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PAA (Programa de Aquisição de Alimentos)

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Seagri-DF celebra avanços históricos e fortalece o campo em 2025

O ano de 2025 ficará registrado como um marco para a agricultura do Distrito Federal. Com ações decisivas, investimentos estratégicos e presença constante no campo, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) consolidou um dos ciclos mais robustos de entregas dos últimos anos, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o produtor rural, a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável. A infraestrutura rural recebeu atenção especial. Até o momento, mais de 1.300 km de estradas coletivas foram recuperadas, garantindo mobilidade, redução de custos e mais eficiência no escoamento da produção. Pelo programa Porteira para Dentro, outros 121 km de melhorias chegaram diretamente às propriedades, somando mais de R$ 500 mil em investimentos. Bolsões, peitos de pombo e novas máquinas — entre elas uma motoniveladora, motosserras e uma carreta prancha — ampliaram a capacidade de atendimento e modernizaram a atuação da pasta. Com 8,8 km de tubulações instaladas e mais de 3 km de canais recuperados, mais de 300 propriedades foram beneficiadas | Fotos: Divulgação/Seagri-DF A irrigação não parou. Com 8,8 km de tubulações instaladas e mais de 3 km de canais recuperados, mais de 300 propriedades foram beneficiadas. Regiões essenciais como Jardim II, Jatobazinho, Taquara e Rodeador tiveram reforço na segurança hídrica, garantindo produção mais estável mesmo nos períodos de estiagem. A agricultura familiar viveu um ano de conquistas. O crédito fundiário permitiu que 10 famílias do projeto Fazenda Campo Largo acessassem mais de R$ 1,6 milhão. Nos programas de alimentação institucional, o desempenho foi histórico: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) investiu R$ 2,4 milhões; o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) alcançou R$ 6,9 milhões e 624 toneladas adquiridas; e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) registrou o maior volume da série, com R$ 32,2 milhões contratados e 1.181 agricultores participando. A inclusão do mel na merenda escolar levou qualidade nutricional para 438 mil estudantes. No eixo ambiental, os resultados também se destacaram. O Alevinar distribuiu 73.530 alevinos comercializados e doou 6 mil. O Reflorestar produziu 19.650 mudas e recuperou 9,47 hectares de áreas protegidas. A Rota da Fruticultura impulsionou uma nova cadeia produtiva ao entregar 51.480 mudas de mirtilo, criando oportunidades e novas perspectivas de renda. Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi um dos destaques nos programas de alimentação institucional A Defesa Agropecuária intensificou a proteção da saúde pública e do produtor: foram 7.798 fiscalizações de cargas vivas, 533 inspeções em agroindústrias e 16.293 kg de produtos irregulares apreendidos. A Subsecretaria de Proteção aos Animais de Produção (Suproa) estruturou as ações de bem-estar animal, com 417 animais de grande porte apreendidos e 144 doados. Fechando 2025, a Seagri-DF se consolida como símbolo de eficiência, presença e transformação no campo. Um ano de entregas que fortaleceram quem produz, alimentaram quem precisa e preparam o DF para os desafios do futuro. A agricultura segue no centro das políticas públicas — forte, sustentável e protagonista no desenvolvimento do nosso quadradinho. *Com informações da Seagri-DF

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Programa de Aquisição de Alimentos contará com R$ 3,5 milhões em 2018

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) contará com recursos na ordem de R$ 3,5 milhões em 2018. De acordo com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, mais de mil agricultores familiares serão beneficiados. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) contará com recursos na ordem de R$ 3,5 milhões em 2018. Plano de trabalho foi assinado nesta terça-feira (20), em cerimônia na Ceasa-DF, e a previsão é que mais de mil agricultores familiares sejam beneficiados. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O valor engloba R$ 1,5 milhão já existentes somados a R$ 2 milhões do plano de trabalho do PAA de 2018, assinado pelos governos local e federal durante o seminário Alimenta Brasília na manhã desta terça-feira (20) . O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou do evento, na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). “A melhor forma de manter o agricultor no campo e a destinação rural das nossas terras é garantir renda e oportunidade para a agricultura familiar. A qualidade de vida nas cidades depende da preservação da área rural”, ressaltou. Assinaram o plano de trabalho do PAA de 2018 o secretário da Agricultura do DF, Argileu Martins, e o secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, do Ministério do Desenvolvimento Social, Caio Rocha. “Nós temos muitos PAAs no Brasil, mas há estados em que não funciona. Em Brasília, o PAA que vem para cá não é despesa pública, é investimento”, destacou Caio Rocha. A estimativa é que a Secretaria da Agricultura compre dos agricultores mais de mil toneladas de alimentos, que vão beneficiar pelo menos 30 mil pessoas, por meio da distribuição a entidades socioassistenciais. Em 2017, foram distribuídas 578 toneladas de produtos rurais para 28 mil pessoas, por meio de 118 entidades. Ao todo, foi executado R$ 1,8 milhão. Entre outros investimentos para o setor, citados por Rollemberg, está a entrega de patrulhas de mecanização agrícola, como ocorreu no sábado (17). Como funciona o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Parte dos alimentos é adquirida pelo governo diretamente dos agricultores familiares. Os produtos, destinados à doação, são oferecidos para entidades socioassistenciais inscritas no Banco de Alimentos da Ceasa. Entre as que recebem a ajuda estão escolas, associações e abrigos, selecionados quando atendem aos critérios estabelecidos pelo Comitê Gestor Nacional do PAA, ligado ao Ministério do Desenvolvimento Social. [Olho texto=”Os produtos adquiridos da agricultura familiar são doados a entidades socioassistenciais inscritas no Banco de Alimentos da Ceasa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário da Agricultura, Argileu Martins, salientou eficiência do sistema de compras e as vantagens para o produtor. “O agricultor familiar tem a experiência de estabelecer a escala da produção e a qualidade do alimento. Ele se organiza e se prepara para estar no mercado. Ao mesmo tempo, ele comercializa por um valor justo e fica menos refém da sazonalidade de preço.” Inaugurada unidade técnica para produtores que precisam de crédito fundiário Na solenidade de assinatura do plano de trabalho, foi inaugurada uma unidade técnica do Programa Nacional de Crédito Fundiário. O serviço atenderá produtores interessados em solicitar crédito fundiário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o escritório fica no Centro de Capacitação e Comercialização da Ceasa-DF e começará a atender a partir desta quarta (21), das 8 à 12 horas e das 13 às 17 horas. Além disso, por meio de acordo de cooperação com a Secretaria da Agricultura, foi entregue um veículo utilitário para a Associação dos Produtores Rurais Novo Horizonte transportar produtos. A parceria terá vigência de 36 meses. Outra novidade foi o anúncio de que a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) será beneficiada com a implementação de uma horta comunitária na sede da instituição. O espaço será feito com R$ 230 mil do Ministério do Desenvolvimento Social. Edição: Marina Mercante

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Programa de Aquisição de Alimentos: prazo de adesão vai até o dia 21

Agricultores do Distrito Federal interessados em participar do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) têm até 21 de agosto para apresentar a documentação e a proposta de adesão. Edital para o Programa de Aquisição de Alimentos abastecerá o Banco de Alimentos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília – 22.6.2017 O edital para o cadastramento foi publicado nesta terça-feira (1º) pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF para o exercício de 2017 e 2018. Os recursos destinados para a execução do PAA são de R$ 2 milhões. O objetivo é abastecer o Banco de Alimentos, que redistribuirá os produtos às entidades socioassistenciais cadastradas. Poderão participar da chamada pública povos e comunidades tradicionais e beneficiários da reforma agrária. Estão aptos também os agricultores familiares do DF que: Estão enquadrados na Lei Federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006 Têm declaração de aptidão válida Participam do Programa de Boas Práticas Agropecuárias do DF – Brasília Qualidade no Campo Chamada pública para participar do Programa de Aquisição de Alimentos Até 21 de agosto Nas unidades da Emater nas regiões administrativas Em dias úteis, das 8h30 às 17 horas Mais informações: (61) 3051-6356 Acesse o edital

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Produtores rurais de Brazlândia recebem fossas sépticas

Outros 50 conjuntos de fossas sépticas serão distribuídos a agricultores do PAD-DF e de outros dez núcleos rurais, não apenas do PAD-DF, como informado anteriormente Para garantir saneamento básico e a qualidade dos alimentos cultivados, produtores rurais de Brazlândia estão instalando fossas sépticas nas propriedades. Até outubro deste ano, serão distribuídos 56 conjuntos na região. Doação das fossas sépticas é feita a agricultores familiares do programa de Boas Práticas Agropecuárias. É o caso do produtor de morangos José de Assis, que mora com a mãe Maria dos Santos na região da Chapadinha. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Outros 50 sistemas atenderão agricultores do Programa de Assentamento do Distrito Federal (PAD-DF) e outros dez núcleos rurais. Os equipamentos foram adquiridos pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural por meio de emenda parlamentar distrital, no valor de R$ 200 mil. As fossas sépticas filtram resíduos de esgoto doméstico e evitam que o solo e o lençol freático sejam contaminados. Essa tecnologia permite um porcentual de filtragem de 80%. Além disso, favorece o reúso da água para irrigação de cultivos sem contato direto com o solo, como as frutíferas. Nesse caso, a própria planta se encarrega de filtrar os 20% restantes do processo. O equipamento é formado por uma caixa de inspeção, duas bombas — uma fossa e um filtro bacteriológico — e um sumidouro, todos enterrados. [Olho texto='”Temos relatos de fossas com cinco anos de instalação e ainda não ficaram cheias”‘ assinatura=”Lara Line Pereira de Souza, gerente de Boas Práticas Agropecuárias da Secretaria da Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A caixa de inspeção facilita o acompanhamento do sistema, uma vez que, em caso de vazamento, o agricultor terá que cavar pouco a terra para perceber o problema. Na cova seguinte, de 3 metros por 2 de profundidade, ficam as bombas. Na primeira, o esgoto passa pelo processo de separação entre parte sólida e água. Os rejeitos ficam no fundo do reservatório, e a água segue para a segunda bomba. Nela, o líquido passa por filtros em formato de cânulas. Dentro deles, vivem colônias de bactérias que se alimentam da matéria orgânica dissolvida na água. Após consumirem o material, a água é filtrada e oxigenada. Na terceira etapa, a água filtrada segue para o sumidouro, uma cova de 1,5 metro por 3 de profundidade, preenchida com restos de construção civil e pneus. Esse material faz com que a parede não desmorone e a água se infiltre no solo devagar. “É um sistema fechado e, por isso, não provoca mal cheiro”, explica a agrônoma Lara Line Pereira de Souza, gerente de Boas Práticas Agropecuárias da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Além disso, a água chega totalmente limpa aos aquíferos, porque o processo de filtragem segue no solo. Se o produtor quiser, pode fazer uma saída do sumidouro para o sistema de irrigação por gotejamento. Essa alternativa, no entanto, não se aplica a hortaliças ou verduras. As fossas sépticas atendem uma família com seis a dez integrantes. A manutenção do sistema é feita de dois em dois anos. “Mas temos relatos de fossas com cinco anos de instalação e que não ficaram cheias ainda”, diz Lara. Quem pode pleitear doação de fossa séptica Na primeira etapa de instalação dos equipamentos, foram escolhidos os agricultores familiares que participam de programas de venda direta para o governo de Brasília, como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). [Olho texto='”Não é o mais fácil, mas é o ecológico e o certo. Agora não vai ter mais risco de contaminação”‘ assinatura=”José de Assis da Silva, produtor de morangos” esquerda_direita_centro=”direita”] As ações estão integradas ao Alimenta Brasília, iniciativa lançada em 12 de julho. O mapeamento é feito em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). É o caso de José de Assis da Silva, 59 anos, produtor de morangos na região da Chapadinha, em Brazlândia. Ele faz parte de um dos 10 núcleos familiares já contemplados pela doação. Há 10 anos na propriedade, Silva aderiu à fossa séptica por uma questão de consciência ambiental. “Não é o mais fácil, mas é o ecológico e o certo. Agora não vai ter mais risco de contaminação”, conta. A propriedade, onde mora com a mãe, Maria dos Santos Silva, receberá o conjunto de fossas. Para isso, foram construídas caixas de gordura para armazenar o líquido cinza eliminado pela pia da cozinha. “Agora não vai ter mais aquela água malcheirosa escorrendo pelo quintal”, afirma. Para ter acesso ao sistema, é necessária também a apresentação de documentos como: Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) Relação de Beneficiários ao Programa de Reforma Agrária (RB) Relação de Beneficiários do Programa de Assentamento de Trabalhadores Rurais (PRAT) Declaração de Produtor Rural Familiar emitida pela Emater-DF Outro fator de escolha foi a adesão dos produtores ao programa de Boas Práticas Agropecuárias — Brasília Qualidade no Campo. A iniciativa foi criada em 25 de julho de 2016, por meio da Resolução nº 3, e prevê o uso de recursos do Fundo de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal para melhorias nas propriedades participantes. O recurso pode ser aplicado na compra de maquinário, de veículos utilitários e de implementos agrícolas. Desde a criação da medida, 180 agricultores já se cadastraram. A meta é envolver pelo menos 900 produtores. Convênio firmado entre a pasta da Agricultura e a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) prevê a aquisição de materiais e instalação de mais 125 conjuntos de fossas sépticas, que serão distribuídas para propriedades rurais inseridas no Brasília Qualidade no Campo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A compra das fossas sépticas foi feita pela secretaria em razão do custo de aquisição. “Se o produtor fosse comprar por conta própria, pagaria cerca de R$ 3,5 mil. Como compramos em lote, elas saíram a R$ 2,5 mil”, conta a gerente de Boas Práticas Agropecuárias. A contrapartida do produtor é a aquisição de material para o sumidouro e a mão-de-obra. A pasta tem também emprestado maquinário para a construção das covas. Edição: Vannildo Mendes

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Alimenta Brasília vai integrar projetos de segurança alimentar no DF

Para integrar os programas e projetos relacionados à segurança alimentar e nutricional no Distrito Federal, foi lançado na manhã desta quarta-feira (12) o Alimenta Brasília. Lançamento do programa Alimenta Brasília ocorreu na manhã desta quarta (12) no Palácio do Buriti. Na solenidade, governador Rodrigo Rollemberg também assinou portaria com o Executivo federal que libera R$ 2 milhões para o PAA no DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A iniciativa engloba diversas ações, que vão desde a produção e o abastecimento até o acesso da população a alimentos saudáveis. O lançamento ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Buriti. “O Alimenta Brasília, junto com o Criança Candanga, com o Brasília Cidadã, são programas do governo de Brasília que demonstram o nosso compromisso com uma Brasília cidadã, com a área social”, ressaltou o governador Rodrigo Rollemberg. O chefe do Executivo local destacou os mais de R$ 6 milhões comprometidos neste ano para compras da agricultura familiar e as 500 mil refeições servidas diariamente nas diversas escolas e creches do DF. Como outros exemplos citou o programa de microcrédito Prospera, o Fundo de Desenvolvimento Rural do DF, a entrega de maquinário a produtores rurais e o Mercado da Agricultura Familiar, na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg agradeceu o empenho de todos os órgãos envolvidos no Alimenta Brasília e prestou reconhecimento especial à colaboradora do governo Márcia Rollemberg pelo “papel de articulação com as diversas áreas para garantir que os alimentos cheguem em maior quantidade e melhor qualidade aos diversos pontos do DF”. Na cerimônia, também foi assinada portaria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para liberar R$ 2 milhões ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no DF no período de 2017-2018. O PAA beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. “Esperamos que seja um aporte inicial e que, com o tempo, venham mais recursos para a ampliação e a continuidade desse programa que traz muita qualidade às entidades sociais que recebem esses alimentos e aos agricultores familiares que têm sua atividade fortalecida pelo sistema de compras públicas do governo de Brasília”, disse Rollemberg ao ministro do MDS, Osmar Terra, presente na solenidade. Terra ressaltou a importância do Alimenta Brasília: “Essa integração de todos os esforços para garantir a segurança alimentar revela uma política habilidosa, competente, para garantir a segurança nutricional a toda a população do DF que mais precisa”. [Numeralha titulo_grande=”459″ texto=”Quantidade de agricultores familiares que atenderam 32 mil pessoas pelo PAA no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Pelo PAA, no último ciclo (2016-2017), foram comprados R$ 2,8 milhões de 459 agricultores familiares, de acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal. Segundo ele, isso representa 859 mil quilos de alimentos, com 73 variedades, que atenderam 32 mil pessoas, com alimentação complementar, pelas entidades sociais. “O Alimenta Brasília vem para integrar e articular governo, empresas, entidades do terceiro setor, agricultores e cidadão para fortalecer as ações integrantes da Política Nacional de Segurança Alimentar”, completou Leal. Campanha Doa Cidadão O Alimenta Brasília reúne ações da Política Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, para que elas estejam voltadas a um único objetivo: a garantia do direito humano à alimentação adequada. Inicialmente, fazem parte dele sete iniciativas: Programa de Coleta e Doação de Alimentos Programa de Aquisição de Alimentos Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal Programa Desperdício Zero Programa de Doação Simultânea Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal Doa Cidadão Uma novidade é a campanha Doa Cidadão, para doar alimentos não perecíveis a pessoas que se encontram em vulnerabilidade alimentar, nutricional e social. O Banco de Alimentos de Brasília providenciará recipientes para coleta e armazenamento em diversos pontos do DF, de forma a facilitar os donativos. São beneficiadas pelo banco entidades sociais sem fins lucrativos devidamente cadastradas. O primeiro local a recolher alimentos será o Atacadão Dia a Dia. Para isso, foi assinado protocolo de intenções entre a rede de supermercados, a Secretaria da Agricultura e a Ceasa-DF. “Convidamos a inciativa privada para que os alimentos que já não têm mais valor comercial, mas ainda são de boa qualidade, possam ser destinados ao Banco de Alimentos e distribuídos às entidades sociais”, completou o governador. Outro destaque é o Programa de Coleta e Doação de Alimentos, que tem como objetivo recolher alimentos para distribuí-los a famílias em estado de vulnerabilidade nutricional e integrar os processos de recebimento e doação. O programa opera dentro do Banco de Alimentos de Brasília. Certificados para beneficiários e parceiros Ainda na cerimônia de lançamento, foram entregues placas que certificam três organizações da sociedade civil como beneficiárias do Alimenta Brasília: o Lar Assistencial Maria de Nazaré, o Centro de Desenvolvimento Comunitário da Associação Cristã de Moços (ACM), e a organização não governamental Salve a Si. Além disso, três parceiros receberam certificados pela contribuição com o Banco de Alimentos: o Iate Clube de Brasília, a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do DF e Entorno e a Polícia Militar do DF. Na 27ª edição da festa junina Arraiá da Acadimia, em 10 de junho, a corporação arrecadou 4 toneladas de alimentos. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre o lançamento do programa Alimenta Brasília. Edição: Raquel Flores

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Banco de Alimentos leva comida saudável a instituições sociais

Oferecer refeição balanceada a crianças em vulnerabilidade social é um dos principais objetivos da Associação Viver Vida Estruturada, na Estrutural. Para atender 300 meninos e meninas, com idade entre 6 e 15 anos, a entidade conta com uma nutricionista, que monta o cardápio semanal recheado de frutas, verduras e legumes. A associação Viver Vida Estruturada, coordenada por Laila Cássia Bueno, é uma das 155 inscritas atualmente para receber doações do Banco de Alimentos da Ceasa. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O lugar dispõe de cinco cozinheiras, que fazem por dia cinco quilos de arroz e três de feijão, além de suco de frutas e vitaminas. Fora o almoço e o jantar, a associação ainda oferece café da manhã e lanche da tarde. Segundo a coordenadora-geral da instituição, Laila Cássia Bueno, a comida com variedade e qualidade nutricional só é possível graças à doação que recebe, sobretudo, do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). “Já ficamos sem receber por problemas em documentos, e fez muita falta”, revela. A retirada dos produtos ocorre semanalmente. No caso da Viver Vida Estruturada, sempre às terças-feiras. “Atendemos muitas crianças que, com certeza, não teriam acesso a essa alimentação em casa”, explica Laila. [Olho texto='”Atendemos muitas crianças que, com certeza, não teriam acesso a essa alimentação em casa”‘ assinatura=”Laila Cássia Bueno, coordenadora-geral da Associação Viver Vida Estruturada” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas 14 atividades de esporte, cultura e lazer oferecidas no contraturno escolar, mais de 80% dos jovens atendidos pelo programa são filhos de pessoas que trabalham no aterro controlado do Jóquei, ao lado da associação. A entidade da qual Laila faz parte é uma das 155 inscritas atualmente para receber doações do banco. Antes de ser incluída na lista, a instituição passa pela visita de um assistente social, que avalia desde a quantidade de pessoas atendidas à situação do espaço para armazenamento. As visitas, tanto da assistente social quanto de uma nutricionista, são constantes. Nelas é possível, por exemplo, identificar quem precisa de atenção especial ou deixar de receber certos alimentos. “Existem lugares com alto índice de diabéticos. Precisamos ter o cuidado de não oferecer doces a eles”, exemplifica o diretor de Segurança Alimentar da Ceasa, José Patti Netto. Com base nos encontros, a equipe também consegue detectar locais cujos funcionários precisam passar por capacitação. “Oferecemos cursos para as entidades aprenderem a reaproveitar integralmente os alimentos”, explica Netto. A medida é para garantir, segundo ele, que não haja desperdício do que foi doado. As capacitações envolvem técnicas de como preparar receitas com aquilo que normalmente não seria utilizado ou que atendam às necessidades do público local. As últimas oficinas foram sobre preparo de pão, pratos à base de banana e refeições sem glúten e lactose. [Olho texto='”Oferecemos cursos para as entidades aprenderem a reaproveitar integralmente os alimentos”‘ assinatura=”José Patti Netto, diretor de Segurança Alimentar da Ceasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, o banco conseguiu aumentar consideravelmente o aproveitamento de produtos que normalmente seriam descartados pelos empresários e produtores que ocupam a Ceasa. No mês passado, por meio do programa Desperdício Zero, evitou-se que 34 toneladas de comida fossem para o lixo — um recorde para a Ceasa. Para que o desperdício saísse de pouco mais de uma tonelada, em maio do ano passado, para o valor alcançado atualmente, a central tomou algumas medidas, como a aquisição de um carro exclusivo para o transporte das frutas e verduras e escolha de funcionários específicos para o serviço. Também disponibilizou um número de telefone para que os comerciantes entrem em contato e solicitem o recolhimento do material. Além disso, quem participa recebe uma prestação de contas do que está sendo doado. Oito funcionários, com auxílio da nutricionista, são responsáveis por receber, triar e separar as frutas, os legumes e as verduras em bom estado para consumo, que poderão ser doados. Os empresários e produtores se desfazem daquilo que está fora do tamanho padrão — seja muito grande ou muito pequeno —, alimento que por um detalhe acaba não sendo comprado. [Numeralha titulo_grande=”90%” texto=”Índice de aproveitamento dos gêneros coletados pelo programa Desperdício Zero do Banco de Alimentos da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cerca de 90% do que chega ao programa consegue ser aproveitado. Atualmente, os outros 10% acabam descartados por apresentarem algum tipo de problema, como um simples machucado em uma fruta. A Ceasa já tem projeto pronto para reduzir o desperdício. Com novas instalações físicas e aparelhagem adequada, o banco ganhará unidade de transformação de alimentos. A nova unidade será capaz de produzir seleta de legumes, polpas de frutas e sopa desidratados, entre outros produtos. Com isso, haverá aproveitamento integral dos gêneros. Programa de Doação Simultânea da Ceasa Além do Desperdício Zero, a Ceasa conta com outra iniciativa para arrecadar alimentos destinados a instituições. O programa Doação Simultânea funciona à base de parceria com entidades públicas e privadas para troca de produtos não perecíveis por ingressos para eventos culturais ou esportivos. No banco, funcionários checam a data de validade e a procedência de cada item. No caso de alimentos, são feitas cestas básicas de 25 quilos, depois entregues às instituições. A prioridade é para que o conjunto seja o mais variado possível, com itens como arroz, feijão e farinha. O programa também arrecada roupas e brinquedos. Por mais que haja esforço em obter doações sortidas, o diretor da Ceasa lembra que se trata de alimentação complementar. “Nossa meta é a qualidade, aumentar o mix de alimentos ofertados.” Desde outubro, foi possível subir de cerca de 400 gramas para 1,2 quilos a cota doada por pessoa, a cada semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Ceasa ainda tem uma terceira frente: o Programa de Aquisição de Alimentos. Com verba do governo federal, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural adquire gêneros da agricultura familiar para distribuição. Entre os produtos, há bolos, biscoitos e doces, por exemplo. Para cadastrar entidades de assistência social, basta acessar o site da empresa, preencher o formulário de inscrição e entregá-lo, com os documentos exigidos, ao banco. O Banco de Alimentos da Ceasa é referência nacional e constantemente é visitado por autoridades de outras partes do Brasil e do mundo. Edição: Vannildo Mendes

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Propostas de cooperação a agricultores familiares serão recebidas de 3 a 7 de abril

Terá início nesta segunda-feira (3) — e vai até 7 de abril — o prazo para entrega de propostas dos interessados em receber apoio à produção rural em forma de equipamentos agrícolas. Podem participar organizações da sociedade civil integradas por agricultores assentados da reforma agrária. Serão disponibilizadas 14 patrulhas agrícolas com diversos veículos e equipamentos cada uma. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Serão disponibilizadas 14 patrulhas agrícolas com diversos veículos e equipamentos cada uma. A ação faz parte do Chamamento Público nº 1/2017, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Os agricultores devem ser do Distrito Federal ou da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). De acordo com o subsecretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, Alexandre Albano da Costa, o DF conta com 17 assentamentos. Na Ride, são 32. [Olho texto=”Critérios para pontuação incluem idade do assentamento, número de associados e participação em programas de alimentos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os equipamentos foram adquiridos pela secretaria por meio de contrato de repasse com o Ministério do Desenvolvimento Agrário — hoje Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Não haverá repasse de recursos financeiros. As organizações selecionadas para firmar parceria devem oferecer contrapartidas relacionadas à patrulha agrícola, como operador capacitado, abastecimento, manutenção, transporte das máquinas e equipamentos no campo, conservação e limpeza, além de contratação de seguro. A parceria será formalizada por meio de acordo de cooperação, com duração de até 60 meses, sendo de 12 meses o período mínimo de vigência. Onde entregar as propostas As propostas precisam ser entregues em envelope fechado no edifício-sede da secretaria (Parque Estação Biológica, 1º andar, Asa Norte — próximo ao antigo prédio da Câmara Legislativa), das 8 horas ao meio-dia e das 13 às 17 horas. Junto às propostas devem ser entregues documentos como certidões negativas e de débitos, certificado de regularidade e cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual ou documento equivalente. A lista completa dos documentos, o edital e os anexos podem ser acessados na página da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Entre os critérios para pontuar os proponentes estão tempo de constituição do assentamento, número de agricultores associados ou cooperados e participação em programas de aquisição de alimentos nos últimos 24 meses. A abertura dos envelopes ocorrerá em 10 de abril, a partir das 9 horas, no Auditório Manoel Guimarães, no edifício-sede da secretaria. Entrega das propostas do chamamento público para acordo de cooperação com organizações da sociedade civil De 3 a 7 de abril (segunda a sexta-feira) Das 8 horas ao meio-dia e das 13 às 17 horas Na sede da Secretaria da Agricultura (Parque Estação Biológica, 1º andar, Asa Norte, próximo ao antigo prédio da Câmara Legislativa) Informações: (61) 3051-6366 ou (61) 3051-6349 Lista completa dos documentos, edital e anexos no site da secretaria. Edição: Vannildo Mendes

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Governo do DF comprou mais de R$ 5,9 milhões de agricultores locais

O governo de Brasília comprou, em 2016, mais de R$ 5,9 milhões de produtos diretamente de agricultores locais. A medida beneficiou ao menos 360 produtores do Distrito Federal, cadastrados em três programas diferentes: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). A produtora rural Ivone Ribeiro, de 56 anos, beneficiária dos programas de aquisição de alimentos do governo de Brasília. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A agricultora Ivone Ribeiro, de 58 anos, participa dos dois primeiros e calcula um incremento na renda de mais de R$ 6 mil por ano. “É um dinheiro certo e que nunca atrasa. Se eu entregar, vou receber. É uma venda garantida”, avalia a produtora, que tem como renda principal a comercialização em feiras. Ela fornece alface, repolho, couve, banana, tomate cereja e cebolinha, entre outros itens. Além da importância da compra direta, que fomenta o mercado e a agricultura do DF, o diretor de Compras Institucionais, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Lúcio Flávio da Silva, destaca outros benefícios. “Os programas pagam valores justos, é uma fonte de renda extra do mercado privado e tem efeito multiplicador, porque, como é injetado em um local específico, a moeda circula dentro da região até três vezes antes de sair”, explica. Dos três programas, o Papa-DF representou o maior montante neste ano. Por meio dele, os órgãos do governo de Brasília compraram mais de R$ 2,9 milhões em alimentos e produtos artesanais de agricultores familiares. O PAA e o Pnae funcionam em parceria com o governo federal, que transfere recursos para os municípios e as unidades da Federação. Até o último balanço, no fim de novembro, foram adquiridos, por meio do PAA, cerca de R$ 1,7 milhão em alimentos no DF — que participa da ação na modalidade doação simultânea. Assim, os produtos adquiridos são doados por meio do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). Pelo Pnae, foram R$ 1,3 milhão para atender escolas. Assim, o ciclo de compras tem duas pontas beneficiadas. Além dos agricultores, envolve entidades sociais e famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. Mais produtos orgânicos comprados pelo governo do DF em 2016 Toda a produção de Ivone, no Sítio Grande Conquista, na área rural de Sobradinho, é orgânica. “Não é fácil, mas, pelo cuidado com o meio ambiente, vale a pena”, avalia. Os produtos orgânicos representaram 8% do total adquirido pelo Programa de Aquisição de Alimentos – em que há o ranking por tipo de alimento (veja a arte). Em relação ao total em dinheiro, eles equivalem a 14,3% do montante. Com isso, o Distrito Federal ultrapassou a meta estipulada pelo governo federal de alcançar 5% em produtos orgânicos. “Isso vem crescendo; em 2013 não chegava a 1%”, compara Lúcio Flávio da Silva. Ele explica ainda que o porcentual em quantidade é menor do que em volume financeiro porque os orgânicos têm valor agregado. Entre os produtos não convencionais, o mais adquirido, em quilogramas, foi a abóbora seca, seguida da mandioca, do morango, do tomate, da abobrinha italiana, da cenoura e da alface, nessa ordem. Já entre os orgânicos, as mais compradas pelo governo dos produtores pelo PAA foram alface, abobrinha menina, couve, repolho, batata, cebolinha e tomate. Edição: Gustavo Marcondes

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Com doação de alimentos, produtores e empresários da Ceasa evitam desperdício

Para evitar desperdício, produtores e empresários da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) doam para o Banco de Alimentos da empresa itens que não são comercializados. Até agora, em 2016, arrecadaram-se 20 toneladas de mantimentos, que são repassados semanalmente a entidades cadastradas no Programa Desperdício Zero. Produtos não vendidos mas em condições de consumo podem ser doados pelos empresários que atuam na Ceasa-DF ao Programa Desperdício Zero. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Diminuir a perda de alimentos e a fome é uma das premissas do Dia Mundial da Alimentação, data criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e comemorada em 16 de outubro. Os produtos, ainda em condições de consumo, por vezes não passam no crivo de qualidade para os compradores. É o caso de laranjas ofertadas em um dos boxes do mercado da Ceasa. Tanto as de tamanho pequeno quanto as consideradas acima do padrão passam por triagem e são separadas e destinadas à doação. “Não tem apelo comercial para essas laranjas, pelo visual. Mas são boas para consumo tanto quanto as outras”, conta o gerente da loja, Darles Rodrigues, de 32 anos. Ele explica ainda que antes da criação do programa na Ceasa-DF, em 2012, as frutas eram doadas diretamente para pessoas que as procuravam no local: “Depois já aconteceu de descobrirmos que elas revendiam. Para o Banco de Alimentos da Ceasa nós achamos que é mais confiável”. [Numeralha titulo_grande=”60 toneladas” texto=”Quantidade de produtos doados semanalmente pelo Banco de Alimentos da Ceasa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As entidades que recebem as doações no banco são cadastradas e precisam apresentar documentos, como comprovante de endereço e estatuto social. Além disso, elas são monitoradas por nutricionista e assistente social. Neste ano, 25 instituições recebem suas cotas por meio do Desperdício Zero. O Banco de Alimentos da Ceasa tem ainda outras duas frentes: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a Doação Simultânea. Juntas, as três iniciativas atendem 163 entidades e distribuem cerca de 60 toneladas de produtos por semana. Em 2015, foram arrecadadas 95,7 toneladas de alimentos com o Desperdício Zero e a Doação Simultânea. Pelo programa de aquisição — em que o governo local, com verba federal, compra de produtores locais para doar — foram 1,3 mil toneladas. Neste ano, o balanço registra 20 toneladas com a frente contra o desperdício, cerca de 120 toneladas por meio das doações e 243,18 toneladas pelo PAA. [Olho texto='”Queremos conscientizar e mostrar que aquele produto que seria jogado fora serve de alimento saudável para pessoas em vulnerabilidade alimentar.”‘ assinatura=”Marcos Sampaio, engenheiro de Alimentos da Ceasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Engenheiro de Alimentos da Ceasa, Marcos Sampaio acrescenta que o programa não se restringe a recolher as doações, e que também há auxílio aos produtores e empresários que atuam no local para evitar o desperdício. “Eles recebem ajuda de técnicos de uma sessão de estatística para que saibam quanto comprar, como controlar”, exemplifica. Ele acrescenta que ainda há dificuldade no convencimento para doação e que muitos aguardam até o último momento para fazê-la, o que acaba comprometendo parte da mercadoria. “Queremos conscientizar e mostrar que aquele produto que seria jogado fora serve de alimento saudável para pessoas em vulnerabilidade alimentar.” Além disso, Sampaio destaca que diminuir a quantidade de resíduos também é uma questão ambiental. Dia Mundial da Alimentação A data de criação da FAO é o marco para o Dia Mundial da Alimentação. Em 16 de outubro, mais de 150 países dedicam ações para a causa, que promove a conscientização sobre a necessidade de garantir segurança alimentar e dietas nutritivas para todos. O objetivo é também engajar a população na luta contra a fome. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes

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Cadastro no Banco de Alimentos da Ceasa pode ser feito durante todo o ano

Cerca de 35 toneladas de produtos são distribuídas semanalmente pelo Banco de Alimentos de Brasília, da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). São 38.562 pessoas beneficiadas em 148 entidades cadastradas. Durante todo o ano, é possível registrar organizações socioassistenciais para o recebimento. Uma das entidades cadastradas no Banco de Alimentos da Ceasa-DF é o Instituto Nair Valadares, no Riacho Fundo II. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Para ser contemplada, a entidade precisa ter caráter filantrópico ou de utilidade pública, dispor de local adequado para armazenar e processar os alimentos, ter veículo e equipamento adequado para receber e transportar os produtos. Uma das entidades beneficiadas com o cadastro no Banco de Alimentos é o Instituto Nair Valadares, no Riacho Fundo II. A creche é conveniada à Secretaria de Saúde e atende diariamente, das 7h30 às 17h30, 193 crianças de 3 e 4 anos. Todas as segundas-feiras, representantes do instituto buscam alimentos na Ceasa para completar o estoque da creche. “Cerca de 50% dos produtos consumidos aqui vêm do banco”, aponta a nutricionista Rosemary Ribeiro Freitas. Entre os itens geralmente recebidos estão feijão, verduras e legumes. “Nós funcionamos há 15 anos e, há aproximadamente quatro, contamos com o apoio do Banco de Alimentos”, frisa a nutricionista. Como se cadastrar no Banco de Alimentos O cadastro é acessado pelo portal da Ceasa, onde é possível baixar um formulário que deve ser preenchido e entregue no local. Também é preciso levar a cópia dos seguintes documentos: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), comprovante de endereço (contas de luz, água ou telefone fixo), estatuto social (e da mais recente alteração, se houver); última ata de eleição ou de nomeação do representante da entidade ou termo de posse, se houver; CPF; carteira de identidade; comprovante de endereço do responsável legal; e comprovante de inscrição no conselho de segmento ou de convênio com a Secretaria de Educação do DF. “Não há um número máximo de entidades atendidas”, destaca o gerente de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos, Natalino de Souza Neto. “Caso não tenhamos capacidade para atender a alguma demanda, ela entra em uma fila para uma próxima distribuição”, explica. Programas que fazem parte do Banco de Alimentos O Banco de Alimentos da Ceasa é composto por três programas: o de Aquisição de Alimentos, o Desperdício Zero e o Doação Simultânea. Em 18 de julho, o governo de Brasília iniciou a execução do Programa de Aquisição de Alimentos deste ano e do próximo com a compra de mais de 4 toneladas de frutas, legumes e verduras. Somente a produção agrícola de 980 agricultores familiares cadastrados vai atender 110 entidades socioassistenciais, beneficiando 32.546 pessoas e movimentando mais de R$ 2 milhões. O Programa de Aquisição de Alimentos é fruto de um convênio entre os governos federal e local. A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural recebe recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, compra os produtos da agricultura familiar e os repassa à Ceasa, que os distribui às entidades cadastradas. No programa Desperdício Zero, empresários e agricultores doam ao Banco de Alimentos produtos sem valor comercial, mas em boas condições para o consumo. No Doação Simultânea, o objetivo é arrecadar produtos em eventos promovidos pelo governo de Brasília, como a Corrida de Reis. Banco de Alimentos de Brasília Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 10, Lote 5 De segunda a sexta-feira Das 8 às 17 horas Edição: Marina Mercante

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