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Emater-DF: programas elaborados em parceria aprimoram atendimento

“Foi um ano intenso, com muitas ações. O balanço social revelou que, a cada R$ 1 investido na Emater-DF, R$ 7,35 retornam para a sociedade. O Valor Bruto da Produção (VBP) chegou a R$ 5 bilhões. Por meio de parcerias, empresa pôde manter incentivos a programas de atendimento na área de produção rural | Foto: Divulgação/Emater_DF Esses resultados representam o trabalho continuado dos técnicos da Emater-DF, que prestaram 176 mil atendimentos a agricultores e suas organizações nas mais variadas formas, como visitas técnicas, reuniões, cursos e orientações sobre políticas públicas, recuperação ambiental, saneamento e agroindústria. Auxiliamos os produtores rurais com os programas de compras governamentais, como PAA, Pnae e Papa-DF, que destinaram mais de R$ 38 milhões aos agricultores. Aprovamos 142 projetos de crédito rural, totalizando R$ 10 milhões em investimentos que contribuem para o aumento da produção. No saneamento rural, instalamos 55 fossas sépticas e temos outras 254 engatilhadas, que serão destinadas à região de Brazlândia, em convênio com a Caesb. Reformamos 28,8 km de canais de irrigação, iniciativa conjunta com a Seagri. Auxiliamos os produtores na Rota da Fruticultura, com 50 hectares de açaí e os primeiros plantios de mirtilo. No programa de agricultura urbana, entregamos insumos a 28 hortas de instituições socioassistenciais, implantamos e reformamos 103 hortas escolares e adquirimos 43 sistemas de captação de água das chuvas para instalação em 2024, um investimento de R$ 700 mil. Na agroindústria, inauguramos a Unidade Didática de Processamento e a Unidade Intensiva de Produção de Peixes, ambas na sede da empresa, para oferecer cursos e oficinas. Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, 970 produtores e trabalhadores rurais foram atendidos nos escritórios locais pelo Cras Volante. Lançamos duas publicações que apresentam plantas-modelo de agroindústrias rurais, que facilitarão a regularização desses estabelecimentos. Essas ações contribuem para o desenvolvimento econômico sustentável do DF, melhorando a qualidade de vida dos produtores e da sociedade.” *Cleison Duval, presidente da Emater-DF  

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Oferta de leite para completar a alimentação

Leite adquirido pela Secretaria de Agricultura é entregue na Ceasa e distribuído para 62 mil pessoas em situação de vulnerabilidade | Fotos: Tony Oliveira /Agência Brasília Priscila Laís Gomes Marques, 32 anos, tem quatro filhos, de 16, 6, 3 anos e 3 meses. Desempregada, ela sustenta a família por meio de benefícios assistenciais do governo e com a ajuda de parentes e amigos. A alimentação básica familiar é garantida com os R$ 250 do cartão Prato Cheio e complementada por frutas e verduras entregues semanalmente pela Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Agora, junto com as cestas verdes, ela recebe leite pasteurizado adquirido pelo GDF. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) fez chamada pública para comprar 118 mil litros de leite fluido pasteurizado integral de produtores rurais. A iniciativa tem dois objetivos: fomentar a comercialização de produtos da agricultura familiar do DF e do entorno e, promover a segurança alimentar de famílias carentes e de pessoas em situação de vulnerabilidade. O leite vem de uma cooperativa, que reúne 67 agricultores familiares de Luziânia, e é um reforço nutricional para cerca de 62 mil pessoas. Foi comprado por meio do Programa de Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF) e custou R$ 350 mil aos cofres públicos. Investimento garantido por uma emenda parlamentar do deputado distrital Fernando Fernandes. A cada semana, o produto adquirido pela Seagri é entregue pela cooperativa na Ceasa e distribuído às entidades cadastradas no Banco de Alimentos. A entrega começou nesta semana e será feita até o fim de dezembro, de terça à sexta-feira. O leite doado para 33 entidades socioassistencias tem validade de 7 dias e deve ser fervido antes do consumo | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília Na casa de Priscila, o leite será suficiente para alimentar as crianças por dois dias. “Eles tomam muito leite. Essa doação é muito importante. É um complemento a mais à alimentação deles. Meu marido é autônomo e não está arrumando serviço”, ressaltou. O leite adquirido pelo governo local também é doado para 33 entidades socioassistenciais cadastradas na Ceasa, que prestam serviço contínuo a idosos, crianças e adolescentes. São instituições como os abrigos, que, juntas, atendem cerca de 2,8 mil pessoas. Há ainda a distribuição do laticínio para 96 instituições, que prestam assistência a famílias carentes, como congregações religiosas, que auxiliam 15 mil famílias. [Numeralha titulo_grande=”118.243 mil” texto=”litros de leite foram comprados pela Seagri” esquerda_direita_centro=”centro”] Inicialmente, está prevista a distribuição de 4 mil litros por semana. Mas alguns ajustes no volume doado ocorrerão ao longo das semanas, na tentativa de atender mais famílias. “A gente entrega de acordo com a capacidade de armazenamento de cada entidade”, explica Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa. Ajuda aos pais de alunos A primeira entidade a buscar as doações na Ceasa foi o Lar da Criança Padre Cícero, de Taguatinga. Seis bebês de 0 a 2 anos estão abrigados na instituição que também funciona como creche pública, atendendo 480 crianças de 6 meses a 3 anos de idade. As famílias não pagam mensalidade, pois a creche é conveniada ao GDF. [Olho texto=”A iniciativa tem dois objetivos: fomentar a comercialização de produtos da agricultura familiar do DF e do entorno e, promover a segurança alimentar de famílias carentes e de pessoas em situação de vulnerabilidade.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o constante pedido de ajuda dos pais, a entidade decidiu repassar o leite recebido pelo Banco de Alimentos às famílias necessitadas. “Quando temos aulas, consumimos de 10 a 12 litros de leite por dia”, conta Monique Taira Silva Martins, nutricionista da instituição. “Mas a gente tem recebido muitas ligações com pedidos de ajuda”, acrescenta. O Lar da Criança recebeu 200 litros de leite do Banco de Alimentos e repassou dois litros para 100 famílias selecionadas. O filho de 2 anos de Keyla Nascimento, 20 anos, é matriculado na creche e toma leite duas vezes por dia, de manhã e à tarde. Ela também é mãe de menina de 5 anos e cuida sozinha das crianças. “Fiquei muito tempo sem trabalhar, nossa situação financeira está bem difícil”, contou. Priscila Marques, mãe de quatro filhos, é uma das beneficiadas. Além do Cartão Prato Cheio, ela recebe cestas verdes e o leite da Ceasa | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Complemento nutricional O leite pasteurizado vem embalado em saquinhos de um litro. O produto não é submetido a nenhum processo químico antes de ser embalado e, por isso, a validade é de 7 dias. “A gente recomenda que ele seja fervido antes de ser consumido, pois sai da vaca e é ensacado”, afirma a nutricionista da Ceasa, Indiara Alves Septimo. Segundo ela, o leite tem propriedades nutricionais importantes, tanto para crianças quanto para idosos, o principal público atendido pelas entidades cadastradas no Banco de Alimentos. “O cálcio é importante para o desenvolvimento ósseo e o crescimento das crianças e para o fortalecimento da estrutura óssea dos idosos”, explica. O leite, completa a nutricionista, também tem uma importante quantidade de proteínas, além de aminoácidos que aumentam a imunidade. Banco de alimentos O Banco de Alimentos surgiu como uma iniciativa de mitigar o desperdício de alimentos na Ceasa- DF, recolhendo, selecionando e distribuindo os alimentos que eram descartados por estarem fora do padrão de comercialização, mas aptos para consumo humano, e doá-los assim para instituições filantrópicas de Brasília, complementando as refeições de pessoas carentes. Com o passar do tempo, passou a captar e doar alimentos para a população em vulnerabilidade e se tornou um equipamento público de segurança alimentar e nutricional recebendo alimentos de diversas fontes para ser doado para instituições sócio assistenciais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Assim, o Banco de Alimentos desenvolveu também uma significativa função social e econômica ao alimentar milhares de pessoas e operacionalizar políticas públicas de compras da agricultura familiar. Com a pandemia do coronavírus, as entregas dos alimentos passaram a acontecer com hora marcada. Além do leite, o Banco de Alimentos entrega, toda semana, frutas e hortifrutis compradas por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), financiado por recursos federais. Quatro toneladas são distribuídas para as entidades assistenciais e 900 cestas verdes são entregues para famílias carentes por semana. Desde janeiro, 66.955 cestas verdes foram doadas, beneficiando mais de 200 mil pessoas.

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Conab compra R$ 1,3 milhão em alimentos da agricultura familiar

Em 2019 foram quase R$ 19 milhões em contratos com a agricultura familiar | Foto: Luiz Carlos Cenci / Secretaria de Agricultura Foi assinado nesta segunda-feira (11), na Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), um termo bipartite entre a secretaria e a Superintendência Regional no DF da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para seleção de dez associações ou cooperativas de produtores familiares com o objetivo de adquirir alimentos a serem entregues a entidades socioassistenciais de todo o DF, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O valor total será de R$ 1,3 milhão e os alimentos serão entregues às entidades via banco de alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF) e pelo programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc). No total, em 2019, foram quase R$ 19 milhões em contratos com a agricultura familiar por meio de programas como o PAA, o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa DF) e, principalmente, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Cada organização escolheu a sua entidade para ser feita a doação. Das dez participantes, oito escolheram o Banco de Alimentos de Brasília, uma escolheu o Mesa Brasil, e outra ficou mista. Então, o maior percentual vai ser entregue pelo Banco de Alimentos, o que para nós é muito bom, pois dá sequência às nossas atividades de entrega e atividades sociais cadastradas”, explicou o diretor de Compras Institucionais da Seagri-DF, Lúcio Flávio da Silva. Segundo o superintendente da Conab no DF, Rafael Bueno, a assinatura realizada hoje na Seagri-DF é a ciência, por meio do secretário de Agricultura e do GDF, sobre a realização dos projetos do PAA na modalidade de compra com doação simultânea. “É uma fase que a gente chama de habilitação, em que as associações e as cooperativas de agricultura familiar têm que trazer a documentação para nós fazermos a validação das informações que foram apresentadas na proposta”, explicou Rafael. Filha de produtores rurais, Márcia elogia iniciativa do GDF ao lado do secretário Dilson Resende | Foto: Luiz Carlos Cenci / Secretaria de Agricultura Ele também ressaltou que essa proposta poderá beneficiar cerca de 191 famílias de produtores. “O PAA no DF tem uma característica muito importante, porque ele dá uma segurança ao produtor, devido à garantia de venda ao Governo Federal, por meio da Conab. Então, garante que parte dos produtos vai ser comercializada a um preço fixo, sem variação. Isso dá uma garantia para que o produtor possa fazer bons planejamentos”, acrescentou. O secretário de Agricultura do Distrito Federal, Dilson Resende, ressaltou que esses programas ajudam a circular recursos entre os agricultores familiares e a manter o espaço rural do DF. “Ficamos muito felizes quando conseguimos realizar esses programas. Estamos circulando recursos entre os que mais precisam e mantendo nossa economia. A atividade rural é muito importante para evitar a ocupação desordenada do solo, na preservação do meio ambiente e na produção de alimentos saudáveis”, ressaltou. O presidente da Ceasa, Wilder Santos, também participou da assinatura do projeto. Segundo ele, essas iniciativas são muito importantes principalmente para pessoas cuja principal fonte de alimento é por meio de instituições socioassistenciais. A presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Denise Fonseca, também esteve presente à solenidade e exaltou a importância do Banco de Alimentos do Distrito Federal. “É muito bom que essa distribuição será através do Banco de Alimentos. Acho que estamos fazendo um programa que gera emprego e renda no campo. O agricultor também precisa ganhar dinheiro para fazer a economia girar”, destacou. Produtores beneficiados Já o presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (DF), Maurício Severino de Rezende, disse que os programas de compra institucional são iniciativas que beneficiam a toda a cadeia. “A importância é fantástica. Nós estamos vendo que a cada ano existem mais dificuldades de recursos, mas eu acho que vale a pena a luta de todo mundo na busca por esses recursos. Nós precisamos aprender a vender essa ideia e mostrar a importância que esses programas têm na vida das pessoas que vendem esses alimentos. E também daquelas que recebem”, afirmou Rezende. Êxodo rural Filha de produtores rurais e formada em administração de empresas, Márcia Aparecida de Souza hoje trabalha na Cooperativa Agrícola Buriti Vermelho (Cooper-horti), no núcleo rural Buriti Vermelho (Paranoá) e diz que esse tipo de iniciativa, além de ajudar pessoas com vulnerabilidade nutricional, contribui para fixar famílias no campo, evitando que a cidade seja a única alternativa de emprego e renda. “Sou nascida e criada lá no núcleo rural Buriti Vermelho. Passei sete anos na cidade para estudar e, quando terminei meus estudos, recebi um convite para ir à África. E a cooperativa também me convidou. Eu preferi ficar. Se não fosse a cooperativa participar desses programas eu teria ido embora, não teria ficado. Além da importância econômica para o produtor, e de beneficiar as pessoas com vulnerabilidade alimentar, ainda tem essa questão de manter o jovem no campo”, ressaltou Márcia.   * Com informações da Secretaria de Agricultura

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