Papa-DF beneficia mais de 56 mil pessoas por meio da distribuição de alimentos
Assegurar o alimento de cada dia para famílias carentes é o que o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) proporciona para Maria Guerra, coordenadora da Associação Mães Guerreiras, uma das entidades beneficiadas pela iniciativa da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF). O Papa-DF foi criado para apoiar a agricultura familiar, garantindo a compra direta dos alimentos produzidos pelos pequenos produtores locais e destinando-os aos equipamentos de segurança alimentar e nutricional do DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com o início de duas novas contratações na última semana, o programa do governo vai atender 56,9 mil pessoas atendidas por instituições socioassistenciais cadastradas no Sesc Mesa Brasil e no Banco de Alimentos da Ceasa-DF, como asilos, creches e outras organizações de apoio social. Isso, por meio da destinação de recursos de R$ 900 mil para frutas, legumes e verduras (FLV) e R$ 200 mil para leite integral. “Essa ajuda faz muita diferença na vida das pessoas da nossa comunidade. Cerca de 900 mães esperam toda a semana pelos alimentos para levar para as suas famílias”, diz Maria Guerra, que presta apoio desde 2020 a mães da Estrutural e Santa Luzia por meio de capacitações e captação de recursos. A separação das doações pela instituição é realizada de forma igualitária: “A gente entrega um pouquinho de cada produto para garantir o máximo de variedade possível, visando uma alimentação rica em nutrientes”, conta a coordenadora do projeto. Maria Guerra, coordenadora da Associação Mães Guerreiras, presta apoio desde 2020 a mães da Estrutural e Santa Luzia por meio de capacitações e captação de recursos. A separação das doações pela instituição é realizada de forma igualitária | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília As entidades credenciadas recebem cerca de 7 toneladas, semanalmente, de frutas, verduras e legumes frescos, vindos direto do campo, dos agricultores familiares do Distrito Federal e Entorno, ajudando no enfrentamento à insegurança alimentar entre as pessoas mais vulneráveis. Quatro organizações de agricultores familiares fornecem os recursos ao Papa-DF — três cooperativas e uma associação —, permitindo que mais produtores vendam diretamente para o governo e ampliem o fornecimento de alimentos frescos e nutritivos à população local, reforçando a sustentabilidade e o fortalecimento do setor. Ao todo, 114 produtores rurais participam das entregas de alimentos para o programa. Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, afirma que a proposta busca reduzir as vulnerabilidades alimentares presentes tanto nas áreas urbanas quanto rurais, promovendo emprego, renda e acesso a uma alimentação saudável | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília “O programa beneficia tanto as populações vulneráveis nas cidades quanto os produtores rurais que geram riquezas no campo”, destaca Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri. Segundo Agostinho, a proposta busca reduzir as vulnerabilidades alimentares presentes tanto nas áreas urbanas quanto rurais, promovendo emprego, renda e acesso a uma alimentação saudável. Variedade A aquisição de frutas, verduras e legumes que está sendo executada no contrato atual do Papa-DF inclui uma variedade de 9 a 12 itens, atendendo a critérios nutricionais específicos, como: 10% devem ser folhosas, com pelo menos dois tipos diferentes, e 30% frutas, incluindo dois tipos de frutas. Além disso, é possível obter por meio do Papa-DF alimentos de origem animal, como o leite, que está beneficiando 31 instituições assistenciais, com um público de mais de 20.400 pessoas. De acordo com o presidente da entidade, Lucas Veras, os benefícios recebidos do governo também possibilitam que a entidade distribua cestas verdes para os beneficiados levarem para casa | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília O fornecimento do leite permite que a Organização Não Governamental (ONG) Alimentando Vidas ofereça alimentos para o consumo da comunidade que atende, em Ceilândia. “A gente consegue fazer um mingau ou uma vitamina para agregar a alimentação deles”, conta o presidente da entidade, Lucas Veras. Os benefícios recebidos do governo também possibilitam que a entidade distribua cestas verdes para os beneficiados levarem para casa. “A gente monta um kit com as verduras e legumes que recebemos e distribuímos para a comunidade”, acrescenta Veras. Para a voluntária Itaciene Gouveia, 35 anos, do Instituto Pipoquinha, é uma alegria se deparar com o impacto da ação na vida da comunidade: “Pessoas que antes não tinham segurança se iam conseguir comer, agora têm uma alimentação garantida toda a semana. É emocionante fazer parte disso”, conta. Segundo Gouveia, a instituição a qual atua atende mais de 100 pessoas como crianças, idosos e pessoas vulneráveis que moram no Gama. “Ou seja, a iniciativa faz a diferença na vida de muitas pessoas”, conclui. Agricultura familiar O Papa-DF foi criado para apoiar a agricultura familiar, garantindo a compra direta dos alimentos produzidos pelos pequenos produtores locais e destinando-os aos equipamentos de segurança alimentar e nutricional do DF. Assim, além de fortalecer a economia regional e apoiar os agricultores locais, o programa amplia a distribuição de alimentos saudáveis a quem mais precisa. Em 2024, o Papa-DF lançou três editais, totalizando R$ 10.576.953,00, com foco na valorização da agricultura familiar e no apoio a entidades sociais do Distrito Federal. Destes, R$ 9,47 milhões foram destinados à alimentação escolar, por meio da Secretaria de Educação, para a compra de queijo muçarela e manteiga para a rede pública. Para participar do programa, o produtor rural deve se enquadrar na categoria de agricultor familiar e estar filiado a alguma organização, como associação ou cooperativa que tenha Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
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Emater-DF: programas elaborados em parceria aprimoram atendimento
“Foi um ano intenso, com muitas ações. O balanço social revelou que, a cada R$ 1 investido na Emater-DF, R$ 7,35 retornam para a sociedade. O Valor Bruto da Produção (VBP) chegou a R$ 5 bilhões. Por meio de parcerias, empresa pôde manter incentivos a programas de atendimento na área de produção rural | Foto: Divulgação/Emater_DF Esses resultados representam o trabalho continuado dos técnicos da Emater-DF, que prestaram 176 mil atendimentos a agricultores e suas organizações nas mais variadas formas, como visitas técnicas, reuniões, cursos e orientações sobre políticas públicas, recuperação ambiental, saneamento e agroindústria. Auxiliamos os produtores rurais com os programas de compras governamentais, como PAA, Pnae e Papa-DF, que destinaram mais de R$ 38 milhões aos agricultores. Aprovamos 142 projetos de crédito rural, totalizando R$ 10 milhões em investimentos que contribuem para o aumento da produção. No saneamento rural, instalamos 55 fossas sépticas e temos outras 254 engatilhadas, que serão destinadas à região de Brazlândia, em convênio com a Caesb. Reformamos 28,8 km de canais de irrigação, iniciativa conjunta com a Seagri. Auxiliamos os produtores na Rota da Fruticultura, com 50 hectares de açaí e os primeiros plantios de mirtilo. No programa de agricultura urbana, entregamos insumos a 28 hortas de instituições socioassistenciais, implantamos e reformamos 103 hortas escolares e adquirimos 43 sistemas de captação de água das chuvas para instalação em 2024, um investimento de R$ 700 mil. Na agroindústria, inauguramos a Unidade Didática de Processamento e a Unidade Intensiva de Produção de Peixes, ambas na sede da empresa, para oferecer cursos e oficinas. Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, 970 produtores e trabalhadores rurais foram atendidos nos escritórios locais pelo Cras Volante. Lançamos duas publicações que apresentam plantas-modelo de agroindústrias rurais, que facilitarão a regularização desses estabelecimentos. Essas ações contribuem para o desenvolvimento econômico sustentável do DF, melhorando a qualidade de vida dos produtores e da sociedade.” *Cleison Duval, presidente da Emater-DF
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Parlamentares sul-africanos vêm conhecer programas agrícolas locais
Para conhecer os programas de compras governamentais, os programas e políticas públicas voltadas para a agricultura familiar, parlamentares da África do Sul e representantes do Ministério da Agricultura daquele país estiveram nesta segunda-feira (19) na sede da Emater-DF. Durante o encontro, comitiva da África do Sul teve oportunidade de conhecer as ações do GDF voltadas a programas de agricultura e assistência rural | Foto: Divulgação/Emater-DF [Olho texto=”“Nosso balanço social de 2022 mostrou que cada R$ 1 investido na Emater gerou R$ 6,43 de retorno para a sociedade” ” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o encontro, o assessor da área internacional da Emater-DF, Luiz Rocha, falou sobre a história da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) pública e a composição organizacional da empresa. Por sua vez, a gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF, Luciana Tiemann, expôs aos visitantes questões sobre política de crédito rural e sobre o Cadastro da Agricultura Familiar (CAF), um dos requisitos para ter acesso ao crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A gestora também falou sobre o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) como uma das possibilidades de crédito para pequenos produtores. Retorno social “É por meio de assistência técnica aos agricultores de forma gratuita, tanto na pecuária quanto na agricultura, que a gente busca ajudar os produtores para que eles produzam e vivam com qualidade”, explicou aos visitantes o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “Nosso balanço social de 2022 mostrou que cada R$ 1 investido na Emater gerou R$ 6,43 de retorno para a sociedade”, lembrou, citando dados de pesquisa elaborada em parceria com a Escola de Políticas Públicas e Governo (EPPG) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Representando a Gerência de Comercialização e Organização Rural (Gecor) da Emater-DF, o extensionista José Nilton Campelo fez uma explanação sobre a agricultura familiar, de grande importância na participação na produção de alimentos que compõem o prato diário do brasileiro. Explicou ainda como funciona a inserção dos produtores no processo de compras institucionais, como os programas Alimenta Brasil (PAB), de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) e Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Vocês apresentaram para o nosso comitê de agricultura, reforma agrária e desenvolvimento agrícola um estudo bastante abrangente”, elogiou o chefe do Comitê do Portfólio de Agricultura da África do Sul, Mandla Mandela, neto do ex-presidente Nelson Mandela. “Essa apresentação que nós vimos mostra que realmente é fenomenal o que vocês conseguiram atingir no que tange a números e produção.” *Com informações da Emater-DF
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GDF vai comprar R$ 5,1 mi em produtos da agricultura familiar
O cadastro para o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF) está aberto até as 17h de 22 de julho. O projeto permite que o governo local compre R$ 5,1 milhões em cesta de alimentos compostas de frutas, verduras e legumes produzidos por agricultores familiares da capital. Os produtos serão destinados a pessoas carentes, assistidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Cada cesta é composta por oito itens de diferentes grupos (tubérculos, verduras, frutas) | Foto: Arquivo/Agência Brasília Não há limites para inscritos. Por unidade familiar, o valor máximo é de R$ 17.019 mil. Já para organização fornecedora, o limite é de R$ 854.550 mil e fornecimento de 27 mil cestas. Cada inscrito terá que apresentar uma Proposta Técnica de Demanda (PTD), além do documento de identificação, CPF e outros específicos que podem ser conferidos no edital . O material pode ser enviado em um único arquivo PDF pelo e-mail dicoi@seagri.df.gov.br, com um ofício de encaminhamento indicando a referência de participação na Chamada Pública nº 003/2021 – Papa-DF. O resultado final deve ser divulgado em 11 de agosto deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cesta verde A Cesta Verde foi lançada em 2019, e, de lá para cá, 362 mil famílias foram beneficiadas com a iniciativa do GDF. Os alimentos são adquiridos de 757 agricultores familiares, vinculados a 20 entidades do Papa-DF. Os produtos são doados para o Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento (Ceasa) e a Sedes. A pasta é responsável pela distribuição da produção agrícola às instituições sociais cadastradas que, por sua vez, repassam esses produtos às famílias em vulnerabilidade social e nutricional. Cada cesta é composta por oito itens de diferentes grupos (tubérculos, verduras, frutas). A divisão busca contemplar o que a agricultura familiar tem para entregar e que, ao mesmo tempo, seja relevante do ponto de vista nutricional. Os alimentos são fiscalizados antes da entrega, para garantir a qualidade exigida aos produtores.
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Produtor rural terá cartão para investir com até R$ 35 mil
Produção de pequenos agricultores segue com mais incentivos do governo, que aposta no potencial do setor | Fotos: Vinícius de Melo/Agência Brasília Produtores rurais do Distrito Federal receberam, na tarde de quarta-feira (9), uma notícia animadora. Por meio do Cartão do Produtor, o GDF mobilizará recursos para incentivar as produções do campo – até R$ 35 mil para investimentos, com juros de 2% ao ano. O assunto foi adiantado durante visita do vice-governador, Paco Britto, à Associação dos Produtores de Hortifruti do DF e Entorno (Asphor), no Núcleo Rural Chapadinha, em Brazlândia. Por meio desse programa, que se encontra em fase de finalização, o governo pretende fazer a liberação dos recursos de forma simplificada, bastando aos produtores rurais terem projeto aprovado na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) para que a autorização do uso do dinheiro seja repassada ao Banco de Brasília (BRB). Eles terão, ainda, um ano de carência para começar a pagar o valor usado no investimento. [Olho texto=”“Vocês são heróis do tempo de pandemia; não pararam um minuto sequer, e o desenvolvimento de todo o país seguiu, graças ao agronegócio”” assinatura=”Paco Britto, vice-governador, em visita a produtores rurais do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Vocês são heróis do tempo de pandemia; não pararam um minuto sequer, e o desenvolvimento de todo o país seguiu, graças ao agronegócio”, destacou Paco Britto. “A determinação do nosso maestro, o governador Ibaneis Rocha, é dar todo apoio necessário para produção, irrigação e comercialização da agricultura.” Mais incentivos Além desse anúncio, que foi muito bem-recebido, outro momento importante da visita coube ao secretário de Agricultura do DF, Candido Teles de Araújo, que pontuou outros investimentos feitos pelo governo do DF para fomentar a produção local – como os cerca de R$ 10 milhões, repassados pelo Ministério do Desenvolvimento, para as obras de 27 quilômetros do canal de irrigação que beneficiará a área rural de Brazlândia. [Olho texto=”“Com as regularizações fundiárias que o governo já vem realizando, os produtores terão mais segurança jurídica para trabalhar”” assinatura=”Candido Teles de Araújo, secretário da Agricultura ” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário citou, ainda, a reforma e a manutenção das estradas que chegam ao campo, e ainda os recursos que o GDF receberá da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para obras de saneamento básico na área rural. “São sonhos, mas a gente vive de sonhos”, destacou. “Com as regularizações fundiárias que o governo já vem realizando, os produtores terão mais segurança jurídica para trabalhar”. Cestas verdes Paco visitou a região para acompanhar, de perto, a produção das cestas verdes que estão sendo confeccionadas pela Asphor. Mais de 20 mil delas já saíram da estrutura da associação, por meio do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura, o Papa-DF, que registra, neste ano, aproximadamente R$ 7 milhões em compras por parte do governo. “Programas como esse geram emprego para o DF e protegem a agricultura familiar”, valorizou a presidente da Asphor, Sandra Vitoriano. Segundo ela, o campo, hoje, mesmo em meio a um cenário de desemprego gerado pela pandemia do coronavírus, tem absorvido inclusive trabalhadores da cidade. “Estamos empregando pessoas que não encontravam emprego na área urbana”, ressaltou. Esse é o caso do jovem Anderson Felipe, de 18 anos, que há duas semanas está na linha de montagem das cestas. “Estava sem trabalhar e sem aulas por causa da pandemia, e aqui encontrei uma renda”, contou. Em pouco mais de 15 dias de trabalho, destacou, sua produção ultrapassou a marca de 500 cestas. “Tudo com muita atenção e dedicação”, detalhou. “Temos que pesar, pois cada cesta tem que ter, no mínimo, 13 quilos. Primeiro colocamos o repolho, depois a abóbora, a beterraba, a abobrinha, cebola, batata-doce, tangerina e banana”. Alimentação garantida Além da cesta verde, os agricultores também são responsáveis pelo fornecimento de alimentos aos estudantes – que, com as escolas fechadas por causa da pandemia, estão recebendo em casa os produtos que seriam servidos na merenda escolar. “Só ontem [terça, 8], foram distribuídas mais de 15 toneladas de morangos por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar [Pnae]”, enfatizou Sandra, que representa, pela Asphor, cerca de 500 produtores do DF e Entorno. A associação recebeu também um microtrator, adquirido com recursos do Fundo do Desenvolvimento Rural (FDS), da Seagri Somente este ano, os pequenos agricultores já obtiveram do GDF cerca de R$ 26 milhões injetados no setor, quase 10% a mais que o investido em 2019 em programas como o Papa-DF e Aquisição de Alimentos – que compra dos agricultores para doação às entidades socioassistenciais dedicadas ao atendimento de pessoas em situação de insegurança alimentar. Pelo Pnae, mais de R$ 20 milhões já foram investidos na agricultura local para a alimentação escolar. [Numeralha titulo_grande=”R$ 26 milhões” texto=”Média de recursos do GDF investidos, este ano, no incentivo a pequenos agricultores” esquerda_direita_centro=”centro”] Durante a visita do vice-governador, foi entregue, ainda, um microtrator, adquirido com recursos do Fundo do Desenvolvimento Rural (FDS) da Secretaria de Agricultura (Seagri), importante alavanca para o desenvolvimento do setor. O veículo se soma a outra ação de destaque empreendida em maio deste ano, quando tratores, uma grade aradora e uma roçadeira, entre outras máquinas e insumos, chegaram às mãos dos agricultores para garantir eficiência no trabalho e alimentação saudável a todo o Distrito Federal.
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Seagri lança edital para comprar alimentos da agricultura familiar
A Emater-DF vai auxiliar os agricultores familiares do Distrito Federal na elaboração de propostas para participação no Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). A Secretaria de Agricultura (Seagri) lança, nos próximos dias, edital de chamamento público para compra de alimentos diretamente de agricultores. O Papa que beneficiou, em 2019, 90 produtores de duas cooperativas do DF. Para participar do programa o produtor rural deve se enquadrar na categoria de agricultor familiar e estar filiado a alguma organização, como associação ou cooperativa que tenha Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). No ano passado, o GDF destinou R$ 2,5 milhões para o programa. O edital a ser lançado pela Seagri faz parte do pacote de ajuda lançado pelo governador Ibaneis Rocha para a agricultura familiar do DF para amenizar os problemas causados pela pandemia do coronavírus. Serão destinados mais de R$ 2 milhões para as compras de produtos de pequenos agricultores. Todos os alimentos comprados serão repassados a entidades sócio-assistenciais cadastradas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) que atendem pessoas em situação vulnerável, crianças, idosos e dependentes em recuperação. Os produtos que podem ser adquiridos por meio do programa são hortaliças, frutas e processados, como pães, iogurtes, queijos. O diretor de Compras Institucionais da Seagri, Lúcio Flávio da Silva, lembra que está sendo desenhado o esboço do edital de forma que se possa contemplar o maior número possível de organizações. O gerente do Escritório de Comercialização da Emater-DF, Blaiton Carvalho, disse que a empresa estará junto dos produtores no processo. “As associações de agricultores podem procurar nossos escritórios, que estarão com os técnicos disponíveis para ajudar na elaboração das propostas”, afirmou. Assim que o edital estiver pronto, Seagri e Emater-DF vão divulgar em todos os canais oficiais e redes sociais. “O agricultor deve ficar atento”, orienta Blaiton. A Emater-DF presta serviços de assistência técnica e de extensão rural para 18 mil agricultores do Distrito Federal. Em 2018, o valor bruto de produção da agropecuária do Distrito Federal atingiu o volume de R$ 2,4 bilhões. De acordo com dados da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, a área rural do Distrito Federal é responsável por cerca de 35 mil empregos formais no Distrito Federal. * Com informações da Emater-DF
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Instituições que atendem idosos recebem Cestas Verdes
Verduras e legumes cultivados por famílias do DF são doados a quem mais precisa em tempos de Covid-19 | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Quatrocentas Cestas Verdes foram entregues nesta segunda-feira (23) a duas entidades parceiras do Governo do Distrito Federal (GDF), conveniadas e voltadas ao atendimento de pessoas idosas. As frutas, verduras e legumes serão repassadas pelas instituições às pessoas atendidas em cada uma delas (assista ao vídeo abaixo). Os objetivos: garantir a segurança alimentar e nutricional desses idosos e viabilizar a compra da produção dos agricultores familiares do DF, que teriam dificuldade para escoar esses alimentos em virtude do fechamento de pontos de comercialização desses produtos. As restrições impostas ao comércio, por meio de decretos do GDF, são uma resposta ao avanço da pandemia de coronavírus, causador da Covid-19 (leia aqui a atualização diária da Agência Brasília sobre o assunto). Veja mais no vídeo: O secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Luciano Mendes, e a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Valéria Rocha, acompanharam a ação e aproveitaram para conhecer as instalações das entidades. Para evitar aglomerações e proteger a saúde do participantes, as atividades das duas instituições estarão suspensas nos próximos dias. Os alimentos serão levados à casa dos atendidos, ou recolhidos por algum parente ou conhecido indicado pelo idoso. “Vamos seguir cadastrando agricultores familiares para procedermos a compra e, com isso, fazer a economia girar”, explica o secretário Luciano. “Por outro lado, as Cestas Verdes complementam significativamente a alimentação desse público tão vulnerável”, completa a secretária adjunta. “Já começamos a ligar para nosso público e vamos montar um esquema de entrega, para que não haja aglomeração”, informa Teresinha Both, responsável pela Obra Social Santa Izabel, em Brazlândia. “Aqui, se for o caso, nossa equipe vai levar à casa de quem não tiver quem venha buscar”, avisa a coordenadora da Associação dos Idosos de Taguatinga, Maria de Lourdes da Silva. Medida é um reforço ao Programa de Aquisição da Produção da Agricultura, o Papa-DF | Foto: Renato Alves / Agência Brasília É importante destacar que a escolha das organizações da sociedade civil (OSCs) a serem beneficiadas levam em conta a regularização cadastral junto ao GDF. Ou seja, que o convênio com o poder público esteja devidamente formalizado. A medida é um reforço ao Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), que viabiliza a aquisição direta, por parte do GDF, de alimentos e produtos artesanais de agricultores familiares e suas organizações sociais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação concretiza o compromisso feito por Ibaneis Rocha na última semana. Na ocasião, para amenizar o impacto da necessidade de fechamento do comércio, o governador decidiu pela compra dos produtos para repasse a quem mais precisa. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Conab compra R$ 1,3 milhão em alimentos da agricultura familiar
Em 2019 foram quase R$ 19 milhões em contratos com a agricultura familiar | Foto: Luiz Carlos Cenci / Secretaria de Agricultura Foi assinado nesta segunda-feira (11), na Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), um termo bipartite entre a secretaria e a Superintendência Regional no DF da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para seleção de dez associações ou cooperativas de produtores familiares com o objetivo de adquirir alimentos a serem entregues a entidades socioassistenciais de todo o DF, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O valor total será de R$ 1,3 milhão e os alimentos serão entregues às entidades via banco de alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF) e pelo programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc). No total, em 2019, foram quase R$ 19 milhões em contratos com a agricultura familiar por meio de programas como o PAA, o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa DF) e, principalmente, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Cada organização escolheu a sua entidade para ser feita a doação. Das dez participantes, oito escolheram o Banco de Alimentos de Brasília, uma escolheu o Mesa Brasil, e outra ficou mista. Então, o maior percentual vai ser entregue pelo Banco de Alimentos, o que para nós é muito bom, pois dá sequência às nossas atividades de entrega e atividades sociais cadastradas”, explicou o diretor de Compras Institucionais da Seagri-DF, Lúcio Flávio da Silva. Segundo o superintendente da Conab no DF, Rafael Bueno, a assinatura realizada hoje na Seagri-DF é a ciência, por meio do secretário de Agricultura e do GDF, sobre a realização dos projetos do PAA na modalidade de compra com doação simultânea. “É uma fase que a gente chama de habilitação, em que as associações e as cooperativas de agricultura familiar têm que trazer a documentação para nós fazermos a validação das informações que foram apresentadas na proposta”, explicou Rafael. Filha de produtores rurais, Márcia elogia iniciativa do GDF ao lado do secretário Dilson Resende | Foto: Luiz Carlos Cenci / Secretaria de Agricultura Ele também ressaltou que essa proposta poderá beneficiar cerca de 191 famílias de produtores. “O PAA no DF tem uma característica muito importante, porque ele dá uma segurança ao produtor, devido à garantia de venda ao Governo Federal, por meio da Conab. Então, garante que parte dos produtos vai ser comercializada a um preço fixo, sem variação. Isso dá uma garantia para que o produtor possa fazer bons planejamentos”, acrescentou. O secretário de Agricultura do Distrito Federal, Dilson Resende, ressaltou que esses programas ajudam a circular recursos entre os agricultores familiares e a manter o espaço rural do DF. “Ficamos muito felizes quando conseguimos realizar esses programas. Estamos circulando recursos entre os que mais precisam e mantendo nossa economia. A atividade rural é muito importante para evitar a ocupação desordenada do solo, na preservação do meio ambiente e na produção de alimentos saudáveis”, ressaltou. O presidente da Ceasa, Wilder Santos, também participou da assinatura do projeto. Segundo ele, essas iniciativas são muito importantes principalmente para pessoas cuja principal fonte de alimento é por meio de instituições socioassistenciais. A presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Denise Fonseca, também esteve presente à solenidade e exaltou a importância do Banco de Alimentos do Distrito Federal. “É muito bom que essa distribuição será através do Banco de Alimentos. Acho que estamos fazendo um programa que gera emprego e renda no campo. O agricultor também precisa ganhar dinheiro para fazer a economia girar”, destacou. Produtores beneficiados Já o presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (DF), Maurício Severino de Rezende, disse que os programas de compra institucional são iniciativas que beneficiam a toda a cadeia. “A importância é fantástica. Nós estamos vendo que a cada ano existem mais dificuldades de recursos, mas eu acho que vale a pena a luta de todo mundo na busca por esses recursos. Nós precisamos aprender a vender essa ideia e mostrar a importância que esses programas têm na vida das pessoas que vendem esses alimentos. E também daquelas que recebem”, afirmou Rezende. Êxodo rural Filha de produtores rurais e formada em administração de empresas, Márcia Aparecida de Souza hoje trabalha na Cooperativa Agrícola Buriti Vermelho (Cooper-horti), no núcleo rural Buriti Vermelho (Paranoá) e diz que esse tipo de iniciativa, além de ajudar pessoas com vulnerabilidade nutricional, contribui para fixar famílias no campo, evitando que a cidade seja a única alternativa de emprego e renda. “Sou nascida e criada lá no núcleo rural Buriti Vermelho. Passei sete anos na cidade para estudar e, quando terminei meus estudos, recebi um convite para ir à África. E a cooperativa também me convidou. Eu preferi ficar. Se não fosse a cooperativa participar desses programas eu teria ido embora, não teria ficado. Além da importância econômica para o produtor, e de beneficiar as pessoas com vulnerabilidade alimentar, ainda tem essa questão de manter o jovem no campo”, ressaltou Márcia. * Com informações da Secretaria de Agricultura
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