Projeto PIS Vida Saudável leva qualidade de vida a idosos
Com atividades como automassagem, alongamento e dança, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 6 de Taguatinga tem reunido um público de idosos em torno do projeto PIS Vida Saudável. Além das atividades presenciais na UBS, o grupo participa de passeios culturais e turísticos pelo Distrito Federal. Visita ao Parque Nacional: grupo mantém atividades de socialização, interagindo com público de diferentes idades | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A equipe do PIS Vida Saudável já visitou o Parque da Água Mineral, onde os idosos puderam contemplar a natureza, fazer caminhadas e aproveitar o banho de piscina. No final de outubro, houve um passeio ao Catetinho, primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. O lanche foi organizado pelos próprios usuários, que aproveitaram o momento de convivência e valorização da história da cidade. [LEIA_TAMBEM]“Nós observamos um aumento na satisfação e na melhora nos relatos de dor entre os frequentadores”, relatou a enfermeira Margareth Diniz, coordenadora do grupo, ao qual algumas pessoas são encaminhadas por meio do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Iniciado em 2013, o projeto tem como foco as Práticas Integrativas em Saúde (PIS), que fortalecem a prevenção e o bem-estar integral. Há dois anos, as ações passaram a ser desenvolvidas em parceria com a equipe de fisioterapia, ampliando o foco na reabilitação dos idosos. Durante os passeios, os grupos também interagem com público de outras idades. Além do estímulo físico, o grupo também trabalha o aspecto cognitivo e a interação social entre os participantes. As atividades buscam reduzir quadros de depressão, isolamento e ansiedade. “A equipe tem se dedicado à capacitação contínua, buscando aprimorar cada vez mais a qualidade do serviço oferecido”, afirma a médica da família Sara Viana, a UBS 6. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Passeio promovido pela UBS 5 de Taguatinga alia saúde e turismo
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga, em parceria com o Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc), promoveu, nesta quarta-feira (29), uma atividade que uniu cuidado e lazer. Mais de 80 pessoas, em sua maioria idosos, participaram de um passeio turístico por Brasília, visitando locais emblemáticos como a Catedral Metropolitana e a Igrejinha da 308 Sul. O passeio terminou com almoço em um restaurante em Taguatinga. O objetivo era aliar turismo e saúde mental, reforçando o bem-estar e o convívio social dos usuários. Grupo percorreu diversos pontos do Distrito Federal; atividade reforça a importância de manter vínculos de amizade | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Os participantes integram o grupo de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da UBS chamado Buscando Saúde, criado no início dos anos 2000. “Queremos oferecer lazer às pessoas que, muitas vezes, não têm condições de conhecer a própria cidade”, afirmou a coordenadora da turma, Nilva Maria Borba. Elas ficam encantadas quando experienciam o lugar onde moram há 40, 50 anos”. Para a profissional, o impacto emocional é visível, especialmente entre os mais idosos: “A alegria é estampada. Eles se sentem muito felizes por ter a oportunidade de conhecer lugares e de estarem inseridos. Muitos vivem sós, e o grupo traz isso para eles, essa sensação de fazer parte de algo”. [LEIA_TAMBEM]É o que pensa Cláudia Bonfim, 58 anos. Integrante do Buscando Saúde, a aposentada vê no grupo a chance de se exercitar e criar novos laços. “A gente faz amizade, se depara com outras histórias e socializa”, relatou. “Tem muita gente que não sai, e os passeios abrem a nossa cabeça”. A colega de turma Maria Eloisa Albana, 67, acredita que os benefícios são sentidos até depois das ações. “Achei excelente a ideia de visitar esses lugares, mesmo que eu já conheça, porque é muito bom para a socialização”, disse. “O grupo tem me ajudado bastante com a ansiedade, que é muito ruim”. Uma das idealizadoras do passeio, a assistente social Joyce Oliveira destacou que o turismo também é estratégia de promoção da saúde, inclusive de saúde mental. “Além das práticas integrativas de saúde, incluímos essas experiências de turismo como mais uma ação do grupo, e a ideia é que [esses passeios] sejam realizados com mais frequência”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidade de saúde mental infantil oferece cuidado e transforma vidas
Cerca de 1,2 mil crianças são atendidas por mês no Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp), órgão da Secretaria de Saúde (SES-DF) que, nesta quinta-feira (23), completa 56 anos de história. A unidade oferece atendimento ambulatorial a pacientes de até 11 anos em sofrimento psíquico moderado ou em uso eventual de substâncias psicoativas. Nesta quinta-feira (23), a equipe do Compp comemorou o aniversário de 56 anos da unidade | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O pequeno Gael, 5 anos, é atendido no local. Ele foi diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA). A mãe, Suellen Brasil, relata que o Compp foi um divisor de águas na vida da família. “Quando eu recebi o diagnóstico de TEA do Gael, fiquei perdida, me senti desamparada, e considero que as sessões do Compp fizeram toda a diferença”, afirma. “Eu me senti mais segura nas tomadas de decisões com o Gael, pois tive a oportunidade de participar de um grupo de apoio. Lá eles fizeram todos os encaminhamentos necessários e sou muito grata por isso e por todo atendimento que recebemos”. A gerente do Compp, Simone Schwartz, ressalta: “Acredito na força desta equipe e reforço que o que sempre nos diferenciou foi a prática interdisciplinar, a escuta cuidadosa e a construção coletiva de soluções para nossas crianças e familiares. O trabalho do Compp é uma prova de que, quando o cuidado é coletivo, a vida pode seguir novos caminhos, com mais afeto, segurança e possibilidades”. [LEIA_TAMBEM]Mais do que um centro de saúde mental, o Compp é um lugar de escuta, acolhimento e construção de possibilidades, onde uma equipe multiprofissional oferece desde atendimentos individuais e grupos terapêuticos até mutirões para elaboração de laudos e realização de exames especializados. A equipe é composta por 38 profissionais de diversas áreas, incluindo pediatras, neuropediatra, psiquiatras infantis, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistente social. Todos trabalham de forma integrada para oferecer um cuidado humanizado e baseado em evidências, atuando como retaguarda essencial à Atenção Primária à Saúde (APS). Formação e conhecimento O Compp também é um importante espaço de formação e conhecimento, recebendo estudantes de medicina, residentes multiprofissionais e estagiários da Escola Superior de Ciências da Saúde do Distrito Federal (Escs). As ações de matriciamento desenvolvidas pelos profissionais fortalecem a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e qualificam o cuidado em saúde mental oferecido às crianças e suas famílias. Hatha yoga, tai chi chuan e meditação estão entre as atividades oferecidas no Compp Ao longo de sua trajetória, o Compp tem levado o nome da SES-DF a eventos científicos nacionais e internacionais, com trabalhos premiados e reconhecidos pela relevância social. Seus profissionais publicam artigos e livros, contribuindo para a produção de conhecimento em saúde mental infantojuvenil, um campo fundamental para o futuro da sociedade. Outro diferencial do serviço são as Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como hatha yoga, tai chi chuan e meditação, que promovem o bem-estar, previnem agravos e fortalecem vínculos terapêuticos. Essas atividades refletem a essência do Compp: olhar a criança em sua totalidade, corpo, mente e contexto social, e construir caminhos de cuidado em parceria com suas famílias. Atendimento O acesso ao serviço se dá por meio de regulação feita pela Atenção Primária, quando os usuários preenchem alguns critérios, como apresentar humor deprimido, ansiedade intensa, sofrimento psíquico, entre outros. Após a avaliação e estratificação do risco, os pacientes recebem um plano de cuidado e, uma vez estabilizados, são contrarreferenciados à Atenção Primária para continuidade do acompanhamento. O processo inclui ainda a articulação da rede intersetorial para o cuidado em saúde mental, garantindo uma atenção integral e contínua. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF terá o primeiro mestrado de Práticas Integrativas em Saúde do Brasil
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai instituir o primeiro mestrado em políticas públicas com foco em Práticas Integrativas em Saúde (PIS) do país. A iniciativa integra os 42 produtos do Colab-PIS, laboratório de colaboração em ciência, tecnologia e inovação em PIS do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal – um convênio de cooperação técnico-científica firmado entre a SES-DF, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação de Apoio à Fiocruz. Marcos Trajano, gerente de PIS da SES-DF, falou sobre a importância de consolidar as práticas integrativas de saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O programa será ofertado pela Escola de Governo Fiocruz (EGF-Brasília), abrangendo cursos técnicos, de aperfeiçoamento e qualificação profissional, além de pós-graduação lato sensu (especialização e residências) e stricto sensu (mestrado profissional). As escolhas se basearam nos três eixos temáticos que compõem o Colab-PIS: pesquisa, formação e desenvolvimento institucional. A expectativa é que até o fim deste ano sejam lançados os editais dos cursos de formação, quando também terá início o censo para mapear a oferta de PIS no SUS-DF. O programa estende-se até 2028 (48 meses), com investimento total de R$ 21,6 milhões – o maior orçamento já destinado à Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS). Elaboração O plano de trabalho para os cursos foi apresentado a gestores do órgão do Governo do Distrito Federal (GDF), como forma de promover a cooperação intersetorial. “Entendemos que as PIS não vão se consolidar se não houver construção conjunta e interlocução com as outras áreas”, avalia o gerente de Práticas Integrativas, Marcos Trajano. “As PIS são feitas no território, então é fundamental que possamos articular para fazer a diferença em cada um dos espaços”. [LEIA_TAMBEM]Participaram do encontro o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Robinson Capucho Parpinelli; o secretário-executivo de Tecnologia da Informação em Saúde, Deilton Lopes da Silva; o assessor de Gestão Estratégica e Projetos Carlos Spezia; o diretor de Áreas Estratégicas da Atenção Primária da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais), Maurício Fiorenza; e o coordenador de Controle de Serviços de Saúde e de Gestão da Informação da Subsecretaria de Planejamento em Saúde (Suplans), André Dias. Referência nacional Há 42 anos, as PIS vêm crescendo no serviço público de saúde distrital. A PDPIS, publicada em 2014, propõe, de maneira inovadora, o emprego dessa abordagem integrada às demais práticas de cuidado em saúde – não apenas em caráter complementar. Essas características situam o SUS do DF como referência nacional na área. Robinson Parpinelli ressaltou a necessidade de investimento em ações técnico-científicas e tecnológicas: “Sucesso no passado não garante a perpetuação no futuro. Somos os pioneiros nas PIS, e espero que continuemos a servir de modelo e exemplo para todo o país”. Confira a íntegra do convênio. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Capacitação dissemina práticas tradicionais chinesas na rede pública de saúde do Distrito Federal
Ao longo do mês de junho, mais de 30 profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF), entre residentes e servidores, participaram da capacitação Lian Gong em 18 terapias. A prática é conhecida por aliviar dores físicas, ampliar a consciência corporal e trabalhar a respiração. O curso, com aulas teóricas e práticas, foi ministrado no Centro de Referência de Práticas Integrativas em Saúde de Planaltina (Cerpis). Desenvolvido na China na década de 1970, o lian gong surgiu após um médico obter bons resultados no tratamento de dores em pessoas sedentárias, com a repetição de exercícios simples que podiam ser feitos em casa. Atualmente, 21 unidades básicas de saúde do Distrito Federal oferecem a prática de lian gong | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “É uma prática que também atua sobre ansiedade, insônia e depressão. Além disso, por ser coletiva, permite a criação de vínculos”, explica Patrícia Falcão, referência técnica distrital (RTD) em lian gong. Ela reforça que o objetivo da capacitação é, acima de tudo, promover saúde e prevenção: “Temos o trabalho de desenvolver e implementar a Política de Práticas Integrativas em Saúde [PIS], e a formação é um dos pilares dessa política”. Multiplicadores O curso busca formar multiplicadores que levem a prática para a comunidade e também para outros servidores da SES-DF. O residente Marco Antônio Oliveira viu na capacitação uma oportunidade de se tornar facilitador. “Sempre gostei da medicina tradicional chinesa e, quando comecei a residência, conheci as três principais práticas. Todas despertaram ainda mais o meu interesse. Agora vou poder ajudar a implementá-las nas unidades de saúde”, conta. Marco Antônio Oliveira está ansioso para aplicar o que aprendeu nas UBSs onde atua: "Sempre gostei da medicina tradicional chinesa" Para a residente Ana Cecília Silva, o método alcança diversas dimensões do bem-estar, oferecendo leveza e reconexão: “É uma prática que nos conecta com a natureza e faz a pessoa sair um pouco mais leve. É muito convidativa. Nos quatro encontros, deu para aprender bastante”, afirma [LEIA_TAMBEM]Além dos residentes, outros profissionais também participaram da capacitação. A técnica em saúde bucal Patrícia Paulina Oliveira destaca a importância de levar a prática para regiões mais afastadas: “Os usuários da minha unidade básica de saúde não têm condições de vir ao Cerpis, por ser distante. Levando a prática até eles, podemos aliviar muitas questões sem depender de medicação”, avalia. A agente comunitária de saúde Lorena Teixeira também acredita no potencial transformador da prática: “Penso que a adesão vai ser boa na minha região. Com o curso, vou poder falar mais sobre as PIS, explicar e mostrar os resultados que essas técnicas trazem no dia a dia, e como fazem diferença na saúde da população”. Lorena Teixeira (de rosa): "Com o curso, vou poder falar mais sobre as PIS, explicar e mostrar os resultados que essas técnicas trazem no dia a dia, e como fazem diferença na saúde da população” Onde participar As práticas integrativas em saúde são oferecidas gratuitamente à comunidade, sem necessidade de encaminhamento. As atividades de lian gong são majoritariamente realizadas em grupo. Atualmente, 21 UBSs oferecem a prática, nos três níveis de atenção. A lista de unidades está disponível no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Horto Florestal da UBS 1 do Lago Norte recebe delegação do Benim
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte recebeu, nesta quarta-feira (28), a visita da Missão Internacional da República do Benim, especialmente para conhecer o Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb), que funciona no local. A delegação da África Ocidental está no Brasil para a troca de experiências voltadas ao fortalecimento de políticas públicas em segurança alimentar e nutricional, agricultura sustentável e programas de alimentação escolar. Delegação africana faz parte das ações do projeto Além do Algodão, que tem como foco a rotatividade como valorização das culturas alimentares | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Esse interesse coloca nossa política de hortos medicinais na agenda de cooperação com países africanos, dando visibilidade às ações desenvolvidas na atenção primária, assistência farmacêutica, saúde mental e vigilância em saúde”, avalia o gerente de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde (SES-DF), Marcos Trajano. Com 200 metros quadrados de área plantada e mais de 120 espécies à disposição, o Hamb da UBS 1 do Lago Norte é pioneiro na SES-DF. Abriga plantas aromáticas, medicinais e alimentícias, das quais toda a comunidade pode desfrutar. “Os hortos fortalecem o cuidado integral da população, pois envolvem tanto a promoção da saúde quanto a valorização do meio ambiente”, afirma a gerente da UBS 1 do Lago Norte, Maria Inês Guedes. Entre as espécies cultivadas estão 13 tipos de plantas alimentícias não convencionais (Pancs), como vinagreira, ora-pro-nóbis, chaya e capuchinha. O espaço, antes subutilizado, foi transformado em uma área reflorestada graças ao trabalho conjunto de servidores e de moradores. No local, são ofertadas também Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como tai chi chuan, yoga, fitoterapia e medicina antroposófica. Missão africana A comitiva foi composta por cinco representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca e da Agência de Alimentação e Nutrição da República do Benim. A visita integra as ações do projeto Além do Algodão, que incentiva a valorização de culturas alimentares em sistemas de rotação com o algodão. Também participaram da visita representantes do Ministério da Saúde ligados à Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan) e ao Programa Saúde na Escola (PSE). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Centro de práticas integrativas ganha novo espaço em Santa Maria
A sede do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) da Região Sul – área que abrange Gama e Santa Maria – está de endereço novo. Os moradores podem agora desfrutar de um espaço amplo e voltado a terapias individuais, coletivas e modalidades corporais. Preparada para receber os pacientes, a equipe do local é composta por enfermeiros, psicólogos, técnicos em enfermagem, farmacêutico e odontólogo. Novo Cerpis da Região Sul oferece atividades como tai chi chuan, auriculoterapia e dança circular, entre outras práticas integrativas | Fotos: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Situada no centro de Santa Maria – QC 1, bloco B, próximo ao fórum da região e da antiga administração regional –, a sede recém-inaugurada incrementa o número e a qualidade dos atendimentos. Isso porque a localização anterior, na Unidade Básica de Saúde (UBS) 10 do DVO/Gama, continua a oferecer diversas práticas integrativas em saúde (PIS). “Com mais uma estrutura, podemos aumentar tanto os procedimentos individuais quanto os coletivos. Nas atividades em grupo, por exemplo, temos terapias de redução de estresse, tai chi chuan, laya yoga, dança circular e automassagem; nos individuais, ventosaterapia, reiki, auriculoterapia e shantala. Esta última é voltada aos bebês”, detalha a gerente de Serviços de Atenção Primária em Saúde (Gsap) 4 da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gracimone Alves. “O tai chi chuan melhorou minha resistência e meu equilíbrio”, conta a aposentada Eunice Batista, que aprovou o novo local No caso das terapias individuais, é preciso realizar agendamento prévio. Para as atividades em grupo, porém, basta comparecer ao Cerpis Sul nos horários indicados a cada prática. Saúde mais perto Diretora de Atenção Primária em Saúde da Região Sul (Diraps-Sul), Regiane Martins aponta que uma nova sede para o centro era desejo antigo da comunidade. “Esse espaço reflete o esforço da SES-DF em trazer mais acessibilidade à população. Após uma análise, percebemos que a maior parte dos usuários que buscam as PIS é residente desse território mais centralizado”, afirma. A nova localização agradou à aposentada Eunice Batista, 68. Ela conta que, com apenas dois minutos de ônibus, consegue chegar ao Cerpis para realizar a sua atividade favorita: “Há alguns meses, me identifiquei muito com o tai chi chuan. Achei maravilhoso. Depois que comecei a fazer essa terapia, tive muitas melhoras em termos de resistência e equilíbrio”, descreve. *Com informações da SES-DF
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Práticas integrativas em saúde são oferecidas ao público em torneio de wushu
Servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, no sábado (17), da 1ª Copa Mestre Woo. O torneio, dividido entre etapas demonstrativas e competitivas, reuniu praticantes amadores e profissionais de wushu (popularmente conhecido como kung fu), além de diversas práticas corporais chinesas, incluindo as que são oferecidas como práticas integrativas em saúde (PIS) pela rede pública do Distrito Federal. Servidores da Secretaria de Saúde estiveram presentes na 1ª Copa Mestre Woo apresentando modalidades oferecidas à população do DF como práticas integrativas em saúde | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF A SES-DF compareceu com três grupos distintos que, no dia a dia, oferecem à população os serviços de PIS da pasta. A equipe de PIS de Sobradinho, a cargo da professora Joyce de Oliveira, apresentou o Taolu Tradicional; a do Riacho Fundo II, sob coordenação da professora Deborah Mariani, demonstrou a prática do Qi Gong Clássico; por fim, a Gerência de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis), da professora Patrícia Falcão, mostrou o Lian Gong em 18 Terapias. Falcão, que é referência técnica distrital (RTD) em Lian Gong, ensina que essa modalidade corporal também está fundamentada na medicina tradicional chinesa. “Trata-se de uma tecnologia que prima pelo autocuidado e pela socialização, com execução simples e prazerosa, trazendo melhoras significativas à qualidade de vida”, aponta. Essa prática é composta por 54 movimentos (ou terapias) divididos em três partes, com 18 exercícios terapêuticos cada. A sequência sugerida busca prevenir e tratar diversas síndromes musculoesqueléticas, como as dores decorrentes do trabalho, do sedentarismo ou da má postura, além de fortalecer o sistema imunológico e cardiorrespiratório. Quem se interessar por alguma das PIS oferecidas pela rede pública de saúde deve comparecer a um dos locais estipulados. A participação é gratuita e os endereços e horários das aulas disponíveis estão no site da SES-DF. Evento Organizada pela Federação de Wushu do DF, com apoio da Associação Being Tao, a copa exigiu inscrição prévia para as competições, mas foi aberta ao público interessado em assistir. O evento aconteceu no Ginásio do Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB). O diretor técnico da federação, Wagner Aires, afirma que a competição é uma celebração a Moo Shong Woo, responsável por, na década de 1970, introduzir em Brasília o tai chi chuan e outros conhecimentos sobre artes marciais e práticas medicinais chinesas. “O público do evento foi formado por pessoas de todas as faixas etárias. Entre os inscritos, por exemplo, tínhamos crianças de 5 anos até idosos com a mesma idade do homenageado, o próprio mestre Woo, com seus 94 anos”, conta. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Atividades oferecidas nas UBSs aumentam bem-estar da população
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que estar saudável corresponde a um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas à ausência de patologias ou enfermidades. Tendo esse entendimento como ponto de partida, as unidades básicas de saúde (UBSs) são muito mais do que apenas espaços para tratar doenças, contemplando uma gama de atividades que promovem o bem-estar do corpo, da mente e da própria comunidade em que se situam. Exemplo disso são as hortas comunitárias, que unem terapia com o cuidado próximo à natureza. Os efeitos da “terraterapia” foram percebidos pela aposentada Maria de Fátima Oliveira Souza – a dona Fátima –, de 71 anos. Ela participa do projeto desde sua implementação na UBS 1 de Águas Claras. “A gente tem o prazer de plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma planta bonita, ou em uma couve, um tomate, um pimentão… algo feito para o nosso alimento. É gratificante”, diz. Maria de Fátima Souza: “É gratificante plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma bela planta, em uma couve, um tomate, um pimentão” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Os trabalhos na horta comunitária, que incluem, por exemplo, a produção de citronela – eficaz em afastar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue –, geram benefícios à saúde física e mental dos pacientes. “Vale a pena. Conheço gente que estava com depressão e que, com a terraterapia, diz que melhorou 90%, se não 100%”, acrescenta Fátima. À frente da Diretoria de Estratégia de Saúde da Família (Desf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandro Rodrigues concorda com a aposentada. Ele explica que a promoção da saúde passa pela adoção de hábitos saudáveis. “Realizar atividades físicas, como caminhada ou natação, e manter uma alimentação saudável, mais balanceada, evitando o consumo de açúcares e de alimentos ultraprocessados, podem ser grandes aliados. Isso não significa ter necessariamente uma alimentação mais cara. As hortas comunitárias são importantes também nesse sentido”, aponta. As Práticas Integrativas em Saúde consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Além da terraterapia, a aposentada pratica exercícios físicos duas vezes na semana dentro da UBS e integra um grupo que se reúne todas as sextas-feiras para a confecção de artesanatos. As atividades oferecidas pelos profissionais da UBS 1 de Águas Claras à comunidade são variadas. Englobam ainda grupos de cuidado da obesidade, de aprendizagem para crianças com transtorno do espectro autista (TEA), de nutrição e hábitos saudáveis, entre outros. Por trás das ações As atividades desenvolvidas no âmbito das UBSs estão a cargo das equipes de Saúde da Família (eSF), formadas por um médico e um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e pelo menos um agente comunitário de saúde, podendo ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal e as equipes multiprofissionais (eMulti). Além do atendimento de pequenas urgências e ações comunitárias, a rede de 176 UBSs também oferece serviços como vacinação, acompanhamento de doenças crônicas, coleta de exames, administração de medicamentos, ações educativas e visitas domiciliares, entre outros. O trabalho integral desenvolvido pelas unidades está presente também nas chamadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Tratam-se de formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade. Elas consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem e fitoterapia | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (T.R.E.), assim como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB). Médico da Família e gerente de PIS da SES-DF, Marcos Trajano destaca especialmente os benefícios gerados pela RHAMB. Presentes já nas sete regiões de saúde do DF, os hortos são espaços de ampliação das estratégias de promoção da Saúde. “O que inicialmente consistia na produção de plantas medicinais, hoje articula qualidade de vida, mudança climática e promoção da saúde”, explica. Segundo o profissional, as atividades praticadas na RHAMB afetam a saúde do indivíduo em sua integralidade, incluindo alimentação saudável, autonomia, responsabilidade dos indivíduos de se autocuidar e de participar ativamente do processo de cuidado. “A atuação nos hortos tem a ver com a prática de atividades coletivas e corporais, que devolvam ao indivíduo os próprios mecanismos naturais de promoção da Saúde. Mas, acima de tudo, isso tem a ver com a participação popular e com a democracia no campo da saúde pública”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Extensão acadêmica gratuita aborda a meditação como ferramenta para autoconhecimento
Estão abertas as inscrições para o projeto Despertar: Iluminando Vidas e Saberes. A extensão acadêmica, coordenada pela docente Emanuelle Santos, oferece 200 vagas para os encontros semanais, com duas horas de duração, no campus Norte da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). Interessados com idade igual ou maior a 18 anos podem se inscrever até o dia 20 deste mês, clicando neste link. As atividades são gratuitas e serão realizadas a partir de terça-feira (16). A carga horária total do programa será de 80 horas para o primeiro semestre de 2024 – o requisito para certificação será 75% de presença. Os públicos-alvo são discentes, docentes e servidores da UnDF e de suas escolas vinculadas, bem como toda a comunidade externa. “Essa é uma caminhada rumo a um universo de descobertas, autoconhecimento, reflexões, onde cultivaremos a meditação, os debates e um conjunto de práticas integrativas como veículos para a saúde integral, a transformação e o crescimento pessoal”, explica Emanuelle Santos. A meditação é uma das abordagens terapêuticas denominadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS) ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como forma de prevenção, promoção, recuperação e “conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade”, segundo informações do Ministério da Saúde. Por intermédio da meditação, aponta Emanuelle,, o participante poderá desenvolver autoconhecimento, inteligência, amorosidade, poder interior, saúde, concentração e bem-estar. “Não importa onde você esteja em sua jornada pessoal, há sempre algo novo para descobrir e aprender”, observa. “A luz está sempre lá. Quanto da luz vai chegar até cada pessoa, depende apenas dela mesma”, destaca a docente, citando mestre Choa Kok Sui, fundador da cura prânica moderna e do Yoga Arhatic. Projeto Despertar – Iluminando Vidas e Saberes ⇒ Objetivo – Integrar estudantes, professores, demais servidores da UnDF, escolas vinculadas e comunidade aos diversos espaços da universidade, despertando o autoconhecimento por meio da meditação e demais práticas integrativas, potencializando o processo de formação acadêmica, profissional, relacional e pessoal. ⇒ Vagas – 200 ⇒ Data prevista para início – terça-feira (16) ⇒ Carga horária por encontro – 2 horas ⇒ Total da carga horária do semestre – 80 horas ⇒ Local – Campus Norte da UnDF (CA 2, Lago Norte) ⇒ Horário – A ser definido no link de inscrição ⇒ Inscrição do grupo no whatsapp para discentes UnDF, docentes, demais escolas (ESG, Escs, Esti, ESPC, EMA, ESC, Esch) e comunidade: clique aqui *Com informações da Universidade do Distrito Federal (UnDF)
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