Lago Sul completa 63 anos com investimento em mobilidade e infraestrutura
Criado pouco depois da capital federal, o Lago Sul completa 63 anos na próxima quarta-feira (30). A cidade, que reúne mais de 30 mil habitantes em área superior a sete mil hectares, recebeu importantes melhorias desde 2019. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu pelo menos R$ 49 milhões em obras de mobilidade, infraestrutura e mais. ?A festa de aniversário organizada pela Administração Regional do Lago Sul será neste domingo (27). A partir das 7h, haverá a Caminhada com Dom Bosco, que parte do santuário na 702 Sul rumo à Ermida, onde terá uma missa campal. A cerimônia está prevista para começar às 10h e será celebrada pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo César Costa. GDF investiu pelo menos R$ 49 milhões em obras de mobilidade e infraestrutura no Lago Sul | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília ?Para o administrador regional do Lago Sul, Rubens Santoro Neto, há muito o que festejar neste ano. “Nos últimos quatro anos, fizemos um trabalho de zeladoria muito grande para recuperar a cidade”, afirma. O gestor destaca as ações executadas em relação à captação e escoamento de água pluvial, com a construção de sistemas de drenagem; a construção de calçadas e a manutenção de espaços públicos, como praças e quadras poliesportivas. Ele também afirma que novos projetos estão por vir, como uma creche pública, bem como mais praças e parques para a comunidade. ?Santoro Neto ressalta que, diariamente, ocorrem serviços de manutenção e conservação de calçadas, meios-fios e pistas de rolamento, recolhimento de lixo verde e entulho, poda de árvore e desobstrução de áreas públicas. Quinze reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) prestam auxílio à administração. Todas as ações são repassadas aos moradores em um boletim enviado pelo WhatsApp. Administrador regional do Lago Sul, Rubens Santoro Neto: “Nos últimos quatro anos, fizemos um trabalho de zeladoria muito grande para recuperar a cidade” ?Além disso, desde 2019, foram investidos cerca de R$ 8 milhões em pavimentação e recapeamento asfáltico. Os recursos são provenientes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), executora das obras. Entre as áreas beneficiadas, estão a via principal da QI 27, no sentido Paranoá, o acesso ao Pelotão Lacustre, na saída da Ponte das Garças, trechos na QL 18, QL 22, QI 19 e QI 23, entre outros. No âmbito de drenagem pluvial, o aporte é de R$ 12 milhões para sanar problemas de alagamento. A melhoria está em execução entre a QI 11 e a QL 14. ?Com aporte na ordem de R$ 17 milhões, a Ponte Honestino Guimarães está sendo reformada. É a primeira grande manutenção da estrutura desde 1976, quando foi inaugurada. Os serviços incluem o reforço das estruturas, a modernização da iluminação e a reforma das passarelas, além da construção de outra passagem para pedestres sob a ponte. ?Em abril do ano passado, o governador Ibaneis Rocha inaugurou a ampliação da Estrada Parque Aeroporto (Epar), a DF-047, que beneficia 100 mil motoristas diariamente. Para tanto, foram construídas duas novas faixas de rolamento em cada sentido da DF-047 com investimento de R$ 12 milhões. O trecho, de aproximadamente 2 km, compreende a Estrada Parque Dom Bosco (DF-025) e a Estrada Parque Guará (DF-051), entre o antigo Balão Dona Sarah Kubitschek e o Viaduto Camargo Corrêa. O lazer e o esporte também se destacam na Região Administrativa, que está inserida em duas APAs e conta com mais de 55 mil km de ciclovia ?A região administrativa também se destaca quando o assunto é lazer e desporto. Está inserida em duas áreas de proteção ambiental (APA): a APA Gama e Cabeça de Veado e a APA do Lago Paranoá. Tal localização abrange 14 parques ecológicos e unidades de conservação (UCs), entre eles o Parque Ecológico Dom Bosco, o Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul, o Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul e o Parque Ecológico Península Sul. Também é a segunda RA no DF com maior número de pistas para bicicletas: tem 55.710 km de ciclovias, atrás apenas do Plano Piloto, que soma 138.071 km. Renato Malcotti, morador do Lago Sul há 41 anos: “É um bairro muito bom para se morar” Morador do Lago Sul há 41 anos, o aposentado Renato Malcotti, 78, não tem planos de deixar a cidade. Nascido no Rio de Janeiro, ele chegou a Brasília em 1979 para trabalhar no governo federal e, desde então, nutre uma paixão pela cidade. “Vim para ficar dois anos, mas já tem 44 que estou aqui. O Lago Sul ficou bem estruturado, melhorou muito, tem bastante comércio. É um bairro muito bom para se morar”, conta ele, que, por um breve período, residiu no Plano Piloto e que, em 1999, foi considerado cidadão honorário de Brasília. ?Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021 revelam que 51,7% da população do Lago Sul são do sexo feminino e que a idade média é de 42,5 anos. Outro detalhe é que, do total de moradores, mais da metade não nasceu na capital federal, sendo que a origem mais citada foi Minas Gerais. A renda per capita é de R$ 10.979,10. Arte: Administração Regional do Lago Sul
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80 prédios públicos serão abastecidos pelo sistema de energia solar do GDF
O abastecimento energético da administração pública do Distrito Federal passará em breve por mudanças. Oitenta prédios públicos, entre eles dez escolas, terão a energia gerada por painéis solares instalados na usina de solo do Parque Ecológico de Águas Claras e nos telhados de edificações dos parques do Cortado (Taguatinga), Ezechias Heringer (Guará) e Dom Bosco (Lago Sul). [Olho texto=”“Isso é extremamente inovador, porque não existe no Brasil nenhuma usina pública de geração de energia. Aqui nós estamos trabalhando para que tenhamos um instrumento que viabilize esse funcionamento”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”direita”] A medida faz parte do projeto CITinova, parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com o governo federal e com a Organização das Nações Unidas (ONU). Foram investidos R$ 4,1 milhões para a construção das quatro unidades públicas de geração de energia limpa. “Quando a lei mudou, nós já estávamos atentos à geração distribuída [realizada por fontes renováveis de energia]. Uma usina pública melhora a eficiência energética”, afirma a chefe da Assessoria Estratégica da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Suzzie Valladares. Ela faz referência à Lei nº 6.891, de 2021, que estabelece indicadores e metas progressivas para a administração pública no setor de energia sustentável. Usina fotovoltaica do Parque Ecológico de Águas Claras: local será responsável pela maior parte da geração de energia limpa para o GDF | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília As obras nas quatro instalações já foram finalizadas. A implantação aguarda a formação de convênio com os órgãos que serão beneficiados – as secretarias de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e de Educação (SEE), Brasília Ambiental, Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) e Jardim Botânico de Brasília (JBB) -, os pareceres jurídicos e a vistoria da Neoenergia. “Isso é extremamente inovador, porque não existe no Brasil nenhuma usina pública de geração de energia. Aqui nós estamos trabalhando para que tenhamos um instrumento que viabilize esse funcionamento”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No pico de geração mensal, que deve ocorrer no período de seca, quando há menos impedimento à luz solar, os sistemas gerarão 109,77 megawatts (MWh). A maior distribuição será da usina fotovoltaica do Parque Ecológico de Águas Claras. No pico, o local deve gerar 97 MWh. Isso porque o espaço foi construído em uma área de gramado dentro da unidade de conservação sem impedimentos, como árvores ou inclinações, que é o que acontece nas usinas em telhados. A estimativa é de R$ 1 milhão de economia aos cofres públicos por ano. “O valor que foi investido será retomado em até quatro ou cinco anos. Além disso, os painéis têm vida útil estimada em 25 anos. Então serão 20 anos de economia para o GDF”, estima Suzzie Valladares. A dona de casa Gabriela Valácio, 23 anos, considera a instalação da usina fotovoltaica uma iniciativa interessante “porque vai poupar gastos do governo” Frequentadora do Parque Ecológico de Águas Claras, a dona de casa Gabriela Valácio, 23 anos, disse que já tinha notado a presença das placas no local. Para ela, a iniciativa é interessante. “Acho muito legal, porque vai poupar gastos do governo”, comenta Gabriela, que é moradora de Vicente Pires.
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Aberta licitação para usina fotovoltaica e recarga de veículos elétricos
O edital de convocação de prestadores de serviços para atuar no projeto executivo e na obra de instalação de sistemas fotovoltaicos, com fornecimento de materiais, mão de obra e equipamentos foi publicado nesta semana. Parque Ecológico de Águas Claras terá a planta central da usina | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A planta central será no Parque Ecológico de Águas Claras, enquanto infraestruturas de menor porte serão instaladas em outras unidades de conservação: os parques ecológicos Ezechias Heringer, Dom Bosco e do Cortado, que abriga o Hospital Veterinário de Brasília. Já o Jardim Zoológico e o Jardim Botânico de Brasília vão receber duas unidades de recarga para veículos elétricos. [Olho texto=”Créditos do sistema de distribuição poderão atender até 42 parques e dez escolas públicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A energia gerada pela usina, de aproximadamente 500 kWp, será injetada no sistema de distribuição e compensada de acordo com as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os créditos serão utilizados para atender até 42 parques e dez escolas públicas. A usina fotovoltaica faz parte da estratégia de promoção de energia limpa no DF, prevista no Planejamento Estratégico de 2019 a 2060, e será viabilizada pelo projeto CITinova de Cidades Sustentáveis no Brasil, executado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com recursos do GDF e apoio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. “A iniciativa trará um modelo mais eficiente para os gastos públicos com energia, com capacidade de ampliação, tornando-se uma excelente referência para outros estados ou municípios”, explica a coordenadora executiva do projeto CITinova no DF, Nazaré Soares. O que é energia voltaica A energia fotovoltaica é aquela gerada a partir da captação da luz solar, convertida em corrente elétrica contínua, passando por conversão para corrente alternada de distribuição e uso. Uma das principais vantagens é tratar-se de uma energia limpa e renovável, alternativa aos combustíveis fósseis, que reduz as emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Clique aqui para acessar o edital de seleção de prestação de serviços. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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