Assinada reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta-feira (20), a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). O gesto ocorreu durante o evento oficial de inauguração de reabertura da Sala Martins Pena, com show da renomada orquestra brasiliense e da dupla Chitãozinho e Xororó. Na reabertura da Sala Martins Pena, nesta sexta-feira (20), o governador Ibaneis Rocha assinou a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A reestruturação promove uma série de mudanças que adequa a rotina da orquestra sinfônica às necessidades profissionais desses artistas. A norma regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística. Além disso, garante a duplicação dos cargos gratificados e ajusta a divisão de tarefas e funções. “Fiz questão de sancionar essa lei hoje para mostrar o carinho que tenho por vocês e pelo que fazem pela nossa cidade e pelo nosso país”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. A lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística, por exemplo De autoria do Executivo, o PL 1.483/2024 atualizou a Lei n° 5.193, de 26 de setembro de 2013, que dispõe sobre a carreira de músico da OSTNCS, que é composta por instrumentistas de violinos I, violinos II, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes,trombones, tuba, harpa, piano, tímpanos e percussão. Medida que foi enaltecida pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Esse retorno é importantíssimo para eles do ponto de vista sentimental, mas o governador Ibaneis Rocha, o GDF, fez mais. Ele implementou uma reestruturação da carreira que não acontecia há décadas. Então, a nossa orquestra que é tão qualificada, que toda semana tem os seus espetáculos lotados, que é tão querida pela sociedade do Distrito Federal, merecia esse reconhecimento”, afirmou Claudio Abrantes. A lei incorpora a gratificação de cessão de direito de imagem e som para fins de aposentadoria e a indenização pela cessão e manutenção de instrumentos musicais. Há, ainda, gratificação para os músicos que participarem de espetáculos extraordinários, compensando as horas extras trabalhadas, e indenização de vestimenta de gala.
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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional celebra aniversário de 45 anos com concerto especial
Nesta quinta-feira (21), às 20h, o Teatro Plínio Marcos será o palco de um concerto especial em celebração aos 45 anos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Fundada em 1978 pelo maestro Claudio Santoro, a orquestra rapidamente se tornou um dos principais pilares da música clássica no Brasil, promovendo a cultura e a educação musical. Santoro, que também foi um renomado compositor e maestro, teve um papel crucial na formação da orquestra, que leva seu nome e perpetua seu legado artístico. A regência será realizada pelo maestro Claudio Cohen, que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da OSTNCS, continuando o trabalho de seu fundador Durante o concerto de aniversário, o público poderá apreciar obras significativas como Brasiliana, uma composição que reflete a rica diversidade cultural do Brasil. O programa também incluirá o Concerto para Piano em F, de George Gershwin, com o renomado solista Enrique Graff, e a Sinfonia nº 6, de Claudio Santoro, uma de suas últimas obras, que revela profunda conexão com as raízes brasileiras e a modernidade da música clássica. A regência será do maestro Claudio Cohen, que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da OSTNCS, continuando o trabalho de seu fundador. Esta celebração não só homenageia a história da orquestra, mas também o impacto duradouro de Claudio Santoro na música erudita brasileira. Serviço Aniversário Claudio Santoro/OSTNCS 45 Anos ⇒ Data: quinta-feira (21) ⇒ Horário: 20h ⇒ Local: Teatro Plínio Marcos. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Programação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional inclui homenagens a Samambaia e Pixinguinha
O mês de outubro está repleto de eventos musicais em Brasília, com uma programação diversificada que inclui obras de renomados compositores e a participação de talentosos solistas. Com exceção do Concerto de Aniversário de Samambaia e do Concerto de Aniversário da Poupex, as apresentações ocorrerão no Teatro Plínio Marcos. O acesso aos espetáculos é livre. Confira a programação completa da OSTNCS no mês de outubro. Teatro Plínio Marcos terá apresentações, em outubro, como o Concerto de Câmara com músicos croatas e o Concerto França/Brasil | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília 3/10 Concerto Búlgaro o maestro Christo Pavlov conduzirá uma apresentação que inclui a Rhapsodie Vardar, de Pancho Vladiguerov, o Concerto para Trompa e Orquestra, de Reinhold Gliere, com o solista Nathan Yohan, e a Sinfonia de Ernest Chausson. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 10 e 11/10 Ciclo Beethoven O foco será em Beethoven e Bruckner, com a apresentação do Te Deum, de Anton Bruckner, sob a regência do maestro Felipe Ayala, celebrando os 200 anos de nascimento do compositor austríaco, e da Sinfonia nº 9, Op. 125, celebrando os 200 anos da estreia da obra em 1824, com a regência do maestro Claudio Cohen. Apresentações com os solistas Renata Dourado, Erika Kallina, Francisco Bento e Gustavo Rocha, além do Coro da Cia de Cantores Líricos de Brasília e do Coro CMAB. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 13/10 Concerto de Câmara Croácia Marko Zavišić, na clarineta, e Domagoj Gušćić, no piano, apresentarão um programa que inclui obras de Petar Bergamo, Johannes Brahms, Bruno Vlahek e Francis Poulenc. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 11h → Acesso livre 16/10 Concerto de Aniversário de Samambaia Celebrando o aniversário da região administrativa, o Centro Cultural de Samambaia será palco de uma apresentação temática com clássicos do cinema. → Local: Centro Cultural de Samambaia → Horário: 19h → Acesso livre 17/10 Concerto França/Brasil A maestra Nathalie Marin conduzirá obras de Louise Farrenc, Osvaldo Lacerda, Fernando Morais e Georges Bizet. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 18/10 Concerto de Aniversário da Poupex A Sinfonia nº 9 de Beethoven será apresentada sob a regência do maestro Claudio Cohen e com a participação dos mesmos solistas do Ciclo Beethoven. → Local: Teatro Poupex → Horário: 20h 24/10 Série Os Compositores – Antonin Dvorák O maestro Charles Olivieri Monroe homenageará o compositor tcheco, falecido há 120 anos, com o Concerto para Violoncelo e Orquestra e a Sinfonia nº 8. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 31/10 Projeto Pixinguinha Para encerrar o mês, Alaide Costa e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a batuta do maestro Joaquim França, darão início ao novo ciclo do Projeto Pixinguinha. A entrada ocorrerá mediante a retirada de ingressos pelo Sympla neste link. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h *Com informações da Secec-DF
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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional traz programação diversificada para setembro
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) promoverá uma programação musical variada em setembro, destacando compositores de renome e uma gama de estilos que vão desde a música de câmara até as grandiosas sinfonias. Confira a programação especial, que começa neste domingo (1/9) e segue até a última quinta-feira do mês, dia 26. Programação de setembro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro será variada, com apresentação da pianista ucraniana Valentina Lisitsa e concerto temáticos internacionais| Foto: Arquivo/ Agência Brasília → 1/9 – Concerto de Câmara Com acesso livre, o Concerto de Câmara será no Teatro Plínio Marcos, às 11h. O programa explora o diálogo entre piano, violino e violoncelo. Na apresentação, a pianista Anastasiya Evsina, o violinista Gustavo Surgik e a violoncelista Anna Helena Surgik interpretarão a Sonata nº 1 Op. 38 para Violoncelo e Piano, de Johannes Brahms. Na sequência, será apresentada a Sonata nº 4 para Violino e Piano, de Cláudio Santoro, uma obra emblemática do compositor brasileiro. O programa se encerrará com o Trio Op. 15 para Violino, Violoncelo e Piano, de Bedrich Smetana. → 2/9 – Concerto de aniversário do BRB O concerto comemorativo de 60 anos do Banco de Brasília (BRB) também terá acesso livre ao público e contará com um repertório variado, do erudito, com Mozart e Tchaicovsky, ao popular, com Luiz Gonzaga e Ary Barroso. Além disso, a apresentação incluirá temas de filmes, como O Poderoso Chefão. A apresentação será na Praça da Agência Central, às 12h30. → 3/9 – Quinteto de Metais na Colmeia Por iniciativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) receberá um concerto especial do Quinteto de Metais. Com acesso restrito ao público interno, a apresentação proporcionará uma experiência única, explorando o potencial sonoro e a versatilidade dos metais. → 5/9 – Série Os Compositores, com Franz Liszt A série Os Compositores foca em Franz Liszt, conhecido por sua virtuosidade e expressividade. O concerto apresentará Les Préludes, um poema sinfônico que captura a ideia romântica da música como uma narrativa, e também incluirá os Concertos para Piano nº 1 e nº 2. A pianista Valentina Lisitsa e o maestro Cláudio Cohen serão os protagonistas da apresentação. O evento, de acesso livre, será no Teatro Plínio Marcos, às 20h. → 12/9 – Concerto Tcheco A apresentação vai celebrar as datas comemorativas dos compositores Bedrich Smetana e Antonin Dvorak. O programa conta com a regência do maestro Grigor Palikarov e começa com a abertura da ópera A Noiva Vendida, de Bedrich Smetana. Em seguida, será apresentado o Concerto para Corne Inglês e Orquestra, de Josef Fiala, com o solista Moisés Pena. A apresentação será concluída com a Sinfonia nº 7 Op. 70 em ré menor, de Antonín Dvořák. O evento gratuito será realizado no Teatro Plínio Marcos, às 20h. → 15/9 – Concerto de Câmara O programa incluirá obras de Heitor Villa-Lobos, Joseph Haydn e Félix Mendelssohn. Rodolpho Borges será o solista no violoncelo. O concerto contará com a Orquestra de Câmara do Centro Oeste e do solista, sob a regência do maestro Cláudio Cohen. Com entrada gratuita, a apresentação está marcada para as 11h, no Teatro Plínio Marcos. → 19/09 – Concerto Azerbaijano O Concerto Azerbaijano se conecta ao Brasil pela música de Villa-Lobos e do solista Carlos Gontijo. Terá como solista o azerbaijano Sakhavat Mammadov, com o instrumento típico, o Tar, com o maestro Ayyub Guliyev na regência. O programa inclui a abertura da ópera Keroglu, de Uzeyir Hadjibeyli, a peça Don Quixote, de Gara Garayev, e a Fantasia para Sax Soprano e Orquestra, de Heitor Villa-Lobos, com Carlos Gontijo como solista. Além disso, serão executadas a Festive Overture, de O. Zulfugarov, o Concerto para Tar e Orquestra de Hadji Khanmamedov, com Sakhavat Mammadov como solista, e a Rapsody Tchahargah, de Hasan Rzayev. O programa será finalizado com o Azerbaijan Capriccio de Fikret Amirov. A apresentação gratuita ocorrerá no Teatro Plínio Marcos, às 20h. → 25/9 – Concerto Didático O concerto didático, com acesso apenas para alunos de escola pública, mediante agendamento, proporcionará uma introdução acessível e educativa à música clássica. A apresentação acontecerá no Teatro Plínio Marcos, às 15h. → 26/9 – Sinfonia de Anton Bruckner O mês será encerrado com um concerto para celebrar os 200 anos de nascimento do compositor austríaco Antônio Bruckner. O programa contará com a Sinfonia nº 7 em Mi Maior de Anton Bruckner, sob a regência de Claudio Cohen. O acesso é livre e a apresentação ocorrerá no Teatro Plínio Marcos, às 20h. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Concerto comemora dia da Independência dos Estados Unidos
Em comemoração ao dia da Independência dos Estados Unidos, celebrado em 4 de julho, e do bicentenário das relações diplomáticas Brasil-Estados Unidos (1824-2024), a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), a Embaixada Americana e a Casa Thomas Jefferson apresentam o Concerto Americano, nesta quinta-feira (4), às 20h, no Teatro Plínio Marques. A apresentação será comandada pela maestra Mariana Menezes, regente associada da Orquestra Filarmônica de Goiás desde 2021 | Foto: Divulgação/ Secec-DF O concerto será regido pela maestra Mariana Menezes, com a participação dos pianistas solistas Virgínia Hogan e Boaz Sharon. Na ocasião, também será apresentado o arranjo para Rhapsody in Blue, em estreia mundial. Mariana Menezes estudou sob a orientação de maestros de grande renome mundial, como Riccardo Muti (Chicago Symphony Orchestra) e Giancarlo Guerrero (seis vezes premiado com o Grammy como diretor artístico da Nashville Symphony). Ela é regente associada da Orquestra Filarmônica de Goiás desde 2021 e esteve à frente da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), da Orquestra do Teatro Municipal de São Paulo e da Orquestra Sinfônica Brasileira, eentre outras. O concerto contará também com a participação da pianista solista Virgínia Hogan, que estreou aos 16 anos em uma orquestra profissional Já a pianista brasileira-estadunidense Virgínia Hogan iniciou seus estudos musicais na infância com o renomado pianista Arnaldo Estrella e fez sua estreia na orquestra profissional aos 16 anos de idade, em uma performance sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky. Boaz Sharon é o diretor artístico do Tanglewood Summer Piano Program, tendo atuado também como chefe do Departamento de Música da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. O professor é especialista em performance, palestras, artigos e gravações, inclusive de compositores brasileiros. Repertório • Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland • Rhapsody in blue, de G.Gershwin • Adágio para cordas, de Samuel Barber • Bachianas 8, de Villa-Lobos Concerto Americano • Data – Quinta-feira (4) • Horário – 20h • Local – Teatro Plínio Marcos, Eixo Cultural Íbero-americano • Entrada gratuita. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Circuito de mountain bike marca encerramento da Semana do Meio Ambiente
Emoção e adrenalina agitaram o estacionamento 12 do Parque da Cidade, na manhã deste domingo (9), com a realização do Circuito Mountain Bike X Conexão Ambiental, uma das atrações do encerramento da Semana do Meio Ambiente 2024. Organizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), o evento atraiu centenas de participantes e espectadores, celebrando a sustentabilidade e a conscientização ambiental. Circuito foi de 15 km, em percurso montado dentro do estacionamento 12 do Parque da Cidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Foi uma experiência muito rica, uma imersão muito interessante em vários temas que são importantes para o meio ambiente, como mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos, o cuidado com a água, da flora e da fauna” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal Inédita no Distrito Federal, a Semana do Meio Ambiente Conexão Ambiental ofereceu uma programação variada, com palestras, workshops, exposições e atividades práticas para sensibilizar e educar a população sobre a importância da conservação ambiental e da adoção de práticas sustentáveis. As atrações – todas com acesso gratuito ao público – se concentraram no Parque da Cidade e no Parque Ecológico de Águas Claras. “É a primeira edição desse projeto, cuja ideia já está expressa no nome”, afirmou o titular da Sema, Gutemberg Gomes. “É a conexão com vários órgãos do GDF com a sociedade. E foi uma experiência muito rica, uma imersão muito interessante em vários temas que são importantes para o meio ambiente, como mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos, o cuidado com a água, da flora e da fauna.” Corrida Darley Campos, que pratica mountain bike há seis anos, estreou na competição: “Hoje, morando em Brasília, gosto de fazer bastante trilha, especialmente na Flona” Durante a manhã, o destaque foi o circuito de mountain bike, que atraiu atletas de várias idades e níveis de experiência em um percurso de 15 km de extensão montado dentro do estacionamento. Entre os competidores, estava o estreante Darley Campos, 29. “Fiquei sabendo por meio de um amigo, que me mandou a inscrição”, contou. “É a primeira vez competindo, e confesso que estou com um pouco de medo”. “A gente viu e está vendo as mudanças climáticas na prática. Eventos como esse são uma maneira de mostrar para as pessoas as iniciativas que estão sendo feitas para frear isso” Sheila Passos, professora Um dos locais preferidos do atleta para mountain bike e downhill, atividades que ele pratica há seis anos, é a Floresta Nacional de Brasília (Flona). “Ingressei na modalidade quando morava em Pirenópolis [GO], e, como lá tem muita descida, era ideal para mim”, lembrou. “Hoje, morando em Brasília, gosto de fazer bastante trilha, especialmente na Flona”. A professora Sheila Passos, 46, também marcou presença na competição e levou os filhos Pedro Henrique, 12, e João Gabriel, 9, para assistir à corrida. “Já pratiquei mountain bike e hoje tive a sorte de chegar bem na hora da largada da corrida”, disse. Ela aprovou a programação do evento: “A temática é superimportante, até mesmo porque estamos em uma fase complicada – a gente viu e está vendo as mudanças climáticas na prática. Eventos como esse são uma maneira de mostrar para as pessoas as iniciativas que estão sendo feitas para frear isso”. Programação diversificada Além do circuito de mountain bike, a programação teve a presença da unidade móvel de atendimento da Secretaria da Mulher (SMDF), com atuação voltada para a promoção de boas práticas e engajamento da comunidade, e ações do programa Reciclotech, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti), que incentiva o descarte correto de eletroeletrônicos. Também houve oficinas de criação de trilhas, rodas de bate-papo, exposições de produtos e serviços turísticos e uma feira de itens sustentáveis da agricultura familiar. Uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS), às 16h, marca o encerramento oficial da programação.
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Orquestra Sinfônica terá ópera e repertório diversificado em abril
O ritmo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em abril está de tirar o fôlego. Além de quatro concertos tradicionais, às terças-feiras, apresentando predominantemente óperas, a sinfônica, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), fará mais duas apresentações – uma em apoio ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo e outra como parte das comemorações pelo aniversário de Brasília. Além de quatro concertos tradicionais, às terças-feiras, com enfoque no gênero ópera, a Orquestra Sinfônica fará mais duas apresentações em abril | Foto: Hugo Lira/Divulgação A primeira apresentação do mês será o Concerto Italiano, realizado em parceria com a Embaixada da Itália no Brasil e apoio do Hotel Meliá Brasil 21, com a participação do maestro milanês Giulio Marazia. “Vamos explorar o mundo das aberturas e interlúdios, com um percurso musical que começa em Rossini e termina com Wolf-Ferrari, passando por Bellini, Donizetti, Verdi, Puccini, Mascagni, Giordano e Leoncavallo, praticamente todos os principais compositores de ópera da escola italiana”, anuncia o maestro convidado. O maestro milanês Giulio Marazia vai participar do Concerto Italiano , nesta terça (4), às 20h, Eixo Cultural Ibero-americano | Foto: Divulgação Formado em trompa, piano e composição, Marazia atuou dois anos como diretor-assistente em produções de ópera na Itália e na Bélgica. É sua primeira vez no Brasil como regente. “Gosto muito de música brasileira. Sempre que posso, a programo em apresentações na Itália. Minha paixão é Heitor Villa-Lobos, suas Bachianas e Choros, mas aprecio também a música de Alberto Nepomuceno e, entre os compositores mais modernos, Ney Rosauro”, revela. Depois da retomada do Ciclo Beethoven, na segunda terça-feira do mês, dentro da proposta de rever todas as sinfonias e concertos do compositor alemão, a OSTNCS se volta, no próximo dia 15, para uma ação de utilidade pública, colocando no alto da agenda a tomada de consciência para o cuidado com o autismo, condição que afeta cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil, segundo o IBGE. A escolha deste mês é uma referência ao Dia Mundial do Autismo, comemorado em 2 de abril. O jovem João Daniel, 17 anos, vocalista da banda Hey Johnny, se apresentará com a OSTNCS no dia 15 de abril | Foto: Divulgação O concerto pretende proporcionar uma experiência inclusiva e contará com a apresentação do jovem João Daniel, 17 anos, autista, vocalista da banda Hey Johnny. Ele já fez 65 shows e, na ocasião, subirá ao palco para cantar uma música com a OSTNCS. A apresentação é apoiada pela Equipe Michelle Procópio, instituição que orienta famílias com crianças autistas. O pai de João Daniel, Eduardo Silva Simões, compartilha sua experiência com o progresso do filho na música. “O autista tende a fixar sua atenção em algo e vai bem nisso. João começou com musicoterapia, o que foi fundamental para sua vida social e como pessoa. Hoje, ele tem uma profissão”, orgulha-se. Música clássica e jazz Já o concerto seguinte, no dia 18, promove um encontro entre jazz e ópera. De um lado, Verdi, Puccini e Bizet; do outro, Tom Jobim e Morricone, arranjador e maestro italiano que escreveu músicas em diversos estilos. A OSTNCS ganhará o reforço de piano, contrabaixo e bateria, respectivamente com Mike del Ferro, Antoine Espagno e Wellington Vidal. O pianista já é um conhecido da Sinfônica. “Eu sempre fui interessado em misturar música clássica e jazz”, conta ele, compositor e arranjador holandês, filho do cantor de ópera Leonardo del Ferro (1921-1992), que gravou com a consagrada soprano Maria Callas (1923-1977), na década de 1950. Mike começou a tocar piano clássico aos 9 anos, apaixonando-se pelo jazz e passando a interpretá-lo aos 15. “Tenho escutado música brasileira a vida toda. Amo Elis Regina e Tom Jobim, mas também muitos outros. O Brasil é um planeta musical. Entre os clássicos, meu predileto é Villa-Lobos”, afirma. Em 1989, o pianista holandês ganhou seu primeiro prêmio na Rotterdam Jazz Piano Competition, depois venceu o Europe Jazz Contest em Bruxelas e, de novo, ficou com o primeiro lugar no concurso Karlovy Vary Jazz. No dia 23, a soprano Janette Dornellas fará participação especial em concerto que abordará o trabalho do paulista Carlos Gomes (1836-1896) | Foto: Divulgação No dia 23, a orquestra vai ao Centro Cultural Três Poderes para uma exibição a céu aberto celebrar o aniversário da capital. “Será um belo concerto ao ar livre”, antecipa o maestro Cláudio Cohen. No repertório, um conjunto de músicas clássicas brasileiras, de Villa-Lobos e Tom Jobim, passando por Ary Barroso, Carlos Gomes, Claudio Santoro e outros. O mês se encerrará com mais uma edição da série Os Compositores, que desta vez abordará o trabalho do paulista Carlos Gomes (1836-1896), imortalizado pela ópera O Guarani. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Carlos Gomes foi um dos maiores compositores de ópera da sua época. Rivalizava em grandeza e qualidade musical com o próprio Giuseppe Verdi. Suas óperas são marcadas por melodias belíssimas, que valorizam a voz de seus intérpretes. A ópera Tosca foi composta em 1873 e é uma das mais importantes obras de Carlos Gomes”, informa a soprano Janette Dornellas, que fará participação especial no concerto. “Eu amo cantar as árias de Carlos Gomes e me sinto muito à vontade em vários dos papéis que ele escreveu para soprano, como Tosca, Maria Tudor e Ilara, da ópera Lo Schiavo“, revela. Janette é doutora em artes e formada em canto pela Universidade de Brasília (UnB), licenciada em música pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestre pela Universidade de Goiás. Ela informa que, no concerto, haverá duetos, nos quais será acompanhada pela soprano Rebecca Pacheco e o tenor boliviano Jorge Villarroel. Programação completa Concertos da OSTNCS – abril de 2023 Classificação livre e entrada franca Terça (4) – Concerto Italiano Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Giulio Marazia Programa: Aberturas e Intermezzos da ópera lírica italiana Gioacchino Rossini – Abertura da ópera Guilherme Tell Vincenzo Bellini – Abertura da ópera Norma Gaetano Donizetti – Abertura da ópera Don Pasquale Giuseppe Verdi – Abertura da ópera Luisa Miller Pietro Mascagni – Intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana Giacomo Puccini – ópera Manon Lescaut, intermezzo do 3º ato Ruggero Leoncavallo – ópera I Medici, prelúdio do 1º ato Pietro Mascagni – intermezzo da ópera Guglielmo Ratcliff Umberto Giordano – Intermezzo do 2º ato da ópera Fedora Ermanno Wolf-Ferrari – Abertura da ópera Il Segreto di Susanna Giacomo Puccini – Intermezzo do 2º ato da ópera Madama Butterfly Giuseppe Verdi – Abertura da ópera La Forza del Destino Dia 11 – Ciclo Beethoven 2023 Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Cláudio Cohen Solista Oscar Bohorquez – violino Programa: Abertura – As Criaturas de Prometheus Op.43 Sinfonia nº 6 em Fá Maior Op.68 Concerto para Violino e Orquestra Op.61 Dia 15 – Concerto em homenagem ao Dia Internacional da Conscientização do Autismo Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 10h Maestro Cláudio Cohen Participação de João Daniel (vocalista da banda Hey Johnny) Dia 18 – Jazz Meets Ópera Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Cláudio Cohen Solistas: Mike Del Ferro – piano Antoine Espagno – contrabaixo Wellington Vidal – bateria Programa: Brindisi – Verdi Che Gelida Manina – Puccini Carmen/Habanera – Bizet Prelude – Bizet Chovendo na roseira – Jobim Once upon a time in the West – Morricone Recôndita Armonia – Puccini Torna a Surriento – Ernesto de Curtis Tiritomba – H.May Torna Piccina Mia – Carlo Buti Dia 23 – Concerto em comemoração ao Aniversário de Brasília Local: Praça dos Três Poderes Horário: 17h Maestro Cláudio Cohen Programa: Obras de Villa-Lobos, Carlos Gomes, Ary Barroso, Mário Olinto, Legião Urbana, Tom Jobim, Luís Gonzaga e Lorenzo Fernandez 25/4 – Série Os Compositores – Antônio Carlos Gomes Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Cláudio Cohen Solistas: Janete Dornellas – soprano Jorge Villarroel – tenor Rebecca Pacheco – soprano Programa: Abertura da ópera Il Guarany (protofonia) Ad ogni mover lontan di fronda (ária da ópera Tosca) Sol ch’io ti sfiori (ária da ópera Maria Tudor) Quale orribile peccato (ária da ópera Tosca) Soli, del mondo immemori (dueto da ópera Tosca) Alvorada (da ópera Lo Schiavo) O ciel di Parahyba (recitativo e ária da ópera Lo Schiavo) Balada da Ceci Gentili di cuore Sento una Forza Indomita (dueto da ópera Il Guarany)
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GDF inicia reforma da Sala Martins Pena do Teatro Nacional
[Olho texto=”“É história na veia! Estamos hoje dando o pontapé inicial da reforma do Teatro Nacional e só vamos parar quando acabar. O Teatro Nacional é um patrimônio histórico não só de Brasília, mas da humanidade”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] É um dia para entrar na história do Distrito Federal. Foi assinada na manhã desta terça-feira (20) a ordem de serviço que marca o início da reforma de um dos espaços culturais mais emblemáticos da cidade fechado há mais de oito anos: o Teatro Nacional Cláudio Santoro. A reforma começará pela Sala Martins Pena, onde o Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 55 milhões. Depois será reformada a Sala Villa Lobos. As obras da primeira etapa devem durar pelo menos 18 meses. Comemoração de gestores do GDF e da vice-governadora eleita Celina Leão, nesta terça-feira (20), na assinatura da ordem de serviço para o início da reforma do Teatro Nacional | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O início da reforma do Teatro Nacional marca o encerramento de um ciclo de quatro anos de grandes obras executadas pelo Governo Ibaneis Rocha, que nesse período deu prioridade à melhoria e modernização do sistema viário do DF. Mas, desde o início de 2019, reativar o teatro passou a ser um dos maiores desafios do governador Ibaneis. Por isso, o início da reforma é considerado pela equipe de governo como o presente de Natal que os brasilienses aguardavam há quase uma década. Emoção e euforia Operários instalam tapumes ao redor do Teatro Nacional para as obras de reforma A cerimônia de assinatura da ordem de serviço, que aconteceu no estacionamento, acabou se transformando numa festa de emoção e euforia, com direto a música e balões. O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, se emocionou. “É história na veia! Estamos hoje dando o pontapé inicial da reforma do Teatro Nacional e só vamos parar quando acabar”, afirmou o secretário. “O Teatro Nacional é um patrimônio histórico não só de Brasília, mas da humanidade, é um ícone da cultura e representa muito não só para a capital”. Emocionados também estavam outras autoridades que participaram da solenidade, entre elas, o vice-governador Paco Britto, a vice-governadora diplomada Celina Leão, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Leandro, e o secretário de Governo, José Humberto. “Se tiver um exemplo de resiliência, esse é o caso. É um momento histórico para Brasília”, resumiu o secretário de Governo, José Humberto. “Brasília é uma cidade que está sendo toda renovada e, sobretudo, esses equipamentos, que são patrimônios da humanidade, que já não nos pertence mais, são de todos nós”, enfatizou. O maestro Claudio Cohen celebrou o início das obras. “Estamos muito ansiosos para o momento em que estaremos no local para inaugurar a sala.” O vice-governador Paco Britto destacou que o Teatro Nacional é um dos espaços culturais mais importante do país. “É um local que já foi palco de tantos espetáculos memoráveis e agora vai voltar com tudo, mais moderno, mais seguro e com mais acessibilidade para o povo”, assegurou. “Investir em cultura é investir em crescimento econômico, o que significa mais emprego e mais tributos para o DF”. Fernando Leite, presidente da Novacap, empresa que elaborou o edital e que vai acompanhar as obras, lembrou que em 2014, quando o teatro foi fechado, o Corpo de Bombeiros fez mais de 130 exigências para que o espaço pudesse ser reaberto. Com a reforma, essas exigências serão sanadas, segundo Leite. “Não será uma simples manutenção”, explicou. “É uma obra ampla de modernização completa do espaço, com projetos bem definidos de acessibilidade, segurança, combate a incêndio e conforto”. O maestro Cláudio Cohen, que dirige a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, também não escondeu a emoção: “Estamos muito felizes com o início das obras”, declarou. “’E o fruto de todo um processo que culminou num ato histórico. Estamos muito ansiosos para o momento em que estaremos no local para inaugurar a sala”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As melhorias que serão feitas A obra será executada pela empresa construtora goiana Porto Belo Engenharia, que venceu a licitação com a menor proposta, no valor de R$ 49,7 milhões, abaixo dos R$ 55 milhões que o GDF destinou para a reforma da Sala Martins Pena. A empresa deu início aos trabalhos colocando tapumes ao redor do teatro. A partir do dia 2 de janeiro de 2023, cerca de 100 operários da empresa já estarão trabalhando efetivamente no local. As obras incluem os seguintes serviços: reforma das instalações prediais, sobretudo elétrica e climatização; recuperação estrutural; restauração de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de imobiliários, além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos mecanismos cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade.
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Museu Nacional da República comemora aniversário com exposição e música
Gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Museu Nacional da República (MuN) completa 16 anos nesta quinta-feira (15). Para comemorar a data, será inaugurada uma exposição baseada no acervo de 1.411 obras de arte moderna e contemporânea. No mesmo dia, outra mostra, com esculturas e pinturas de Antônio Poteiro, também será aberta no MuN. Trabalho de Antônio Poteiro, um dos destaques da exposição na Galeria Térreo e na Sala 2 do MuN| Divulgação A primeira exposição, Aqui estou – corpo, paisagem e política no acervo do Museu Nacional da República, vai ocupar o mezanino do MuN com mais de 50 peças de 161 obras selecionadas em pesquisa elaborada na reserva técnica do museu, viabilizada por meio de cooperação técnica da Secec com a Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura (Unesco). [Olho texto=”“A gente tem um acervo e pode pensar a história da arte brasileira fora de matrizes praticadas no eixo Rio-São Paulo”” assinatura=”Sabrina Moura, curadora da exposição Aqui estou – corpo, paisagem e política ” esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma ação institucional importante, porque vamos deixar as obras, que na maior parte do tempo ficam na reserva técnica, à mostra para o público, e vamos fazer isso a partir de um olhar fundamentado em pesquisa do acervo”, explica a diretora do MuN, Sara Seilert. A mostra, conta ela, toma o título “emprestado” da obra homônima de 2013 do artista Ralph Gehre, sul-mato-grossense radicado em Brasília desde 1962, e cuja trajetória também é parte da história da cidade. Arte e cerrado “A gente tem um acervo e pode pensar a história da arte brasileira fora de matrizes praticadas no eixo Rio-São Paulo”, afirma a curadora Sabrina Moura, doutora em história da arte pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e mestre em estética e história da arte pela Universidade Paris VIII (antiga Universidade de Vincennes, em Saint-Denis, França). “Vou fazer uma analogia do museu com o cerrado, que já estava aqui com sua flora, fauna e presença humana, e sobre como a coleção do MuN é capaz de produzir uma narrativa própria sobre a arte brasileira”. Sabrina foi selecionada para a curadoria por meio de chamamento público. “Estamos muito felizes com o resultado da pesquisa no acervo e da curadoria para a exposição”, comemora a coordenadora do Programa de Pesquisa do MuN, Maíra Rangel Marinho. “É uma vitória poder investir em pesquisa e apresentar ao público o trabalho de excelência realizado, ao longo de muitos meses, pela Sabrina Moura. Esperamos que o MuN possa fortalecer sua função social e dar continuidade aos projetos de seu programa de pesquisa por muitos anos.” [Olho texto=”“A arte de Antônio Poteiro é herdeira, continuadora e transformadora da tradição ancestral presente em sua família” ” assinatura=”Divino Sobral, curador da mostra sobre Antônio Poteiro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antônio Poteiro Ao mesmo tempo em que se inaugura a mostra no mezanino do museu, a Galeria Térreo e Sala 2 do local abrirá a exposição As matérias vivas de Antônio Poteiro: barro, cor e poesia, organizada pelo Instituto Antônio Poteiro, com curadoria de Divino Sobral. São obras do artista Antônio Batista de Souza Poteiro (1925-2010), nascido em Portugal e radicado no Brasil, com passagens por São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Essa exposição reúne 53 obras pertencentes ao acervo do Instituto Antônio Poteiro, com 39 pinturas e oito esculturas de autoria dele, além de três esculturas de seu pai, Américo Batista de Souza, e outras três de seu filho, Américo Batista de Souza Neto. “Ao agregar trabalhos de três gerações, [a mostra] oferece ao público a oportunidade de ver como a arte de Antônio Poteiro é herdeira, continuadora e transformadora da tradição ancestral presente em sua família, originada numa região, em Portugal, que há séculos é conhecida pela cerâmica”, resume o curador do evento. “É uma mistura de barroco com Karajá”, sintetiza o curador, sobre a obra de Antônio Poteiro – que passou a ter esse apelido em 1967, quando mudou-se para Goiânia (GO). Segundo Divino Sobral, o artista conviveu com o povo Iny-Karajá, presente em Goiás, Tocantins, Pará e Mato Grosso, e sofreu influências das esculturas feitas pelos indígenas. Já a influência do barroco vem da obra de Aleijadinho, que Poteiro conheceu de perto nas viagens pelo interior de Minas Gerais. “O imaginário transitou da materialidade do barro para o universo vibrante da cor”, pontua o curador da mostra. Música [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda na esteira das comemorações do aniversário do museu, a quinta-feira contará com uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), às 19h, na galeria principal do prédio. Com base na formação de cordas e percussão, o repertório trará composições de Claudio Santoro, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, Renato Russo e temas folclóricos, em uma espécie de diálogo com a linha curatorial da mostra. “São peças que têm um significado para Brasília, seja pelo seu conteúdo temático musical, seja em decorrência do peso dos compositores na história da capital”, aponta o regente da orquestra, Cláudio Cohen. Aniversário do Museu Nacional da República ♦ Data: quinta-feira (15), a partir das 19h, na sede do MuN – Setor Cultural Sul, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. ♦ Programação: ? Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro; ? Mostra Aqui estou – corpo, paisagem e política no acervo do MuN, no mezanino do museu, em cartaz até 2 de julho de 2023; ? Mostra As Matérias Vivas de Antônio Poteiro: Barro, cor e poesia, na Galeria Térreo e na Sala 2, em cartaz até 12 de fevereiro de 2023. Para ambas as mostras, o horário de visitação é de terça-feira a domingo, das 9h às 18h30, com entrada gratuita. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Sai resultado final de edital para apoio à Orquestra Sinfônica
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) tornou público, nesta sexta-feira (2), por meio de publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final do edital n° 25/2022, que selecionou o Instituto Educarte de Educação e Arte como a organização da sociedade civil (OSC) que vai apoiar as atividades de programação e a realização dos concertos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Apresentação da OSTNCS no Teatro Plínio Marcos | Foto: Hugo Lira/Secec O Instituto Educarte de Educação e Arte ficou classificado em primeiro lugar, com pontuação de 7,5, confirmada após o prazo de recursos do edital. Entre os critérios avaliados estiveram a apresentação de melhor metodologia e estratégias de captação, já que o edital não prevê aporte de recursos públicos, mas incentiva a prospecção e captação de recursos junto a entidades públicas e privadas. A instituição atuará em dois eixos principais: no planejamento e logística da programação e no suporte operacional e assistência à execução das apresentações da orquestra em consonância com as políticas culturais estabelecidas pela Secec. A parceria tem duração prevista de 24 meses. *Com informações da Secec
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