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PANDEMIA

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Adolescentes de Samambaia terão acesso a cursos profissionalizantes gratuitos

Pensando em transformar potenciais humanos em conquistas, 300 adolescentes de Samambaia, entre 14 e 18 anos incompletos, vão receber da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) formação e capacitação em cursos profissionalizantes nas áreas de administração, varejo e comércio, alimentação, monitoria e recreação. Os termos do projeto Novo Caminhar, Novas Oportunidades, da Sejus, em parceria com a organização da sociedade civil (OSC) Casa Azul, foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (18). Projeto investe na reinserção de jovens no mercado; conforme estudos do IPEDF, brasilienses entre 15 e 29 anos tiveram dificuldades para trabalhar durante a pandemia | Foto: Divulgação/Sejus-DF O objetivo principal é contribuir para que 30% dos adolescentes em situação de vulnerabilidade sejam inseridos no mercado de trabalho. Para tanto, serão investidos R$ 970 mil, advindos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA/DF), dentro do prazo de vigência de 13 meses, vigorando desde o dia 14 deste mês e com término previsto para 14 de abril de 2026. O valor também será aplicado na manutenção dos espaços de atendimento da Casa Azul e na aquisição de bens de consumo e permanentes, para que se oferte tanto um espaço adequado e salubre aos educandos quanto materiais necessários para execução das atividades. Todas essas iniciativas pretendem, juntas, assegurar a promoção, proteção, garantia e defesa dos direitos humanos da criança e do adolescente. Preenchendo lacunas De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF/Codeplan) apresentados no plano de trabalho da ação, brasilienses entre 15 e 29 anos enfrentaram dificuldades para ingressar no mercado profissional durante a pandemia. O desemprego total entre maio de 2020 e abril de 2021 foi de 35,2%. “Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Esse cenário se estendeu após a pandemia, refletindo, principalmente, uma lacuna no aprendizado e na promoção de oportunidades igualitárias para jovens de baixa renda. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), adolescentes que perderam emprego ou aulas escolares durante a pandemia do coronavírus correm o risco de carregar um “efeito cicatriz” em suas vidas profissionais. “Os adolescentes são parte essencial da construção de uma sociedade mais justa e inovadora”, analisa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Investir na educação e capacitação de jovens é garantir que tenham oportunidades reais de crescimento, por isso priorizamos que cursos profissionalizantes sejam ofertados para esse público. Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos.” *Com informações da Sejus-DF

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Pagamento de auxílio-funeral soma quase R$ 32 milhões desde 2020

O Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) pagou R$ 31,8 milhões em auxílio-funeral em um período de quatro anos e meio, de janeiro de 2020 até junho deste ano, em um total de 3.328 processos. Só no primeiro ano da pandemia de covid-19, Iprev-DF liberou R$ 6,5 milhões em auxílio-funeral | Foto: Divulgação/Iprev-DF O período com mais dispêndio de recursos foi registrado nos três primeiros anos da pandemia de covid-19, quando houve mais mortes – principalmente em 2021, o ano mais agudo da crise sanitária, com 1.007 falecimentos – e liberação de R$ 7,9 milhões em benefícios. Em 2020, primeiro ano da pandemia da  ovid-19, foram liberados R$ 6,5 milhões em auxílio-funeral, com um total de 572 processos. Em 2022 foram 790 processos e um montante de R$ 6,7 milhões em benefícios. Em 2023 foram liberados R$ 7 milhões em 611 processos. E, nos primeiros cinco meses deste ano, foram pagos 348 benefícios, com um total de R$ 3,4 milhões. O auxílio-funeral corresponde ao valor bruto do último contracheque do falecido. O pagamento geralmente é feito ao familiar que requerer o benefício, seja cônjuge ou filho. No caso dos demais familiares, como pai, mãe ou sobrinho, o reembolso é pago com apresentação de comprovantes de despesas, como taxa de sepultamento, despesas funerárias. Não estão previstas como reembolso despesas de ornamentação ou exumação, além de compra de túmulos/jazigos. ‌O Iprev-DF é responsável pelo pagamento de auxílio-funeral a familiares de servidores aposentados falecidos de órgão ou entidade do Governo do Distrito Federal, vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do DF, exceto Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, porque os servidores das forças de segurança são pagos com recursos do Fundo Constitucional, repassado pelo governo federal. ‌O agendamento para o atendimento pode ser feito junto ao Iprev-DF pelo telefone (61) 3105-3446, para entrega do requerimento de solicitação do auxílio-funeral. O requerente do auxílio-funeral deverá apresentar os seguintes documentos: ‌⇒ Certidão de óbito; ⇒ Carteira de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação e CPF do falecido; ‌⇒ Nota Fiscal das despesas funerárias, em nome do requerente ‌⇒ Dados bancários do requerente. ‌O prazo de atendimento no Iprev-DF é de 48 horas após análise do requerimento, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e 13h às 17h, no seguinte endereço: Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 09, Torre B, 1º andar, Edifício Parque Cidade Corporate.  *Com informações do Iprev-DF

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Livro conta história de superação de aluno do RenovaDF que viveu nas ruas

Quando chegou ao Distrito Federal vindo de Alta Floresta (MT), Eliezer Pereira da Silva, 33 anos, esperava encontrar um futuro mais promissor. Porém, o ano era 2020, e, em meio à pandemia, ele acabou se frustrando com aquele cenário instável e cada vez mais incerto com o avançar da covid-19 em todo o planeta. Vagou pelas ruas da capital por dois anos e encontrou nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) um suporte para se restabelecer. Na manhã desta terça-feira (7), ele lança seu primeiro livro, contando essa história de superação. [Olho texto=”“Nosso objetivo é justamente que esses programas e serviços sirvam para que as pessoas em situação de vulnerabilidade consigam alcançar o protagonismo necessário para retomar a autonomia em suas vidas”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Você não precisa estar pronto para começar relata esse período em que Eliezer precisou ficar em casas de passagem até a situação atual. Com experiência em mídias digitais, ele ingressou no programa RenovaDF e, com a primeira bolsa, alugou uma quitinete em São Sebastião e comprou um notebook e um colchonete. “Teve um dia em que cheguei em casa e comecei a escrever sobre minha situação, pois eu queria mostrar para outras pessoas que, seja qual for seu objetivo, comece, dê o primeiro passo – o resto vai vir”, destaca. No segundo mês, ele começou um podcast por conta própria e, no terceiro, mobiliou sua casa. O escritor é beneficiário do Bolsa Família, o que o ajuda a complementar a renda. “Em qual lugar no Brasil você teria esse incentivo? Eu encontrei total apoio aqui, na renda, na oportunidade de fazer um curso profissionalizante e no suporte socioassistencial no Centro Pop. Hoje, eu ando com minhas próprias pernas, pois, no começo, tive o apoio necessário do Estado”, comemora. Eliezer Pereira da Silva: “Em qual lugar no Brasil você teria esse incentivo? Eu encontrei total apoio aqui, seja na renda, na oportunidade de fazer um curso profissionalizante e seja no suporte socioassistencial no Centro Pop” | Foto: Divulgação/Sedes-DF Programas e serviços O RenovaDF é um programa que se mantém continuamente desde 2021, com mais de 1,6 mil equipamentos restaurados durante os cursos. Ele busca atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, como desempregados, imigrantes, cidadãos em situação de rua e originários do sistema prisional. No início deste mês, mais de 2 mil pessoas iniciaram o quinto ciclo de 2023. A iniciativa, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), é executada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai) e qualifica pessoas desempregadas com o curso Auxiliar de Manutenção. Já os Centros Pop (Taguatinga e Plano Piloto) funcionam diariamente a partir das 7h e servem como ponto de apoio durante o dia para quem vive ou sobrevive nas ruas. Nesse centro, é possível acessar espaços para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e provisão de documentação, além de obter informações, orientações sobre os direitos e viabilizar o acesso a outros serviços, benefícios socioassistenciais e programas. Mais de 400 pessoas são atendidas todos os dias em cada uma dessas unidades. Pessoas em situação de rua acompanhadas pelo Serviço de Abordagem podem almoçar gratuitamente em qualquer um dos 14 restaurantes comunitários do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por fim, o serviço é voltado para adultos e famílias, mulheres e idosos. Oferta acolhimento provisório à população em situação de rua e desabrigo, buscando garantir condições de estadia, convívio e endereço de referência, além de atender de forma qualificada e personalizada. “Nosso objetivo é justamente que esses programas e serviços sirvam para que as pessoas em situação de vulnerabilidade consigam alcançar o protagonismo necessário para retomar a autonomia em suas vidas”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Serviço Lançamento do livro ‘Você não precisa estar pronto para começar’ – Autor: Eliezer Pereira da Silva – Local: Salão principal da Sedet (SEPN 511, Bloco A, Térreo – Asa Norte) – Horário: 10h. *Com informações da Sedes

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Cirurgias eletivas: segunda fase de força-tarefa chega a 57% em dois meses

Trabalhar. É esse o principal desejo da Simone Gomes, de 40 anos. Desde 2019, quando ainda morava em Águas Lindas (GO), lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira. “Eu não podia pegar algo pesado que já começava a dor”, conta. Iniciativa da Secretaria de  Saúde em contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas já beneficiou cerca das 2.900 pessoas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Ela é uma das cerca das 2.900 pessoas beneficiadas pela iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) de contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas – boa parte formada durante os períodos mais críticos da pandemia de covid-19. Em outubro de 2022, foram assinados os primeiros contratos que permitiram a realização de 2.384 cirurgias, entre hérnias e remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa foi iniciada no fim de maio deste ano para 849 procedimentos, dos quais 57%, ou seja, 482 foram realizados até 9 de agosto. Simone Gomes lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápido as autorizações para os procedimentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O pedreiro Jaílson Oliveira Silva, de 49 anos, aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal. “Quando chegou a pandemia, já sabia que não ia acontecer”, relembra. Morador de Luziânia (GO), ele passou a fazer o acompanhamento em unidades de saúde do DF e, em junho, foi encaminhado para um centro cirúrgico da rede complementar. Jaílson Oliveira aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal | Foto: Arquivo pessoal Com a oferta elevada do número de cirurgias, o tempo de espera reduziu. Funcionário de uma pousada em Brazlândia, Eldinho Marques, de 40 anos, entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho. “Foi mais rápido do que eu imaginava.” As primeiras consultas e os exames prévios foram realizados no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Eldinho Marques entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho | Foto: Arquivo pessoal Além de diminuir as listas de espera pelas cirurgias, a iniciativa reduz a procura por atendimentos nas emergência. Essa é a percepção de Rita Vanessa Moura, de 43 anos. As pedras na vesícula atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável. “Quando eu tinha crises muito fortes, não conseguia fazer nada. Já fui ao Hospital de Ceilândia quatro vezes com dores”, afirma. Com a cirurgia, ela espera parar de tomar medicações e voltar a comer com mais tranquilidade. A porta de entrada para o acesso ao serviço permanece sendo as unidades básicas de saúde (UBSs), como fez a professora Lívia de Andrade, de 42 anos. Ela procurou a UBS 2 de Taguatinga, na Praça do Bicalho, por causa de fortes cólicas. “Eu nunca pensei que poderia ser uma hérnia”, diz. Diagnosticada, ela foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde passou por exames preparatórios para a cirurgia corretiva. Rita Vanessa tinha pedras na vesícula que atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Nos contratos estão previstas consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico, disponibilização de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. Expansão A SES-DF prepara agora novos editais de credenciamento para a realização de 7 mil cirurgias, com prazo de 12 meses, a fim de beneficiar pacientes de oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nestes casos, a redução na fila de espera é estimada em 90%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento total será de R$ 25,3 milhões, com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma UBS é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha, poderá apresentar uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia; CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES-DF

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Após curso iniciado na pandemia, técnicos de enfermagem da Etesb colam grau

A turma de técnicos de enfermagem da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), que teve início em maio de 2021 e enfrentou uma pandemia durante o percurso, concluiu sua trajetória acadêmica nesta sexta-feira (30), assinalando o desfecho de uma história bem-sucedida, fruto de muita persistência. [Olho texto=”“A pandemia nos mostrou a importância desses profissionais, especialmente o técnico de enfermagem, que esteve no dia a dia, no beira-leito, cuidando e se doando às pessoas” ” assinatura=”Inocência Rocha Fernandes, diretora-executiva da Fepecs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de familiares dos estudantes, participaram da colação de grau representantes das Secretaria de Saúde (SES) e de Educação (SEE) e da Administração do Plano Piloto. A Etesb faz parte da estrutura da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), vinculada à Secretaria de Saúde (SES).  O desenvolvimento dos profissionais é voltado para a rede pública, permitindo aos estudantes atuarem nos hospitais do DF durante a formação. Turma de alunos teve  aulas virtuais nos três primeiros meses do curso e depois seguiu com atividades presenciais | Foto: Tony Winston/Agência Saúde “Os alunos têm uma experiência única de contato direto com a rede pública de saúde do DF”, resumiu a diretora-executiva da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Inocência Rocha Fernandes. “A pandemia nos mostrou a importância desses profissionais, especialmente o técnico de enfermagem, que esteve no dia a dia, no beira-leito, cuidando e se doando às pessoas. Agora, com muita alegria, estamos conseguindo formar essa turma de 13 alunos, que eu costumo dizer que são verdadeiros vencedores, pois conseguiram superar as adversidades ao longo desses últimos dois anos e concluíram a sua jornada”. A jornada Moradora de Goiás, Edionara Oliveira dos Santos, 46, conta que se inscreveu no processo seletivo para técnico de enfermagem no último dia do prazo. Na época, teve de correr contra o tempo para providenciar toda a documentação necessária e conseguir a tão sonhada vaga no curso, que já havia tentado outras vezes.  “Foi uma verdadeira emoção quando vi meu nome entre os aprovados”, contou. Após o resultado positivo, mudou-se para Brasília e começou um novo caminho. “Tive que parar de trabalhar para me dedicar ao curso. Escolhi seguir em frente, apesar das dificuldades que enfrentei.” O curso começou quando o mundo ainda enfrentava a pandemia de covid-19, situação em função da qual, nos primeiros três meses, as aulas foram ministradas virtualmente. “Eu tinha muita vontade de começar as aulas presenciais, queria logo vivenciar a prática, estava ansiosa”, lembra ela. Capacitação Durante dois anos, os alunos vivenciaram diversas experiências em ambientes hospitalares, unidades básicas de saúde (UBSs) e centros de atenção psicossocial (Caps). Isso para garantir que estivessem preparados nas múltiplas situações que enfrentarão no futuro.  Visitas técnicas aos centros cirúrgicos e médicos e às maternidades também fizeram parte de um roteiro extenso. As aulas práticas, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), eram pontos certos dos alunos que se aproximavam cada vez mais da certificação. Uma das docentes do curso, a enfermeira Laudelina Marques, ressaltou a satisfação em ter contribuído para a formação da turma: “É um privilégio, porque posso auxiliar o indivíduo que não teve a oportunidade de estudar enquanto jovem por diferentes razões a amadurecer e perceber que, depois de adulto, ele será capaz de transformar seu contexto socioeconômico, de seus familiares e de sua comunidade”. A Etesb [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fundada na década de 1960, no início da construção da capital, a Etesb tinha como objetivo suprir a necessidade de formar profissionais de saúde para cuidar, principalmente, dos pioneiros que firmaram residência aqui.  Ao longo desse tempo, a instituição passou por diversas atualizações na formação de profissionais, incluindo adequações para atender a grande procura, e ampliou a oferta de cursos para possibilitar a mais pessoas a chance de obter uma certificação técnica e se colocar no mercado de trabalho, especialmente na rede pública de saúde do DF. Assim que foi fundada, a Etesb não possuía o curso técnico, formava apenas auxiliares. De lá para cá, a escola capacitou cerca de 6,5 mil profissionais, entre auxiliares, técnicos e pós-técnicos. Em 2004, quando a grade curricular abriu espaço, teve início o curso de técnico de enfermagem; desde então, já foram formados 973 profissionais. “A formação desses técnicos favorece muito a rede pública de saúde do DF”, comemorou o diretor da Etesb, Roberto Carlos Alves Louzeiro. “Nossa escola cumpriu o papel de formar profissionais competentes e capacitados para atender, principalmente, na nossa rede pública. Estão todos de parabéns pelo esforço empenhado e pela conquista alcançada.” *Com informações da Fepecs

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DF tem menor taxa de analfabetismo do país

O Distrito Federal é a Unidade da Federação com o menor percentual de pessoas analfabetas de 15 anos ou mais. É o que revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta semana. ?Em 2022, o DF tinha 47 mil pessoas dessa faixa etária iletradas, o que equivale a uma taxa de 1,9% de analfabetos – bem abaixo da registrada no Brasil, de 5,6%, e de estados em que esse percentual está próximo a 15%. ?Ensino público no DF também apresenta um trabalho robusto no segmento de Educação de Jovens e Adultos (EJA) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?Assim como no restante do país, o analfabetismo está associado à idade. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Das 47 mil pessoas nessa condição, 27 mil tinham 60 anos ou mais no momento da pesquisa, o que representa uma taxa de 7,6% para esse grupo etário. Ainda assim, registrou-se uma queda de 1,4% para esse grupo entre 2019 e 2022, mesmo enfrentando uma pandemia a partir de 2020. ?Desde 2018, tem sido observada uma redução nesses índices em todos os grupos etários, de 15 anos ou mais até 60 anos ou mais. Parte dessa queda pode ser compreendida pelo trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) na educação. Políticas de ensino ?Levando em conta o ensino fundamental, para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, três políticas educacionais são consideradas essenciais. Uma delas é o programa Tempo de Aprender, do Ministério da Educação, ao qual a Secretaria de Educação (SEE) aderiu, em 123 escolas de educação infantil e de ensino fundamental. [Olho texto=”“As pessoas analfabetas têm, na maioria, a partir dos 45 anos. Precisamos de professores que saibam trabalhar com adultos” ” assinatura=”Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos” esquerda_direita_centro=”direita”] As unidades de ensino recebem verba via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para custear auxiliares de alfabetização – profissionais que atuam diretamente com estudantes – ou material pedagógico de apoio à alfabetização. O PDDE também oferece formação continuada aos profissionais da educação. ?A pasta ainda faz o acompanhamento pedagógico das aprendizagens nas 14 regionais de ensino do DF. “Todo semestre, recebemos informações que nos permitem conhecer o quantitativo de crianças alfabetizadas ou não dentro de cada regional de ensino, baseado em avaliação feita pelas escolas”, explica a diretora de Ensino Fundamental (Dief) da SEE, Ana Carolina Tavares. “Em nível central, a secretaria propõe projetos e políticas para garantir a consolidação dessa alfabetização.” ? Trabalho pedagógico O terceiro trabalho desse pilar no ensino fundamental é o programa SuperAção. A iniciativa atende 6 mil estudantes entre 10 e 15 anos que apresentam dois ou mais anos de atraso escolar. O objetivo é recuperar a aprendizagem e garantir que esse estudante tenha trajetória escolar de sucesso. “O programa atende as 14 regionais de ensino para os estudantes que, por algum motivo, não tiveram a aprendizagem na idade certa, e assim possam garantir o sucesso deste estudo e corrigir as distorções”, detalha a diretora.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Na outra ponta, entre jovens e adultos, público que o analfabetismo afeta em maior número, o trabalho também é forte. Segundo a diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da SEE, Lilian Sena, a oferta descentralizada de vagas e a formação de professores para atuar com esse público são pontos que levam o DF a estar em melhores condições do que outras Unidades da Federação. ?“O segmento tem esse trabalho humanizado, um trabalho pedagógico”, afirma Lilian. “As pessoas analfabetas têm, na maioria, a partir dos 45 anos. Precisamos de professores que saibam trabalhar com adultos. Não podemos trabalhar com atividades infantilizadas, é necessário toda uma adaptação dos temas. Além de trabalharmos muito na formação dos professores, o aluno da EJA é o único que pode indicar duas escolas para estudar, próximo de casa ou do trabalho. Esse estudante é trabalhador; não estudou porque precisou trabalhar, somar na renda familiar, e agora tem essa oportunidade de concluir os estudos.”  

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Estudo revela impacto da covid no mercado de trabalho do DF e Entorno

Um terço da população em idade ativa (PIA) da área metropolitana de Brasília foi contaminada pelo vírus da covid-19. Por outro lado, o percentual de imunização entre os trabalhadores do setor de serviços chegou a 92,1% e na construção civil (81,5%). Estes são alguns dos dados que constam no boletim Covid-19 e as Repercussões no Mercado de Trabalho da Área Metropolitana de Brasília, produzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Profissionais do setor de serviços foram os mais afetados por setor de atuação (35,7%) | Foto: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília O sumário executivo do estudo lista os principais resultados do bloco especial sobre a pandemia aplicado ao questionário da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) entre outubro de 2021 e setembro de 2022. Além das informações habituais levantadas pela pesquisa, o estudo traz dados sobre contaminação, imunização, recuperação e óbitos. [Olho texto=”Entre os ocupados, a contaminação chegou a quase ? deles, enquanto 23% dos desempregados e inativos foram contaminados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O levantamento abrange a PIA, composta pelas pessoas com 14 anos ou mais, na Área Metropolitana de Brasília, que compreende o Distrito Federal e os 12 municípios goianos vizinhos que integram a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB): Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. Resultados Quanto à contaminação pela covid-19, 28% da PIA foi atingida pela doença, o que corresponde a cerca de um milhão de pessoas. Entre os ocupados, a contaminação chegou a quase ? deles, enquanto 23% dos desempregados e inativos foram contaminados. Os profissionais da construção civil apresentaram uma taxa de infecção entre eles (21,8%) consideravelmente inferior à taxa observada entre os profissionais do setor de serviços, os mais afetados por setor de atuação (35,7%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em relação à imunização, a primeira dose da vacina foi disponibilizada para toda a população em idade ativa da capital federal em setembro de 2021. A ampla cobertura vacinal só foi observada praticamente um ano após essa disponibilização, com 88% da PIA imunizada. Quase 90% dos ocupados estavam imunizados, frente a 81,3% dos desempregados. O percentual de imunização foi maior entre os trabalhadores do setor de serviços (92,1%) e menor entre os da construção civil (81,5%). De modo geral, o período inicial da pandemia e o fechamento das atividades não essenciais ocasionaram uma significativa redução na taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas. Confira o sumário executivo completo. *Com informações do IPEDF

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Profissionais que combateram pandemia devem ganhar homenagem no Taguaparque

O Taguaparque deve ganhar um monumento em homenagem aos profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia de covid-19. A ordem de serviço comunicando a proposta, da diretoria da Associação Internacional de Polícia (IPA), foi publicada no Diário Oficial do Governo do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (19). A ideia é que o projeto seja implementado por meio do programa Adote Uma Praça. Para o administrador de Taguatinga, Ezequias Pereira, a “iniciativa vem em boa hora, pois representa um reconhecimento e um tributo aos que tombaram no combate à pandemia”. A decisão final sobre a construção do monumento depende da aprovação do futuro Plano Diretor do Taguaparque, em elaboração pelo GDF, com a participação da Administração Regional de Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Adote uma Praça, do Governo do Distrito Federal (GDF), foi criado em fevereiro de 2019 pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), firma parcerias com pessoas físicas e jurídicas do DF para a manutenção e reforma de áreas públicas. Até outubro deste ano, já foram 277 propostas de parceria com o GDF, 61 das quais já concluídas e formalizadas, com a participação de pessoas físicas e jurídicas. A construção de um monumento na área do Taguaparque para homenagear profissionais de saúde no combate à covid-19 foi proposta ao administrador de Taguatinga, Ezequias Pereira, no mês passado, pela diretoria da IPA. O projeto arquitetônico é da empresa Danilo Prado Projetos. O objetivo é manter o espírito inovador e humanista dos criadores de Brasília. O investimento previsto, sob responsabilidade da iniciativa privada, está estimado em R$ 3 milhões. *Com informações da AR Taguatinga  

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Governador participa de confraternização com setor supermercadista

O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta quinta-feira (17), de uma confraternização com um dos setores mais atuantes do Distrito Federal: o supermercadista. A Associação dos Supermercados de Brasília (Asbra) e o Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper-DF) prestaram homenagem ao chefe do Executivo pela sua reeleição em outubro e destacaram o trabalho em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). O 12 de novembro, por sinal, é celebrado como o Dia Nacional do Supermercado. Ao lado do secretário de Governo, José Humberto Pires, o governador Ibaneis Rocha agradeceu a homenagem recebida do setor de supermercados | Foto: Renato Alves / Agência Brasília No evento realizado no Lago Sul, Ibaneis Rocha recebeu um troféu das entidades e o agradecimento pelo suporte dado em tempos difíceis de pandemia. “O momento, para nós, é de agradecimento a esse grupo empresarial tão importante para nossa cidade. Podemos dizer que é o segundo setor que mais emprega no Distrito Federal e tem todo o nosso apoio”, destacou o governador. A Asbra conta com cerca de 1.200 mercados associados em toda a capital. Presente ao evento, o secretário de Governo, José Humberto Pires, também foi lembrado pelas associações, já que há muitos anos atua no ramo de supermercados. “Esse é um segmento de pessoas muito simples, muito trabalhadoras, com uma cadeia produtiva unida. E conseguimos oferecer a elas condições para que continuassem seu trabalho e ajudassem muitos que precisam em um período de dificuldades econômicas”, pontuou José Humberto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Asbra e também do Sindsuper-DF, Jair Prediger, agradeceu a sensibilidade do GDF em atender os pleitos do segmento ao longo da pandemia. Entre eles, a discussão de protocolos de funcionamento. “Recebemos aqui hoje vários empresários , fornecedores, órgãos de fiscalização, entre outros. E somos realmente muito gratos ao governo, que nos deu suporte para que pudéssemos manter as portas abertas, como atividade essencial para a população, e para que empregos fossem preservados. Foram muitas dificuldades, mas vencemos”, finalizou Jair.

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Governo incentiva atividade econômica de mais de 17 mil feirantes

Mais do que espaços comerciais, as feiras do Distrito Federal atuam como pontos de lazer e cultura para a população. No total, são 71 equipamentos públicos, entre feiras permanentes, unidades livres e shoppings populares, que empregam mais de 17 mil feirantes. Por isso, desde 2019, a atividade econômica tem sido incentivada com concessões e regularização do setor. Em Brazlândia, o investimento foi de R$ 912 mil, com execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Em 2020, com o advento da pandemia do novo coronavírus, os comerciantes foram isentos do pagamento da taxa pública, por meio do Decreto nº 41.901, de 12 de março de 2021, diante da impossibilidade do trabalho presencial. A norma vigorou até o fim do decreto de calamidade, instalado na capital federal em junho de 2020 e retirado em maio do ano passado. No entanto, como o período não foi suficiente para a retomada econômica dos comerciantes, o prazo de isenção foi prorrogado até 31 de dezembro. “Não poder sair de casa, impactou na atividade das feiras e não seria justo o governo arrecadar um valor, qualquer que fosse, a partir de um trabalho que foi impedido de ser realizado”, explica o secretário Executivo das Cidades, Valmir Lemos. No mesmo âmbito de concessões ao setor, há a Lei Distrital nº 6.296/2019, que revogou o Diferencial de Alíquota do ICMS (Difal) para os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, regime no qual se encontram os feirantes. Conforme informações da Secretaria de Economia, a legislação tributária atual não prevê tratamento específico a essa categoria, portanto, estão sujeitos às normas federais. O equipamento público de Brazlândia passou por uma reforma completa neste ano, entre abril e junho: houve a troca dos pisos, pintura padronizada das bancas, pintura da fachada, corrimãos e alambrados, limpeza de calhas e telhas, além de reforma completa dos banheiros | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Movimento e ocupação Como as feiras reúnem tudo em um único lugar, é de suma importância que os boxes mantenham-se ocupados. Isso porque há quem vá aos locais para comer um pastel com caldo de cana ou o prato principal do almoço de domingo, mas também quem procura nas bancas os últimos lançamentos de moda e até apetrechos e consertos eletrônicos. [Olho texto=”“O reconhecimento da atividade das feiras como produtiva e de interesse do Distrito Federal foi o grande ganho que a atual gestão trouxe para a categoria, observando-os de forma altiva e não de forma marginalizada”” assinatura=”Valmir Lemos, secretário Executivo de Cidades” esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos dois anos, a Secretaria de Governo, em parceria com as administrações regionais e as associações de feirantes, identificou 694 boxes de feiras permanentes fechados ou vazios em 14 feiras permanentes de 10 regiões administrativas – Candangolândia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Sobradinho II, Guará, Núcleo Bandeirante, Brazlândia, Ceilândia, Cruzeiro e Samambaia. As unidades foram listadas em portaria publicada no Diário Oficial no dia 13 de julho deste ano. Confira o vídeo: Uma nova listagem foi divulgada em 7 de outubro, também por meio de portaria no DODF. Desta vez, foram catalogados outros 604 boxes vazios ou fechados em 14 locais distintos, incluindo a Feira de Artesanato da Torre de TV; o Shopping Popular do Gama e o de Taguatinga; a Feira da Cultura, Arte e Beleza; a Galeria dos Estados; o Mercado das Flores; e a Feira dos Importados de Taguatinga. Os permissionários indicados nas duas ocasiões precisam manifestar interesse em seguir com a atividade comercial junto à Administração Regional, caso contrário, os boxes seriam liberados para novos interessados. A legislação impõe que a permissão de uso seja cassada em caso de não desenvolvimento de atividade econômica nas bancas por mais de 45 dias consecutivos ou por 60 dias alternados, no período de um ano. “Quando todos os boxes das feiras estão funcionando, geram uma atividade rentável para o Estado, que recolhe algum tipo de tributo, e ao feirante, que explora aquele negócio. No momento em que há vários boxes fechados, a feira perde os atrativos e os clientes passam a procurar as mercadorias em outros locais. Não há interesse em retomar um boxe para o manter fechado. A questão é retomar para que outras pessoas que tenham vontade de explorar uma atividade numa feira, tenham a oportunidade”, afirma o secretário Executivo das Cidades. Valmir Lemos acrescenta que o levantamento respeitou as condições impostas pela pandemia, que pode ter afetado a desocupação das bancas. “Entendemos que os boxes estavam fechados por questões sociais, familiares, mas como foi trazido como demanda pelas associações de feirantes, decidimos realizar o levantamento”, esclarece Valmir Lemos. Adriana Magalhães, presidente da Associação dos Feirantes da Feira Permanente de Brazlândia, diz que o cuidado do governo com os feirantes foi fundamental no período pós-pandemia | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Para a presidente da Associação dos Feirantes da Feira Permanente de Brazlândia, Adriana Magalhães, o cuidado governamental com os feirantes foi muito importante para a continuidade da atividade após o período pandêmico. “Foi um período difícil pra todo mundo, principalmente pra quem trabalha na rua. Imagina, de repente, ficar sem trabalhar. É muito complicado, muitos tiveram que mudar de rumo”, alega.O equipamento público de Brazlândia passou por uma reforma completa neste ano, entre abril e junho: houve a troca dos pisos, pintura padronizada das bancas, pintura da fachada, corrimãos e alambrados, limpeza de calhas e telhas, além de reforma completa dos banheiros. O investimento foi de R$ 912 mil, com execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Outras 19 feiras também receberam melhorias, totalizando aporte de R$ 20 milhões. Em 2021, foram entregues as obras das feiras do Gama, conhecida como Feira Galpãozinho, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Candangolândia, M Norte (Taguatinga) e Sobradinho. Neste ano, devem ser reinauguradas as unidades permanentes de Sobradinho II, duas situadas em Samambaia, Guariroba (Ceilândia) e Gama. “O reconhecimento da atividade das feiras como produtiva e de interesse do Distrito Federal foi o grande ganho que a atual gestão trouxe para a categoria, observando-os de forma altiva e não de forma marginalizada”, enfatiza Valmir Lemos, secretário Executivo de Cidades. Regularização A Lei nº 6.946 de 29 de setembro de 2021 visa garantir mais organização e segurança jurídica para as feiras. A norma estipula tópicos referentes à atividade econômica, como, por exemplo, a liberdade dos profissionais em fazer publicidade no interior das feiras e ter um espaço para manifestações culturais e artísticas, bem como estabelece a instalação de medidores individuais de água e esgoto. O texto está em fase de regulamentação. Informações sobre normas de funcionamento das feiras livres e permanentes podem ser obtidas aqui ou diretamente nas administrações regionais. O endereço e telefone de cada uma das sedes estão disponíveis aqui.

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