservação permanente, a áreas públicas desobstruídas pelo governo, a obras às margens do lago e a alguns espaços que serão objeto do concurso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Haverá cinco paradas. Os participantes poderão ver a natureza, trilhas, pistas e deques construídos ao longo da orla. Exemplo é o Deck Sul (Parque dos Pioneiros Cláudio Sant’Anna) equipado com ciclovia, quadras poliesportivas e academia ao ar livre. As vagas são limitadas. Para participar, é necessário enviar e-mail para o endereço casacivildf.imprensa@gmail.com com nome completo, telefone e nome do veículo de comunicação em que trabalha. O ponto de encontro para saída da van é o Centro de Atendimento ao Turista do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Ala Sul, Térreo, próximo ao local de credenciamento). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até esta sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. 8º Fórum Mundial da Água Até sexta-feira (23) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Edição: Marina Mercante
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Desobstrução da orla do Lago Paranoá é destaque em painel do fórum mundial
O Plano Orla Livre, projeto do governo de Brasília que garantirá melhorias no acesso da população ao Lago Paranoá, foi destaque no 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até sexta-feira (23) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Especialistas brasileiros e estrangeiros conheceram o Plano Orla Livre em painel no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Especialistas nacionais e estrangeiros foram apresentados à iniciativa na tarde desta quarta-feira (21), no painel Gestão Integrada de Lagos e seu Sistema Hídrico Interligado: os Desafios Sócio-Econômicos e Científicos para o Serviço Ecossistêmico Sustentável. Ao dar boas-vindas aos participantes, o secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, representante de Brasília no debate, reforçou a importância da preservação dos lagos na manutenção dos ecossistemas. No caso do DF, ele destacou a desobstrução da orla como fundamental para a conservação do bioma local. “A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”, ressaltou o secretário. [Olho texto='”A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”‘ assinatura=”Fábio Pereira, secretário-adjunto da Casa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pereira exibiu o histórico da desobstrução da orla, devolvida à população em 12 de janeiro e falou sobre o concurso de revitalização, que definirá o projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico que indique usos, atividades e a configuração do espaço à margem do lago. Ele sustentou que a medida permitirá ainda o fluxo da fauna e da flora nativas, além dos múltiplos usos previstos. “Esperamos que o projeto atenda toda a população do DF com diversas opções de lazer, cultura e esporte”, disse ele, referindo-se ao concurso. O representante do Executivo local destacou também o caráter econômico e a geração de emprego em decorrência das atividades. De acordo com Pereira, é necessário orientar o uso público para garantir a proteção da área de preservação permanente da orla e manter o espaço de lazer e contemplação para os brasilienses. [Olho texto=”A captação emergencial no Lago Paranoá representou, desde outubro, um incremento de 700 litros por segundo no abastecimento de água do DF ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da importância do acesso da população, ele destacou o Paranoá como manancial de abastecimento de água para a cidade, reforço que ocorre desde outubro como medida de redução dos impactos da crise hídrica. “A captação do Paranoá já representa 16% do abastecimento do DF”, observou. A captação no DF ganhou incremento de mais de 700 litros por segundo, com a inauguração da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. Experiências da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul; dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos; e do Lago Biwa, no Japão, também foram apresentadas no painel de hoje. Operação desobstruiu 1,7 milhão de m² na orla A operação na orla do Lago Paranoá começou em agosto de 2015 e deu fim a uma privatização irregular vivida historicamente no Distrito Federal. Foi desobstruído 1,7 milhão de metros quadrados (m²) — cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte, em um trabalho integrado que contou com cerca de dez órgãos do governo do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 21 de abril, no aniversário de Brasília, está previsto o resultado do concurso que trará projetos de revitalização para os 38 quilômetros de margem do Lago Paranoá. O objetivo da proposta é tornar o local um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia. As sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública, foram consideradas na elaboração do certame. O valor do contrato está estimado em R$ 2,5 milhões. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes
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Concurso de projetos para revitalização da orla do Paranoá tem período de inscrições estendido
O prazo para inscrições no concurso de revitalização da orla do Lago Paranoá foi estendido. A data limite passa a ser 8 de março, e não mais 23 de fevereiro. Com isso, o governo de Brasília objetiva estimular a concorrência. Projetos para revitalização da orla do Lago Paranoá podem ser encaminhados até 8 de março. Foto: Tony Winston/Agência Brasília – 12.11.2017 A ideia é receber projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos que indiquem usos, atividades e a configuração do espaço à margem do lago. O valor do contrato está estimado em R$ 2,5 milhões. Toda a documentação necessária está descrita no edital. “O concurso serve para recebermos um projeto integrado, coerente, coeso, de vanguarda, com ações de curto, médio e longo prazos e que faça jus a Brasília, cidade moderna e tombada”, define o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade. O certame foi lançado em dezembro de 2017. O contrato deve ser firmado até 15 de junho. Prazos e julgamento do concurso para revitalizar a orla do Lago Paranoá O resultado do concurso será divulgado em 21 de abril, no aniversário de Brasília. A comissão, formada por profissionais com alto grau de conhecimento nas áreas exigidas pela competição, fará o julgamento das propostas de 17 a 20 de abril. Os cinco melhores trabalhos serão escolhidos e classificados por ordem de mérito. Esses passarão pela fase de habilitação. A equipe mais bem colocada entre as habilitadas sairá vencedora. [Olho texto='”O concurso serve para recebermos um projeto integrado, coerente e de vanguarda, com ações de curto, médio e longo prazos, que faça jus a Brasília, cidade moderna e tombada”‘ assinatura=”Thiago de Andrade, secretário de Gestão do Território e Habitação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública do Plano Orla Livre, foram consideradas na elaboração do concurso. De acordo com a Secretaria de Gestão do Território e Habitação, a modalidade de concurso público foi adotada por ser a mais democrática, de grande acesso e publicidade, além de permitir à população conhecer de antemão o que o governo está comprando. A pasta quer atrair para o certame equipes multidisciplinares que atuam com a elaboração de projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos. O concurso é um desdobramento do Plano Orla Livre, que tem o objetivo de tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia. A proposta reúne uma série de ações para revitalizar 38 quilômetros de margem do espelho d’água e busca soluções de mobilidade para quem quiser chegar à região. Edição: Vannildo Mendes
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Eventos na orla do Paranoá exigem cuidados especiais
A orla do Lago Paranoá desobstruída abre novas opções de festas para os brasilienses. A possibilidade de eventos nas margens do espelho d’água, no entanto, exige certos cuidados para manter a preservação do local e a própria segurança dos frequentadores. Eventos às margens do Paranoá devem seguir cuidados para a preservação da área. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Espaços como o Parque dos Pioneiros Cláudio Sant’Anna – Deck Sul, Deck Norte, Ermida Dom Bosco e Concha Acústica já têm recebido festividades de lazer. Entre as recomendações dadas por órgãos do governo, um dos pontos que requer atenção é o descarte adequado do lixo. De acordo com o gerente de Limpeza Urbana Oeste, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Daniel Rocha, muitos dos resíduos acabam dentro do lago. A orientação é que se tenha espaço para a destinação correta do lixo e que as pessoas não entrem na água com garrafas e latas, por exemplo. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal também orienta a população para o melhor aproveitamento das festividades sem surpresas desagradáveis. Nos lugares em que é permitido entrar no lago para nadar, é aconselhável a prudência dentro da água. [Numeralha titulo_grande=”90%” texto=”Margem dos incidentes com afogamento que poderiam ter sido evitados, segundo o Corpo de Bombeiros do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o primeiro-tenente do Grupamento de Busca e Salvamento da corporação, Daniel Salomão, cerca de 90% dos incidentes com afogamento poderiam ter sido evitados. A maioria dos casos é em decorrência do uso de bebida alcoólica. “Não é recomendado entrar na água após a ingestão de álcool, pois os riscos são bem maiores para um afogamento”, ressalta Salomão. Comidas pesadas também devem ser evitadas para não haver perigo de congestão. Outro cuidado importante é com as crianças dentro d’água. A orientação é que os responsáveis fiquem a um braço de distância. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o terreno do lago é desnivelado, e é grande a possibilidade de passar de 1,5 metro de profundidade para 5 metros de repente. Segundo o primeiro-tenente, a prevenção é a forma mais efetiva para evitar acidentes. Em eventos de grande aglomeração é recomendável ao organizador delimitar o acesso ao espelho d’água. A Companhia de Salvamento Aquático, do Corpo de Bombeiros Militar do DF, também faz rondas preventivas ao longo do Lago Paranoá. Pelo menos dez militares atuam na área nos fins de semana, quando a movimentação de público é mais intensa. Em caso de emergência, ligue 193. Como solicitar eventos na orla do Lago Paranoá A autorização para os eventos em espaços às margens do Lago Paranoá requer a aprovação prévia da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. O protocolo de solicitação segue o mesmo adotado para festividades em outros ambientes públicos do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os formulários a serem preenchidos estão no site da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, na aba Serviços, opção Comunicar evento ou manifestação popular. Se aprovado o pedido, o solicitante recebe uma declaração de cadastro, que ainda não libera o evento. O documento serve para dar prosseguimento ao trâmite nas administrações regionais — para ter a licença eventual — e nos demais órgãos competentes, como o Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa Civil. Edição: Paula Oliveira
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