Projeto escolar combate bullying por meio das artes marciais
O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, encontrou nas artes marciais uma ferramenta eficaz de transformação social. Criado em 2017, o projeto Quem Luta Não Briga reduziu significativamente os conflitos na escola, ampliou as modalidades ensinadas e tornou-se referência para outras instituições do Distrito Federal. Projeto Quem Luta Não Briga atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Mais de 500 alunos já passaram pelo projeto, que atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar. “Em 2017, a comunidade do Núcleo Bandeirante enfrentava muitos conflitos, especialmente entre regiões próximas. Essas tensões chegavam à escola, transformando o ambiente em um foco de disputas de gênero, condição social e outros problemas”, explica o diretor Dreithe Thiago Ribeiro. A iniciativa, que começou com seis placas de tatame e aulas de jiu-jítsu, atualmente conta com um centro de lutas equipado, oferecendo também boxe, caratê, muay thai, judô, treino funcional e pilates. O supervisor pedagógico Eronildo Santiago, responsável pelo centro de lutas, ressalta o impacto do programa: “Tivemos uma formação ampla de alunos que se tornaram campeões, saíram de situações de violência doméstica e melhoraram o desempenho escolar”. Inclusão social O estudante Davi Rocha, de 13 anos, é faixa laranja de caratê. Ele ganhou confiança e autocontrole ao praticar a luta na escola O projeto também se destaca pela inclusão social. Alunos sem condições financeiras recebem doações de equipamentos. “Aqui, o aluno que não tem recursos tem total capacidade para treinar”, afirma Santiago. Entre os instrutores voluntários está o mestre de caratê Olivério Fernandes Borges, 74, um dos primeiros alunos da escola, fundada em 1963. Sua presença contínua ao longo de quase toda a história da instituição simboliza o compromisso de longo prazo com a educação e o desenvolvimento dos jovens. O estudante Davi Rocha de Carvalho, 13, aluno do 8º ano, é um dos beneficiados pela iniciativa. “Desde que comecei no caratê, aprendi a me controlar melhor e a confiar mais em mim. O projeto me ensinou que ser forte não é brigar, mas saber quando não brigar”, relata o adolescente. O diretor Dreithe também alerta para novos desafios, como o cyberbullying: “Hoje, com o acesso irrestrito que eles têm aos dispositivos digitais, os conflitos muitas vezes começam nas redes sociais para depois chegar à escola”. Ele recomenda que os pais observem o comportamento dos filhos nas plataformas digitais. O sucesso do Quem Luta Não Briga já inspira iniciativas semelhantes em outras unidades da rede pública do DF, demonstrando como projetos inovadores dentro da Secretaria de Educação podem transformar não apenas as escolas, mas comunidades inteiras. Várias faculdades já visitaram o projeto para estudá-lo como um caso de sucesso em intervenção socioeducativa. Às vésperas de completar uma década, o projeto mantém-se ativo, mesmo durante as férias escolares, oferecendo uma alternativa constante para jovens e adultos da comunidade. *Com informações da SEEDF
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Centros olímpicos têm várias modalidades esportivas para mulheres
Os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do DF seguem com as inscrições abertas para quem quer investir em uma modalidade esportiva e cuidar da saúde. Em março, quando se homenageiam as mulheres, há diversos esportes com vagas para elas, como natação, hidroginástica, capoterapia, atividade física orientada, ginástica localizada e pilates, entre outras. Atividades aquáticas estão entre as práticas esportivas oferecidas nos COPs | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os centros atendem um público a partir dos 4 anos de idade, beneficiários de programas sociais, inclusive pessoas com deficiência (PcDs). Há unidades do COP em 11 regiões administrativas: Brazlândia, Ceilândia (Parque da Vaquejada e Setor O), Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Planaltina. Todas as aulas são gratuitas. Inscrições “É importante trabalhar para fortalecer as políticas públicas voltadas às mulheres, especialmente neste mês de março”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Julio César Ribeiro. “Um dos nossos compromissos é melhorar o cuidado com a saúde por meio do esporte, e com certeza os centros olímpicos e paralímpicos são fundamentais nesse processo.” Para pessoas com deficiência, são nove modalidades ofertadas e disponíveis em todas as 12 unidades: atletismo, bocha, natação, programa de inclusão e projeto esportivo, além das estimulações básica, essencial, global I e global II . As inscrições podem ser feitas neste link. Já para o público em geral, basta acessar a página da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) ou comparecer presencialmente às unidades, caso a pessoa interessada não tenha acesso à internet. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Palestra contra a violência Dentro da programação do mês da mulher, o COP de Brazlândia oferece um evento especial nesta quarta (15), das 9h às 12h. Haverá dança, palestras sobre a prevenção da violência doméstica, atendimentos nas áreas da saúde e espaço de empreendedorismo para elas.
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Dança, yoga e pilates são remédios na reabilitação de pacientes
Mais de 90 pessoas participam ativamente dos grupos de reabilitação e terapias alternativas na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3, do Recanto das Emas. O trabalho busca atender às demandas espontâneas para a prevenção e tratamento de diversos problemas. Diariamente, a população tem a oportunidade de se unir aos grupos de yoga, de alongamentos globais, de exercícios gerais, de caminhadas e de pilates. As atividades ajudam no diagnóstico precoce, monitoramento de agravos, promovendo educação em saúde e melhoria da qualidade de vida da população | Fotos: Divulgação / SES-DF Todas as atividades são desenvolvidas pelo Núcleo Ampliado em Saúde da Família (Nasf) da UBS, formado por especialistas como fisioterapeuta, nutricionista e terapeuta ocupacional. Além do atendimento de grupo, os casos identificados com problemas mais graves de reabilitação são encaminhados para atendimento individualizado. As ações desse núcleo dão suporte importante para as equipes de Saúde da Família, ajudando no diagnóstico precoce, no monitoramento de agravos, promovendo educação em saúde, e melhora da qualidade de vida da população. [Olho texto=”“O público-alvo é formado por indivíduos portadores de doenças crônicas ortopédicas, diabetes, hipertensão e obesidade. Abraçamos outras demandas também. Em poucas sessões, percebemos, nos relatos e exercícios, que os pacientes conseguem superar as dificuldades apresentadas”” assinatura=”Gilmara Hussey, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As turmas são conduzidas por esses profissionais do Nasf. A fisioterapeuta Gilmara Hussey é um deles e foca as atividades em demandas mais generalizadas para atender a um grupo maior. No entanto, quando há situações que precisam de uma atenção específica, a profissional realiza os encaminhamentos necessários. Para participar, é só comparecer no dia da atividade. Apenas o grupo de Qualidade de Vida tem inscrição prévia. “Focamos muito na prevenção. Mas, temos pacientes com vários perfis. O público-alvo é formado por indivíduos portadores de doenças crônicas ortopédicas, diabetes, hipertensão e obesidade. Abraçamos outras demandas também. Em poucas sessões, percebemos, nos relatos e exercícios, que os pacientes conseguem superar as dificuldades apresentadas. Quando eles sentem que estão mesmo melhorando, seguem conosco”, afirmou. [Olho texto=”“Recebi dicas para uma vida saudável e, de maneira simples, passei a mudar os meus hábitos. Fiz amigos e ir lá passou a fazer parte da minha rotina. O que temos aqui é uma riqueza e tudo gratuito. Hoje sou mais feliz e minha autoestima melhorou muito”” assinatura=”Sônia Valadares, paciente” esquerda_direita_centro=”direita”] A paciente Sônia Valadares é uma das usuárias da unidade que participa das ações alternativas. Estava com problema na coluna e com medicação diária para dor. No local, passou por atendimento e a participar dos grupos. Além disso, como dever de casa, aprendeu a fazer os exercícios de fortalecimento. Recebeu ainda dicas de alimentação e vida saudável. “Com as atividades na UBS, eu consegui me livrar da medicação, porque saí do sedentarismo e passei a me movimentar da maneira correta. Os profissionais são atenciosos e vão além do exercício. Recebi dicas para uma vida saudável e, de maneira simples, passei a mudar os meus hábitos. Fiz amigos e ir lá passou a fazer parte da minha rotina. O que temos aqui é uma riqueza e tudo gratuito. Hoje sou mais feliz e minha autoestima melhorou muito”, relatou. Além de exercícios, os participantes recebem dicas de alimentação e vida saudável Há também o grupo para a melhor idade, exclusivo para pessoas acima de 60 anos, que queiram melhorar as funções de memória, coordenação motora, força e alongamento, além da interação social, por meio da dança sênior, exercícios e alongamentos. Todo mês, a equipe tem ainda o Grupo de Qualidade de Vida. São quatro encontros realizados por meio das metodologias ativas e de inovação, fazendo com que os participantes reflitam e desenvolvam novas atitudes para mudança de hábitos e melhoria da qualidade de vida. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Centros obstétricos recebem bolas de pilates para auxiliar nos partos
O Centro Obstétrico do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebeu, nesta terça-feira (3), cinco bolas de pilates. Utilizada durante o trabalho de parto, a técnica reduz o desconforto do pré-parto, além de promover às gestantes o alívio das dores e a melhoria da mobilidade pélvica. No total, foram entregues 102 unidades pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal para 11 hospitais regionais e a Casa de Parto de São Sebastião. O investimento foi de R$3.920,00. De acordo com o diretor do Hran, Sócrates Souza Ornelas, o método melhora as condições das parturientes e a qualidade do parto. “É uma satisfação receber esse material para que possamos proporcionar, cada vez mais, o parto humanizado às gestantes”, destacou. Do total de bolas suíças entregues, 52 possuem 65 centímetros de diâmetro e 50 têm 55 centímetros. Essa diferença de tamanhos abrange a variação de estatura das gestantes. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF “Sabemos que toda a rede está recebendo esse dispositivo. Queremos agradecer à Secretaria de Saúde pela atitude, a fim de que o parto se torne mais leve e agradável às mulheres e que elas tenham seus bebês de forma feliz”, ressaltou a enfermeira obstétrica do Hran e preceptora da Residência em Enfermagem obstétrica do hospital, Gerusa Amaral de Medeiros. Segundo a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da pasta, Gabrielle Medeiros, a técnica traz diversos benefícios. “Por ser instrumento lúdico, tira um pouco da atenção da paciente com relação à dor que ela está sentindo”, explicou. A bola também permite à paciente permanecer em posição vertical. “Com isso, a gestante tem mais liberdade, podendo ser a protagonista do parto, pois é ela quem vai parir e a equipe de enfermagem estará próxima para auxiliá-la”, acrescentou a gerente. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF Essa posição ajuda ao bebê forçar o colo do útero. “Isso acelera a dilatação e o trabalho de parto normal”, complementou Gabrielle. Quando a mulher está sentada na bola suíça, pode receber massagem e apoio do esposo ou do acompanhante que esteja sentado atrás. “Trata-se de um recurso de tecnologia leve, sem grandes custos e traz um impacto muito positivo no desfecho do trabalho de parto, parto e nascimento. Culturalmente, a mulher paria apenas deitada. Hoje em dia, a bola suíça faz com que a gestante fique mais ativa”, concluiu Gabrielle. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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