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Programa de Alimentação Escolar da rede pública do DF será informatizado em 2025

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) implementará, em 2025, um novo sistema de gestão operacional informatizado para trazer mais transparência à gestão da alimentação escolar. O projeto foi anunciado, na última segunda-feira (2), pelo secretário-executivo Isaias Aparecido, durante audiência pública na Câmara Legislativa (CLDF) para apresentação do relatório de Diagnóstico da Gestão do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF). A informatização será feita em duas etapas – a primeira vai focar a gestão dos cardápios e controle de estoque; a segunda visa à modernização do planejamento para aquisição de alimentos | Foto: Divulgação/SEEDF O sistema será integrado ao site da SEEDF, na página EducaDF Digital, e terá como objetivo assegurar a eficiência, a transparência e a qualidade na distribuição de alimentos para os estudantes da rede pública de ensino. Isaias Aparecido destacou as expectativas da pasta com a idealização deste novo projeto, previsto para ser implementado no primeiro semestre de 2025. “É um grande passo para a secretaria. Estamos empenhados em trazer uma proposta eficiente. A previsão é que seja implementado em 2025, mas não estará funcionando em sua totalidade de imediato. Porém, já teremos algumas funcionalidades. Será o momento para que as pessoas avaliem o sistema e indiquem o que precisa ser melhorado”, afirmou o secretário-executivo. Arte: SEEDF O desenvolvimento do módulo será feito em duas etapas. A primeira vai focar a gestão dos cardápios, controle de estoque e merenda nas unidades escolares. A segunda visa à modernização e sistematização do planejamento para aquisição de gêneros alimentícios. A implementação se alinha às diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e às especificidades locais do Distrito Federal. Entre as vantagens previstas com a implementação do sistema estão a maior eficiência no planejamento de cardápios e na logística de distribuição; a redução do desperdício de alimentos por meio de um controle mais rigoroso dos estoques; e mais tempo para os nutricionistas se dedicarem à educação alimentar e à supervisão técnica. A diretora de alimentação escolar, Camila Beiró, reforçou a relevância do projeto no trabalho empenhado pelos nutricionistas da SEEDF. “O sistema marca uma nova era para as práticas administrativas e operacionais, garantindo que todas as etapas – da logística ao controle de qualidade e adequação nutricional – sejam realizadas de forma organizada e segura”, explica Beiró. Resultado do Diagnóstico PAE-DF O relatório do Diagnóstico do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF) revelou dados que reforçam a importância da modernização. Atualmente, o programa atende mais de 400 mil estudantes em 697 escolas públicas, servindo 500 mil refeições diariamente, incluindo 34 alimentos in natura, com o trabalho de 2.523 merendeiros e aproximadamente 80 nutricionistas responsáveis pela supervisão e planejamento. Várias das recomendações apontadas já estão em andamento na SEEDF. Entre as principais, destacam-se: licitações de novos gêneros alimentícios; convocação e contratação de novos nutricionistas; atualização do regimento interno da pasta; licitação de climatizadores para os depósitos; e o desenvolvimento do sistema informatizado do programa de Alimentação Escolar, dentro do EducaDF. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Secretaria começa a normalizar fornecimento de proteína animal nas escolas

A Secretaria de Educação adotou uma série de medidas para repor a proteína animal in natura na alimentação escolar até o final de outubro. Além da proteína animal, mais 56 itens compõem a alimentação escolar atualmente (conforme lista abaixo). Prossegue normalmente o fornecimento de carnes bovina e frango cozidas em cubos (gêneros não perecíveis), além de arroz, feijão, macarrão, leite em pó, frutas, verduras e hortaliças de diferentes tipos, dentre outros. Fotos Andre Borges/Agência Brasília O pagamento indenizatório à empresa fornecedora (JVC) permitirá a reposição de frango na alimentação ainda em outubro. O recurso já foi empenhado. A Secretaria também fará uma licitação emergencial nesta quarta-feira (9/10) para a compra do produto, que deve ser distribuído até o início de novembro. A carne de frango in natura representa em torno de 65% das fontes de proteína de origem animal dos cardápios ofertados atualmente pelo PAE-DF. Além dessas duas medidas, na última quinta-feira (03/10), foi publicada no DODF ata de registro de preços para a compra de carne bovina moída de acém e de paleta em iscas, que devem chegar às escolas também entre outubro e novembro. A Secretaria oferece alimentação a cerca de 450 mil estudantes (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino especial e educação de jovens e adultos) nas 680 escolas da rede, durante os 200 dias letivos. Razões do desabastecimento A falta de proteína animal (frango, peixe, ovos e carne suína e bovina) se deu por uma série de fatores, sendo o principal deles, o parecer da Procuradoria Geral do Distrito Federal nº 316/2017, que impediu a renovação de contratos para aquisição de gêneros alimentícios com recursos federais. A PGDF entendeu que o fornecimento não é serviço contínuo. Portanto, a Secretaria não pôde renovar os contratos de aquisição desde então. Fotos Andre Borges/Agência Brasília Por isso, foram encerrados vários contratos. O de fornecimento de carne suína em 20 de agosto de 2019; o de filé de peixe em 2 de setembro de 2019; o de ovos de galinha em 14 de junho de 2019; e o de frango in natura em 24 de julho de 2019. O fornecimento de almôndegas, previsto em contrato firmado em agosto e não atingido pelo parecer da PGDF, foi suspenso até que o fornecedor apresente o produto com o teor de gordura contratado de, no máximo, até 8%. Além disso, a última licitação para a compra de frango, em julho, fracassou. O pregão eletrônico (SRP nº 02/2019 – SUAG/SEEDF), realizado porque os contratos não puderam ser renovados, vislumbrava a contratação de carnes bovina, suína, frango, peixes e ovos. Não houve ofertas, porque os preços previamente estipulados dobraram por causa do surto de gripe suína, na Ásia, que aumentou a demanda pela carne de frango, especialmente na China, maior consumidor do mundo. Por isso, a Secretaria lançou outra licitação (regular) para a compra de frango, que está em andamento. Confira a lista de alimentos da merenda escolar do DF Gêneros não perecíveis – Açúcar cristal – Amido de milho – Arroz – Biscoito amanteigado – Biscoito cream cracker – Biscoito maisena – Biscoito sequilhos – Canjica – Carne bovina cozida em cubos (embalagem pouch) – Extrato de tomate – Farinha de mandioca – Feijão cozido (embalagem pouch) – Frango cozido em cubos (embalagem pouch) – Leite em pó – Macarrão parafuso – Óleo de soja – Sal Panificados (gêneros perecíveis): – Pão careca – Pão brioche Frutas (gêneros perecíveis): – Abacate – Abacaxi – Banana – Goiaba – Limão – Maçã – Mamão – Maracujá – Melancia – Melão – Morango – Tangerina – Laranja Proteínas animais (gêneros perecíveis): – Peito de frango sem pele e sem osso – Almôndega bovina Hortaliças (gêneros perecíveis): – Alface – Abobrinha – Abóbora – Batata doce – Batata inglesa – Beterraba – Brócolis – Cenoura – Couve – Couve-flor – Chuchu – Espinafre – Inhame – Pepino – Repolho – Tomate – Vagem – Milho verde Temperos (gêneros perecíveis): – Alho – Cebolinha – Coentro – Pimentão – Salsa – Cebola * Com informações da Secretaria de Educação/DF

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