População idosa amplia participação no mercado de trabalho do Distrito Federal
O número de idosos no Distrito Federal segue em crescimento e vem ganhando destaque na dinâmica do mercado de trabalho. Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicam que, no biênio 2023–2024, a população com 60 anos ou mais representava pouco mais de um quinto dos habitantes em idade ativa, cerca de 523 mil pessoas. Desse total, 20% estão inseridos no mercado de trabalho, o equivalente a aproximadamente 105 mil idosos. Aumento da relação com o trabalho é indicativo de maior longevidade e ampliação das oportunidades voltadas a idosos | Foto: Divulgação/IPEDF A proporção desse grupo na força de trabalho aumentou em relação ao período anterior, passando de 19,1% para 20%. O avanço ocorre em um contexto de maior longevidade e de ampliação das oportunidades voltadas a essa faixa etária. “A pesquisa retrata um aspecto bastante relevante da condição social brasileira e regional — os idosos permanecem na estrutura produtiva, seja pela necessidade de participação social, seja pela busca de renda” Lucia Garcia, economista do Dieese Segundo a pesquisa, os idosos ocupados concentram-se principalmente no setor de serviços, responsável por mais de dois terços das vagas dessa população, seguido do comércio e reparação (16,2%). A construção civil e a indústria de transformação também mantêm participação relevante, com cerca de 6% cada. Ocupações nos setores O levantamento mostra ainda que 47,6% dos idosos ocupados são assalariados, sendo 22,8% no setor público e 24,8% no privado. Outros 29,9% atuam como autônomos, e 7,8% são empregadores. O nível de ocupação dessa população cresceu 9% entre 2022 e 2024, impulsionado principalmente pelo comércio (alta de 23,1%) e pelos serviços (8,1%). [LEIA_TAMBEM]As mulheres representam 60,2% do total de idosos no DF, embora os homens predominem entre os economicamente ativos (57,4%). Entre os inativos, que somam 418 mil pessoas, a principal razão para não trabalhar é a aposentadoria (69,9%), seguida pelos afazeres domésticos (13,8%) e por outras atividades não laborais (15,5%). A maioria (85,9%) já teve experiência anterior de trabalho, e 72% deixaram o último emprego há mais de cinco anos. A jornada média semanal da população idosa ocupada é de 39 horas, com rendimento real mensal médio de R$ 5.778. Em relação à renda dos inativos, a PED-DF aponta que o valor médio das aposentadorias foi de R$ 5.476, enquanto o das pensões alcançou R$ 3.819. “A PED retrata um aspecto bastante relevante da condição social brasileira e regional — os idosos permanecem na estrutura produtiva, seja pela necessidade de participação social, seja pela busca de renda”, avalia Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese. “A relevância que vemos deste segmento nas esferas política, artística e intelectual, portanto, reflete um movimento mais amplo, que demanda políticas públicas e adaptação dos espaços organizacionais.” Veja o boletim. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Queda na taxa de desocupação foi destaque na conjuntura econômica do DF no quarto trimestre de 2024
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, nesta quinta-feira (22), a 31ª edição do Boletim de Conjuntura do Distrito Federal, com os resultados da economia local no quarto trimestre de 2024. A publicação destaca a queda na taxa de desocupação, indicando um cenário mais favorável para o mercado de trabalho no DF. O último Boletim de Conjuntura do Distrito Federal destaca a queda na taxa de desocupação, indicando um cenário mais favorável para o mercado de trabalho no DF | Foto: Divulgação/IPEDF A análise trimestral dos indicadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF) mostra uma melhora significativa no panorama do emprego. No período, a taxa de participação na força de trabalho subiu para 65,7%, enquanto a taxa de desocupação recuou para 14,6% – os melhores resultados desde 2022. O número de pessoas ocupadas chegou a 1,492 milhão, o que representa um crescimento de 2,8% em relação ao terceiro trimestre do ano. [LEIA_TAMBEM]A atividade econômica do DF manteve o ritmo de expansão observado em trimestres anteriores. Destacam-se o desempenho do comércio varejista ampliado, com crescimento acumulado de 8,4% em 2024, e o aumento de 5,1% no volume de vendas de serviços no mesmo período. No recorte trimestral, os setores de tecidos, vestuário e calçados, eletrodomésticos, livros e papelaria apresentaram os maiores avanços – reflexo da sazonalidade do fim de ano, impulsionada pelas festividades e pelo aumento do consumo. O boletim também aponta a queda na taxa de inadimplência, que atingiu 3,26% em dezembro de 2024, reforçando o cenário de melhora na renda e no emprego ao longo do ano. Em contrapartida, foi registrada uma aceleração da inflação no trimestre, puxada principalmente pelo grupo Alimentação e bebidas, com impacto mais forte sobre as famílias de menor renda. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
Ler mais...
População negra no DF ampliou protagonismo no mercado de trabalho em 2023
Em alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado nesta quarta-feira (20), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça (19), os resultados do boletim anual População Negra e o Mercado de Trabalho no DF. A publicação reforça a importância de compreender o mercado de trabalho como um espaço de poder e de identidades, além de destacar a necessidade de políticas públicas que promovam igualdade de condições para a população negra. Segundo a publicação, 60,8% das pessoas ocupadas se autodeclararam pretas ou pardas | Imagem: Reprodução De acordo com o levantamento, o mercado no Distrito Federal em 2023 reforçou o protagonismo da população negra, que compõe a maior parte da força de trabalho na região. Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF) mostram que 60,8% das pessoas ocupadas se autodeclararam pretas ou pardas, confirmando o papel essencial desse grupo na sustentação da economia local. Setores e rendimentos “Políticas públicas de qualificação profissional que promovam o acesso e a permanência da população negra na trajetória educacional são fundamentais para ampliar ainda mais o protagonismo da população negra no mercado de trabalho do Distrito Federal” Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF Setores como construção civil, comércio e indústria de transformação lideram em participação de trabalhadores negros, com índices de 74,7%, 66,5% e 64,4%, respectivamente. Apesar disso, o setor de serviços continua sendo o principal espaço de atuação, absorvendo 71,5% dessa população, seguido pelo comércio e reparação (17,4%) e pela construção (6,1%). Os rendimentos médios reais da população negra também apresentaram crescimento, com aumento de 1,4% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 3.569. Esse avanço foi especialmente significativo no setor privado, onde os salários com carteira assinada cresceram 4,3%, enquanto os sem carteira tiveram uma elevação ainda mais expressiva, de 14,8%. Esses números evidenciam avanços em inserções historicamente marcadas por desigualdades. Políticas públicas Desafios importantes, porém, permanecem. A taxa de desemprego da população negra atingiu 17,9% em 2023, um aumento em relação ao ano anterior. Essa taxa é superior à dos não negros, que ficou em 13,5%. Contudo, o tempo médio de busca por trabalho entre negros caiu de 12 para 11 meses, mostrando maior eficiência na recolocação desse grupo no mercado. Além disso, o boletim aponta que a população negra está mais presente em posições ocupacionais de maior vulnerabilidade, como emprego doméstico (quase 80% dos postos) e trabalho autônomo (66,8%). No entanto, o emprego no setor público ainda representa 17% das oportunidades para negros, uma área em que a presença ainda pode ser ampliada. “Ampliar o acesso da população negra a posições ocupacionais com maior remuneração e acesso a direitos trabalhistas ainda é um desafio”, reforçou a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena. “Políticas públicas de qualificação profissional que promovam o acesso e a permanência da população negra na trajetória educacional são fundamentais para ampliar ainda mais o protagonismo da população negra no mercado de trabalho do Distrito Federal.” *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Desemprego no DF recua para 15,4% em setembro, atingindo menor índice em um ano
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (29), os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a setembro de 2024. Em um cenário de leve recuperação no curto prazo, a taxa de desemprego total no Distrito Federal declinou de 15,6% para 15,4%, entre agosto e setembro deste ano, e recuou em relação a setembro de 2023, quando a taxa era de 16,5%. Serviços e comércio foram os maiores impulsionadores da recuperação de postos de trabalho no DF, com aumento de contratações no último ano | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Este recuo é atribuído, em grande parte, à criação de 30 mil novos postos de trabalho nos últimos 12 meses, número superior ao aumento da População Economicamente Ativa (PEA), que teve 13 mil pessoas a mais buscando inserção no mercado. Esse crescimento do nível ocupacional foi acompanhado por uma queda no desemprego aberto, que passou de 13,3% para 12,9% da PEA, enquanto o desemprego oculto teve leve aumento de 2,3% para 2,5%. “Encerramos o último trimestre do ano com boas notícias: o desemprego é menor e o rendimento maior que os registrados no ano anterior, no mesmo período” Lucia Garcia, economista e técnica do Dieese A pesquisa também aponta que serviços e comércio foram os maiores impulsionadores dessa recuperação, apresentando elevação nas contratações ao longo do último ano. Já o setor público e os trabalhadores autônomos mantiveram-se estáveis, enquanto o volume de empregados domésticos e de assalariados sem carteira assinada reduziu, sinalizando uma movimentação de consolidação nos setores formalizados. Na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego cresceu para 15,1% em setembro de 2024 em relação a agosto (13,3%), embora a proporção de desempregados registrados no último mês seja inferior ao identificado no mesmo período de 2023, quando era de 15,9%. O setor de construção foi o principal responsável pela manutenção do emprego na região, registrando um aumento de 6,5% no número de trabalhadores, em contraponto ao setor de Serviços, que teve retração de 5,9%. A economista e técnica do Dieese Lucia Garcia ressalta que os números do último trimestre trazem um alívio, com queda no desemprego e aumento de renda em comparação ao ano passado. Ainda assim, Garcia alerta para desafios que acompanham esse cenário, como a queda de empregos domésticos e públicos e o aumento de aposentados. “Encerramos o último trimestre do ano com boas notícias: o desemprego é menor e o rendimento maior que os registrados no ano anterior, no mesmo período. Trata-se de uma folga necessária para refletir sobre movimentos que se acentuam e demandam atenção, como a queda do emprego doméstico, o recuo do emprego público e o aumento de aposentados. Uma pausa para respiro, mas com os desafios que gestores devem enfrentar à frente.” Acesse os estudos: → PED-DF → PED-AMB → PED-PMB *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Resultados da PED-DF de janeiro serão apresentados nesta sexta
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta sexta-feira (23), às 10h, ao vivo no canal do YouTube do IPEDF, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a janeiro de 2024. Serviço Pesquisa de Emprego e Desemprego – janeiro 2024 Data: sexta (23) Horário: 10h Acompanhe neste link. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Desemprego se mantém estável no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (30), os resultados das pesquisas de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) e da Área Metropolitana de Brasília (AMB) referentes ao mês de dezembro e ao ano de 2023. Em dezembro, a taxa de desemprego ficou em 15,5%, idêntico patamar de novembro e acima do percentual registrado no mesmo mês de 2022 (14,8%). Apesar do aumento na taxa de desemprego na comparação anual, os resultados observados nos dois últimos meses de 2023 são os menores do ano e apresentam queda desde outubro. Periferia Metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de desemprego na PMB passou de 18,7% para 16,8% entre novembro e dezembro de 2023. Em dezembro de 2022, o índice era de 18,2%. Os 12 municípios goianos que compõem a PMB são Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. Área Metropolitana de Brasília Na AMB, que agrega os contingentes pesquisados no DF e na PMB, a taxa de desemprego caiu de 16,4% em novembro para 15,8% em dezembro do ano passado. Na comparação anual, o índice permaneceu relativamente estável, já que em dezembro de 2022 ficou em 15,7%. Assim como observado na capital federal, o resultado do último mês de 2023 foi o menor do ano. Confira, abaixo, os boletins. ? Boletim PED-DF Dezembro/23 ? Boletim PED-PMB Dezembro/23 ? Boletim PED-AMB Dezembro/23 *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Resultados da PED-DF de novembro serão apresentados nesta terça (19)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta terça-feira (19), às 10h, ao vivo, no canal do YouTube do IPEDF, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a novembro deste ano. Serviço Pesquisa de Emprego e Desemprego – Novembro 2023 Data: terça-feira (19) Horário: 10h Acompanhe neste link. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Puxado por construção e serviços, PIB do DF cresceu 3% em 2021
No ano de 2021, o Produto Interno Bruto do Distrito Federal (PIB) acumulou, em valores correntes, R$ 286,9 bilhões, mantendo a capital na oitava posição entre as maiores economias estaduais do país e representando 3,2% do PIB nacional. Comparado a 2020, o PIB cresceu 3% em volume (variação real), recuperando as perdas do ano, onde a economia brasiliense encolheu 2,6% devido à pandemia da covid-19. [Olho texto=”No ranking do PIB per capita, o Distrito Federal manteve a liderança entre os Estados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O índice positivo reflete o aumento da demanda e da produção de bens e serviços, retomadas com o afrouxamento do isolamento social e a adoção de medidas estabelecidas pelos governos federal e local para amenizar os efeitos da crise sanitária, com ações para beneficiar as empresas e os trabalhadores, como desoneração tributária, concessão de incentivos fiscais e auxílios financeiros. No ranking do Produto Interno Bruto per capita, o Distrito Federal manteve a liderança entre as unidades da Federação. Em 2021, a estimativa era R$ 92.732,27, correspondendo a 2,2 vezes o indicador brasileiro (R$ 42.247,52). O segundo maior foi registrado para Mato Grosso (R$ 65.426,10), representando 1,5 vezes o nacional, o menor para o Maranhão (R$ 17.471,85), com 0,4 vezes a média do país. Ótica de produção O desempenho do subsetor da Construção, com expansão real de 17,7%, foi o destaque positivo do setor Indústria (11,5%) e do PIB. As obras de infraestrutura e a construção de edifícios impulsionaram a atividade, ressaltando as obras implementadas pelo GDF durante o ano | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Do valor total do PIB distrital, R$ 257 bilhões são referentes ao valor adicionado bruto, representados pelos setores agropecuário, industrial e de serviços, e R$ 29,9 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Em 2021, a indústria e os serviços fomentaram a economia do DF. A indústria evoluiu 11,5% em volume, e passou a representar 4% da estrutura produtiva local. O setor de serviços, responsável por 95,1% da economia, avançou 2,3% e determinou a dinâmica anual da atividade econômica brasiliense. A agropecuária contraiu 6,4% no ano, mas pouco influenciou o índice geral, uma vez que responde por 0,9% do valor adicionado bruto total. A indústria foi o setor com a maior elevação em volume no Distrito Federal (11,5%), gerando R$ 10,235 bilhões em valor adicionado. O desempenho do subsetor da construção, com expansão real de 17,7%, foi o destaque positivo da indústria e do PIB. As obras de infraestrutura e a construção de edifícios impulsionaram a atividade, ressaltando as obras implementadas pelo GDF durante o ano. Por conta da estiagem no ano, o setor agropecuário contabilizou R$ 2,287 bilhão de valor adicionado bruto, indicando um recuo de 6,4%, após avançar 19,8% em 2020. Apesar de apresentar a menor estrutura produtiva distrital, o grupo aumentou de 0,7%, em 2020, para 0,9%, em 2021, a maior em toda a série, iniciada em 1985. Além do mais, a variação média dos preços agropecuários foi positiva, o que impactou favoravelmente no valor adicionado do setor. Mesmo sendo o mais afetado durante a pandemia, serviços é o dominante na economia brasiliense. Em 2021, o setor cresceu 2,3%, em volume, e com valor adicionado bruto de R$ 244,506 bilhões, ganhou participação relativa na estrutura produtiva distrital, alcançando 95,1%. Por sua natureza, o setor foi beneficiado pelo restabelecimento do mercado de trabalho. O número de ocupados, no DF, aumentou 5,5% e a taxa total de desemprego caiu de 19,1% para 18,0%, entre 2020 e 2021, conforme aponta dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF). Renda A remuneração dos empregados atingiu R$ 165,189 bilhões em 2021 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A remuneração dos empregados atingiu R$ 165,189 bilhões em 2021, composta por R$ 127,738 bilhões referentes aos salários e R$ 37,451 bilhões às contribuições sociais. A elevada participação da remuneração do trabalho no PIB-DF é explicada, em parte, pela ampla participação da administração pública na economia distrital, com grande contingente de servidores assalariados. Os impostos sobre a produção, no valor de R$ 31,756 bilhões, são apresentados em impostos sobre produto, líquidos de subsídios (R$ 29,915 bilhões) e outros impostos sobre a produção (R$ 1,840 bilhão), representando, juntos, 11,1% do PIB local. Acesse aqui o relatório completo do PIB do Distrito Federal. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Setor de serviços impulsiona mais vagas no mercado de trabalho
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (25), os resultados das pesquisas de Emprego e Desemprego do Distrito Federal, da Periferia e da Área Metropolitana de Brasília. Também foi apresentado o boletim anual Mulheres Negras, em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho. O setor de serviços, que reúne atividades como turismo e restaurantes, foi o maior responsável pelo aumento de ocupação da população do DF, segundo a PED divulgada nesta terça (25) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A taxa de desemprego no DF passou de 16,5% em maio para 16,3% em junho. Essa relativa estabilidade se deve a dois fatores: aumento de ocupados por um lado (+17 mil postos de trabalho) e crescimento da População Economicamente Ativa por outro (+16 mil pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas), provocando um equilíbrio. [Olho texto=”Em 2022, 1,264 milhão de mulheres negras faziam parte da População em Idade Ativa da AMB, correspondendo a 35,9% do total de pessoas em idade para trabalhar na região. Entre os quatro grupos definidos por sexo e raça/cor, as mulheres negras formavam o maior deles” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aumento de ocupados foi observado no setor de Serviços (+19 mil) e na Indústria de transformação (+2 mil). O volume se manteve relativamente estável no Comércio e reparação (-1 mil) e diminuiu na Construção (-4 mil). O contingente de assalariados do setor privado com carteira assinada cresceu em 11 mil pessoas e do setor público em seis mil. Nos 12 municípios goianos vizinhos ao Distrito Federal (Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso) que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego passou de 19,1% em maio para 18,6% em junho. Já na Área Metropolitana de Brasília (AMB), que abrange o DF e a PMB, a taxa de desemprego passou de 17,2% em maio para 16,9% em junho, devido ao aumento de ocupados (+16 mil postos de trabalho) em volume superior ao crescimento da População Economicamente Ativa (+12 mil pessoas). Boletim Mulheres Negras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, 1,264 milhão de mulheres negras faziam parte da População em Idade Ativa (14 anos ou mais) da AMB, correspondendo a 35,9% do total de pessoas em idade para trabalhar na região. Entre os quatro grupos definidos por sexo e raça/cor, as mulheres negras formavam o maior deles, seguidas pelos homens negros (32,4%), mulheres não negras (17,8%) e homens não negros (13,9%). A presença das mulheres negras na População em Idade Ativa do DF alcançou 33,6% em 2022, enquanto na PMB essa proporção era de 42,1%. Entre as mulheres negras da Área Metropolitana de Brasília, 68,4% residiam no Distrito Federal e 31,6% na Periferia Metropolitana de Brasília. Na PMB, as mulheres negras respondiam por 52,4% da população inativa e por 37,5% da População Economicamente Ativa. No DF, apesar de as diferenças serem menos acentuadas, as mulheres negras correspondiam a 38,4% dos inativos e 30,9% dos economicamente ativos. Na AMB, esses percentuais eram de 41,8% e 32,8%, respectivamente. No Distrito Federal, as mulheres negras correspondiam a 29,5% dos ocupados, um contingente de 412 mil com trabalho remunerado. Em contrapartida, representavam 38,7% dos desempregados, contabilizando 98 mil nesta situação. Nos municípios goianos que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília, essas proporções ficaram em 35,3% e 46,9%, respectivamente. Na Área Metropolitana de Brasília, as mulheres negras formavam o maior grupo de trabalhadores em desemprego (41,3%) e respondiam por 31,1% dos ocupados. Confira os boletins PED-DF, PED-PMB, PED-AMB e Mulheres Negras. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Agropecuária é destaque na economia do DF no primeiro trimestre do ano
Nesta sexta-feira (14), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou a 24ª edição do Boletim de Conjuntura, referente ao primeiro trimestre de 2023, em transmissão ao vivo no YouTube. A publicação analisa os principais resultados dos indicadores econômicos da capital federal, como o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral, os índices de preços dos bens e serviços e o comportamento do mercado de trabalho, além do panorama das economias nacional e internacional. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Dea Fioravante, destaca que os componentes do PIB indicam que a economia do Distrito Federal está em recuperação lenta, mas aparentemente sustentável. “Os principais motores do crescimento foram os setores agropecuária e serviços, impulsionados pelas exportações e pelo consumo das famílias”, informa a diretora. [Olho texto=”“Os principais motores do crescimento foram os setores agropecuária e serviços, impulsionados pelas exportações e pelo consumo das famílias”” assinatura=”Dea Fioravante, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Considerando o PIB trimestral, a atividade econômica do DF cresceu 3,3% no acumulado em quatro trimestres (do 2º trimestre de 2022 ao 1º trimestre de 2023) em relação ao mesmo período de 2022 (do 2º trimestre de 2021 ao 1º trimestre de 2022), apesar do recuo de 0,3% na comparação entre o primeiro trimestre deste ano com o último trimestre do ano passado. No Brasil, o PIB cresceu 1,9% na comparação trimestral (1º trimestre de 2023 e 4º trimestre de 2022) e 3,3% no acumulado em 12 meses. Seguindo a mesma tendência observada no país, o desempenho econômico brasiliense foi puxado pela agropecuária, que apresentou crescimento de 15,7% em relação ao trimestre anterior. O setor de serviços registrou queda na comparação trimestral de -0,4%, enquanto a indústria se manteve estável, com 0,2%. No acumulado em quatro trimestres, a agropecuária apresentou variação de -0,2%, enquanto a indústria e os serviços registraram variações de 8,4% e 3%, respectivamente. O setor agropecuário apresentou crescimento de 15,7% em relação ao trimestre anterior | Foto: Divulgação/IPEDF No primeiro trimestre de 2023, a inflação local medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 1,93%, abaixo da nacional (2,09%), e a sexta menor entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com o trimestre anterior, quando o DF registrou a maior inflação entre as regiões, houve desaceleração. No acumulado em 12 meses, o DF encerrou o trimestre com variação de 5,30%, acima da observada no país (4,65%). Já a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no primeiro trimestre de 2023 foi de 1,72%, abaixo da nacional (1,88%) e a quarta menor entre as 16 regiões pesquisadas. O INPC também ficou abaixo do IPCA, indicando uma inflação ligeiramente menos intensa para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos. No acumulado em 12 meses, o DF encerrou o trimestre com variação de 4,25%, abaixo da observada no país (4,36%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na análise do mercado de trabalho, a taxa de desemprego registrou ligeira queda no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo trimestre de 2022, passando de 17% para 16,7%, mas cresceu em comparação com o trimestre anterior, quando ficou em 14,8%, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED-DF). Voltando-se para a análise do mercado formal, observou-se um aumento no contingente de trabalhadores, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), com saldo de 11,5 mil novos postos de trabalho no trimestre, significativamente superior ao observado no anterior, de apenas 247. Em contrapartida, houve redução na comparação com o primeiro trimestre de 2022, quando o saldo foi de 14,9 mil novos postos. Confira a apresentação no canal do YouTube. Confira o sumário executivo e o boletim completo. *Com informações do IPEDF
Ler mais...