Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada será lançada segunda
O lançamento da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) será nesta segunda-feira (6), às 15h, no Salão Nobre do Palácio do Buriti. Estabelecida por meio do Decreto nº 39.403/2018, a pesquisa é realizada bianualmente e busca mapear o perfil da população e a infraestrutura urbana e rural das 35 regiões administrativas do Distrito Federal e dos 12 municípios goianos que integram a Área Metropolitana de Brasília: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. A Pdad-A é a atualização da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), considerado o mais importante levantamento domiciliar do Distrito Federal e que abrangia as áreas urbanas da capital federal. Agora ampliada, a nova pesquisa agrega a Pdad Rural – voltada exclusivamente para as áreas rurais – e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad), focada na área metropolitana de Brasília e que compreendia os municípios do chamado “Entorno”, resultando em um conjunto de dados mais abrangente. Além disso, a Pdad-A inclui as duas novas regiões administrativas: Água Quente e Arapoanga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de novembro, os agentes de coleta estarão em campo em campo para visitar 25 mil domicílios em até seis meses. Para garantir a segurança dos entrevistados foi criado o valida pesquisador, ferramenta que permite confirmar a identidade do agente de coleta por meio da matrícula ou QR Code disponível no crachá. Os dados obtidos são utilizados pelos gestores públicos na elaboração de políticas e investimentos mais efetivos, de acordo com as necessidades da população. Serviço Lançamento da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) Data: Segunda-feira (6) Horário: 15h Local: Salão Nobre, Palácio do Buriti *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Agentes de coleta da Pdad 2023 recebem uniformes e crachás
Os agentes de coleta da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) de 2023 receberam o kit completo de identificação nesta terça-feira (31). De uso obrigatório, os itens contêm o símbolo do Governo do Distrito Federal (GDF) e da empresa contratada para o levantamento e são um colete, um boné, uma camisa e um crachá com QR Code. Nesta edição, está prevista a participação de 60 pesquisadores, sendo que 45 já foram chamados. O restante será mobilizado no decorrer do levantamento. O crachá de identificação dos agentes de coleta, além de oferecer informações sobre o pesquisador, inclui um QR Code. O código dá acesso à plataforma Valida Pesquisador e, automaticamente, mostra foto, nome, matrícula, empresa e pesquisa para qual o agente está associado. Caso não apareça essas informações, o pesquisador não é validado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Jusçanio Souza ressalta que os dados de quem responder a pesquisa serão mantidos em sigilo, conforme determina a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília A checagem também pode ser feita pela matrícula do agente de coleta, disponível no crachá. Basta entrar na plataforma Valida Pesquisador, digitar a matrícula e clicar em “validar”. Em seguida aparecerão as informações de identificação do agente de coleta. Além disso, em cada uma das visitas, os agentes entregarão cartas de apresentação aos moradores. O documento explica os objetivos da pesquisa e informa sobre a confidencialidade dos dados, que segue a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). “Tudo isso no sentido de dar segurança ao morador de que trata-se, realmente, de um pesquisador credenciado pela Pdad”, explica o coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Jusçanio Souza. O agente de coleta Carlos Augusto Faria, 32 anos, afirma que, com o uniforme e o crachá, o serviço fica mais fácil. “Se a pessoa estiver em dúvida, é só pesquisar na hora, pela nossa matrícula ou pelo QR Code”, afirma ele, que participa pela segunda vez de um levantamento do IPEDF. “Me sinto contribuindo com a sociedade. E, aproveitando, peço a todos que nos recebam bem, respondam o questionário. Muitas vezes temos dificuldade em falar com os moradores e isso complica o trabalho, que é benéfico para toda a população”, completa. Pesquisa mais abrangente Carlos Augusto Faria se orgulha de ser agente de coleta: “Me sinto contribuindo com a sociedade” Realizada pelo IPEDF, a Pdad-A 2023 engloba a antiga Pdad, a Pdad Rural e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad), abrangendo toda a área metropolitana de Brasília e a área rural. Em 2023, a pesquisa começa em novembro, podendo ter de quatro a seis meses de duração, por causa das festas de fim de ano. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Dea Fioravante, afirma que a formulação é inédita e permitirá que o governo tenha acesso a um diagnóstico detalhado sobre a realidade das regiões. [Olho texto=”“É uma pesquisa completa, capaz de nos fornecer o retrato do perfil dos cidadãos do DF e do Entorno e das necessidades desses cidadãos”” assinatura=”Dea Fioravante, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma pesquisa completa, capaz de nos fornecer o retrato do perfil dos cidadãos do DF e do Entorno e das necessidades desses cidadãos”, acrescenta Fioravante, que também destaca a importância de coletar os dados de toda a população concomitantemente. “Se fazemos as pesquisas em momentos diferentes, podemos ter mudanças no contexto. Não estaremos comparando conjunturas econômicas similares. Então, a nossa ideia é ter um retrato feito no mesmo momento para podermos caracterizar e comparar o contexto urbano e rural”, salienta. Neste ano, a amostra da pesquisa será composta por 25 mil domicílios residenciais e 450 rurais, localizados nas 35 regiões administrativas da capital, além dos 12 municípios goianos que integram a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride): Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Muito provavelmente vamos visitar mais domicílios porque, para alcançar uma amostra sobre a realidade de todo o DF e Entorno, precisamos ter 25 mil questionários respondidos do começo ao fim. Então, se tem alguma recusa ou algum morador para de responder as perguntas na metade, insistimos no domicílio até três vezes ou sorteamos um outro domicílio com características similares para substituir o que não respondeu”, informa Fioravante. Participe Os detalhes da Pdad-A 2023 serão apresentados em coletiva de imprensa no Salão Branco do Palácio do Buriti, na próxima segunda-feira (6), às 15h. Mais informações sobre o levantamento podem ser obtidas aqui.
Ler mais...
Ampliada, Pdad 2023 incluirá Água Quente, Arapoanga e municípios do Entorno
A partir de novembro, os agentes de coleta farão visitas às residências do Distrito Federal e do Entorno para extrair informações da população e da infraestrutura das 35 regiões administrativas da capital e de 12 municípios goianos que integram a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride). Serão de quatro a seis meses em campo para mapear o perfil socioeconômico a ser publicado na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A). A meta é visitar 25 mil domicílios que gerarão informações para representar um universo de mais de 1 milhão de residências. “A Pdad é uma pesquisa que foi estabelecida pelo governo por meio de um decreto [nº 39.403/2018]. Ela é realizada a cada dois anos para fazer um diagnóstico mais detalhado da realidade da nossa cidade em comparação com o que o Censo faz em nível nacional”, revela o presidente do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Manoel Clementino Barros Neto. “O questionário é mais completo, em que abordamos vários temas como renda, moradia, trabalho, nível educacional, transporte, saúde. Tudo isso para que o gestor público, com base nessa informação, possa formular ações e políticas públicas para resolver os problemas da nossa população”, explica o presidente. Entre as mudanças do Pdad-A está a inclusão das duas regiões administrativas mais recentes do DF: Água Quente e Arapoanga | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Neste ano, o estudo terá um formato ampliado e novos sistemas metodológicos e logísticos. O objetivo é aumentar a abrangência dos dados, garantindo melhores insumos para a criação de políticas públicas e decisões governamentais. A primeira novidade é que o estudo combina três outras pesquisas produzidas pelo IPEDF: Pdad, Pdad Rural e Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad). [Olho texto=”“A Pdad é uma pesquisa que foi estabelecida pelo governo por meio de um decreto. Ela é realizada a cada dois anos para fazer um diagnóstico mais detalhado da realidade da nossa cidade em comparação com o que o Censo faz em nível nacional”” assinatura=”Manoel Clementino Barros Neto, presidente do IPEDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Outra mudança será a inclusão das duas regiões administrativas mais recentes do DF – Água Quente e Arapoanga – e de 12 cidades de Goiás que têm relação próxima com a capital. São elas: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. “Nós temos no DF uma relação muito próxima em todos os aspectos econômicos e sociais com a chamada área metropolitana de Brasília. A proposta dessa Pdad é agrupar outras pesquisas que eram realizadas somente no DF urbano e na área rural e em parte do Entorno, que não eram muito detalhadas. A ideia é agrupar esses dados para conhecer o perfil da população tanto do DF quanto do Entorno, para que o governo possa tomar decisões”, afirma o presidente do IPEDF. Alguns novos temas também estão sendo inseridos na pesquisa, como identidade de gênero e insegurança alimentar. Além disso, todos os questionários que forem coletados serão checados em uma parceria do instituto com o 156 (a Central de Atendimento do Cidadão) do GDF. A medida visa dar robustez aos dados. Anteriormente, a checagem era feita apenas em uma amostragem sorteada. Arte: Agência Brasília Preparação [Olho texto=”“Essa reunião é importantíssima, porque vamos explicar aos administradores regionais que é uma pesquisa para fins científicos e de gestão pública. Que eles possam passar a mensagem para os moradores de que não é preciso ter desconfiança e que os dados são sigilosos e importantes para garantir o desenvolvimento de cada região”” assinatura=”Dea Guerra Fioravante, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por conta das mudanças da Pdad-A 2023, está sendo realizada uma série de reuniões e treinamentos com o objetivo de preparar os envolvidos. “São várias fases: o treinamento para cadastrar o pesquisador para trabalhar no software que gera o questionário e no sentido de abordagem ao entrevistado, como esclarecer as perguntas, o que fazer quando o entrevistado não quiser responder e quais são as estratégias para não perder um domicílio. No caso de desistência, é preciso fazer um novo sorteio de amostragem”, explica a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Dea Guerra Fioravante. O IPEDF também tem se reunido com outras entidades de pesquisa, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que elaborou recentemente o Censo no DF, e órgãos do GDF. Os administradores regionais terão um encontro com representantes do instituto nesta terça-feira (10). O objetivo é tornar os titulares das regiões incentivadores da pesquisa em cada cidade do DF. “Essa reunião é importantíssima, porque vamos explicar aos administradores regionais que é uma pesquisa para fins científicos e de gestão pública, que eles podem passar a mensagem para os moradores de que não é preciso ter desconfiança e que os dados são sigilosos e importantes para garantir o desenvolvimento de cada região”, ressalta. A maior preparação será com o piloto a ser iniciado no dia 13 deste mês. Os agentes irão a campo para aplicar questionários em formato de teste. O objetivo é avaliar o conteúdo e perceber se é necessário fazer ajustes ou mudanças para o início da coleta efetiva em novembro. Participação dos moradores A Pdad-A 2023 vai mapear não apenas o perfil socioeconômico do Distrito Federal, como de 12 cidades de Goiás que têm relação próxima com a capital | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Incentivar a participação da população é outro trabalho da preparação da pesquisa. Estão sendo criados cartazes e ações de publicidade ampla. Todos os 25 mil domicílios sorteados receberão uma carta explicativa sobre a pesquisa, a importância de contribuir com as informações, a forma como os dados serão usados e a garantia do sigilo, conforme a Lei Geral de Dados, prevista na lei nº 13.709/2018. “É uma pesquisa que, no fundo, tem como resultado final melhorar a qualidade de vida das pessoas em diversos aspectos. É uma etapa fundamental para conhecer a população. Não dá para tomar ações efetivas e assertivas sem conhecer e ter os dados. Todos ganham – o governo e, principalmente, a população”, avalia o presidente do IPEDF. Um sistema também foi criado para que os entrevistados possam se sentir seguros. Os agentes de coleta portarão um crachá com nome, foto e um QR Code, em que o entrevistado poderá acessar o link que valida a identidade do pesquisador.
Ler mais...