Resultados da pesquisa

Papuda

Thumbnail

Simulado testa prontidão do DF para incidentes envolvendo o sistema penitenciário federal

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) coordenou, na noite dessa quarta-feira (10), mais uma edição do simulado integrado da operação Óbidos, protocolo distrital que regula a atuação conjunta de órgãos federais e distritais em situações de crise relacionadas ao Complexo da Penitenciária Federal em Brasília. O treinamento ocorreu nas áreas adjacentes à Papuda e contou com o envolvimento direto de instituições do Sistema de Segurança Pública. A operação foi criada para ser acionada em cenários críticos, como amotinamentos, tentativas de fuga, resgates de internos, incêndios ou ações violentas associadas ao crime organizado, e estabelece um modelo de resposta rápida, coordenada e interinstitucional. A operação Óbidos foi criada para ser acionada em situações de crise relacionadas ao Complexo da Penitenciária Federal em Brasília | Fotos: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, o exercício operacional permitiu avaliar com precisão o nível de prontidão das instituições. “O objetivo central é garantir que todos os envolvidos estejam perfeitamente alinhados caso uma crise real seja deflagrada. O simulado nos permite medir tempos, corrigir protocolos, ajustar procedimentos e, acima de tudo, fortalecer a cooperação entre os órgãos envolvidos”, destacou. Avelar reitera que a operação é um fator estratégico para a proteção do DF. “Quando treinamos juntos, mostramos que temos capacidade de resposta rápida, integrada e qualificada. Isso inibe a ação de grupos criminosos e reforça a segurança da população. O Distrito Federal investe em planejamento, articulação e inteligência para proteger seu território”, afirmou. Nesta edição do simulado, o foco recaiu sobre o eixo Mobilidade, que compreende a ocupação tática do terreno e o bloqueio de vias estaduais e federais para conter a circulação de possíveis criminosos e impedir rotas de fuga. As áreas impactadas (AIs) incluíram São Sebastião, o entorno do Complexo Prisional e trechos de rodovias estratégicas. A juíza Leila Cury, há 11 anos à frente da Vara de Execuções Penais do DF, esteve no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), de onde a operação foi monitorada e enfatizou: “Esta é uma operação que vem sendo coordenada pela SSP-DF, envolvendo as forças de segurança, e é importantíssima, porque diz respeito ao combate ao crime organizado. Essa união de todos os órgãos é fundamental para troca de informações e combate efetivo ao crime organizado”. Todo o monitoramento é feito pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) Treinamento para resposta real Coordenada pela SSP-DF, a operação teve participação das secretarias de Administração Penitenciária (Seape-DF) e de Saúde (SES-DF/Samu), das polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e de instituições federais como o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional. “O exercício reproduziu o acionamento inicial da crise pela Penitenciária Federal, como ocorreria em um incidente real. A integração entre os órgãos federais e distritais permitiu exercitar, de forma fiel ao ambiente real, as ações que seriam necessárias em um episódio de elevada complexidade”, ressaltou o subsecretário de Operações Integradas, coronel Carlos Melo. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, simulados como este são fundamentais para validar protocolos, ajustar fluxos de comunicação e garantir que todas as instituições atuem de forma integrada e coordenada. “Dessa forma, asseguramos que o DF esteja preparado para enfrentar cenários críticos com mais eficiência.” Para o chefe da Divisão de Segurança e Disciplina da Penitenciária Federal em Brasília, Enoque de Oliveira, a ação mostrou a efetividade da atuação integrada: “O DF está preparado para coibir situação ou eventualidade que ocorra na Penitenciária Federal de Brasília”. O nome faz referência à cidade fortificada portuguesa de Óbidos — analogia às muralhas que circundam a Penitenciária Federal em Brasília. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Cultivo na Fazenda da Papuda viabiliza produção de mais de 50 mil fitoterápicos

Mais de 50 mil fitoterápicos já foram entregues à população do Distrito Federal, resultado do cultivo feito por reeducandos na Fazenda Modelo da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), localizada no complexo penitenciário da Papuda. A colaboração com a Secretaria de Saúde (SES-DF), firmada há menos de dois anos, é a única experiência, em todo o Brasil, de parceria com o sistema prisional para a produção de fitoterápicos. Desde a assinatura do acordo de cooperação técnica entre a Funap e a SES-DF, em 7 de julho de 2023, o trabalho na Fazenda Modelo proporcionou o desenvolvimento de 31,6 mil unidades do xarope de guaco, 8,2 mil da tintura de alecrim pimenta e quase 10 mil géis de erva baleeira. A parceria garantiu ainda a produção de 835 mudas distribuídas pela Farmácia Viva. Fazenda Modelo da Funap sedia atividades de ressocialização, incluindo o horto agroflorestal | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O xarope de guaco tem funções expectorantes, sendo usado para pacientes com tosse. Já a tintura do alecrim-pimenta ajuda a combater dores de garganta. Por fim, a erva-baleeira é usada na produção de gel para tratamento de inflamações, como nos casos de problemas musculares ou nos tendões. “Eu me sinto honrado de ter a oportunidade de fazer esse trabalho. Não só porque é melhor estar aqui, mas porque o que fazemos ajuda as pessoas”, conta um dos reeducandos. Atualmente, cerca de 30 sentenciados trabalham no local, sob a supervisão de servidores da Funap. Eles atuam na produção das mudas, podas, capinação e irrigação. “É uma experiência muito bem-sucedida. Precisamos conscientizar o reeducando sobre a importância de ele devolver algo bom à sociedade”, sugere a diretora-executiva da Funap, Deuselita Pereira Martins. As plantas cultivadas e colhidas são processadas na Farmácia Viva da Secretaria de Saúde, onde se tornam medicamentos para distribuição em unidades básicas de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Reconhecimento A cooperação da SES-DF com a Funap recebeu, nesta terça-feira (18), representantes do Ministério da Saúde. Eles conheceram a estrutura e o trabalho desenvolvido pelos reeducandos. “É uma parceria muito bem organizada e estruturada”, elogia a coordenadora de Assistência Farmacêutica substituta do Ministério da Saúde, Eidy de Brito Farias. Nesse projeto, profissionais da SES-DF levam o conhecimento técnico a respeito da produção de fitoterápicos, além do processamento na Farmácia Viva e a distribuição em 25 unidades básicas de saúde (UBSs). Qualquer cidadão pode ter acesso aos medicamentos. Já a Fazenda Modelo da Funap oferece espaço cultivável adequado – também utilizado para outras ações, além de contar com a ajuda dos reeducandos. “Os fitoterápicos produzidos pela Farmácia Viva dependem da existência de hortos com grande capacidade de realização de colheitas ao longo do ano. Nos hortos, preservamos as espécies vegetais de nossa biodiversidade e retornamos na forma de medicamentos à sociedade”, explica o chefe do Núcleo de Farmácia Viva da SES-DF, Nilton Luz Netto Júnior. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Mudas nativas do Cerrado cultivadas em fazenda na Papuda serão comercializadas

As mudas nativas do Cerrado cultivadas por reeducandos na fazenda do Complexo Penitenciário da Papuda serão vendidas pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). O objetivo da comercialização é dar vazão à produção e garantir recursos para serem investidos no projeto que faz a ressocialização de reeducandos por meio da profissionalização na área agrícola. Atualmente, o cultivo e a produção são feitos por 39 internos do Complexo Penitenciário da Papuda. O viveiro conta com espécies tradicionais do bioma Cerrado, além de árvores frutíferas | Foto: Divulgação/Funap-DF A iniciativa ainda está em fase de implementação e tem como público-alvo pessoas interessadas na aquisição de plantas para reflorestamento ou plantação própria em chácaras, sítios e fazendas. Além das mudas, o projeto também prevê a oferta de mão de obra para a plantação. “Temos o projeto do viveiro há muitos anos. Mas durante muito tempo só produzimos para a Novacap. Agora vamos expandir para pessoas que querem recuperar uma área degradada ou simplesmente queiram mudas frutíferas para suas chácaras e sítios. As principais funções do projeto são a ressocialização e a profissionalização dos internos”, explica o gerente da Área Agrícola da Funap-DF, Claudionor Rodrigues. Atualmente, o cultivo e a produção são feitos por 39 internos do complexo prisional. O viveiro conta com espécies tradicionais do bioma Cerrado, como aroeira, flamboyant e ipê-roxo, que são bastante usadas para reflorestamento e embelezamento urbano, além de árvores frutíferas, a exemplo de jabuticabeira, limoeiro e mangueira. Para a aquisição de mudas, os interessados devem solicitar orçamento, lista completa de mudas e informações sobre a contratação diretamente à Funap pelo telefone (61) 3686-5000 ou pelo e-mail: direx.funap@sejus.df.gov.br. Missão O projeto da Fazenda da Papuda tem como missão oferecer profissionalização aos reeducandos do sistema prisional. As atividades agrícolas são feitas intramuros e costumam ter um resultado bastante positivo. A estimativa da Funap-DF é que até 80% dos internos que atuam no projeto não voltam a cometer crimes e conseguem inserção no mercado de trabalho. “É uma oportunidade dos reeducandos aprenderem um novo ofício que possa representar uma nova história fora do sistema. Além disso, atribui novos conhecimentos em cuidados com meio ambiente que, em contrapartida, beneficia o DF com arborização e proteção da flora local”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Para a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins, o projeto reforça o compromisso da fundação com a ressocialização dos internos e com o cuidado ao meio ambiente. “A oferta de mudas do Cerrado, juntamente com a mão de obra especializada, representa nosso esforço em contribuir para a sustentabilidade e apoiar o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva e consciente”, comenta.

Ler mais...

Thumbnail

Internos da Papuda confeccionam tampas de bocas de lobo para regiões do DF

Há cerca de dois meses, os custodiados em semiaberto do Centro de Internamento e Unidade Prisional (CIR), do Complexo Penitenciário da Papuda, participam de um projeto que une zeladoria e ressocialização. Trata-se de uma iniciativa em que eles confeccionam tampas de bocas de lobo para serem instaladas nas regiões administrativas do Distrito Federal. A ação é uma parceria entre as secretarias de Governo (Segov), das Cidades (Secid) – por meio do GDF Presente – e de Administração Penitenciária (Seape). Custodiados em regime semiaberto confeccionam tampas de bocas de lobo para as regiões administrativas do DF | Fotos: Divulgação/Seape Desde o início da parceria, há dois meses, já foram produzidas 150 tampas de concreto em 70 cm x 1 m com 8 cm de espessura e armado em ferro. Entre as cidades beneficiadas pelo projeto estão Ceilândia, Vicente Pires, Brazlândia, Estrutural, Recanto das Emas, Gama e Lago Norte. “Havíamos identificado que várias RAs estavam com bocas de lobo sem tampa, o que é um perigo para a população. Então surgiu a ideia de fabricar essas tampas, e o nosso coordenador de Polo do GDF Presente, Rodrigo Pontes, sugeriu essa parceria com a Seape”, conta o subsecretário de Operações nas Cidades da Secid, Marco Aurélio de Carvalho. Desde o início da parceria, já foram produzidas 150 tampas de bocas de lobo Rodrigo Pontes, também conhecido como Caverna, já havia levado a ideia para as administrações regionais no ano passado, mas foi em parceria com a Seape que o projeto ganhou continuidade. “Tive essa conversa para fazermos essa parceria. É um projeto importante porque traz uma reposição muito rápida dessas tampas, dando mais celeridade ao nosso trabalho”, revela o coordenador do Polo Central 2. Cabe à pasta indicar quantas peças precisam ser confeccionadas e ceder o material, como areia, brita, ferro e cimento. Já o complexo penitenciário entra com a mão de obra dos detentos. A produção é feita dentro do próprio presídio com auxílio do GDF Presente, para que o material possa chegar à granulometria de resistência e cálculo de cimento necessários para a durabilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de Suporte Operacional da Seape, Hugo Azevedo, acredita que o projeto ajuda na capacitação dos internos, ao mesmo tempo que beneficia a cidade. “Brasília estava tendo uma carência muito grande nesta área devido aos furtos de tampas de bocas de lobo. Eles aprendem a formatação e fazem as placas, algo que é bom tanto no sentido da ressocialização, quanto em prol da cidade”, defende. A intenção é expandir o projeto. “A nossa ideia é levar esse projeto para atender toda a demanda do GDF, se multiplicando”, acrescenta Azevedo. “O trabalho desenvolvido pelos custodiados, além de trazer benefícios para a sociedade, é uma oportunidade para que eles aprendam uma profissão, o que facilitará a reinserção social deles ao saírem da unidade prisional”, destaca o diretor do CIR, Maurício Rodrigues.

Ler mais...

Thumbnail

Reeducandos da Papuda aprendem a restaurar móveis

[Olho texto=”“A proposta do curso é desenvolver os potenciais dos reeducandos, transformando-os em profissionais, além de promover a reintegração dos mesmos”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Um curso promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania, por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), vai capacitar 20 reeducandos do Sistema Penitenciário do Distrito Federal na arte do restauro de móveis. Nas aulas, os alunos aprenderão técnicas de marcenaria, com produção, conservação e restauração de móveis de madeira. “A restauração de móveis pelas mãos dos reeducandos, além de preservar o meio ambiente, trará um novo ofício a cada um”, aponta a diretora executiva da Funap-DF, delegada Deuselita Martins. “A proposta do curso é desenvolver os potenciais dos reeducandos, transformando-os em profissionais, além de promover a reintegração dos mesmos”, complementa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A iniciativa foi idealizada após a celebração de acordo de cooperação técnica entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e a Funap-DF e conta ainda com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-DF). O curso é mais uma iniciativa da Funap-DF para possibilitar às pessoas em privação de liberdade e egressos condições efetivas de inclusão social | Foto: Divulgação/Secretaria de Justiça e Cidadania O Curso de Restauro de Móveis começou nesta segunda-feira (20) e, ao longo de 160 horas/aulas, os alunos – todos da Papuda – vão desenvolver novas habilidades técnicas, restaurando cinco peças de mobiliário do designer polonês naturalizado brasileiro Jorge Zalszupin (1922-2020), doados pelo Tribunal de Contas da União ao IFB. Outra expectativa dos realizadores é, com esse projeto, fortalecer a consciência de preservação da memória, através da recuperação física e estética do acervo de móveis existentes em espaços públicos, como o Palácio do Itamaraty, Universidade de Brasília e Museu Vivo da Memória Candanga e demais instituições públicas a serem inseridas no plano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Funap-DF vem desenvolvendo diversas atividades no âmbito prisional, possibilitando às pessoas que se encontram em privação de liberdade e egressos condições efetivas de inclusão social. Tendo como valores mudança, inovação, respeito, dignidade e valoração da pessoa humana. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

Ler mais...

Novo complexo prisional para 3 mil internos

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai contar com uma ampla e moderna unidade prisional para presos provisórios, a partir desta quinta-feira (29). Será inaugurada a Unidade de Detenção Provisória Desembargador George Lopes Leite, um complexo que reunirá em um só espaço quatro centros de detenção provisória (CDPs I, II, III e IV ). A megaestrutura, localizada na área da Papuda, tem capacidade para 3,2 mil internos. Os CDPs são locais onde ficam detentos que aguardam julgamento. O antigo prédio do CDP I, construído na década de 70, será substituído pelo novo conjunto que contará com 16 pavilhões (módulos de vivência) | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A construção da nova unidade é fruto de parceria entre o GDF e o Governo Federal, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça. São cerca de 46 mil m2 de área construída, com um investimento de cerca de R$ 126 milhões. Do total, R$ 80 milhões são da União e R$ 46 milhões dos cofres do governo local. [Olho texto=”“Teremos aqui no DF uma das estruturas mais modernas do país. Os centros de detenção provisória são a porta de entrada do sistema penitenciário e, nesse complexo, poderemos abrigar os internos com mais espaço, além de dar mais condições de trabalho aos policiais penais“” assinatura=”secretário de administração penitenciária, Agnaldo Curado” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os CDPs são locais onde ficam detentos que aguardam julgamento. O antigo prédio do CDP I, construído na década de 70, será substituído pelo novo conjunto que contará com 16 pavilhões (módulos de vivência). A área compreende ainda em dois módulos de recepção e revista, dois de administração, dois de saúde, cinco guaritas e quatro reservatórios de água. “Teremos aqui no DF uma das estruturas mais modernas do país. Os centros de detenção provisória são a porta de entrada do sistema penitenciário e, nesse complexo, poderemos abrigar os internos com mais espaço, além de dar mais condições de trabalho aos policiais penais. São modernos centros de vivência que têm num só espaço a possibilidade de oferecer ao preso saúde, educação, alimentação e local para assistência jurídica”, afirma o secretário de administração penitenciária, Agnaldo Curado. Segundo Curado, é a perspectiva de tratá-lo sempre como um cidadão, garantindo seus direitos. “Isso tudo contribui e muito para a ressocialização deles”, explica. Medidas de prevenção à covid-19 Os cerca de três mil internos, que hoje estão em regime provisório, começam a ser transferidos do antigo CDP 1 para a Unidade de Detenção nos próximos dias. Cada um dos módulos abrigará 200 homens. Dois prédios já vêm sendo usados desde o ano passado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), como parte da adoção de medidas contra o coronavírus. Um dos blocos é exclusivo para a quarentena, no qual todos os que chegam à Papuda são obrigados a passar. “Temos uma massa carcerária muito grande, de cerca de 15 mil pessoas no DF. E o contágio da doença é muito rápido”, reforça o diretor do novo complexo, Edson Viana. “Portanto, seguimos todos os protocolos da saúde, além de contar com dois médicos e um grupo de enfermeiros da Secretaria de Saúde para acompanhar essa questão no dia a dia, entre outras ações”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cada uma das unidades prisionais da Papuda possui ainda uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Em mais de um ano de pandemia, quatro presos vieram a óbito por conta da doença no DF. Homenagem O nome da penitenciária é uma homenagem ao desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), George Lopes Leite, que atuou por muitos anos na Vara de Execuções Penais (VEP). No tribunal, ele integrava a 1ª Turma Criminal. O magistrado faleceu em março, aos 70 anos, em decorrência da covid-19.

Ler mais...

Sites de segurança vão divulgar fotos e dados de foragidos

A Polícia Civil do Distrito Federal e a Secretaria de Administração Penitenciária deverão manter e atualizar, em suas páginas na internet, fotos e informações sobre fugitivos e foragidos da justiça. A medida está prevista na Lei número 6.788, de 12 de janeiro de 2021, de autoria da Câmara Legislativa e sancionada pelo governador Ibaneis Rocha.   Deverão ser de conhecimento público uma foto real da pessoa procurada –  com possíveis variações de aparência -, e dados pessoais como nome, pseudônimos e sobrenome utilizados, local e data de nascimento, idade, cor do cabelo e olhos, altura e peso. A determinação regulamenta e dá segurança jurídica à medida. Pela Lei de Abuso de Poder (número 13.869, de 5 de setembro de 2019), as Polícias Civil e Militar não podiam divulgar identidades e imagens de pessoas detidas, nem mesmo fotos de costas ou iniciais dos nomes.    O Sistema Penitenciário do DF classifica a fuga em três modalidades: abuso de confiança, quando o custodiado sai para algum trabalho e, ainda sob vigilância de policiais, deixa o local sem uso de violência; descumprimento de benefício, que são os casos de não retorno em saídas temporárias; e rompimento de obstáculos, quando há dano na estrutura para consumo da fuga.   O Distrito Federal tem cerca de 16,5 mil detentos, entre presos e monitorados por tornozeleiras eletrônicas. Já o número de fugitivos e foragidos da justiça era de 103 pessoas em 27 de janeiro de 2021. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, mais de 95% das fugas são por abuso de confiança, como os presos que não se reapresentam após o saidão.    Aumento nas recapturas A Secretaria de Administração Penitenciária está em fase de produção da sua página de divulgação. Chefe de gabinete da pasta, Geraldo Nugoli aposta em um aumento da recaptura de quem foi preso e captura de quem tem mandado de prisão decretado, mas não foi encontrado. “Assim como o disque-denúncia, esse serviço de divulgação possibilita uma maior participação da população no trabalho de busca dessas pessoas fugitivas ou foragidas   O conteúdo da página de internet deve ser organizado de forma a priorizar a divulgação de indivíduos que cometeram crimes hediondos, perigosos ou recém-decretados como fugitivos ou foragidos. Além disso, fica autorizada a realização de convênios entre os órgãos de segurança pública e os veículos de comunicação para divulgação permanente de informações e conteúdos sobre essas pessoas.

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Campanha da Papuda recebe visita de gestores da Saúde

A unidade possui capacidade para dez leitos de suporte avançado e 30 de enfermaria. No complexo da Papuda, até o momento, foram registrados 1.919 casos de Covid-19 e quatro óbitos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Gestores da Secretaria de Saúde (SES) e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) visitaram as instalações do Hospital de Campanha da Papuda na tarde de sexta-feira (13). Na visita, foram verificadas as condições das instalações para antecipar o planejamento de atendimento à população privada de liberdade no caso de ocorrer uma futura onda da Covid-19. O chefe de gabinete da Seape, Geraldo Nugoli, recebeu os secretários-adjuntos de Gestão da SES, Bruno Tempesta, e de Assistência à Saúde, Petrus Sanches, e apresentou o prédio do hospital. “Verificamos que a estrutura está em ótimas condições e poderá ser utilizada para os futuros atendimentos da população encarcerada no caso de haver contaminação com o coronavírus”, avaliou Sanches. Consultórios Os gestores caminharam pelos consultórios, farmácia, enfermarias e demais áreas de atendimento do local, que segue os parâmetros de segurança para o funcionamento dentro da penitenciária. A unidade possui capacidade para dez leitos de suporte avançado e 30 de enfermaria. No complexo da Papuda, cumprem pena mais de 15 mil pessoas. Até o momento foram registrados 1.919 casos de Covid-19 e quatro óbitos.   *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

GDF recebe 17 mil máscaras para o sistema prisional

O Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu, nesta sexta-feira (21), uma doação de 17 mil máscaras da Fecomércio-DF para o combate à Covid-19 no sistema prisional. Até agora, foram registrados 1.767 casos de contaminação por Covid-19 nas penitenciárias locais, com a ocorrência de quatro óbitos. As máscaras doadas ao sistema são brancas, laváveis e reutilizáveis. Elas serão destinadas aos centros do Distrito Federal, que atendem cerca de 15 mil detentos e contam com 1,9 mil servidores na Secretaria de Administração Penitenciária. O presidente do Sindicato das Empresas de Serviço de Informática (Sindesei/DF), Christian Tadeu de Souza Santos, representou a Fecomércio na entrega do material. “Ações como essa do setor privado são muito importantes para enfrentarmos unidos a pandemia”, disse o secretário de Economia do DF, André Clemente, ao receber a doação simbólica, no gabinete da secretaria, no Anexo do Palácio do Buriti. Segundo o secretário de Administração Penitenciária do DF, delegado Adval Cardoso, o pronto atendimento do governo aos detentos tem evitado a ocorrência de mais contaminações no sistema. “Estamos atuando fortemente para conter a disseminação”, pontuou. Dois blocos do Complexo da Papuda foram destinados exclusivamente para atendimento à Covid-19, sendo um deles para o isolamento preventivo de novos presos. Fazem parte do sistema seis unidades no complexo; a Penitenciária Feminina do DF (Colméia); e o Centro de Progressão Penitenciária (CCP), no SIA. * Com informações da Secretaria de Economia

Ler mais...

Thumbnail

Hospital da Papuda abre na primeira quinzena do mês

Dos 1.708 detentos da Papuda diagnosticados com Covid-19, três morreram | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo para a inauguração do hospital que funcionará dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. Foi aberto nesta segunda-feira (3) o processo para contratação emergencial de empresa que prestará serviço de gestão integrada de 20 leitos de enfermaria. Previsão é que o local entre em operação ainda na primeira quinzena do mês. [Olho texto=”“A situação dentro do complexo está controlada. Até o momento, nenhum cidadão privado de liberdade precisou de tratamentos mais intensivos”” assinatura=”Sócrates Alves, subsecretário de Infraestrutura e Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) registra a dispensa de licitação para a contratação da empresa que prestará serviço no local. Os grupos interessados na gestão da unidade têm até 15h de 7 de agosto para enviar as propostas ao e-mail dispensadelicitacao.sesdf@gmail.com. A vencedora deverá fornecer aparelhos, gerenciamento técnico, assistência multiprofissional de forma ininterrupta, manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos. A empresa selecionada também será responsável pelo atendimento dos pacientes, com medicamentos, materiais médico-hospitalares e esterilização de equipamentos e materiais, além de alimentação (nutrição enteral e parenteral). Toda a infraestrutura da unidade está pronta, o que significa que há capacidade para ampliação com aditivos contratuais, com abertura de novos leitos, caso isso seja necessário. Cenário A população do complexo é de 15 mil apenados. Segundo a Secretaria de Saúde (SES), 1.708 detentos foram diagnosticados com Covid-19. Desse total de presidiários infectados pelo novo coronavírus, três morreram e apenas 75 têm a doença ativa. A pasta aponta que o sistema penitenciário tem uma taxa de letalidade de 0,29% na população privada de liberdade e de 0,23% em policiais penais – percentuais menores do que o esperado. Construída em caráter emergencial, estrutura do hospital foi inicialmente destinada apenas a pacientes de Covid-19 e será ampliada após a pandemia | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Todo esse cenário motivou a mudança no planejamento de contratação. Inicialmente, estavam previstos 40 leitos – 20 de enfermaria, 10 semi-intensivos e 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No entanto, o subsecretário de Infraestrutura da SES, Sócrates Alves, explica que isso não se mostra mais necessário. “A situação dentro do complexo está controlada. Até o momento, nenhum cidadão privado de liberdade precisou de tratamentos mais intensivos, então é questão de gestão. Diante do cenário atual, não há necessidade de contratar além dos 20 leitos de enfermaria”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O hospital Idealizado como espaço para atendimento a casos de Covid-19, o hospital que seria apenas de campanha ficará para a população carcerária, dos servidores e dos trabalhadores do meio prisional. Com investimentos em torno de R$ 5,9 milhões, a obra tem mil metros quadrados de área construída. A gestão é da Secretaria de Saúde, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). A permanência do hospital no complexo vai evitar o deslocamento de presos para atendimentos médicos em unidades da rede externa. * Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador